MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA O CONTROLE DE DOENÇAS DE...

Post on 02-Jan-2019

221 views 0 download

Transcript of MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA O CONTROLE DE DOENÇAS DE...

MÉTODOS ALTERNATIVOS

PARA O CONTROLE DE

DOENÇAS DE PLANTAS

WAGNER BETTIOL

Embrapa Meio Ambiente, Caixa Postal 69, CEP

13820-000, Jaguariúna, SP.

E-mail: bettiol@cnpma.embrapa.br

Leonardo Colosso - Apiai

Leonardo Colosso - Apiai

CONSUMO DE FUNGICIDAS

(kg p.a./ha) - 1990

BATATA 16,52 (41,2%)

TOMATE 28,36 (46,3%)

CITROS 2,39

MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS E

DOENÇAS DO TOMATEIRO

CONVENCIONAL

31 APLICAÇÕES

DE INSETICIDAS

31 APLICAÇÕES

DE FUNGICIDAS

337 CX/1.000 PL.

MANEJO

10 APLICAÇÕES

DE INSETICIDAS

21 APLICAÇÕES

DE FUNGICIDAS

329 CX/1.000 PL.

Gravena et al. (1998)

IMPORTÂNCIA DAS

TÉCNICAS ALTERNATIVAS

ÁREA TOTAL 8.511.655 km2

ÁREA CULTIVADA 511.000 km2

ÁREA COM TÉCNICAS

ALTERNATIVAS 51.000 km2

Variação diária de temperatura em profundidades do solo solarizado ( ) e não solarizado (- -)

48

46

44

42

40

38

36

34

32

30

Tem

pera

tura º

C

8 10 12 14 16 18 20 22 24 02 04 06 08

Solarizado

10cm

20cm

30cm

10cm

Horas

SAPRÓFITAS

Tephrocybe carbonariaGilmaniella humicola

Cladosporium staurophorumByssochlamys hiveaEupenicillium .Neosartorya fumigataTalaromyces flavus

Gelasinospora cerealisPenicillium thomiTrichophaea abundansMortierella Isabellina

AspergilusfumigatusTrichoderma pseudokoningii

Trichoderma harzianutnT viride Penicillium .

Chactomium .Doratomyces .Mortierella .Mucor .Pythium .

spp

sect

spp

sppspp

sppspp

spp

PATÓGENOS

Fusarium oxysporum dianthiOlpídium brassicaeF. avenacum F. oxysporum giadioli; f lycopersici Plasmodiophora brassicaeSynchytrium endobioticumPythium aphanidermatumPhytophthora capsici

Colletotrichum coccodesF. solani phmeoliPythium sylvaticumPhomopsis sclerotioidesPhialophora cinerescensCylindrociadium destructansVerticillium dahliae

f. sp.

f. sp. sp.

f. sp.

Temperaturas

letais para fungos

de solo submetidos

a 30 minutos de

tratamento

0

2

4

6

8

10

12

tem

pe

ra

tura

(ºC

)

Ju

l/9

2

Ag

o/9

2

Se

t/9

2

Ou

t/9

2

No

v/9

2

De

z/9

2

Ja

n/9

3

Fe

v/9

3

Ma

r/9

3

Ab

r/9

3

Ma

i/9

3

Ju

n/9

3

Diferença entre a temperatura do solo

solarizado e não solarizado (16:00 h)

BROMETO SOLAR 30 dias

TESTEMUNHA SOLAR 50 dias

Verticillium em berinjela

Crisântemo /

Pythium

ALFACE

0

200

400

600

800

1000

1200

0-25 25-50 50-75 75-

100

100-

125

125-

150

150-

175

175-

200

Profundidade (mm)

Kpa

Solar Não solar

RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO

Feijoeiro /

Sclerotium rolfsii

SOLARIZADO

NÃO

SOLARIZADO

Temperaturas nos coletores solares

0h 2h 4h 6h 8h 10h 12h 14h 16h 18h 20h 22h

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

TE

MP

ER

AT

UR

A (

ºC)

HORÁRIOTA IL 10 15 20

Controle de fitopatógenos no

coletor solar

S.

rolfsii

S. sclero-

tiorum

F. solani

f.sp. phaseoli

P. aphani-

dermatumTratamento

(dias)viabilidade de

escleródios (%)

(ufc/g solo) germinação

pepino (%)

0 79,0 90,0 11,4.105 12,5 b

1 0 0 0 65,0 a

2 0 0 0 85,0 a

3 0 0 0 -

autoclavado - - - 85,0 a

Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si (Tukey 5%).

Controle de Phytophthora sp. com

coletor solar (método de isca)

Duração do tratamento

(dias)

Discos com o

patógeno (%)

0 100,0 (1)

1 (radiação solar plena) 0 (1)

Média de 9 repetições, sendo cada repetição composta por 5 discos de

folha.

Controle de Meloidogyne

arenaria em tomateiro através

do coletor solar

Dias de

tratamento

Galhas/planta Larvas (L2)/

0,5g de raízes

0 1239,6 203,3

1 0 0

2 0 0

Efeito do resíduo da fermentação glutâmica do melaço

(RFGM) sobre a % de área foliar lesionada/folha

lesionada de abobrinha por Sphaerotheca fuliginea

Testemunha 51 a 59 a

Fenarimol 0,3 b (99)

Sais 2,5% 16 c (720

Aácidos 2,5% 50 b (15)

RFGM 1,5% 4,4 b (91)

RFGM 2,5% 1,0 b (98) 8,9 c (85)

Biofertilizante a cada 4 dias

DATAS DA AMOSTRAGEM

log

ufc

/ml

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

29.04 02.05 07.05 12.05 17.05 22.05 27.05 01.06 06.07

FUNGOS TOTAIS

Bacillus spp.

BACTÉRIAS TOTAIS

Figura 1. Comunidade microbiana, expressa em unidades formadoras de colônias por ml

(ufc/ml), do biofertilizante, durante o processo de fermentação. Início da

produção do biofertilizante 29.04.1994. Cada ponto representa a média obtida

entre as diluições 10-1

a 10-4

, sendo três repetições por diluição.

Vinagre a cada 4 dias

Efeito de extratos aquosos de matéria orgânica no

controle da ferrugem do trigo

Extratos Doença Eficiência

Esterco suíno 1,8 97

Esterco ovino 16,4 70

Esterco equino 22,4 59

Esterco bovino 29,3 46

Triadimefon 15,6 72

Testemunha 54,9

0

5

10

15

20

25%

D

E P

LA

NT

AS

DO

EN

TE

S

TEST NPK 1XN 2XN 4XN 8XN

TRATAMENTOS

FRANCA

BARUERI

Efeito dos biossólidos na sobrevivência invitro de Phytophthora nicotianae

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0 10 20 40

% de biossólidos

de z

oos

po

rân

gio

s p

or

bord

a

da isca 0 g/kg

10 g/kg

20 g/kg

Níveis

de

inóculo:

Efeito dos biossólidos na indução de

supressividade a P. nicotianae em plântulas,

em casa de vegetação

Recuperação das raízes

R2 = 0.5618

R2 = 0.7309

0

10

20

30

40

50

0 5 10 15 20 25 30

ní v e is de b io s s ó lido s

% r

ecu

peraçã

o

1 .5

3

Line al (1 .5 )

Lineal (3 )

Efeito dos biossólidos na indução de

supressividade a P. nicotianae em mudas, emcasa de vegetação

1a. Avaliação: 21-12-2000

sem diferenças nos parâmetros de crescimento das mudas e

incidência da doença, diferenças na atividade biológica do solo

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

0 0+A 5 10 15 20 30

BIOSSÓLIDOS (%)

mg

FD

A h

idro

lis

ad

o/g

so

lo

se

co

/min

Efeito do produto lácteo obtido da fermentação do leite com

Lactobacillus sobre a % de área foliar lesionada/folha lesionada

de abobrinha com Sphaerotheca fuliginea

Testemunha 67,64 a 56,94 a

Fenarimol 8,80 b (85)

P.lácteo 10% 3,33 b (95)

P.lácteo 20% 0,68 b (99)

P.lácteo 30% 0,50 b (99)

P.lácteo 40% 0,50 b (99)

P.lácteo 50% 0,37 b (99)

P.lácteo 10% 4,88 b (91)

P.lácteo 10%* 14,2 b (75)

Leite fermentado com Lactobacillus

PORCENTAGEM DE CONTROLE DO OÍDIO DA ABOBRINHA

COM LEITE DE VACA CRU

PORCENTAGEM DE CONTROLE DA DOENÇA

PRODUTO DUAS PULVERIZAÇÕES

POR SEMANA

UMA PULVERIZAÇÃO

POR SEMANA

LEITE A 5% 74 37

LEITE A 10% 89 61

LEITE A 20% 94 77

LEITE A 30% 95 82

LEITE A 40% 97 83

LEITE A 50% 97 85

FUNGICIDA 82 87

0

10

20

30

40

50

60

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Concentração de leite (%)

% d

e á

re

a f

olia

r le

sio

na

da

Duas vezes por semana

Uma vez por semana

Testemunha

Fungicida

Leite 10%

Leite 20%

Leite 30%

Leite 40%

Premunizada

Fraco 1 Vírus forte

Infecção natural 60d Premunizada 60d.F2

Vírus forte

Vírus fraco 2 Vírus fraco 1

Sadia

Consórcio