Método Helena

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  • 7/22/2019 Mtodo Helena

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    METODOS PARA ESTUDAR HELENA...

    Punho em Flexo Ulnar Incidncia de escafoide.

    Incidncia: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), colocar a mo

    e o punho em sentido de pronao (PA), dedos estendidos e mo aberta. Delicadamente

    realizar flexo da mo (fletir a mo em direo a face ulnar).

    RC: Perpendicular entrando ao centro do punho (carpo). DFoFi: 1 metro. Chassi:

    Transversal, 18x24 dividido para duas exposies. Sem Bucky.

    Punho em Flexo Radial

    Incidncia: Paciente sentado de frente para mesa, colocar a mo e o punho em

    sentido de pronao (PA), dedos da mo estendidos. Fazer delicadamente flexo da mo

    (fletir a mo em direo a face radial). RC: Perpendicular entrando ao centro do punho

    (carpo) DFoFi: 1 metro. Chassi: Transversal, 18x24 dividido para duas exposies. Sem

    Bucky.

    Escafoide PA (Pstero Anterior)

    Incidncia: Paciente sentado de frente para a mesa. O escafoide estar em PA no

    1 quadrante do chassi (18x24). O escafoide ser fletido com um desvio ulnar (fletir a

    mo no sentido lateral a 45), o polegar estar na mesma linha que o radio.

    RC: Perpendicular no centro do escafoide. DFoFi: 1 metro

    Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 4 posies quadrantes). Sem Buck.

    PA do Escafide - Mo Elevada e Flexo Ulnar (Mtodo de STECHER)

    Incidncia: Paciente sentado na extremidade da mesa. Colocar a mo e o punho

    em pronao sobre o chassi. A mo deve estar elevada sobre esponja em ngulo de 20.

    O punho tem que estar em contato direto com o chassi. Delicadamente fazer flexo

    ulnar da mo (Fletir a mo em direo face ulnar). RC: Entrando perpendicularmente

    em direo ao escafoide e perpendicular ao filme. DFoFi: 1 metro Chassi:

    Transversal 18x24 (dividido em duas partes). Sem Buck. Observao: Stecher indicaque elevando a mo em 20 coloca o escafoide paralelo ao filme.

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    Axial do Olecrano nfero - Superior (Mtodo de Jones) em Flexo Aguda

    Incidncia: Paciente sentado na extremidade da mesa, com a parte posterior do

    mero encostada ao chassi. Coloca-se a regio olecraniana o chassi 18x24, em seguida

    flexionar o antebrao em cima do brao com as pontas dos dedos sobre a clavcula ou

    ombro. (Banana)

    RC: Perpendicular na vertical, entrando no olecrano.

    DFoFi: 1 metro

    Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 2 partes). Ou 13X18. Sem Buck.

    Ombro AP Sem Rotao (mtodo de Albers Schonberg)

    Incidncia: Paciente em ortosttico, a parte posterior do ombro a ser

    radiografado sobre a Linha Central do Bucky Vertical, Plano Mdio Sagital (PMS)

    fazendo um ngulo de 40 a 45 em relao ao plano da estativa (Buck mural).

    O mero estar paralelo ao corpo, e far um angulo de 90 com o antebrao, a

    mo ficar na disposio de mo perfil.

    Entre o plano do corpo e o antebrao ter um angulo de 90.

    RC: Perpendicular entrando no meio da articulao escapuloumeral, com

    angulao do raio central de 10 a 15 caudal.

    Dfofi: 1 metro

    Chassi: Longitudinal 18x24. Sem Bucky.

    Patologia: Estudo de calcificaes na regio do mero (cabea)

    Proteo: Proteger a regio tireoidiana, pulmonar e plvica.

    Observao: Vista oblqua frontal da poro proximal do mero; dois teros laterais da

    clavcula e poro superior da escapula, incluindo a relao entre a cabea do mero e acavidade glenide.

    Ombro Axilar nfero - Superior (Posio de Lawrence)

    Incidncia: Paciente em DD, com o ombro a ser radiografado elevado acerca de

    5cm, o mesmo estar abduzido acerca de 90 em relao ao corpo.

    Colocar o chassi vertical sobre a mesa, e o mais prximo possvel do pescoo.

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    Apoiar atrs do chassi com saco de areia, manter em rotao externa palma da mo para

    cima.

    Observao: Trazer o paciente o mais prximo da borda da mesa e sua cabea deve ficar

    lateralizada ao lado oposto a ser radiografado

    RC: Raios horizontais aproximadamente 45 medialmente na axila e cabea do

    mero.

    Observao: Se a abduo do brao for menor do que 90, o ngulo medial do RC,

    tambm dever ser diminudo.

    DFoFi 1 metro Chassi: 18x24 na transversal. Sem Bucky.

    Ombro Striker (DD) (Mtodo de Harold Hill e Maurcio Sachs)

    Incidncia: Paciente em DD, o brao do examinado ser elevado adiante da

    cabea, ficando a mo apoiada no crnio (atrs da nuca), permitindo uma elevao de

    aproximadamente 120 do mero em relao ao plano do corpo.

    O brao do lado oposto ao ombro radiografado estar estendido ao longo do

    corpo

    RC: a 10 no sentido cranial, entrando na cabea do mero passando na

    articulao Glenoumeral, saindo no centro do chassi (filme) utilizado.

    DFoFi 1 metro

    Chassi: Longitudinal, 18x24. Com Bucky.

    Observao: Pode ser realizado em ortosttico.

    Ombro Axilar Velpeau (Mtodo Bloom e Obata)

    Incidncia: Paciente ser colocado com a regio dorsal na extremidade da mesaelevar o corpo para trs, mxima lordose para trs, fazendo aproximadamente um

    angulo em relao a vertical de 30 Graus. A projeo do ombro ser perpendicular a do

    chassi.

    RC: Perpendicular, entrando na cabea do mero.

    DFoFi: 1 metro

    Chassi: Transversal ou Longitudinal Panormico 18x24 Sem Buck.

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    Ombro West-Point

    Incidncia: Paciente em DV na mesa, com uma almofada abaixo do ombro

    afetado para elev-lo cerca de 8 cm. O chassi posicionado contra a face superior do

    ombro.

    Com PMS na LCM, o mero far um angulo de 90 em relao ao plano lateral

    do corpo, e o antebrao ficar solto na lateral da mesa formando um angulo de 90 em

    relao ao brao, com a palma da mo voltada para a mesa.

    RC: O tubo de raios X angulado em direo axila formando 25 com a linha

    media do corpo e 25 com a superfcie da mesa. O raio central entrar com uma

    angulao de 25 graus na axila e saindo no centro do filme, ele estar perpendicular na

    horizontal e cranial.

    DFoFi: 1 metro

    Chassi: Perpendicular a mesa e longitudinal ao ombro, 18X24. Sem Buck.

    Ombro (Tnel do Supra - Espinhoso) Mtodo de Neer

    Incidncia: Paciente em ortosttico, o PMS do corpo angulado aproximadamente

    40 a 45 em relao a Linha Central do Bucky Vertical, de modo que a escapula fique

    em perfil absoluto em relao ao plano do filme obtendo assim um Y.

    RC: 10 a 15 caudal em relao ao plano horizontal no sentido caudal, entrando

    na cavidade posterior do supraespinhoso, saindo no centro do filme.

    DFoFi: 1 metro Chassi: 18x24, Longitudinal. Com Bucky.

    P Completo (Sem Perna) ou (Retro - P)

    Incidncia: Paciente em ortosttico, o paciente estar em p sobre a mesa com o

    p a ser radiografado sobre o chassi 24X30. Para a l Incidncia a perna do p a ser

    radiografada deve ser afastada para trs, sem mover o p que esta sobre o chassi.

    1. RC: Entrando com ngulao de 15 Graus no centro da base do 3' metatarso

    2 Incidncia: Sem tirar o p do chassi a perna deve ser movida para frente, mas

    sem mover ou levantar o p do chassi.

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    RC: Mover o tubo de RX para trs do paciente incidindo angulao de 25 na

    linha lateral dos malolos (parte posterior do Tornozelo). Aumento da Tcnica

    Radiolgica.

    DFoFi: 1 metro Chassi: Longitudinal 24x30 ou Transversal. Sem Buck.

    Critrio de Avaliao: Todo o tarso deve aparecer, a sobra da perna no pode sobrepor o

    tarso, no pode haver rotao do p, Tarso, Metatarso e Artelhos com similar densidade.

    Sesamide do Hlux (Mtodo de Lewis)

    Incidncia: Paciente em posio de DV, dorsifletir o p de forma que sua

    superficie plantar forme um ngulo de aproximadamente de 15 a 20 Graus com o eixo

    vertical. Dorsifletir o 1 dedo (Hlux) e apoiar sobre o chassi para manter a posio.

    RC: Perpendicular entrando na primeira articulao metatarsofalangeana.

    DFoFi: 1 Metro Chassi: Transversal 13x18. Sem Bucky.

    Avaliao: Sesamides e cabea do 1 metatarso em perfil. Devem ser includos pelo

    menos trs metatarsianos distais.

    PA Axial (Tnel do Joelho) Mtodo de Holmblad

    Incidncia: Paciente ajoelhado sobre a mesa de RX. Com o paciente ajoelhado

    sobre os quatro membros colocar o chassi sob o joelho afetado. Centralizar o chassi sob

    a parte inferior da patela. Pedir ao paciente que sustente o peso do corpo sobre o joelho

    oposto. Pedir ao paciente que se incline para frente 20 a 30graus(resulta em flexo do

    joelho de 60 a 70 graus)

    RC: Perpendicular ao filme e a perna. DFoFi: 1 Metro

    Chassi: Longitudinal 18x24cm. Sem Bucky.Observao: Fossas dos intercondilos mostrada em perfil, cndilos femorais e tibial

    eminncia intercondilar e facetas articulares da tbia.

    PA Axial (Tnel do Joelho) Mtodo de Camp Coventry

    Incidncia: Paciente em Decbito Ventral, travesseiro para a cabea. Fletir o

    joelho entre 40 a 50 Graus, e colocar suporte sob o tornozelo de modo que ele esteja

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    bem elevado. Centralizar a articulao do joelho no chassi, considerando-se a Incidncia

    do ngulo do RC.

    RC: Angulao de 40 a 50 Graus caudais, entrando na articulao do joelho.

    DFoFi: 1 Metro Chassi: longitudinal 18x24cm. Sem Bucky.

    Observao: Para esta Incidncia mais importante que a fossa intercondilar aparea

    em perfil, aberta sem a sobreposio da patela.

    Joelho Axial de Patela Decbito Ventral Mtodo de Settegast

    Incidncia: Paciente em DV com o chassi sob o joelho. Lentamente, fletir o

    joelho em um angulo de 90 Graus. O paciente deve segurar uma faixa ou fita sob o peito

    do p ou do tornozelo e puxar, para manter a posio do joelho.

    RC: Angulao de 15 a 20 graus do eixo longitudinal da perna, para o meio do

    espao articular patelofemural.

    DFoFi: 1 metro

    Chassi: longitudinal l8x24cm. Sem Buck.

    Observao: A principal desvantagem deste mtodo que flexo aguda do joelho

    torna impossvel utiliza-lo no tratamento do joelho.

    Axial de Patela (Joelho) Mtodo Bilateral de Merchant

    Incidncia: Paciente em DD com os joelhos fletidos a 45 graus sobre a

    extremidade da mesa, apoiando em um suporte para a perna. Colocar suporte sob os

    joelhos para levantar as pores distais dos fmures, de forma que fiquem paralelos ao

    tampo da mesa, joelho e ps juntos e segurar as pernas juntas abaixo dos joelhos a fim

    de evitar rotao.RC: Angulao de 30 Graus caudal, no plano Horizontal, direcionado o RC para

    um ponto a meio caminho entre as patelas, o RC far um ngulo de 60 Graus com a

    vertical.

    DFoFi: 1,20 a 1,80 Metros, isso aumenta a DFOFI, ms reduz a ampliao.

    Chassi: Colocar o chassi no suporte, fazendo o chassi tocar nas pernas distancia

    do chassi 30 cm abaixo do joelho. Perpendicular ao eixo do RX. Sem Bucky.

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    Joelho Axial de Patela (30, 60e 90 Graus) Relao PernaFmur.

    Incidncia: Paciente em DV com o joelho na LCM. O paciente far 03

    movimentos com a perna, a ser examinada. As angulaes sero feitas entre o fmur e a

    perna.

    RC: Entrando perpendicular na vertical, na parte inferior da patela.

    1 Perna formar um ngulo de 30 com o fmur.

    2 Perna fomar um ngulo de 60 com o fmur.

    3 Perna formar um ngulo de 90 com o fmur.

    DFoFi: 1 Metro

    Chassi: Transversal para uma Incidncia usar 18x24cm, para duas Incidncias

    usar 18x24 cm divido, para 03 ou mais usar o chassi 24x30cm dividido. Sem Buck.

    Joelho Bilateral - PA (Com Carga) Mtodo de Weight-Bearing

    Incidncia: Paciente em ortostase com os dois joelhos encostados na Linha

    Central do Bucky Vertical (Linha Central do Bucky Vertical). Flexionando os joelhos e

    posicionando os fmures, num ngulo de 45 Graus. Paciente dever se segurar no

    Bucky Vertical.

    RC: Perpendicular na horizontal entrando com 10 caudal atravs de o espao

    articular tibiofibular que corresponde 1,3cm abaixo da parte inferior da patela (pice)

    "K. Bontrager indica 20 na flexo dos joelhos.

    DFoFi: 1,22 (Menor divergncia do feixe do RX)

    Chassi: Transversal 24x30cm e 30x40, Com Buck. Observao: Visualizao do plat

    Tibial.

    AP Pelve Lowestein (Perna de R Bilateral) - Mtodo de Cleaves Modificado

    Incidncia: Paciente em DD, travesseiro para a cabea, braos, mos sobre o

    trax. Fletir os quadris e os joelhos, colocar as superfcies plantares dos ps juntos e

    abduzir ambos os fmures a 40 a 45 do eixo vertical.

    RC: Perpendicular ao filme, entrando para um ponto 2,5cm, superior a snfise

    pbica.

    DFoFi: 1 metroChassi: Transversal 35x43 ou 35x35. Com Bucky.

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    Critrio de Avaliao: Interromper a respirao durante a exposio. Menor abduo

    dos fmures com apenas 20 ou 30 do eixo vertical proporciona o mnimo encurtamento

    dos colos fmurais, encurta as pores proximais dos fmures, o que no desejvel.

    Pelve (Bacia) Ferguson

    Incidncia: Paciente em D.Dorsal. O P.M.S. sobre a L.C.M., os ps em rotao

    Ferguson e unindo as falanges distais do Hlux.

    RC: Entrando com uma angulao de 25 a 30 cranial. 05 cm acima da snfise

    pbica e saindo no centro do chassi, (ou filme utilizado).

    DFoFi: 1 metro

    Chassi: Transversal, 30x40 ou 35x43. Com Bucky.

    Pelve AP Ortosttica (Mtodo do Risser)

    Incidncia: Paciente em ortosttico, encostando a parte posterior do corpo na

    Linha Central do Buck Vertical. O P.M.S. sobre a L.C.E., em rotao Ferguson

    (Interna).

    RC: Perpendicular na Horizontal, entrando 5 cm acima da snfise pbica.

    DFoFi : 1 metro

    Chassi: Transversal, 35x43.

    Escanometria de Membros Inferiores MMII

    Incidncia: Paciente em DD, P.M.S. sobre a L.C.M., em posio anatmica, os

    ps em rotao Ferguson, devendo-se prender as extremidades dos ps do paciente parano sair da posio. Utiliza-se uma rgua escanomtrica, a qual dever ser presa sobre a

    L.C.M., contendo as trs articulaes a serem radiografadas.

    1. Articulaes Coxofemorais.

    2. Articulaes dos Joelhos.

    3. Articulaes dos Tornozelos.

    RC: Perpendicular na vertical entrando no centro das articulaes:

    DFoFi: 1m Chassi: Longitudinal 30x40 ou 35x43, dividido em trs partes.

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    Coluna Lombo-Sacra Perfil - Articulao L5 S1 - Perfil localizado

    Posio: Paciente em ortosttico e lateral observando os casos de escoliose, os

    quais devero ter o lado convexo voltado para o filme. O paciente poder ficar com as

    mos sobre a cabea. A projeo das apfises espinhosas projetadas cerca de 4 cm atrs

    da L.C.M.

    Raio Central: Perpendicular na horizontal, entrando cerca de 2 cm abaixo da

    parte mais cranial da crista ilaca e 4cm adiante da apfise espinhosa.

    Filme: 18 x 24 panormico, localizado com o cilindro de extenso.

    Observaes: utilizada para estudo de leses da coluna lombo-sacra; Esta incidncia

    pode ser realizada com o paciente em decbito lateral; Levar em considerao o efeito

    andio.

    Coluna Vertebral Escoliose - AP (Mtodo de Ferguson)

    Posio: Paciente ortosttico descalo, o P.M.S. projetado sobre o centro da

    linha que divide o filme longitudinalmente.

    Raio Central: Perpendicular na horizontal, entrando no centro da coluna

    vertebral e saindo no meio do filme utilizado. Filme: 35x91 (minhoco) com cran

    cnico, observando o efeito andio para obter uma imagem mais homognea da coluna

    vertebral.

    Observao: Esta Incidncia utilizada para o estudo panormico da coluna vertebral.

    DFF: 1.50 m.

    Semi axial (Bretton)

    Posio do Paciente: Deve ficar em DD, com o PMS coincidindo com a linhaCentral da Mesa. A regio posterior do crnio deve encostar-se mesa, ao passo que a

    LOM deve ficar perpendicular a ela.

    Posio do Paciente: Tire todo metal, plstico e outros objetos removveis da

    cabea. A posio do paciente em decbito ventral ou de p.

    Filme: 24x30 em sentido longitudinal, faixa de 70-80 kv.

    RC: Towne: 30 caudal; Bretton/Wormes: 45 caudal; Alstchul: 60 ceflico

    (DV).

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    Submentovertice (SMV): Arcos Zigomticos (Mtodo de Hirtz)

    Patologia Demonstrada: Fraturas do arco Zigomticos e processos neoplsico-

    inflamatrios de arcos Zigomticos.

    Filmes: 18 x 24 cm, transversal faixa de 60 a 70 kV (tcnica para tecidos moles)

    Posio do Paciente: Tire todo metal, plstico e outros objetos removveis da

    cabea. Essa incidncia pode ser obtida com o paciente de p ou em decbito dorsal.

    Raio Central: Alinhe o RC perpendicular ao filme, centre o RC a meio caminho.

    Entre os arcos Zigomticos, 11/2 polegada (4 cm) inferior snfise mandibular. Centre

    o filme no RC, com o plano do filme paralelo a LIOM.

    AP de Crnio.

    Patologia Demonstrada: Fraturas cranianas, processos neoplsicos e doena de

    Paget.

    Filme: 24 x 30 cm, no sentido transversal faixa de 70-80 kV.

    Posio do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plstico removveis da

    cabea do paciente. Radiografia posio ortosttica ou deitada, semipronada (posio

    de Sim).

    Raio Central: Perpendicular para um ponto cerca de (5 cm) superior ao MAE.

    Quadril Perfil Alar (Articulao Coxo Femoral Perfil) Mtodo de Lowestein

    Incidncia: Paciente em D.L, travesseiro para o conforto da cabea. O lado

    externo da Articulao coxofemoral dever estar na L.C.M. A perna e o fmur devero

    estar fletidos.

    O outro membro inferior o que no sem radiografado estar estendido e esticadosobre o que ser radiografado. O paciente sofrer uma leve rotao interna do corpo.

    RC: Perpendicular na vertical entrando no acetbulo e saindo no centro do filme.

    DFoFi: 1 metro Chassi: Longitudinal, 24x30 com chassi 3 a 4 cm da crista

    ilaca. Observao: O grau de obliquidade depende de como o paciente pode abduzir o

    fmur.

    Critrio de Avaliao: Visualizao do acetbulo em projeo oblqua a

    articulao coxo-femural em falso perfil. Rotacionar a pelve no mais que o necessriopara acomodar a flexo da coxa para evitar a sobreposio do lado afetado.

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    Pelve Obturatriz AP (Obliqua Anterior) Mtodo de Judet.

    Incidncia: Para a Incidncia obliqua anterior (Judet), da pelve o paciente

    posto em DD e rodado anteriormente elevando-se o quadril afetado em 45. O forame

    obturado estar na L.C.M mais prximo do RC, e consequentemente mais distante do

    plano da mesa. RC: orientado verticalmente para o quadril (A.C.F.).

    DFoFi: 1 metro Chassi: Longitudinal 18x24 e Transversal 24x30. Com Buck.

    Observao: Nesta Incidncia a coluna lio-pbica (anterior) e o rebordo posterior do

    acetbulo so bem delineados.

    9. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    A explicao deve incluir a natureza do exame e o que vai acontecer, a durao

    do exame, a necessidade de permanecer imvel e a certeza de que o tecnico ir

    monitorizar o paciente durante o proce dimento. O paciente deve ser colocado sobre a

    mesa de exame em decbito com os braos elevados. Inicialmente feito o

    escanograma, que permite ao tcnico determinar o intervalo da varredura para o

    procedimento. As imagens do trax obtidas por TC so visualizadas com dois conjuntos

    de configurao de janela para visualizao do pulmo (janelas para o pulmo), e o

    outro detalhes do mediastino (janelas para mediastino).

    TC de Trax

    Ainda a principal ferramenta de rastreamento para pacientes com suspeitos

    com suspeita de patologia torcica.

    Indicaes Patolgicas Tumores: leses metastticas, neoplasias mediastinos ehilar, carcinoma. Patologia circulatria: aneurisma, dissecao da aorta, mbolo

    pulmonar. Condies inflamatrio-infecciosas: abscesso, Traumatismo: leso

    mediastinos e pulmonar. Doena pericrdica: derrame pericrdico. Processos

    patolgicos: sarcoidose, enfisema.

    Exposio do tcnico e da equipe: Qualquer pessoa que precise permanecer na

    sala de TC durante exame deve vestir o avental protetor de chumbo. A maior exposio

    radiao ocorre perto do paciente por causa da disperso produzida no paciente, prefervel manter mxima distncia da fonte.

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    10. POSICIONAMENTO DO PACIENTE EM TC.

    O paciente colocado em uma mesa, que se desloca para o interior de um

    orifcio de cerca de 70 cm de dimetro. Mquinas mais recentes, de 5 gerao,

    designadas helicoidais e mais recentemente multislice, descrevem uma hlice em

    torno do corpo do paciente, em vez de um circulo completo.

    Assim, supondo que so pretendidos cortes com 10 mm de espessura, o gantry

    avanar 10-15 mm durante a volta completa. Isto permite a obteno de cortes

    intermdios (por exemplo, a cada 5 mm) simplesmente por reconstruo digital, uma

    vez que toda essa rea foi captada no movimento helicoidal.

    Isto permite que o paciente seja submetido a doses menores de radiao e maior

    rapidez. Assim os exames passaram de 1 hora por exame para segundos dependendo do

    equipamento e da parte examinada.

    TC de Crnio.

    As radiografias simples fornecem apenas uma viso bidimensional dos ossos do

    crnio, ao passo que as leses e patologia que afetam a cabea acometem com

    frequncia o encfalo e os tecidos moles. Os procedimentos especficos da TC tambm

    esto disponveis para investigao de patologias das rbitas, da sela turca, dos seios

    temporais e das ATMS.

    11. INDICAES PATOLGICAS

    A tomografia computadorizada do crnio tambm se utiliza de irradiao de

    raios-x, eve ser evitada na gravidez a no ser que possa ser feita uma proteo na regioabdominal, pode ser feita com contraste ou sem contraste, o contraste utilizado o iodo,

    portanto pessoas com alergia ao iodo devem receber orientao, o contraste no

    obrigatrio a no ser que haja alguma leso que precise ser analisada com mais detalhe.

    Como a capacidade de absoro de raios x de um tecido est relacionada com a sua

    densidade, zonas com diferentes densidades tero diferentes cores, permitindo distingui-

    las.

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    Vantagens sobre a Radiografia Convencional

    A primeira, as informaes tridimensionais so apresentadas na forma de uma

    srie de cortes finos da estrutura interna da parte em questo.

    A segunda que o sistema mais sensvel na diferenciao de tipos de tecido

    quando comparado com a radiografia convencional, de modo que diferenas entre tipos

    de tecidos podem ser mais delineadas e estudadas.

    Uma terceira vantagem a habilidade para manipular e ajustar a imagem aps

    ter sido completada a varredura, como ocorre de fato com toda a tecnologia digital. Essa

    funo inclui ajustes de brilho, realce de bordos e aumentando reas especficas.

    Desvantagens da Tomografia Computadorizada

    Uma das principais desvantagens da TC devido ao fato de utilizar raios-x. Isso

    tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar

    mutaes genticas. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo. Apesar

    da radiao ionizante (raios-x), o exame torna-se o principal mtodo diagnostico por

    imagem, para avaliao da anatomia com densidade significativa, e sem falar no seu

    elevado preo.

    Princpios de Reconstruo de Imagens

    Os princpios bsicos da tomografia computadorizada incluem o fato de que a

    estrutura interna de qualquer sujeito tridimensional pode ser reconstruda a partir de

    muitas projees ou incidncias diferentes desse sujeito. Esse fato exige a coleta de

    numerosos dados especficos para reconstruir um quadro preciso da estrutura original.

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    12. TABELA QUANTITATIVA DE XAMES TOMOGRFICOS.

    EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    PROCEDIMENTOEXAMES

    ASSISTIDOS REALIZADOS

    Crnio 32 11

    Face 35 10

    ATM 3 -

    Mastide 4 1

    Seios Paranasais 3 1

    Sela Trcica 2 -

    Forames pticos - -

    Mandbula 2 -

    Coluna Cervical 13 3

    Superior/ Plve 65 21

    Trax 41 15

    Coluna Lombar 28 9

    Membros superiores 6 1

    Membros inferiores 2 -

    Coluna Toracica 15 3

    Angio TC Cardaca 29 3

    Escanometria 34 24

    Total de exames Assistidos e Realizados: 417

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    13. RESSONNCIA MAGNTICA

    Pode ser definida como o uso de campos magnticos e ondas de rdio para obter

    uma imagem reconstruda matematicamente, apresentando as diversas diferenas nos

    tecidos moles do paciente, no nmero de ncleo e na frequncia com a qual esses

    ncleos se recuperam da estimulao causada pelas ondas de rdio na presena de um

    campo magntico.

    Comparao com a Tomografia Computadorizada

    Uma das maiores diferenas que, na ressonncia magntica no exige uso de

    radiao ionizante, como ocorre na TC. A TC excelente para demonstrar a anatomiassea, j a RM pode demonstrar melhor os tecidos moles que podem ser obscurecidos

    na TC. Embora a TC e RM tenham vantagens e desvantagens distintas, ambas tem

    utilidades para o medico no diagnostico de patologias e traumas.

    Princpios Fsicos em Ressonncia Magntica

    Certos ncleos do corpo absorvem e reenviam ondas de rdio de frequncias

    especificas, quando esses ncleos esto sobre a influncia de um campo magntico.Esses sinais de rdio reenviados contm informaes sobre o paciente que capturado

    pelo receptor. O sinal do receptor transmitido atravs de um conversoranalgico-

    para-digital, enviado para um computador e a imagem do paciente reconstruda

    matematicamente.

    A ressonncia envolve a interao de ondas de radio apenas com os ncleos

    encontrados nos corpos que so magnetizados, sendo que, na maioria dos exames so

    utilizados os ncleos de Hidrognio (pois possui um nico prton).Precesso: ocorre quando um objeto em rotao sofre a influncia de uma fora

    externa. Na ressonncia um prton em rotao (o ncleo de Hidrognio) sofre precesso

    quando exposta a um forte campo magntico.

    Enviando um sinal de radio para ncleos em precesso: um dos efeitos das ondas

    de radio aumentar o ngulo de precesso dos ncleos. Quanto maior o tempo em que a

    onda de radio aplicada ao paciente maior o ngulo da precesso.

    Ressonncia: pode ser mais bem definido como equilbrio. uma coordenao

    entre a fora e um sistema que apresenta mudanas peridicas. Assim o principio da

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    ressonncia explica que aplicamos ondas de rdio em pulsos para formar as imagens de

    ressonncia.

    Relaxamento: Quando o pulso desligado, os ncleos ficam aleatrios. Pode ser

    definida em duas categorias chamadas relaxao T1 e T2.

    Magnetos: fornece o campo magntico potente e esttico no qual ocorre a

    precesso dos ncleos. Existem diversos tipos de magnetos muitos fortes, medido em

    Tesla.

    Contraindicaes: marca-passos, clipes de aneurismas ferromagnticos,

    fragmentos metlicos no olho, implante cocleares, vlvula cardaca, bombas internas de

    infuso de medicamentos, neuroestmulos e estimuladores de crescimento sseo.

    Preparo do paciente: deve-se realizar a anamnese, explicar o exame

    detalhadamente.

    Consideraes Bsicas sobre Segurana

    As preocupaes com segurana relacionadas com a RM resultam da interao

    desses campos magnticos com os tecidos e objetos metlicos, enumerados a seguir:

    Perigo potencial de projteis; Interferncia eltrica com implantes; Toro de

    determinados objetos metlicos; Aquecimento local dos tecidos e objetos metlicos;

    Interferncia com a funo normal de clulas nervosas e musculares.

    Agentes de Contraste

    O uso de contraste tem se tornado muito popular nos exames de RM. O

    GadolneoDTPA um contraste frequentemente usado. Pode-se injetar com o soro

    fisiolgico aps a ministrao do contraste. O Gd-DTPA melhora a visualizao de

    pequenos tumores e tumores isointensos durante um exame norma do crebro. Sendo

    mais usado em avaliao do sistema nervoso central, sendo tambm til na avaliao demeningiomas, e tumores da hipfise.

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    Aspecto da Anatomia

    Aspectos das imagens em T1 e em T2Tipo de Tecido T1 T2Osso cortical Escuro Escuro

    Medula ssea vermelha Cinza-claro Cinza-escuroAr Escuro EscuroGordura Brilhante EscuroSubstancia branca docrebro

    Cinza-claro Cinza-escuro

    Substancia cinzenta docrebro

    Cinza-escuro Cinza-claro

    Liquido crebro espinhal/gua

    Escuro Brilhante

    Msculo Cinza-escuro Cinza-claroVasos sanguneos Escuro Escuro