Post on 18-Apr-2015
O PERÍODO DO INÍCIO
MESOPOTÂMIA
MESOPOTÂMIA
ENUMA ELISH
O MITO BABILÔNICO DA CRIAÇÃO
ORIGEMOriginalmente escrito em cuneiformes
(forma de cunha) na língua acadianaA data da narrativa original é
desconhecida, mas provavelmente composta acerca da época de Hamurabi (1728-1676aC)
As tábuas foram descobertas entre 1848 e 1878 no sítio antigo de Nínive
A versão que temos hoje foi copiada acerca do século 1100aC
AS TÁBUAS PRINCIPAIS DO MITO
Tábua 1: A abertura da narrativa, antes da criação do universo, quando somente existia os deuses Apsu e TiamateTábuas 2 e 3: Relatam como o deus-herói Marduque foi escolhido por Ea, seu pai, para lutar contra TiamateTábua 4: Narra a luta entre Marduque e TiamateTábua 6: A criação dos seres humanos para dar aos deuses alívio do seu trabalho e descansar.
Tábua 1Quando nas alturas os céus não tinham nomes, e embaixo a terra não existia como tal, (quando) apenas o primitivo Apsu, progenitor deles (existia), (e) mãe Tiamate, que deu à luz todos eles, (quando) as suas águas misturadas, e nenhuma terra seca havia sido formada, nem um pântano podia ser visto; quando nenhum dos deuses havia sido gerado, então os deuses foram criados no meio deles (Apsu e Tiamate). Lahmu e Lahamu eles procriaram.
TÁBUA 4Tiamate e Marduque, o mais sábio dos deuses, tomaram lugares, opondo-se mutuamente, avançaram para a batalha, e no combate aproximaram-se um do outro.O senhor abriu a sua rede e a envolveu, o mau vento, seguindo-se-lhe, fez soprar na sua face.Quando Tiamate abriu a boca para devorá-lo, ele fez sopra o mau vento, de forma que ela não pode fechar os lábios.
À medida que os ventos uivantes encheram o seu ventre, este foi destendido, e ela abriu bem a boca; ele lançou uma flecha, esta rasgou o seu ventre, cortou as sua entranhas, e traspassou-lhe o coração; quando ele a havia subjugado, destruiu a sua vida. Jogou a sua caraça por terra e se colocou de pé sobre ela.
O senhor repousou, para observar o seu corpo inanimado, para ver como ele poderia dividir o colosso e criar cousas maravilhosa. Abriu-a em duas partes como um mexilhão; metade dela, colocou no lugar formou o céu, fixou os limites e postou guardas.
TÁBUA 6Sangue fomarei, e farei com que haja osso;Então, estabelecerei lullu,“Homem” será seu nome,Sim, criarei lullu; Homem.(Sobre ele) o trabalho dos deuses será iposto, para que estes possam descansar . . .
COMPARAÇÃOSEMELHANÇASA terra sem forma
A ordem da criação
As duas narrativas mostram predileção pelo número sete
DIFERENÇASUma politeísta,
outra, monoteísta
Criação de matéria já existente
Envolveu guerra entre deuses
Confunde espírito e matéria
Teogonia (a origem dos deuses)
UTNAPISHTIM:O NOÉ
BABILÔNICODA EPOPÉIA DE GILGAMISH
A narrativa babilônica data do século 7 aC
Baseada numa tradição suméria mais antiga (antes de 2000 aC)
Conta a viagem de Gilgamesh em busca da vida eterna.
Sua viagem o levou para Utnapishtim, o imortal, que explicou para Gilgamesh o que fez para obter vida eterna.
Utnapishtim contou a narrativa de um dilúvio e como ele obteve vida eterna como dádiva dos deuses após a catástrofe.
Utnapishtim disse a Gilgamesh:
Vou revelar-te, Gilgamesh, algo oculto,e o segredo dos deuses, a ti quero contar.Churupaque, a cidade que conheces, (e) que (às margens do rio) Eufrate está,Aquela cidade é antiga, (bem como) os deuses dentro dela.Quando o coração dele levou os grandes deuses a produzir o diluvio.
Homem de Churuppak, filho de Ubar-Tutu, Derruba esta casa, constrói um navio!Desiste as possessões e conserva a alma viva!A bordo do navio recolhe a semente de todas as coisas vivas.
Seis dias e seis noitesSopra o vento da inundação, da forma como o vento tempestuoso do sul varre a terra.Quando chegou o sétimo dia,O vento sul (que carregava) o dilúvio cessou a batablhaQue havia travado como um exército.O mar ficou quieto, a tempestade amainou, a inundação cessou.
Quando chegou o sétimo dia, mandei e soltei uma pomba. A pomba se foi, mas voltou; não havia lugar para pousar, e ela retornou.Então mandei e soltei uma andorinha; a andorinha se foi, mas voltou; não havia lugar para pousar, e ela retornou.Então mandei e soltei um corvo. O covo se foi e, vendo que as águas haviam diminuído, come, voa em círculos, crocita, e não retorna.Então soltei (todos os animais) para os quatro ventos e ofereci um sacrifício.
AS SEMELHANÇASAmbas narrativasSustentam que o dilúvio foi divinamente
planejadoSustentam que a catástrofe foi revelado ao
herói do dilúvioRelacionam o dilúvio com a corrupção da raça
humanaFalam da libertação do herói e sua famíliaAfirmam que o herói construiu um grande
barcoIndicam as causas físicas do dilúvioIndicam a duração do dilúvioTêm detalhes semelhantesDescrevem atos de adoração no fim do dilúvio
AS DIFERENÇASAmbas as narrativas são diametral contraste• Em termos teológicos: politeísta vs. monoteísta
• Quanto às suas concepções morais: deuses caprichosos de caráter moral duvidoso vs. Um Deus justo
• Quanto às questões filosóficas: confusão entre espírito e matéria vs. Um Deus soberano e criador.
A ARCA DE NOÉ
MONTE ARARATE
A ARCA?
http://www.arkdiscovery.com/noah's_ark.htm
ZIGURATE:MODELO DA TORRE DE BABEL?
RECONSTRUÇÃO ARTÍSTICA
TUDO POR CAUSA DA TORRE . . .