Post on 15-Dec-2018
A actual Direcção do INEGI tomou posse em 9 de Abril de 2002. O ano de 2001 foi um ano particularmente difícil para o Instituto, que viu reduzido o seu volume de negócios em 7,3%, em grande parte devido à conjuntura económica nacional. Face a estes resultados e à convicção de que 2002 não seria ainda um ano de recuperação económica, a Direcção do INEGI definiu um vasto conjunto de reformas internas e uma política rigorosa de contenção orçamental, tendo em vista a competitividade do Instituto e o seu equilíbrio económico-financeiro.
Durante o ano de 2002, como resultado destas medidas, o INEGI obteve um volume de negócios da ordem dos 3,5 milhões de Euros, valor que praticamente iguala o melhor valor de sempre do Instituto (ano de 2000). Este aumento do volume de negócios foi possível através de um crescimento de contratos de I&D, da ordem dos 11%, e de Consultoria Especializada, ligeiramente superior a 7%.
O enorme esforço de contenção, fruto não só de medidas específicas determinadas pela Direcção como também da dedicação e solidariedade de todos os colaboradores, permitiu melhorar significativamente os rácios de Cobertura dos Desembolsáveis (de 1,06 para 1,19) e Produtividade (de 2,07 para 2,39). Estes resultados são significativos, tendo em conta as dificuldades económicas que o País atravessa.
Com estas medidas, inverteu-se a tendência anterior, atingindo-se em 2002 um resultado líquido do exercício superior a 250 milhares de Euros e um free cash flow superior a 550 milhares de Euros. A s principais linhas de actuação foram as seguintes:
• Investimento na reorganização interna, na simplificação de processos administrativos e no desenvolvimento de uma política de Recursos Humanos mais activa e exigente por forma a gerar um núcleo mais dedicado, disponível, coeso e eficiente para aumentar a capacidade de realizar projectos de cariz transversal, principal vantagem competitiva do INEGI.
• Aposta clara nas áreas de actividade que se encontravam a funcionar em contra-ciclo com a Economia (Energia e Ambiente), criação de novas áreas de competência (Aeronáutica e Aeroespacial, Automação e Pilhas de Combustível), forte contenção em áreas deficitárias, fomento de contratos de I&D no âmbito dos projectos estruturantes (Prototipagem Rápida, Fabrico Rápido de Ferramentas) e criação de novos laboratórios nas actuais instalações.
• Valorização da imagem do INEGI e postura mais proactiva na divulgação da sua actividade nos meios de comunicação social e feiras tecnológicas (nacionais e internacionais). Foi também dada particular atenção à reestruturação da página do INEGI na Internet que estará disponível, de uma forma mais interactiva, no primeiro semestre de 2003 e à produção de um texto elucidativo da actividade do INEGI, amplamente difundido (17 Anos de Actividade em Investigação e Desenvolvimento).
• Aposta na Qualidade, através da finalização do processo de Acreditação dos seus laboratórios LFF (Laboratório de Reação ao Fogo) e LCA (Laboratório de Caracterização Ambiental), projectando esta acção como foco de disseminação de políticas de Qualidade e reorganização. Esta aposta será estendida, ao longo dos próximos anos, ao resto do Instituto.
• Revisão da estratégia de Internacionalização, em particular com Angola e Moçambique.
Um marco importante de 2002 foi o acordo celebrado com o IDMEC Instituto de Engenharia Mecânica do pólo FEUP para a construção de um edifício conjunto no Campus da FEUP, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A publicação no Diário da República da cedência do direito de superfície (D.R. nº 215 II Série de 17/09/2002) e a decisão de construção do novo edifício, aprovada pela Direcção, são passos fundamentais para a concretização de um velho sonho do INEGI. As novas Instalações do INEGI permitirão optimizar os recursos do Instituto, dignificarão a sua actividade e promoverão uma maior aproximação à FEUP, facilitando um envolvimento crescente dos seus docentes em projectos de I&D.
Assim, é de esperança a mensagem que hoje é possível transmitir, aos nossos colaboradores, aos nossos clientes, aos nossos parceiros e aos nossos associados.
Aos meus colegas membros da Direcção e aos demais membros dos órgãos sociais do INEGI, gostaria de expressar a minha graditão pelo apoio e confiança que me manifestaram ao longo deste mandato. Dirijo também um agradecimento especial ao Presidente do DEMEGI e ao Presidente do IDMEC pela solidariedade que têm demonstrado no processo de aproximação entre as nossas Instituições.
Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direcção do INEGI
mensagem do presidenteda direcção
Presidente
Rua do Barroco, 174
4465-591 Leça do Balio - Portugal
Tel.: 351 22 957 87 10
Fax: 351 22 953 73 52
E-mail: inegi@inegi.up.pt
Site: www.inegi.pt
Augusto Barata da Rocha
introduçãocaracterização da actividade
missãoórgãos sociais do INEGI
organigramarecursos humanos
a origem dos conhecimentosáreas de competência
clientes do INEGIqualidade
breve comentário aos resultados
2 2 2 2
3 3 4
5667
o inegi
aeronáutica e aeroespacialautomóvelferroviário
navaltransportes e logísticabens de equipamento
energia e ambienteenergia eólica
construção civilcerâmica e vidro
tecnologias de informaçãoformação
auditoriasoutros sectores e actividades
alguns projectos
9 10131314141617192020212222
a actividade
seminários, congressos e feiraspublicações
cooperação com outras instituiçõescooperação internacional
novas instalações
2627293031
apreciação global das contasproveitos operacionais
custos operacionaisresultados
análise do balançoaplicação de resultados
balançodemonstração de resultados
anexo ao balanço e àdemonstração de resultados
parecer do ROCparecer do Conselho Fiscal
nota final
3333343435353639
41444850
contas
índi
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em destaque
2
introdução
O presente relatório tem por objectivo a descriçãodas actividades e da evolução da situação económicado INEGI durante o ano de 2002. A sua organizaçãoencontra-se repartida por 4 partes fundamentais:
caracterização daactividade
Com a figura jurídica de “associação privada semfins lucrativos e de utilidade pública”, a intervençãodo INEGI enquadra-se, fundamentalmente, em trêsáreas:
Mais recentemente, o INEGI tem apostado numa outraárea de intervenção que consiste em apoiar aincubação de empresas, spin-off’s, que dinamizem etransfiram para o tecido empresarial tecnologiasespecíficas desenvolvidas ou em desenvolvimento.
O INEGI tem vindo a intervir em diversos sectoresindustriais tais como Metalomecânica, Automóvel,Construção Civil, Bens de Equipamento, Transportes,Química, Petroquímica, Cortiça e Derivados,Madeiras e Mobiliário, Têxteis, Energia e Ambiente,Defesa e, mais recentemente, Aeronáutica eAeroespacial.
missão
A Missão do INEGI, conforme foi definida em 1998, é aseguinte:
“ Contribuir para o aumento da competitividade daindústria nacional através da investigação edesenvolvimento, demonstração e transferência detecnologia nas áreas de concepção e projecto, materiais,produção, energia, manutenção, gestão e ambiente”.
órgãos sociais do INEGIOs actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos naAssembleia Geral realizada no dia 9 de Abril de 2002,ao abrigo do Artigo 9º dos Estatutos, tendo ummandato bianual. A sua composição é a seguinte:
DirecçãoPresidente:
Augusto Barata da Rocha (Universidade do Porto)
Vogais:
Jorge Lino Alves (Universidade do Porto)
Jorge Casais (AIMMAP)
Manuel Moura (BPN)
José Costa e Silva (Quintas & Quintas)
Mesa da Assembleia Geral
Presidente:
Reitor da Universidade do Porto
1º Secretário:
Representante da ADEMec
2º Secretário:
Representante da ADIRA
Conselho Fiscal:
Presidente:
J. Abreu Teixeira (Salvador Caetano)
Vogal:
A. Amaro Correia (AIMMAP)
Relator:
António Torres Marques (Universidade do Porto)
Consultoria especializada (apoio directo àsempresas)
Contratos de I&D (programas nacionais, europeuse internacionais)
Formação Contínua (cursos e estágios)
A primeira descreve sucintamente o Instituto,caracteriza a sua actividade e define as suas áreasde competência.
A segunda parte enumera as principaisactividades, organizando-as por sector industrial.
A terceira parte descreve um conjunto de acçõesque merecem destaque.
A quarta parte apresenta as contas do Institutoreferentes ao ano de 2002.
o ineginesta secção faz-se uma breve apresentação do INEGI, caracterizando a sua estrutura e as suasáreas de competência de modo a enquadrar a sua actividade.
3
organigrama
Numa perspectiva de aumentar a eficácia do Instituto, o INEGI reformulou-se em 2002, passando a utilizar umaestrutura mais simples e envolvendo menos pessoas na Gestão Operacional do Instituto. Esta nova estruturaencontra-se retractada no organigrama seguinte.
recursos humanos
Para o desenvolvimento da sua actividade, o INEGIrecorre, fundamentalmente, a três categorias distintasde Colaboradores, que perfazem um total de 157pessoas:
Os primeiros têm um vínculo contratual e laboral como INEGI (na sua esmagadora maioria contratos atermo indeterminado) e são aqueles que assegurama actividade diária e fundamental do Instituto.
DirecçãoPresidente: A. Barata da RochaVogal: Fernando Jorge Lino Alves
Jorge CasaisManuel MouraJosé Costa e Silva
Vogal:
Vogal:
Vogal:
Director GeralFrancisco Mota Torres
Inovação e Transferência de TecnologiaJoão Paulo Pereira
Desenvolvimento de ProdutoJosé Sampaio
Serviços de ApoioSérgio Cunha
UICI - Informática Comunicação e Imagem
Formação
Qualidade
CEFAD - Comportamento à Fadiga de Estruturas
CETERM - Energia e Ambiente
CETRIB - Tribologia e Manutenção industrial
GEIN - Gestão e Engenharia Industrial
LOME - Óptica e Mecânica Experimental
UMN - Mercados e Negócios
CEMACOM - Materiais Compósitois
CETECOFF - Fundição e Novas Tecnologias
UDEP - Desenvolvimento de Produto
SAF - Serviços Administrativos e Financeiros
Os segundos estão afectos, normalmente, a Projectosde Investigação específicos, durando a respectivaligação ao INEGI o período em que os mesmosdecorrem (embora possam, no seu final, transitar paraoutros Projectos). Normalmente constituem umaimportante Bolsa de Recrutamento dos Contratadosdo INEGI (dos Quadros Superiores existentes no INEGI,cerca de 60% começaram a colaborar com o Institutocomo Bolseiros).
Nesta categoria inserem-se, também, diversos alunosfinalistas da Licenciatura do DEMEGI, Departamentode Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, querealizam o seu estágio curricular no INEGI ou queaproveitam uma maior disponibilidade temporal paraingressarem mais cedo na vida activa,complementando os seus conhecimentos.
Esta estratégia confere ao Instituto umposicionamento privilegiado em termos decontratação de recém-licenciados.
Contratados 54
Bolseiros de Investigação 39
Colaboradores Universitários 55
Outros 9
Total 157
4
Os terceiros, normalmente oriundos do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Faculdadede Engenharia da Universidade do Porto, não possuindo qualquer vínculo contratual ou laboral ao INEGI, colaboramna actividade do Instituto ao abrigo de um Protocolo estabelecido com a Universidade do Porto.
O Quadro de Contratados do INEGI era constituído, em 31 de Dezembro de 2002, por 54 pessoas, distribuídas emtermos de grandes grupos de categorias profissionais da seguinte forma:
A evolução (desde 1997) do quadro de contratados do INEGI encontra-se representada no gráfico seguinte.
Na mesma data, o INEGI tinha 39 Bolseiros.
20
25
28 2827 27
3 34 4 4
5
1716
1211 11
10
8
5
910
1312
0
5
10
15
20
25
30
Quad. Superiores Téc. Lab./Ofic. Téc. Contabilidade Administrativos
Categorias Profissionais
Nº d
e C
ontr
atad
os
1997 1998 1999 2000 2001 2002
a origem dosconhecimentosO INEGI, com 17 anos de actividade em Investigaçãoe Desenvolvimento, foi constituído a 20 de Janeiro de1986 com o objectivo de ser uma interface entre aUniversidade e a Indústria, com particular ligação aoDepartamento de Engenharia Mecânica da Faculdadede Engenharia da Universidade do Porto.
Ainda hoje, embora o peso relativo da participaçãodos Universitários na actividade do INEGI tenha vindo
Quadros Superiores
Técnicos de Laboratório/Oficinas
Técnicos de Contabilidade
Administrativos
27
12
5
10
Total 54
a diminuir, a verdade é que a principal fonte deconhecimentos do Instituto continua a ser aUniversidade do Porto por intermédio dos seusProfessores, que colaboram activamente em projectos.Tal diminuição é motivada principalmente peloacréscimo da importância dos seus Quadros própriose pela distância entre as duas Instituições. Além disso,e não menos importante, as boas condiçõesproporcionadas pela Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto no campus da Asprela, vieramdificultar ainda mais a atracção dos Universitários paraas degradadas instalações do INEGI.
5
A segunda fonte de conhecimentos é constituída peloPessoal próprio do INEGI, designadamente pelosseus Quadros Superiores (de referir que, dos 26Quadros Superiores Contratados, 5 possuem oMestrado e 6 estão a frequentá-lo ou terminaram já asua parte escolar).
Para além da formação académica destesfuncionários, é de referir a importância da experiênciaque, durante estes 17 anos, se adquiriu no contactodirecto com as empresas industriais (que constituem,assim, a terceira fonte de conhecimentos) e com osprojectos de investigação, desenvolvimento etransferência de tecnologia. Estes projectos, paraalém dos conhecimentos específicos que originaram,proporcionaram o estabelecimento de metodologiasde abordagem e resolução de problemas industriaisque constituem um inestimável património deconhecimentos do Instituto.
Outra fonte de conhecimentos (a quarta) estárelacionada com a quantidade e diversidade deProjectos de I&D que o INEGI tem vindo a desenvolverdesde a sua fundação, no âmbito de variadosprogramas de financiamento deste tipo de actividades(BRITE EURAM, JOULE, PRAXIS XXI, GROWTH, etc.).Estes Projectos, para além da sua importânciaintrínseca, permitem a cooperação com algumas dasmais prestigiadas e avançadas instituições europeiase mundiais (Universidades, Infra-estruturasTecnológicas e Empresas), o que constitui, semdúvida, uma importante fonte de enriquecimentocientífico e tecnológico.
A quinta fonte de conhecimentos é constituída peloapoio laboratorial e logístico que o INEGI tem dado àelaboração de numerosas Teses de Mestrado e deDoutoramento, normalmente aproveitando osproblemas concretos colocados pelas EmpresasIndustriais. O envolvimento de alunos de Mestrado ede Doutoramento nas actividades regulares do INEGIpermite, naturalmente, a absorção de conhecimentosque também constituem um importante patrimóniodo Instituto.
Mais uma fonte de conhecimento (a sexta) passa pelosestágios e visitas de técnicos do INEGI a infra-estruturas tecnológicas estrangeiras e pelaparticipação em Seminários, Conferências eCongressos Internacionais, que permitem monitorizaro ‘estado da arte’ de várias tecnologias, materiais,processos e metodologias e estabelecer contactosprivilegiados com outras Instituições Internacionais.
De referir, nesta área, o facto de o INEGI assumir,frequentemente, a organização deste tipo deiniciativas, fazendo deslocar ao nosso País algunsdos maiores especialistas em diversas áreas.
A sétima fonte de conhecimentos tem a ver com asparcerias que o INEGI criou com diversas infra-estruturas tecnológicas nacionais, originando redesformais e informais, que permitem ampla troca deinformações e de conhecimentos e a cooperaçãoconcreta na implementação de Projectos de I&D.
Finalmente, uma outra fonte de conhecimentos quepode ser citada passa pela participação em FeirasNacionais e Internacionais que possibil itam ocontacto com Fornecedores e Clientes e comserviços, produtos e tecnologias de ponta.
áreas de competência
A riqueza do INEGI, mas também a complexidade dasua intervenção deve-se, fundamentalmente, ao factode abranger um elevado leque de competênciastecnológicas.
As Áreas de Competência do INEGI, de acordo com aagregação que actualmente é apresentada aomercado, são as seguintes:
Ambiente
Desenvolvimento de Produto
Análise de Tensões/Ensaios Não-Destrutivos
Gestão de Energia e Térmica Industrial
Materiais Metálicos
Materiais Cerâmicos
Materiais Compósitos
Ensaios de Caracterização de Materiais e Produtos
Energia Eólica
Formação Profissional
Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
Simulação de Processos de Produção
Tecnologias de Produção
Gestão Industrial
Simulação Estrutural
Tribologia e Manutenção Industrial
6
clientes do INEGIDurante o ano de 2002 recorreram aos serviços do INEGI um total de 288 Clientes (valor 3% inferior ao verificadoem 2001, que foi de 298). Apesar deste decréscimo, uma análise ABC do contributo dos Clientes para a facturaçãodo INEGI, permite constatar que 80% da facturação é assegurada por quase 17% dos Clientes, o que significa umamaior diversificação da origem das receitas relativamente a 2001.
50%
30%
20%
10%
40%
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Clientes em %
Fact
uraç
ão e
m %
100%
90%
80%
70%
60%
100%
Curva de Pareto da Facturação
qualidadeO INEGI procurou, desde a sua criação, distinguir-sepela excelência do trabalho realizado. O rigor,empenho e profissionalismo são valoresprofundamente enraizados na cultura do Institutotransparecendo no trabalho desenvolvido.
Nos últimos anos, a aposta na qualidade passoutambém pelo desenvolvimento de actividades quepromoveram a acreditação dos seus laboratórios LFF(Laboratório de Ensaios de Reacção ao Fogo) e LCA(Laboratório de Caracterização Ambiental). No ano de2002, este processo ficou concluído com oreconhecimento, por parte do IPQ, Instituto Portuguêsde Qualidade, destes dois laboratórios.
Estas actividades, para além de proporcionaremvantagens do ponto de vista organizacional e dagarantia da satisfação dos clientes, têm servidotambém como focos de disseminação de políticasde Qualidade e reorganização cuja aplicação seestenderá ao resto do Instituto.
É ainda de realçar o trabalho desenvolvido peloInstituto, enquanto Organismo de NormalizaçãoSectorial na área do desenho técnico.
Analisando as características dos Clientes constata-se que os mesmos são constituídos, na sua maiorparte, por empresas industriais ligadas aos sectoresmetalúrgicos e metalomecânicos e com umadimensão maioritariamente pequena e média. Doponto de vista geográfico, a maioria dos Clientes estásedeada a Norte do Mondego.
É de referir, no entanto, a diversidade de sectoresindustriais clientes do INEGI, bem como a variedadeinstitucional dos mesmos (Empresas industriais, deserviços e comerciais, Infra-estruturas Tecnológicas,Universidades, etc.).
Uma referência ainda ao facto de muitos Clientescontinuarem a recorrer ao INEGI de uma forma pontualpara a execução de pequenos trabalhos(designadamente análises laboratoriais, produção deprotótipos e pequenas séries, etc.).
7
breve comentário aos resultados
Durante o ano de 2002, o INEGI obteve um volume de negócios da ordem dos 3,5 Milhões de Euros. Este resultado,que praticamente iguala o melhor resultado de sempre do Instituto (Ano 2000) foi obtido com o crescimento doscontratos de I&D na ordem dos 11% e com o crescimento da Consultoria Especializada ligeiramente superior a7%.
No gráfico seguinte é apresentada a evolução dos negócios do INEGI nos últimos 5 anos:
A figura que seguidamente se apresenta evidencia a repartição do volume de negócios, ao longo dos últimoscinco anos, pelas três principais áreas de actividade do Instituto.
O enorme esforço de contenção, fruto de medidas específicas, permitiu que este resultado, ao nível do volume denegócios, se traduzisse em rácios de Cobertura dos Desembolsáveis e Produtividade, que atingiram valores de1,19 e 2,39, respectivamente. O gráfico seguinte apresenta a evolução dos custos operacionais ao longo dosúltimos 4 anos.
Evolução do Volume de Negócios
3,5
3
2,5
2
Anos
Milh
ões
de E
uros
2000 2001 20021999
0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Anos
Formação Contratos de I&D Consultoria
1999 2000 2001 2002
Milh
ões
de E
uros
Evolução do Volume de Negócios
Anos
Milh
ões
de E
uros
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1999 2000 2001 20020
2,5
4,0
Estes resultados são ainda de realçar pelo facto de o País se encontrar mergulhado numa crise sem precedentesapós a integração europeia.
Evolução dos Custos Operacionais
8
10
CEN
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30
20
40
50
60
70
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80
100
0
Unidades
%
Facturação I&D Formação
É no entanto, cada vez mais evidente, que o trabalho que está a ser feito em termos de imagem e de projecçãojunto dos potenciais clientes apenas poderá trazer frutos mais significativos no momento em que o País abandonea situação de crise em que vive. No entanto, é fundamental prosseguir esse trabalho e promover mesmo umalinha de actividade, envolvendo os responsáveis técnicos de cada área, para aumentar o conhecimento do mercadoacerca das competências do Instituto.
Com o objectivo de ilustrar a contribuição interna de cada área de actividade para o volume de negócios, apresenta-se o seguinte gráfico que permite visualizar e comparar a totalidade das receitas do ano de 2002, em cadaunidade, com o ano anterior.
1,0
0,8
0,6
1,2
0,4
0,2
0
0
CE
NTR
AL
GEI
N
CEF
AD
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I
DEM
EGI
Unidades
Milh
ões
de E
uros
2001 2002
Por seu turno, a distribuição das receitas de cada Unidade entre contratos de I&D, Facturação (Consultadoria) eFormação são caracterizadas no seguinte gráfico:
Volume de Negócios por Unidade
Distribuição de Receitas por Unidade
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a actividadea actividade ao nível da intervenção com o meio empresarial e outras instituições é definida por sector de actividade.Nesta secção descreve-se a actividade do instituto no ano de 2002 focando os sectores mais relevantes.
aeronáutica eaeroespacialUma das áreas de competência do INEGI é odesenvolvimento de métodos globais de diagnósticoe de detecção de defeitos utilizando métodosholográficos. A aplicação desta tecnologia à aeronáuticae aeroespacial permitiu o desenvolvimento deprotótipos para inspecção não destrutiva, em estaleiro,de estruturas e componentes aeronáuticos construídosem materiais compósitos. O INEGI participou nesteprojecto com as empresas AEROSPATIALE, OGMA,
SONACA, NLR, DASSAULTAVIATION, PER UDSEN,STEINBICHLER, DASA, IABG,ISL, desenvolvendo umprotótipo para IND, InspecçãoNão Destrutiva, que utilizatécnicas de interferometriaholográfica.
A nível nacional, estas tecnologias têm sido aplicadasnas OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal, emcolaboração com a FCTUC, Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade de Coimbra e com aACADEMIA DA FORÇA AÉREA. Neste projecto foidesenvolvido um protótipo que utiliza iluminação laser,não necessitando de contacto com o componente emestudo, evitando danos nos dispendiososequipamentos a inspeccionar.
Também com as OGMA - Oficinas Gerais de MaterialAeronáutico, o INEGI desenvolveu o projecto EUCLIDque teve como objectivo a implementação da técnicade RTM (Moldação por Transferência de Resina) numapeça estrutural de aeronáutica, substituindo o uso depré-impregnados com moldação por autoclave ouprensagem a quente. No caso estudado foi efectuadauma Fin-Box (Estabilizador Vertical de uma Aeronave).
O INEGI projectou (peça e molde) e simulou oprocesso de enchimento, realizando ainda ensaiosde permeabilidade e de enchimento de um modeloem escala reduzida. Posteriormente foi efectuada aexperiência de enchimento nas instalações das OGMAem Alverca. Este projecto foi financiado pela NATO epelo Ministério da Defesa.
Ainda no âmbito da simulação de danos em materiaiscompósitos, o INEGI encontra-se a realizar um projectocujo objectivo é desenvolver metodologias parasimular a fractura de materiais compósitosavançados. A investigação, coordenada peloMechanics & Durability Branch do Langley ResearchCenter da NASA, está enquadrada no programa dedesenvolvimento de veículos reutilizáveis. Um doscolaboradores do INEGI participa num projecto deinvestigação como 'Visiting Scientist' no Analytical andComputational Methods Branch, Structural MechanicsCompetency, NASA Langley Research Centre,Hampton, Virginia, U.S.A.
Recentemente, o INEGI viu aprovado um projecto coma ESA, European Space Agency, para odesenvolvimento de metodologias dedimensionamento de ligações entre componentesutilizados na indústria aeroespacial. As ligações sãonormalmente as zonas críticas das estruturas emmateriais compósitos. De forma a evitar excessos depeso e de custo doscomponentes sãonecessários métodosde projecto rigorosos einovadores.
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Note-se que este motor é patenteado pela Wankel ejá se encontra no domínio público, apresentando umgrande potencial de sucesso no contexto dos aviõesparticulares, cuja procura foi acentuada pelos trágicosacontecimentos de 11 de Setembro.
Estes projectos, que agora se desenvolvem com umaempresa pertencente ao tecido empresarial português,aparecem como corolário de um trabalho mais vastode investigação aplicada a nível internacional.
automóvelEnquadrado num projecto Europeu Brite-Euram, oINEGI participou com a BMW, Bayerische MotorenWerke, a RENAULT AUTOMOBILES, o CNRS, CentreNational de la Recherche Scientifique, entre outros,no desenvolvimento de modelos constitutivos para ocomportamento plástico de matéria prima em chapa,integráveis em programas de simulação plástica deembutidura de componentes automóveis.
O INEGI cooperou também num projecto internacionaldesignado IMS, Intelligent Manufacturing System, cujoobjectivo era o desenho e fabrico de ferramentas deensaio para a indústria automóvel, tendo em vista avalidação de métodos de simulação numérica deprocessos de conformação (método dos elementosfinitos). Estas ferramentas permitiram desenvolvermódulos com capacidade para prever defeitos deconformação, em particular, os que se relacionamcom a geometria final da peça.
Estas novas metodologias desenvolvidas irão serutilizadas na actualização dos manuais de projectoda ESA, Structural Materials Handbook).
No âmbito da indústria aeronáutica nacional, o INEGIcolabora com a MOTORÁVIA, empresa portuguesade aviões ligeiros, num projecto conjunto, cujoobjectivo é a definição de metodologias dedimensionamento de estruturas em materiaiscompósitos para utilização na indústria aeroespacial.
Ainda em consórcio com a MOTORÁVIA, o INEGI apoiao desenvolvimento de um motor Wankel (baseado noconceito de motores de pistão rotativo), que cumpra alegislação ambiental em vigor. O projecto denominadoDEMOWAL, Desenvolvimento de um Motor de PistãoRotativo Wankel para a Indústria Aeronáutica Ligeiraé financiado pela ADI, Agência de Inovação e foiaprovado em 2002.
Na sequência deste projecto submetido ao programaEUREKA um outro projecto com a colaboração daMECANAIR e Universidade de FRIBURG, parainvestigação em consórcio com a MOTORÁVIA,FIRMAGO e INEGI. Consiste no desenvolvimento detecnologia para obtenção de peças de ligas demagnésio vazadas em areia e por fundição por ceraperdida, com vista ao fornecimento de peças emmagnésio à MECANAIR (Suíça).
Ao INEGI e à MOTORÁVIA cabe a responsabilidade deassegurar o desenvolvimento do processo de fabricoe montagem de protótipos, a gestão da criação decompetências industriais, que possam vir a assegurarfuturos desenvolvimentos deste tipo de produtos, bemcomo a fabricação em série e respectiva certificaçãodas empresas para este tipo de indústria.
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Este projecto contou com a participação dos maisreputados construtores automóveis, tais como aRENAULT AUTOMOBILES, a VOLVO CARCORPORATION, e a DAIMLER BENZ AG. Para alémdestes parceiros, participaram ainda no projecto osmaiores produtores europeus de alumínio,PECHINEY CRV, de aço, SOLLAC LEDEPP eCOCKERILL-SAMBRE R&D, empresas dedesenvolvimento de software, AUTOFORM, bem comoas Universidades de Coimbra e CNRS LPMTM daUniversidade de Paris Norte. Este projecto, apesarde conduzido pela FEUP, é realizado em grande parteno INEGI, contando com a colaboração de Centros deI&D e empresas japonesas.
Também no âmbito da Indústria automóvel, o INEGIfez uma aposta de sucesso na prototipagem rápida efabrico rápido de ferramentas, tendo desenvolvidotecnologias que permitem, de forma rápida e flexível,criar modelos e protótipos metálicos paracomponentes automóveis.
A título de exemplo, refira-se o desenvolvimento deuma metodologia inovadora para o desenvolvimentode novos produtos injectados, recorrendo aferramentas CAD 3D, CAE de simulação estrutural edo processo de fundição. Complementarmente, oprojecto mencionado tem ao seu dispor as recentestécnicas de prototipagem rápida para a materializaçãodos modelos virtuais, assim como, as tecnologiasde conversão metálica para a obtenção de protótiposmetálicos e de pré-séries.
Uma cooperação com as empresas RENAULTAUTOMOBILES, SONAFI, Sociedade Nacional deFundição Injectada, S.A., etc., incutiu um dinamismo
ao projecto, premiando-o com sucesso. Deste modo,fortaleceu-se a imagem positiva desta tecnologia nomeio empresarial, fomentando-se a sua procura, juntode empresários progressivamente mais carentes desoluções técnicas rápidas, face à conjuntura comercialactual, onde a flexibilidade e os prazos de entregadeterminam, por vezes, o sucesso de um projecto.
Os serviços de prototipagem metálica, particularmentepara a RENAULT (CACIA) e para a empresa Kupper &Schmidt, voltaram a assumir um papel de granderelevância abrindo boas perspectivas para ospróximos anos.
Convém ainda realçar, que o auxílio prestado peloINEGI à indústria automóvel ultrapassa os domíniosenunciados, abarcando ainda análises de fadiga, dedesgaste e de lubrificantes.
Decorreu durante todo o ano de 2002 a participaçãodo INEGI, no projecto INAUTO – Inteligência e Inovaçãopara o Desenvolvimento da Indústria Automóvel emPortugal gerido pelo CEIIA – Centro para a Excelênciae Inovação na Indústria Automóvel. O instituto participaem duas actividades no âmbito do INAUTO, a saber,Actividade A1 – Sistemas Avançados de Engenhariado Produto e Processo para a Indústria Automóvel eActividade A3 – Ensaios e Testes de Produto nasEmpresas Fornecedoras de Componentes para aIndústria Automóvel. A primeira tem como objectivo aselecção, especificação e utilização de metodologiase ferramentas integradas para suporte à engenhariade produto e processo, e a implementação edemonstração de Plataformas de EngenhariaSimultânea e Trabalho Colaborativo para a indústriaautomóvel, moldes e ferramentas.
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O objectivo da segunda actividade abrange aidentificação das necessidades em termos de ensaioe teste de produtos para a indústria automóvel, acompilação e estudo da informação relevante, bemcomo a pesquisa, a nível nacional e internacional, deentidades que disponham das estruturasnecessárias à sua execução, ou que, disponham derecursos transformáveis em meios capazes derealizar os testes ou ensaios.
É ainda objectivo deste projecto disseminar os seusresultados pelas empresas do sector. Pretende-sedar resposta a um problema que afecta grande partedas empresas fornecedoras de componentes para aindústria automóvel - a dificuldade na realização deensaios e testes específicos aos produtos paravalidação das suas especificações ou suacertificação. O estudo servirá ainda como documentobase para a análise de possibilidades de investimentona área, tanto em infra-estruturas já existentes, comopara apoio na avaliação de projectos de criação denovos laboratórios específicos para o sectorautomóvel. Apoiando as empresas numa das tarefasque dificulta o desenvolvimento dos seus produtos,este projecto actuará como facilitador e dinamizadorda inovação e da utilização do desenvolvimento deproduto como factor de geração de vantagemcompetitiva nas empresas.
Como exemplos de casos de estudo dedesenvolvimento de produto assumidos pelo INEGIna actividade A1 do INAUTO apresentam-se odesenvolvimento de um sistema de regulação daposição do banco do condutor para auto-caravanas(SUNVIAUTO) e o desenvolvimento de uma conduta/bagageira para autocarros (IPE).
Arrancou também este ano o projecto "Directório VFV- Criação de um Directório de Apoio aoProcessamento Integrado de Veículos em Fim deVida" financiado pela CCRN, Comissão deCoordenação da Região Norte. Os objectivos doprojecto centram-se na criação de um directório (basede dados de informação) de apoio ao processamentode VFV - Veículos em Fim de Vida, e que incluirá oestado da arte no processamento de VFV, bem comoo que se pode considerar o futuro e a inovação noseu processamento. O projecto pretende ainda apoiara actividade produtiva de forma directa ou indirecta e,simultaneamente, relevar oportunidades deinvestimento, salientar as potencialidades evantagens da Região Norte na implementação de umsistema integrado de processamento de VFV econstituir um estudo estratégico, capaz de gerar
acções bem direccionadas tendo em vista odesenvolvimento sustentável da Região.
Prosseguiu em 2002 o Projecto "Optimização daProdução de Esboços por Soldadura Laser para aFabricação de Componentes da Indústria Automóvel".em colaboração com os seguintes parceiros:
-INEGI-IDMEC - Polo FEUP-IST
Graças ao empenho voluntário de Docentes e Alunosda FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidadedo Porto, o INEGI tem patrocinado o projecto eprodução de veículos inovadores do ponto de vistaaerodinâmico, consumo, e emissões de poluentes,tendo em vista a participação nas provas da Eco-Marathon realizadas anualmente pela SHELL.
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O INEGI tem participado regularmente nesta provatendo por diversas vezes obtido o record nacional.
Actualmente, este veículo consegue percorrer 1062km com um litro de gasolina, atingindo umavelocidade máxima de 80 km/h. Na última prova emque participou, em 2002, classificou-se em 26º lugar.Deste modo foram atingidos os objectivos pré-definidos de ficar nos primeiros 30 lugares da geral eobter um consumo que permita superar a meta dos1.000 km por litro.
ferroviárioIniciou-se em Janeiro de 2002 a participação do INEGI,e outros organismos de I&D, numa rede temática anível europeu sobre segurança ferroviária, designadapor TRAINSAFE, em parceria com as maioresempresas construtoras de equipamento para estemodo de transporte.
A participação do Instituto nesta rede consiste namanutenção do portal do projecto e no mapeamentodas instituições Europeias que fornecem serviçospara esta indústria. O projecto envolveu, ainda, aparticipação de membros do INEGI num semináriotemático designado "Safe Rail Vehicles, Today andTomorrow: Implications of the Creation of a SingleEuropean Railway System".
navalNos últimos anos, o INEGI tem prestado serviços aosector da indústria naval, dos quais se destacam acaracterização de propriedades mecânicas e asimulação numérica do comportamento deembarcações quando sujeitas a solicitaçõesimpostas pela navegação.
No ano de 2002 decorreram dois projectos para estaindústria. Um relativo ao desenvolvimento de umsistema expedito de monitorização, em tempo real,das solicitações a que o casco é sujeito durante asua util ização em alto-mar. Este projecto,desenvolvido em colaboração com o INESC - Porto,para os ESTALEIROS NAVAIS DE PENICHE, tem comofinalidade maximizar a utilização do casco emcondições de segurança. Este sistema é compostopor uma rede de sensores compósitos, integrando atecnologia das fibras ópticas, e uma unidade centralde análise dos parâmetros em observação.
O segundo projecto contempla a concepção e projectomecânico de um submarino não tripulado, emparceria com o ISR, Instituto de Sistemas e Robótica,com a finalidade de ser utilizado para acções deobservação/monitorização em meios sub aquáticosatravés de técnicas de controlo electrónico. A assinalara construção modular que permite em cada momentoa utilização da solução mais adequada, maximizandoassim o tempo de actuação.
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transportes e logísticaNo que se refere à gestão aplicada ao sector dostransportes, o INEGI apresenta um sistemainformático, emblemático da sua competência nesteramo, que apoia o planeamento operacional emempresas de transportes. Este sistema édenominado por GIST, Gestão Integrada de Sistemasde Transporte, sendo constituído por um conjunto demódulos destinados a auxiliar o utilizador nasdiferentes fases do processo de planeamento: Rede,Mega-linhas, Viagens e Viaturas, Serviços,Escalamento, QIO (Quadro de IndicadoresOperacionais) e INFOBUS (Informação ao Público).
Dado o seu interesse no planeamento dostransportes, diversas empresas, nomeadamente aSTCP, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto,S.A., a Carris, Companhia Carris de Ferro de Lisboa,S.A., Horários do Funchal, Transportes Públicos, S.A.e a Barraqueiro, Joaquim Jerónimo, Lda., adoptarameste software para a gestão das suas frotas.
Deste modo, um produto INEGI é responsável por todaa gestão de serviços de transporte colectivo de Lisboa,Porto, Coimbra, Aveiro, Braga, Barreiro, Funchal, etc.Actualmente existem boas perspectivas de exportareste produto para a cidade espanhola de Málaga.
Continuou em curso o projecto LogNorte -Caracterização da Situação da Logística nasEmpresas da Região Norte e Identificação deEstratégias de Evolução, financiado pela CCRN -Comissão de Coordenação da Região Norte noâmbito da Medida 1.4 - Valorização e PromoçãoRegional e Local do Eixo Prioritário 1 do ProgramaOperacional da Região do Norte. O objectivo desteprojecto é a identificação das melhores estratégias eopções, em termos logísticos, que se colocam àsempresas da região norte de Portugal que lhespermitam, por um lado, criar vantagens competitivaspara fazer face aos seus concorrentes e, por outrolado, superar dificuldades associadas à periferiageográfica e outras condicionantes infraestruturaisde carácter macro logístico. Nesta análise éponderado o efeito do aparecimento de novas infra-estruturas nas estratégias e opções logísticas aidentificar. A nível micro logístico o estudo permitecaracterizar a situação das empresas da região nortede Portugal e analisar o seu nível de desempenho,comparando-o entre si e com referências de outrospaíses.
Desta forma, são identificadas potenciais áreas deintervenção e estratégias de evolução que tornem asempresas desta região mais competitivas.
Paralelamente, e ainda na área da logística, arrancouo estudo intitulado "A Logística e a Perifericidade -Situação da Região Norte face aos seus mercadosde destino e aos seus pontos de abastecimento -coerência com as políticas públicas de dotação deInfra-estruturas". O trabalho será realizado com a EGP- Escola de Gestão do Porto (líder do projecto) e coma IBM Consulting Services (anteriormente PWCConsulting - PriceWaterhouse Coppers).
bens de equipamentoNa área da energia, o papel do INEGI nodesenvolvimento dos esquentadores da VULCANO,Termo–Domésticos, S.A., merece, certamente,reconhecimento. Ao longo de vários anos que aVulcano e o INEGI aliam esforços na tentativa dedesenvolver um produto que, não só se mostre maisapelativo ao consumidor, mas também preencharequisitos técnicos, progressivamente maisambiciosos.
O resultado desta colaboração é a nova gama deesquentadores da VULCANO, os recém lançados nomercado da linha “VULCANO COMPACTO”.Objectivamente, propôs-se a redução do volume dosesquentadores, através do desenvolvimento de umconjunto de soluções técnicas.
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Em termos práticos, estas alterações reflectem-senuma racionalização do consumo de matéria primas,na optimização de encaixes e ligações, numa estéticamelhorada e, obviamente, em dimensões maisatraentes para o consumidor. Através da intervençãodo INEGI, a redução global do volume dos aparelhosfoi de cerca de 27%.
Os resultados obtidos até à data permitem anteveruma longa cooperação, estando já em curso outrosdesenvolvimentos em produtos inovadores e compreocupações ambientais mais exigentes que aprópria legislação europeia e mundial em vigor.
Saliente-se que a VULCANO pertence ao reputadogrupo Alemão BOSCH COM e é actualmente o maiorprodutor Europeu de esquentadores com uma quotade mercado de cerca de 40%, sendo a nível mundialo terceiro produtor em valor.
No âmbito da construção do acelerador de partículasdo CERN, European Laboratory for Particle Physics, oINEGI tem colaborado no desenvolvimento dosprotótipos para a estrutura dos sistemas dealinhamento. Estas estruturas devem apresentarelevada rigidez, aliada a um peso reduzido. Destaforma, os materiais compósitos com fibras de carbonocumprem o exigido pelas especificações.
Para além da concepção e simulação estruturaldestes sistemas, O INEGI fabricou os respectivosprotótipos, Alignment wheel (estrutura sandwich com2,5 m de diâmetro) e MAB, Muon Alignment Barrel,que foram testados no INEGI e que de momento seencontram para avaliação final dos laboratórios doCERN.
O INEGI prepara neste momento uma candidatura parao fornecimento de alguns destes componentes.
Decorreu também em 2002 um projecto para aempresa SILAMPOS com o objectivo de definir aslinhas estratégicas a seguir no desenvolvimento depanelas de pressão. O projecto englobou a realizaçãode um conjunto de tarefas relacionadas comoplaneamento estratégico do desenvolvimento deprodutos, desde a identificação dos requisitos demercado do produto até à definição de planos dedesenvolvimento para o médio e longo prazo. Deulugar à apresentação de duas propostas de projectosconcretos de desenvolvimento que poderão garantira continuidade da colaboração do INEGI com estecliente.
Mais especificamente, em 2002, a colaboração comesta empresa concentrou-se no projecto de novosaparelhos e componentes e na realização deprotótipos.
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energia e ambienteA energia, o ambiente e a preservação do planeta sãotambém prioridades da sua actividade. A procura desoluções alternativas energéticas é vital para umdesenvolvimento sustentado, já que o consumo deenergia eléctrica apresenta uma taxa anual média decrescimento de 5%, as reservas mundiais decombustíveis fósseis é limitada, a dependênciaenergética de zonas polit icamente instáveis éarriscada e a pressão ambiental para o controlo demateriais e emissões poluentes é crescente.
No âmbito da prevenção da poluição, o INEGI participa,conjuntamente com a Danotec, Associação dasEmpresas de Defesa, Armamento e NovasTecnologias, o BPN, Banco Português de Negócios,S.A., o ISQ, Instituto de Soldadura e Qualidade, e aempresa americana, ITB, International Trade Bridge,num programa de combate e prevenção da poluição.Para este efeito, o INEGI criou, com estes parceiros,uma associação sem fins lucrativos, a C3P.
Através da C3P, iniciou-se em 2002 um programa decombate e prevenção da poluição, num projecto coma NASA, National Aeronautics and SpaceAdministration dos E.U.A e o Ministério das Cidades,Ordenamento do Território e Ambiente.
Este programa, apresentado em 2002 no Palácio deS. Bento a Sua Ex.ª o Sr. Primeiro Ministro Dr. JoséManuel Durão Barroso, pretende implementarsoluções tecnologicamente avançadas, parasubstituição de materiais que originam, na indústria,problemas de natureza ambiental. Desta forma, oINEGI, ao contribuir activamente para este projecto,assume um papel pioneiro ao colocar Portugal comopropulsor europeu de um centro tecnológico com osreferidos objectivos.
Também na área do combate à poluição e no domíniodo desenvolvimento sustentado, o INEGI dispõe deum serviço, já bem enraizado de consultoria,caracterização ambiental de efluentes gasosos emedição do ruído. É ainda de realçar a realização deum projecto de limpeza de gases, que deu origem àexecução de um equipamento para resolver umproblema de emissões gasosas de uma empresada Industria Farmacêutica, a BIAL, Portela eCompanhia, Lda.
Entre os seus mais de 100 clientes nesta área,encontra-se a Galp Energia, SGPS, S.A., a RAR,Refinarias de Açúcar Reunidas, S.A., a CONTINENTALMABOR, Indústria de Pneus, S.A., a SILAMPOS,Sociedade de Louça Metálica, S.A., a CIMIANTO,Sociedade Técnica de Hidráulica, S.A., a NOVINCO,Novas Indústrias de Materiais de Construção, S.A., aNESTLÉ Portugal, S.A., o Grupo Salvador Caetano(Holding FOGECA, S.G.P.S.), a TMG, Têxtil ManuelGonçalves, etc., e organismos estatais tais como aDIRECÇÃO REGIONAL DO AMBIENTE DO NORTE, aDIRECÇÃO GERAL DE ECONOMIA, o INSTITUTOPORTUGUÊS DE ONCOLOGIA, etc.
O Laboratório de Caracterização Ambiental do INEGI,devidamente acreditado pelo IPQ - Instituto Portuguêsda Qualidade, dedica-se à caracterização deemissões gasosas e medições de ruído, prestandoregularmente serviços à Indústria, nomeadamente, arealização de ensaios de caracterização de efluentesgasosos. Neste âmbito, o Laboratório deCaracterização Ambiental esteve presente em cercade 150 empresas, tendo efectuado ensaios àsemissões gasosas de aproximadamente 600chaminés.
Realizaram-se, ainda, ensaios de avaliação dosníveis de ruído ambiental e laboral. Em 2002 foramrealizados cerca de 20 ensaios de medição de ruídoe estudos de dispersão de poluentes gasosos nasempresas CIMIANTO, EFAPEL e SALVADOR CAETANO(Unidades de Gaia e Ovar), com o objectivo de estimaro impacto na qualidade do ar, provocado pelalaboração das unidades industriais.
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Um outro trabalho emblemático passa pela parceriado INEGI com a empresa SRE, Soluções Racionaisde Energia, S.A., e o INETI, Instituto Nacional deEngenharia e Tecnologia Industrial, nodesenvolvimento de Pilhas de Combustível aHidrogénio.
O prolongar do recurso a fontes de energiaprovenientes de combustíveis fósseis (petróleo oucarvão), aumentará ainda mais as emissões globaisanuais de poluentes, estimando-se que em 2020 asemissões de óxidos de carbono passarão de 6,1 a9,8 biliões de toneladas, acelerando assim asalterações climatéricas e os impactos associadosao aumento do nível dos oceanos, à ocorrência decondições climatéricas extremas, redução deprodutividade agrícola, redução de reservas mundiaisde água e perda de biodiversidade.
Uma pilha de combustível converte a energia contidano hidrogénio em electricidade e calor. Estatecnologia, aplicada a um veículo, por exemplo,permite utilizar o hidrogénio como fonte de energia,tendo como única emissão vapor de água, nãopoluente.
Deste modo, esta tecnologia mostra-se promissoraem termos de preservação ambiental.
A aplicação das Pilhas de Combustível a Hidrogénioestá, hoje em dia, operacional e numa fase pré-comercial. Esta nova tecnologia apresenta-se comouma das alternativas energéticas com maior potencialpara assumir quotas importantes na satisfação dasnecessidades energéticas mundiais.
O potencial desta nova tecnologia está apoiado nasua capacidade de fornecer energia ininterrupta, fiável,de qualidade, com manutenção reduzida eambientalmente sustentável, uma vez que asemissões não são poluentes. Por outro lado, asvantagens desta fonte de energia evidenciam-se,igualmente, nas suas vastas aplicações em áreascomo a dos transportes, comunicações, aplicaçõesresidenciais, produção de energia em locais remotos,cogeração e trigeração e em dispositivos móveis.
Existem já disponíveis protótipos de veículos detransporte movidos a Pilhas de Hidrogénio, cujasemissões não são poluentes.
O INEGI desenvolveu em 2002, em conjunto com aSRE, a primeira Pilha de Combustível nacional.
Na sequência desta parceria com a SRE e o INETI,arrancou a componente de desenvolvimento deproduto tendo sido produzida em 2002 a primeira pilhade combustível experimental que se encontraactualmente no INETI em fase de experimentação.
Paralelamente, encontram-se também emdesenvolvimento aplicações práticas específicasdesta tecnologia, colocando assim o INEGI navanguarda de conhecimentos nesta área.
energia eólicaO INEGI tem prestado serviços de planeamento econdução de campanhas de medição dascaracterísticas do vento, realizado estudos decaracterização do potencial eólico e de viabilidadetécnico-económica da instalação de parques eólicos,apoio na elaboração de cadernos de encargos,definição de garantias de desempenho e suaavaliação, bem como apoio na selecção da tecnologia.O INEGI realiza ainda auditorias independentes aprojectos de parques eólicos, com vista à suatransacção ou como apoio à decisão de concessãode financiamento.
O INEGI participou, em 2002, no projecto NESE,Network on Education on Sustainable Energies, cujoobjectivo era avaliar as necessidades ao nível doensino na área das energias alternativas e renováveis.
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A colaboração que o INEGI presta à REN, RedeEléctrica Nacional, no estudo do impacto da previsívelelevada penetração da energia eólica no sistemaeléctrico português, fornecendo elementosrelacionados com a distribuição geográfica e temporalda potência eólica expectável, inclui, uma importantecomponente de investigação aplicada.
Em 2002, continuou a aumentar o número deestações de medida das características do ventooperadas pelo INEGI. Foi instalada a estação número222, tendo, durante a maior parte do ano, sidooperadas mais de 120 estações em simultâneo.
O INEGI planeia, define as especificações e conduzas campanhas de medição, procurando asseguraruma tão elevada quanto possível disponibilidade dedados, concluindo cada semestre de medição comum relatório contendo a descrição das incidênciasda campanha de medida e informação sobre o regimede ventos identificado durante a campanha.
Util izando os dados recolhidos nas estaçõesoperadas pelo INEGI ou elementos fornecidos pelocliente, foram realizados 50 estudos preliminares oucomplementares de avaliação do potencial eólico e18 estudos de caracterização do potencial eólico.Entre os principais clientes do INEGI encontram-se aENERNOVA, a SIIF Énergies, a Finerge, a Generg, aGamesa Energía e os EHATB, entre outros, cujovolume de solicitações foi menor mas não menosimportante.
A colaboração do INEGI foi solicitada para a realizaçãode cadernos de encargos e apoio à selecção datecnologia para 10 parques eólicos a implementar.
Para a REN, foi realizado o estudo "Padrões deColocação da Potência Eólica em PortugalContinental" e iniciada uma actualização dos estudosfeitos durante os dois anos anteriores.
De destacar a realização, para a Galpower, de umaauditoria a um projecto de um parque eólico, o maiorde Portugal, com vista à sua aquisição.
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Para a Electricidade da Madeira, foi realizado umestudo detalhado às características do vento epotencial eólico da área do Caniçal, procurandoavaliar as condições de funcionamento de um parqueeólico, e da zona do Paúl da Serra, cujo estudocomplementar foi já iniciado.
Está em curso uma campanha de medição da curvade potência de um aerogerador instalado pelaENERCON na ilha do Faial, Açores. Foram tambéminiciadas as campanhas de verificação da garantiaglobal do parque, incluídas nos contratos defornecimento de aerogeradores para os parqueseólico de Cabril, de Pinheiro e do Alvão, para os quaiso INEGI foi nomeado Consultor Independente.
O contributo do Instituto neste domínio é já vasto, emespecial na área da Energia Eólica. Os serviçosrealizados passam fundamentalmente pelaconsultoria no âmbito da avaliação do potencial eólicopara estudos de viabil idade e pelo apoio àimplementação e manutenção de Parques Eólicos.
O INEGI tem uma reconhecida competência nestaárea, tendo participado, ou participando em 70% dosparques eólicos instalados em Portugal, de Norte aSul do País (Parques da Cabreira, Trandeiras, IgrejaNova, Pinheiro, Mação II, Cabril, Bigorne, Alvão, S.Cristóvão, etc., apenas para mencionar os de maiordimensão).
Em Portugal, o potencial de crescimento destaactividade é ímpar, sendo o objectivo definido peloGoverno e pela União Europeia o de multiplicar por20 a potência actualmente instalada em parqueseólicos, ou seja, passar dos 171 MW actuais, para os3.500 MW no ano de 2010.
Em termos europeus, podemos salientar que naAlemanha a potência actualmente instalada emparques eólicos é de 10.650 MW , enquanto que navizinha Espanha é de 4.079 MW, o que nos leva aconcluir que estamos longe de alcançar a dimensãodesejável (www.ewea.org). Esta actividade apresentaum elevado potencial de internacionalização, uma vezque foram já concretizados alguns trabalhos no Brasile estão em curso propostas para Moçambique.
Ainda neste âmbito é de realçar a colaboração com aREN, Rede Eléctrica Nacional, do Grupo EDP, noâmbito da definição dos seus investimentos ao nívelda rede eléctrica, para permitir perspectivar osaproveitamentos dos recursos eólicos nacionais.
Para além destes projectos, o INEGI é tambémparceiro em mais duas candidaturas em doisimportantes projectos: "Metodologia Operativa para aIntegração Ambiental dos Parques Eólicos" (lideradopelo CIS GALICIA) e "Mobilizar a Região para aInovação" (liderado pelo Idite-Minho).
construção civilÀ semelhança do que já foi referido anteriormente,existe grande tradição na área dos materiais no seiodo INEGI. O projecto Carboponte é um bom exemplode novas aplicações de materiais compósitos.
Neste projecto perseguem-se objectivos relacionadoscom o reforço de pontes com compósitos avançados,na tentativa de substituir os métodos tradicionais dereparação. Apesar da nova metodologia implicarcustos ligeiramente mais elevados, apresentavantagens competitivas, que já despertaram ointeresse do IEP, Instituto de Estradas de Portugal,tendo sido já aplicada em instalações piloto. Ostrágicos acontecimentos da Ponte Hintz Ribeiro, norio Douro, vieram dar uma nova ênfase a estatecnologia. Em países como Angola e Moçambiqueem que, devido aos conflitos, estradas e pontes seencontram seriamente danificadas, este projectopoderá ter uma aplicação de enorme interesse.
Objectivamente, é pela resistência, durabilidade erapidez de aplicação dos compósitos avançados (asreparações deixam de implicar o corte de faixas derodagens que se prolonga durante semanas, paraapenas demorarem algumas horas), que a aplicaçãoda nova metodologia se destaca.
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No âmbito da construção, o INEGI tem realizado umconjunto de projectos, financiados pela FCT, Fundaçãopara a Ciência e Tecnologia, onde tem vindo adesenvolver novos materiais, nomeadamente “BetõesPoliméricos”. Este tipo de materiais, tem grandesvantagens relativamente aos betões de cimento paracerto tipo de aplicações. Para além de uma elevadaresistência mecânica e baixa permeabilidade, estesmateriais apresentam ainda tempos de cura muitoreduzidos. As aplicações deste tipo de materiais estãoem crescimento, especialmente na área da pré-fabricação, onde é hoje comum verem-se drenos paraáguas, caixas, tubagens, painéis para fachadas, etc.
cerâmica e vidroProcedeu-se à divulgação do interesse dasferramentas de CAD em novas empresas cerâmicas,vidro, fundições, metalomecânicas, mobiliário, etc.
A título de demonstração foram fabricados pelo INEGIem LOM e CAM algumas madres para a IndústriaCerâmica e moldes para o sector dos vidros (copos,cinzeiros, pratos, travessas, etc.), baseados emficheiros CAD 3D.
Continua a colaboração com a empresa Infusão naprodução de moldes, dos quais já se inicializoualguma comercialização, embora muito incipiente.
Para demonstração foram feitos protótipos, moldespara moldação sopro, em colaboração com alunosde escolas de Design Industrial.
Internamente no INEGI, mas com o acompanhamentodo CTCV, Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro,da Atlantis e da Jasmin, prossegue o desenvolvimentodo processo de cera perdida aplicada à produção depeças de elevado valor acrescentado em vidro,estando o controlo do processo em fase de permitir aapresentação de produtos de demonstração bastanteatractivos.
Existiram demonstrações junto do CTCV no sentidode melhor ajudar a divulgar estas novas tecnologiaspara o sector da cerâmica e dos vidros. Trabalhou-sena preparação conjunta de uma candidatura sectoriala um projecto Mobilizador do POE, dado o grandeinteresse nestas ideias manifestado pelo CTCV.
A actividade do Instituto nesta área despertou já ointeresse da revista Keramica.
tecnologias deinformaçãoTerminou em 2002 o projecto AMMnet - Sistemaavançado de apoio às actividades de produção,comércio e gestão de uma empresa de construçãocivil com a internet', projecto realizado por umconsórcio envolvendo a A. M. Mesquita & Filhos, oINEGI, a Universidade da Madeira e a AndersenConsulting, financiado pela A. M. Mesquita & Filhos epela medida de Transferência de Tecnologia doprograma ICPME-FEDER.
Foi um projecto relevante para o INEGI que permitiuadquirir conhecimentos na área das tecnologias deinformação aplicadas ao sector da construção civil.Com base neste trabalho foi possível efectuar umanova candidatura a um projecto nesta área,recentemente aprovado pela Agência de Inovação ecom arranque previsto para o início de 2003.
Terminou em 2002 o projecto e-Mercatura - Apoio aoDesenvolvimento dos Produtores de Vinhos deQualidade pela sua Promoção Internacional atravésda Internet financiado pela CCRN - Comissão deCoordenação da Região Norte
Nesta área há a destacar a participação no projectoTrainsafe relativa ao desenvolvimento de todo o sítiona internet de divulgação do projecto, assim como, asua actualização e manutenção.
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Estes desenvolvimentos incluíram também aplataforma de comunicação do consórcio em termosde toda a gestão documental do projecto.
Iniciou-se um projecto denominado GED - GestãoElectrónica de Documento na Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto (FEUP). Oobjectivo deste projecto é o de efectuar umlevantamento de requisitos de todos os circuitos depapel existentes na FEUP, sugerindo uma soluçãopara o seu tratamento electrónico. Com o decorrer doprojecto foi decidido que a solução apontada seriamais ambiciosa passando pelo desenvolvimento deum sistema contabilístico que permitisse reformularos actuais procedimentos contabilísticos eadministrativos existentes na FEUP.
Esse trabalho terminou, estando agora em fase deestudo a participação do INEGI no desenvolvimentodo sistema proposto.
Outra das solicitações efectuadas foi a realização deum sistema de gestão de contactos para a IASI -International Institute for Asian Studies andInterchange. O sistema desenvolvido e instaladopermite a esse Instituto efectuar todo o tipo de gestãode contactos necessários à sua actividade.
Como prestação de serviços de consultoria o INEGIretomou um projecto desenvolvido para uma empresade moldes. Este projecto consiste na prestação deconsultoria nas áreas de melhoria do processoprodutivo, evolução da organização interna,principalmente ao nível dos fluxos de informação entredepartamentos, introdução de um conjunto deprocedimentos, alteração de documentação e outrosmecanismos que constituem os primeiros passospara um futuro processo de Certificação de Qualidadeda empresa. Na área do planeamento da produção esua gestão é desenhado, criado e implementado umsoftware dedicado designado por SAPROMOL -Sistema de Apoio à Produção de Moldes. A ferramentaé composta fundamentalmente por dois módulos. Oprincipal módulo do sistema será o responsável portoda a gestão e acompanhamento da produção demoldes. Este módulo terá várias opções de entradade dados, assim como opções de consulta e geraçãode relatórios. O segundo módulo, em perfeitaintegração com o primeiro, permite o planeamentoda produção e análise de desvios.
formaçãoUma das modalidades utilizadas para concretizar avertente Transferência de Tecnologia da missão doINEGI é a Formação. Neste âmbito, o INEGI temadoptado formas de intervenção distintas:
- apoio e ligação muito estreita à FEUP, Faculdadede Engenharia da Universidade do Porto, naorganização de visitas de estudo, realização deestudos e trabalhos ao longo do seu curso,projectos de fim de curso e realização de tesesde mestrado e doutoramento em laboratóriosdo INEGI com a supervisão de DocentesUniversitários e participação de colaboradoresdo quadro do INEGI;
- cooperação com outras instituições do ensinosuperior, públicas ou privadas, na organizaçãode visitas de estudo, leccionação de disciplinas,em áreas de engenharia, design industrial, etc.;
- o direccionamento do seu know-how, bem comoas oportunidades criadas pela sua ligação àUniversidade do Porto, para organizar umconjunto de acções de formação, que cobrempraticamente todas as suas áreas deintervenção. Assim, o Instituto dispõe de umplano anual de formação, constituído por acçõesde formação específicas que visam dar respostaàs necessidades apresentadas pelasempresas.
Acreditado como entidade formadora pelo INOFOR,Instituto para a Inovação na Formação, o INEGI dispõede salas de formação próprias, equipadas commodernos meios de apoio pedagógico, prestando umserviço à comunidade empresarial portuguesa deactualização e upgrade, indispensável no meioindustrial contemporâneo.
O INEGI colaborou no Curso de Design Industrial daUniversidade Lusíada, tendo sido responsável pelasaulas teórico-práticas de OFICINAS II e MATERIAIS ETECNOLOGIAS II.
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auditoriasConstitui um desafio permanente do INEGI promovero sucesso e o desenvolvimento das empresasportuguesas. Assim, o Instituto tem uma forte tradiçãona área de consultoria, auditorias e diagnósticos aempresas, quer em termos organizacionais, quer emtermos tecnológicos.
Especificamente nesta área de intervenção, o INEGItem uma já longa parceria com o BPN, BancoPortuguês de Negócios, S.A., no sentido de englobar,na respectiva análise, a vertente económico-financeiradas organizações.
Através desta cooperação, o INEGI tira proveito de todauma experiência acumulada e enraizada durante anospelo BPN, que, especificamente, em questõeseconómico-financeiras, apresenta competênciasobviamente mais desenvolvidas do que o INEGI, frutode uma focalização da sua actividade neste domínio.As sinergias desta parceria são evidentes, pelo queo INEGI e o BPN preparam um novo programa deintervenção nesta área, mais abrangente, eclaramente vocacionado para as necessidades dasempresas.
A ideia fundamental que preside à criação desteprograma é a de que as empresas têm necessidadesimportantes em matéria de apoio ao nível tecnológicoe ao nível da gestão dos negócios para continuaremno mercado, e de que as instituições envolvidas nestainiciativa dispõem de recursos para responder aessas necessidades.
Conceptualmente, o produto consiste na realizaçãode uma auditoria e na definição e implementação dasconsequentes acções de melhoria. A seguinte figurarepresenta esquematicamente a estrutura do produto.
outros sectores eactividades
Também no âmbito intersectorial e da gestão dainovação menciona-se um projecto levado a cabo peloINEGI, “Estratégia de Inovação Regional para a RegiãoCentro de Portugal” para a CCRC, Comissão deCoordenação da Região Centro. Este projectoconsiste num estudo integrado em que se enuncia edefine a estratégia de inovação suportada por umconjunto diversificado de programas/projectosconcretos, dirigidos às empresas e a outrasentidades regionais.
Pretende-se fornecer um quadro de base para aafectação dos fundos estruturais associados à IDT(Investigação e Desenvolvimento Tecnológico), eidentificar as necessidades das empresas junto dasentidades produtoras de IDT.
Resumidamente, este projecto inclui actividades, taiscomo realização da análise SWOT (Strengths,Weaknesses, Opportunities, Threats), a elaboraçãode diagnósticos aos vários sectores existentes, adefinição dos objectivos estratégicos e elaboraçãode um plano de actividades para a Região Centro dePortugal.
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Uma das missões do INEGI, é promover aTransferência de Tecnologia entre as Universidades,os Centros de I&D e a comunidade empresarial.
Através da criação e participação em Spin-Offs, o INEGItem conseguido expressão neste domínio, sendo jávasta a lista de empresas que nasceram no seio doInstituto.
Aproveitando o espírito empreendedor de alguns dosseus colaboradores, o INEGI tem apoiado a criaçãode empresas nos mais diversos sectores. Cite-se atítulo de exemplo, a Obsidiana, Engenharia e Design,Lda., a ALTO, Perfis Pultrodidos, assim como a OPT,Optimização e Planeamento de Transportes, S.A..
Através de uma outra empresa em que detém amaioria do capital, a Ideias Avançadas, S.A., o INEGIparticipa na Protoclick, Lda., na SRE, SoluçõesRacionais de Energia, S.A., e na Mercatura Lda.
O INEGI é também associado de várias instituiçõestecnológicas, como o ICTPOL, Instituto de Ciência eTecnologia de Polímeros, o CATIM, Centro de ApoioTecnológico à Industria Metalomecânica e o CITEVE,Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuáriode Portugal.
O INEGI participa no desenvolvimento de umametodologia para prever o comportamento à fadigadas juntas de dilatação util izadas na CIRES(Estarreja).
Na área da prototipagem rápida e fabrico rápido deferramentas decorreram dois projectos. O FARAF -"Desenvolvimento de um Processo de Fabrico RápidoIndirecto de Ferramentas Baseado em Compósitosde Matriz Polimérica" é financiado pela FCT -Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e o RAPIDTOOLING - "Fabrico Rápido de Ferramentas",financiado pelo POE - Programa Operacional deEconomia, projecto em parceria com os seguintesparceiros: Iberomoldes, Centimfe, Ineti, Agiltec,Uninova, Ferespe, Sonafi e M. C. Graça.
Também nesta área, o INEGI conseguiu fazer oprimeiro contrato de transferência de tecnologia,vendendo o processo de cera perdida à empresaCIFIAL.
Fruto da continuada aposta na divulgação dointeresse da prototipagem para ferramentas defundição e da cera perdida para produção deprotótipos para sectores como as ferragens,
mobiliário, fundição artística, procedeu-se àtransferência da tecnologia da cera perdida à CIFIAL(implementação de uma pequena unidade industrial)para produção própria de protótipos de ferragens etorneiras e para pequenas produções destes artigosem aço inoxidável e bronze, para atingir nichos demercado bastante específicos.
O INEGI iniciou o processo interno de desenvolvimentoda tecnologia de fabrico de carapaças para vazamentode ligas de titânio, em colaboração com o IFIMUP(Instituto de Física Aplicada da Universidade do Porto)e com a Universidade do Minho, estando previstosalguns vazamentos experimentais para 2003.
Iniciou-se em 2002 o Projecto INETFORSMEP - TheIntelligent System for NET Shape Forming of SheetMetal Products nas áreas de Tecnologias deProdução, Simulação Numérica de Processos deProdução e Ensaios de Caracterização de Materiaise Produtos, em colaboração com os seguintesparceiros:
-S.E.P. Societe d'Emboutissage Precis Auto Tools-Warszawa Sp.-P. J. Ferramentas-Wroclaw University of Technology-Université de Savoie-University of Bacau-S.C. Aerostar S.A. Bacau
No final de 2002 ficou concluído o "Projecto de PostesMetálicos para Vinhas" caracterizado pelodesenvolvimento de um poste metálico para vinhasincluindo simulação estrutural e definição demateriais e processos de fabrico. Foi desenvolvidopara a empresa Carmo, Lda., e teve como principaistarefas a escolha e análise de materiais, a simulaçãoestrutural e a concepção do produto.
Manteve-se uma actividade de prestação de serviçosà indústria no âmbito de pequenos projectos eprodução de protótipos e pré-séries de peças emchapa metálica puncionados e quinados.
Na área da Gestão Industrial continuou o projecto'Modelo de Previsão para Derivados de Madeira'realizado pelo INEGI e pelo Banco Português deNegócios (BPN), tendo como cliente a SONAEIndústria.
No âmbito da actividade de desenvolvimento deproduto foi construída e instalada uma nova máquinade rabanear pranchas de cortiça. Após a instalação,
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foram realizados testes de funcionamento com oequipamento incorporado na linha de produção docliente.Após algumas afinações o equipamento ficou afuncionar dentro dos parâmetros esperados. Foitambém construída e testada uma nova versão deuma máquina de broquear, que no entanto aindanecessita de algumas melhorias.
Prosseguiu a actividade de normalização na área dodesenho técnico. A vertente de elaboração de versõesportuguesas de normas europeias ficou concluídana primeira metade do ano. No total foram elaboradase aprovadas versões portuguesas de 69 normaseuropeias e/ou ISO, estando presentemente adecorrer a prova final. A actividade no âmbito daelaboração de pareceres e realização de votaçõesdecorreu de forma mais ou menos regular ao longodo ano e manter-se-á pelo menos até final de 2003.
Decorreu durante 2002 um projecto em parceria coma Agência de Inovação com o objectivo de promover odesenvolvimento de produto nas empresas. O INEGIassumiu a responsabilidade pela organização de umseminário e a realização de auditorias eimplementação de acções de melhoria focadas naárea de desenvolvimento de produto. No âmbito destaúltima actividade foi feito um trabalho para estruturaras acções de auditoria à área de desenvolvimento deproduto e iniciadas três auditorias que aindadecorrem. As empresas alvo deste processo são aSILAMPOS, FLUPOL e Azevedos Indústria.
O INEGI investe uma parte significativa dos seusrecursos no estabelecimento de contactos paraelaboração de candidaturas a projectos financiados.Dessas candidaturas salienta-se a do projectoSiProFiT II. Trata-se de um projecto estruturante comum orçamento global a rondar os dez milhões deEuros e que após um ano e meio de trabalho tem umfuturo incerto devido a alterações nas políticas doPOE. Encontra-se a aguardar seguimento desdemeados de 2002.
No âmbito da Agenda Nacional de EngineeringDesign, para além da participação do INEGI nadefinição do conteúdo do projecto e participação eminúmeras "Workshops" com empresas e outrasinstituições nacionais e estrangeiras, foi elaboradauma candidatura à FCT - Fundação para a Ciência ea Tecnologia que visa o investimento em meiostécnicos avançados de apoio ao desenvolvimento decompetências específicas em determinadas vertentesdo processo de desenvolvimento de produtos,
designadamente na engenharia simultânea, gestãodo ciclo de vida dos produtos, projecto para montageme fabrico e prototipagem virtual.
Decorreu durante 2002 o processo de afinação enegociação de uma candidatura à Adi - Agência deInovação, para o desenvolvimento de umequipamento para diagnóstico médico designado porPET Mamografia. Este projecto envolve váriasinstituições nacionais, LIP, INOV, Hospital Garcia daOrta, IBEB, IBILI, TAGUSPARQUE e o CERN.
Foi também elaborada uma candidatura aoINTERREG II para criação de um Centro Virtual dePrototipagem rápida e engenharia de produto, emparceria com o TecMinho, CATIM, CINFU de Portugale o CIS e a AIMEN de Espanha.
Foram estabelecidos contactos com DELCAM(Inglaterra), INESC Porto e MOLDECAR para tentardefinir um projecto europeu que visa desenvolverferramentas web de suporte ao desenvolvimento deproduto em ambiente distribuído e implementarprocessos de KBE (Knowledge Based Engineering)no processo de projecto e fabrico de moldes parainjecção.
Foram estabelecidos contactos com o CTCV e INESCPorto para a elaboração de um projecto mobilizadordireccionado ao sector da cerâmica que visa aintrodução de ferramentas avançadas dedesenvolvimento de produto e prototipagem no sector.
Iniciou-se uma colaboração com a Universidade deAveiro, Departamento de Comunicação e Arte, com oobjectivo de complementar a oferta do INEGI com asvalências em Design e Comunicação, valências quesão imprescindíveis para o desenvolvimento deprodutos modernos. Neste âmbito e na sequênciade um pedido da Câmara Municipal do Porto, iniciou-se um trabalho conjunto para encontrar soluções pararesolver o problema dos excrementos dos cães navia pública.
Prosseguiu-se a participação num projecto europeudesignado por Smart Tooling que visa odesenvolvimento de uma ferramenta computorizadapara a selecção automática dos materiais para fabricode ferramentas de conformação plástica em funçãoda quantidade de peças a fabricar e da geometria dapeça. No âmbito deste projecto efectuaram-se testesde maquinagem de vários tipos de materiais parafabrico de ferramentas. Os resultados destes testesforam depois tratados para servirem de elementos
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de decisão a incorporar na ferramenta informática.
Em 2002 o INEGI deu continuidade e finalizou oProjecto BenchmarkIndex gerido pelo IAPMEI - Institutode Apoio às Pequenas e Médias Empresas e aoInvestimento. A metodologia envolveu a participaçãode Consultores Nacionais em Benchmarking - CNB,caso do INEGI, encarregados da selecção dasempresas participantes, da recolha e tratamento dainformação e apresentação individual dos resultados.O projecto permitiu que cada CNB realizasse doisexercícios de benchmarking a cada empresaindustrial, avaliando áreas como a Gestão e aProdução util izando indicadores Genéricos,Financeiros e Modelo de Excelência. Os doisexercícios permitiram às empresas implementaracções de melhoria e avaliar as suas repercussões.
O INEGI tem vindo a participar como representante daRegião Norte de Portugal em duas importantes redesde Regiões Inovadoras da Europa: "SCONE" (Regiãolider: Regione Umbria) e "STRINNOP" (Região líder:Bremen). Neste âmbito esteve presente no Kick-offMeeting da rede SCONE, em Itália e no 2nd Meetingda rede STRINNOP, na Alemanha.
No âmbito do Programa INTERREG IIIA CooperaçãoTransfronteiriça Portugal - Espanha, o INEGI preparouduas candidaturas, nas quais é líder: o projecto E2P- "Criação de um Centro Virtual de Engenharia doProduto e Prototipagem" e DICOMP - "Elaboração deum Diagnóstico e Estudo Prospectivo para o Sectordos Materiais Compósitos de Matriz Polimérica noNorte de Portugal e na Galiza".
Ainda com a Galiza o INEGI participou na preparaçãoe na elaboração da candidatura do projecto designadopor "@lis project: Euro-Latin American Craft SupplyChain" cujo coordenador é o CIS e envolve parceiroseuropeus e sul-americanos.
experiência de enchimento nas instalações da OGMA
em Alverca.
O resultado final foi bastante positivo, visto que se
conseguiu obter uma peça com um bom acabamento e
com uma boa tolerância dimensional, o que representou
um avanço considerável, mesmo a nível mundial, na
aplicação da tecnologia RTM para peças estruturais
primárias e de grandes dimensões a aplicar em aviões.
Materiais compósitos
Tecnologias de produção
Desenvolvimento de produto
NATO
Ministério da Defesa
Áreas de Competência:
Financiador:
Projecto EUCLID
Desenvolvimento de um Estabilizador Vertical da Asa Traseira de um Avião
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Ministérios da defesa de alguns países da Nato.
Projecto de Investigação e Desenvolvimento.
IDMEC, Instituto de Engenharia Mecânica, pólo do
Instituto Superior Técnico
OGMA, Oficinas Gerais de Material Aeronáutico
O projecto EUCLID teve como objectivo a
implementação da técnica de RTM (Moldação por
Transferência de Resina) numa peça estrutural de
aeronáutica, substituindo o uso de pré-impregnados com
moldação por autoclave ou prensagem a quente. No
caso estudado foi efectuada uma Fin-Box (Estabilizador
Vertical de uma Aeronave) de 2 metros de altura, 1 metro
de largura e com espessura média de 0,1 metros, por
meio do método referido.
A Fin-Box foi fabricada com uma Resina Epóxida (RTM6)
específica para RTM reforçada com fibra de carbono e
tendo um núcleo de espuma Rohacell, de modo a
apresentar propriedades equivalentes às de uma
estrutura feita com pré-impregnados.
O INEGI projectou (peça e molde) e simulou o processo
de enchimento, realizando ainda ensaios de
permeabilidade e de enchimento de um modelo em
escala reduzida. Posteriormente foi efectuada a
Financiador:European Space Agency
Projecto ESA
Desenvolvimento de Metodologias para Dimensionar as Ligações entre os Componentes Utilizados na Indústria Aeroespacial
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Áreas de Competência:
European Space Agency
CASA-Spacio
EADS-ASTRIUM
Contraves
MOTORÁVIA, Engenharia Aeronáutica S.A.
O projecto ESA consiste no desenvolvimento de
metodologias para dimensionar as ligações entre os
componentes utilizados na indústria aeroespacial.
As ligações são normalmente as zonas críticas das
estruturas dos materiais compósitos. De forma a evitar
excessos de peso e de custo dos componentes é
fundamental a adopção de métodos de projecto
rigorosos e inovadores.
As metodologias desenvolvidas no projecto irão ser
utilizadas na actualização dos manuais de projecto da
Agência Espacial Europeia (ESA Structural Materials
Handbook).
Integridade estrutural
Materiais compósitos
Investigaçao e Desenvolvimento
(Laminated Object Manufacturing, fabrico de objectos
por camadas) enquanto que no fabrico rápido de
ferramentas são utilizadas tecnologias de vazamento de
resinas em vácuo e tecnologias de fundição em areia,
cerâmica ou cera perdida.
Os protótipos e pré-séries em metal, são fabricados por
processos de fundição, puncionamento e quinagem
CNC.
Prototipagem Rápida
Fabrico Rápido de Ferramentas
Áreas de Competência:
Clientes:
Tipo de Projecto:
Descrição:
CACIA (Renault)
CASA - MUSEU MESTRE JOÃO DA SILVA
CENTIMFE
CIFIAL
DAGOFORM
FRANCISCO M. PROVIDÊNCIA, Designer Lda.
INETI
INFUSÃO
KUPPER & SCHMIDT
L. A. MEDICAL
MECANAIR
MOLDECAR
PROTOGENISIS
SONAFI
Prestação de serviços na área da prototipagem rápida.
Este projecto consiste na prototipagem rápida e
fabricação rápida de ferramentas.
A utilização destas tecnologias passa pela produção de
protótipos não funcionais e funcionais, moldes para
injecção de plásticos, coquilhas, matrizes de forjamento,
ferramentas para conformação plástica a frio, etc.
Os modelos de engenharia e os moldes de fundição são
realizados por técnicas de prototipagem rápida LOM
Projecto PROTORAP
Prototipagem Rápida
Projecto Monitorização de Embarcações
Concepção de Sensores Ópticos para a Monitorização de Deformações
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Áreas de Competência:
Financiador:
Os destinatários do projecto são sobretudo, utilizadores
de embarcações em alto mar.
O projecto Monitorização de Embarcações insere-se na
área de concepção de sensores com tecnologia das
fibras ópticas.
INESC Porto - Unidade Opto - Electrónica
Estaleiros Navais de Peniche
C o m o p r o j e c t o M O N I T O R I Z A Ç Ã O D E
EMBARCAÇÕES pretende-se obter um sistema
expedito de monitorização em tempo real das
solicitações a que o casco é sujeito durante a sua
utilização em alto mar. Desta forma é possível maximizar
a sua utilização em condições de segurança.
Opto - Electrónica
Fibras ópticas
Materiais compósitos
Ministério da Defesa Nacional
Fundação das Universidades Portuguesas
A nível micro-logístico o estudo permitirá caracterizar a
situação das empresas e analisar o seu nível de
desempenho, comparando-as entre si. Desta forma,
serão identificadas áreas potenciais de intervenção e
estratégias de evolução que tornem as empresas desta
região mais competitivas.
Logística
Transportes
Estatística
Benchmarking
O projecto é apoiado pelo Programa Operacional da
Região Norte, Eixo Prioritário 1, Medida 1.4 - Valorização
e Promoção Regional e Local, programa gerido pela
CCRN, Comissão de Coordenação da Região Norte.
Áreas de Competência:
Financiador:
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Os destinatários do projecto são, principalmente, as
empresas industriais, da Região Norte, que exerçam uma
actividade produtiva. Para além desses, o projecto
abrange ainda os operadores logísticos e as associações
e entidades públicas ligadas à logística e transportes.
O projecto LOGNORTE pode ser considerado um estudo
especializado na área da logística empresarial.
O Projecto é apoiado pelas seguintes entidades:
EGP, Escola de Gestão do Porto
APGEI, Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia
Industrial
APLOG, Associação Portuguesa de Logística.
O Projecto LOGNORTE é vocacionado para a melhoria da
performance da logística nas empresas da Região Norte.
O objectivo do presente projecto é a identificação das
melhores estratégias e opções em termos logísticos que se
colocam às empresas da região e que lhes permitam, por
um lado, criar vantagens competitivas para fazer face aos
seus concorrentes e, por outro lado, superar dificuldades
associadas à periferia geográfica e outras condicionantes
infra-estruturais de carácter macro-logístico.
Projecto LOGNORTE
Caracterização da Situação da Logística nas Empresas da Região Norte e Identificação de Estratégias de Evolução
Áreas de Competência: Desenvolvimento de produto
Prototipagem
Energia térmica
Ensaios
Projecto VULCANO
Projecto Integrado de Desenvolvimento Tecnológico dos Esquentadores Produzidos pela Vulcano
Cliente:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Vulcano Termo-Domésticos, S.A
Desenvolvimento de Produto
Vulcano Termo-Domésticos, S.A.
A cooperação com a Vulcano no projecto de
desenvolvimento dos seus esquentadores tem por
objectivo reduzir o volume ocupado pelos aparelhos
através da redução da altura da chaminé, criando um
produto que se mostre mais apelativo ao consumidor, e
q u e a i n d a p r e e n c h a r e q u i s i t o s t é c n i c o s ,
progressivamente mais ambiciosos. Insere-se ainda no
âmbito desta colaboração o desenvolvimento de um
novo automático gás/água.
Todo o projecto é baseado na racionalização do
consumo de matérias primas e na optimização de
encaixes e ligações. Através da intervenção do INEGI, a
redução global do volume dos aparelhos foi de cerca de
27%.
O resultado desta colaboração é a nova gama de
esquentadores da VULCANO, os recém lançados no
mercado da linha “VULCANO COMPACTO”.
posicionamento relativamente a um referencial peça.
Dispõe de um módulo de alimentação de cantoneiras,
um módulo central de medição por meios opto-
electrónicos (câmaras de vídeo), um módulo de
marcação e um módulo de descarga selectiva. Elabora
relatórios on-line e históricos dos resultados das
medições e identifica as não conformidades.
O equipamento é controlado por três sistemas
computadorizados: um dedicado à componente opto-
electrónica para determinar as dimensões a partir da
informação captada pela câmara de vídeo, outro para
controlar todo o equipamento como um todo e, um
terceiro, para fazer as funções de interface ao operador e
aos outros sistemas computadorizados como é o caso
do servidor onde estão depositados os ficheiros com a
informação geométrica de referência.
Desenvolvimento de produto
Projecto mecânico
Opto-electrónica
Automação
Software de controlo
Áreas de Competência:
Projecto METALOGALVA
Desenvolvimento de um Equipamento para Inspecção a 100% de Cantoneiras
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
METALOGALVA, Irmãos Silvas, S. A.
Desenvolvimento aplicado.
FEUP, Departamento de Electrotecnia Instituto
Politécnico de Viana do Castelo
O projecto teve como objectivo o desenvolvimento de um
equipamento para realizar automaticamente a inspecção
dimensional de cantoneiras produzidas em
equipamentos CNC de corte e puncionamento. A ideia
era desenvolver um equipamento que, colocado em
linha com o equipamento de corte e furação existente,
fizesse a verificação dimensional a 100% das
cantoneiras permitindo, por um lado, segregar as peças
que estavam fora das tolerâncias admissíveis, e, por
outro, a tomada de acções correctivas sobre o
equipamento de produção em tempo útil.
A peça típica é uma cantoneira normalizada que sofre
operações de furação por punção e é cortada no
comprimento desejado.
O equipamento desenvolvido faz a medição das
grandezas relevantes que são, neste caso, o
comprimento da cantoneira, o diâmetro dos furos e o seu
sendo necessário trabalhar com resinas líquidas, a
matriz pode ser reciclada (reutilizada) e o produto final
apresenta menor fragilidade. Para além disso, a
deposição do pó termoplástico na mecha de fibra é feita
sem recurso a sistemas de condução eléctrica, o que
permite uma boa adesão do mesmo sobre uma grande
variedade de tipos de fibras de reforço. O novo
equipamento apresenta ainda, relativamente ao
tradicional, um novo sistema de armazenamento de
fibras que permite a utilização de bobinas de uso
corrente, mais baratas. A eliminação do sistema de
tensionamento de fibras permitiu também reduzir o
número de motores eléctricos e eliminar os respectivos
sistemas de controlo.
Esta tecnologia traz igualmente novas aplicações para a
engenharia civil, indústria aeroespacial, assim como de
automóveis e transportes.
O processo de obtenção dos “towpregs” foi já registado
como patente nacional, encontrando-se ainda a decorrer
o processo para o patentear internacionalmente.
Materiais compósitos
Tecnologias de produção
Desenvolvimento de produto
Programa ICPME
Áreas de Competência:
Financiador:
Projecto ENFITERE
Preparação para o Fabrico por Enrolamento Filamentar de Produtos Industriais com Base nos “Towpregs”
Clientes:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
VIDROPOL
Projecto de investigação e desenvolvimento na área dos
materiais compósitos (termoplásticos)
Departamento de Engenharia de Polímeros da
Universidade do MInho
O projecto ENFITERE, cujo objectivo é permitir a
aplicação industrial do “towpreg” (material pré-
impregnado) de matriz termoplástica, na produção de
tubos por enrolamento filamentar, teve como base a
criação de um novo equipamento.
A técnica de enrolamento filamentar permite criar
estruturas compósitas de fibras longas e orientadas com
grande resistência mecânica, rigidez e leveza.
A máquina desenvolvida no âmbito do projecto
ENFITERE apresenta uma série de vantagens
relativamente ao equipamento tradicional. Entre as mais
significativas destacam-se a redução dos tempos de
fabrico, já que não é necessário nenhuma cura da matriz
e a resistência química elevada do produto final, mesmo
em ambiente de extrema agressividade, permitindo a
sua utilização directa em aplicações da indústria
química. Trata-se ainda de um processo limpo onde, não
Áreas de Competência: Energia Eólica
Projecto ENEREEM (Madeira)
Estudo das Características do Vento e do Potencial Eólico no Caniçal e no Paúl da Serra, Madeira
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
ENEREEM, Energias renováveis, Lda.
Auditoria a um Parque Eólico, avaliação das
características do vento e do potencial eólico.
FEUP, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
IPB, Instituto Politécnico de Bragança
Perante as dificuldades de operação de um parque
eólico no Caniçal (ilha da Madeira), foi solicitada ao
INEGI a realização de estudos detalhados sobre as
características do vento e do potencial eólico na área
onde está implementado o parque.
Com vista à avaliação das condições para a instalação
de outros parques na zona do Paúl da Serra, a análise foi
estendida a essa zona.
Na realização dos estudos, para além das metodologias
habituais, recorreu-se à realização de simulações
numéricas mais exactas, recorrendo à colaboração da
FEUP e do Prof. Laginha Palma, e à medição das
características do vento com um anemómetro ultra-
sónico, contando com a colaboração do IPB e do Eng
Luís Ribeiro.
aplicar e porquê) e preparação de perfis. Para além do
fabrico de laminados e a sua posterior colagem na ponte
usando adesivos estruturais, foram ensaiadas soluções
de aplicação directa de pré-impregnados “in situ” e “cura”
no local. Esta experiência utilizou técnicas semelhantes
às aplicadas na reparação de estruturas de avião
fabricadas em materiais compósitos. Por outro lado,
serão desenvolvidas técnicas não-destrutivas de
avaliação da integridade estrutural das pontes
“reforçadas”. Estas são técnicas que se podem aplicar
sem causar dano ou causando dano mínimo ao objecto
da avaliação.
A inovação inerente a este projecto, reside, a nível
nacional no domínio de uma tecnologia de ponta e sua
aplicação em estruturas de Engenharia Civil. A nível
internacional situar-se-á na aplicação directa de pré-
impregnados “in-situ” e a metodologia da avaliação não-
distrutiva de integridade estrutural. A técnica permite,
com vantagens económicas, a utilização de um material
mais maleável, que melhor se adapta à estrutura,
mantendo a resistência do material curado.
O projecto permitiu criar condições para um aplicação
sustentada desta nova técnica de reforço no nosso país.
Materiais Compósitos
Adi, Agência de Inovação
Áreas de Competência:
Financiador:
Projecto CARBOPONTE
Reforço e Reabilitação de Estruturas de Betão
Cliente:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
STAP, S.A.
Projecto de Investigação e Desenvolvimento.
LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil
JAE, Junta Autónoma das Estradas
FEUP, Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto
O propósito inicial do CARBOPONTE consistia em
acompanhar os desenvolvimentos obtidos noutros
países no âmbito da aplicação de materiais compósitos.
O projecto procurou desenvolver, aplicar e ensaiar
técnicas de aumento e rigidez e/ou reforço de pontes
usando placas de materiais compósitos avançados,
nomeadamente resinas de epóxido reforçadas com
fibras de carbono.
Os objectivos tecnológicos do CARBOPONTE
centraram-se na possibilidade de definir um processo de
fabrico e aplicação de mantas e laminados em materiais
compósitos para reforço de pontes. Foram também
desenvolvidos procedimentos de controlo de qualidade
para uma aplicação sustentada da nova técnica. De
salientar que a metodologia da colagem de perfis
curados estava a ser utilizada noutros países.
Pretendeu-se pois adquirir o know-how de fabrico, de
caracterização do material (saber o que se estava a
qualidade da comunicação entre a empresa e os
seus principais clientes e fornecedores;
5. Introduzir actividades de trabalho cooperativo com
entidades externas recorrendo à Internet;
6 . Implementar uma presença de grande qualidade na
Internet com generalização do acesso ao correio
electrónico pelos principais funcionários da
empresa;
7. Formar e acompanhar todas as pessoas
envolvidas, de forma a obter sugestões para
evolução dos processos internos;
8 . I n t r o d u z i r s e r v i ç o s e x p e r i m e n t a i s d e
videoconferência entre a sede da AMM e as
delegações;
9 . Estudar a introdução nos produtos da empresa de
infra-estruturas de ligação à Internet ;
10. Estudar a utilização de Tecnologias Informáticas e
de Comunicação por empresas semelhantes em
outros países europeus;
11. Realizar um Encontro Internacional na FEUP, sobre
a utilização de Tecnologias Informáticas e de
Comunicação no sector da Construção.
Gestão Industrial
Tecnologias de Informação
Adi - Agência de Inovação
Áreas de Competência:
Financiador:
Projecto AMMNET
Sistema Avançado de Apoio às Actividades de Produção, Comércio e Gestão da AMMesquita com a Internet
Cliente:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
ALBERTO MARTINS DE MESQUITA & FILHOS, SA.
Serviços de Investigação e Desenvolvimento.
Accenture
Universidade da Madeira
O presente projecto visou o estudo, desenvolvimento e
endogeneização de um sistema de apoio às actividades
de produção, comércio e gestão para a empresa de
construção civil A. M. Mesquita & Filhos SA recorrendo a
infraestruturas de comunicação avançadas associadas
à internet e aos seus serviços. Os objectivos principais
consistiam em:
1. Adaptar o sistema SLIGO (Sistema Local de
Informação e Gestão Operacional) aos requisitos
actuais da empresa e integra-lo nos estaleiros com
o sistema de informação central na Sede da AMM;
2 . Implementar uma infra-estrutura de comunicações
de voz, fax e dados que permitisse simular um único
local de trabalho para todas as actividades da
empresa;
3. Implementar uma Intranet visando melhorar a
qualidade de comunicação de informação dentro da
empresa;
4. Implementar uma Extranet visando melhorar a
podendo assim representar uma mais valia para
estruturas especiais em ambientes corrosivos (fábricas
químicas) ou marítimos (marinas).
Este projecto obteve também o desenvolvimento de
recomendações de projecto adaptadas dos
Eurocódigos.
Construção civil
Pré-fabricação
Novos materiais
Betões especiais
Materiais compósitos
O projecto foi apoiado em 50% a fundo perdido pela
Comissão Europeia, através do programa multianual
BRITE/EURAM.
Áreas de Competência:
Financiador:
Projecto PLASTICRETE
Betões Altamente Duráveis Reforçados com Reforços Não Metálicos para Pré-fabricação
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Os destinatários do projecto são as empresas de
construção civil europeias. Em particular, as empresas
de pré-fabricação e as empresas fornecedoras de
reforços não-metálicos.
Projecto europeu de investigação e desenvolvimento na
área da construção civil.
O projecto é constituido por 9 parceiros europeus:
INEGI, Portugal, Líder do Projecto
MAPREL, Portugal
CARLBRO, Dinamarca
TREND2000, Inglaterra
GMUNDNER, Áustria
LABEIN, Espanha
ITALCEMENTI, Itália
TECHNICAL UNIVERSITY OF MUNCHEN, Alemanha
ULMA, Espanha
O projecto Plasticrete pretendeu o desenvolvimento de
novos betões de matriz polimérica, reforçados com
varões obtidos por pultrusão. Estes betões são
constituidos por resinas poliester e reforçados com
varões de fibra de vidro e resina poliester. Foram obtidos
materiais de elevada resistência mecânica e química,
Áreas de Competência: Higiene e Segurança
POE FDS, Plano Operacional de Emprego Formação e
Desenvolvimento Social
Financiador:
Projecto CEDICT
Curso de Especialização para o Desenvolvimento e Inovação em Ciências do Trabalho
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Licenciados que estejam ou pretendam exercer
actividade na área de Ciências do Trabalho (prioridade
aos licenciados em Engenharia).
Formação
SESHIS, Serviços Externos de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho
Para além das lacunas detectadas na área da Higiene e
Segurança na Indústria, o IDICT, Instituto de
Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho,
criou a figura de Técnico Superior de Higiéne e Segurança
que passou a ser obrigatória em algumas empresas.
A Formação que existia nesta área era de pouca qualidade
o que levou o INEGI a procurar parcerias e a criar um curso
que facultasse os conhecimentos necessários ao bom
desempenho da função em causa. A proposta de
homologação do curso ao IDICT foi aceite num curto
espaço de tempo, em virtude da qualidade da sua estrutura.
A procura desta formação foi tal que, após o ínicio da
primeira acção, foi proposta a realização de uma
segunda edição do curso ao programa financiador.
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em destaquenesta secção pretende-se realçar um conjunto de questões consideradas de significativa importância para avida do Instituto. Incluem-se, neste caso, todo o processo conducente à construção de novas instalações eo empenho colocado, durante 2002, na ligação ao meio envolvente do Instituto, nomeadamente através docontacto com outras Instituições e participação em acções de divulgação da actividade.
- "Gestão de Projectos de Investigação", FEUPPorto- "Métodos de Ensaios Não Destrutivos", Lisboa- "Formação em RTM Ligeiro", Matosinhos- "Inovar é Preciso", Porto- "Growing and Realising the Value of Intellectual
Property", Porto- "Brokerage Event", Marinha Grande- "Wear of Engineering Materials", Coimbra- "Agenda Nacional de Engineering Design",
ocorrido em diversas cidades- "TNT na Logística" - APDC - Associação para o
Desenvolvimento das Comunicações, Braga- 3º Encontro do MBA / Mestrado em Logística -
EGP - Escola de Gestão do Porto- "Novas Oportunidades de Cooperação
Económica e Tecnológica com a China", Porto- "Os Caminhos da Economia Portuguesa", Porto- "Os Caminhos da Economia Portuguesa",
Coimbra
O Instituto marcou presença com stands em algumasexposições e feiras, tais como:
- EMAF, Porto- Semana da FEUP, Porto- 50º aniversário da Força Aérea Portuguesa,
Lisboa- EUROMOLDE- IST 2002
A nível internacional, como já vem sendo tradição, oINEGI tem um papel extremamente activo em termosde apresentação de comunicações em conferênciase workshops internacionais. De seguida destacam-se alguns dos eventos mais relevantes:
- "Importância Socioeconómica da Inovação", LaCoruña, Espanha- "Surface Transport Technologies for Sustainable
Development - European Union", e "Safe RailVehicles, Today and Tomorrow: Implications ofthe Creation of a Single European RailwaySystem", Valência, Espanha- Sixteenth Triennial Conference of the International
Federation of Operational Research Societies(IFORS), University of Edinburgh, Inglaterra
seminários, congressos efeirasO INEGI foi responsável pela apresentação decomunicações em numerosas conferências a nívelnacional, tais como:
- XIV Congresso da Ordem dos Engenheiros "OEnsino da Engenharia", Coimbra- 8as Jornadas de Fractura da SPM, Vila Real- 18th Conf. Polymer Processing Society,
Guimarães- Int. Conference on Polymer Concretes, Mortars
and Asphalts -ICPCMA, Porto- 2as Jornadas Politécnicas de Engenharia,
Setúbal- X Congresso Anual da Sociedade Portuguesa
de Estatística, Porto- RPD - Rapid Product Development - "Advanced
Solutions and Development", Marinha Grande- "Repairability of Composites in Transportation",
CompositN: COMPOSIT Thematic Network - TheFuture Use of Composites in Transport, Porto- 10º Congresso da Associação Portuguesa de
Desenvolvimento e Investigação Operacional,Guimarães- PRO-VE'02 - 3rd IFIP Working Conference on
Infrastructures for Virtual Enterprises, Sesimbra.- 8as Jornadas Portuguesas de Tribologia, Aveiro- 7º Congresso Nacional de Manutenção, Viseu- EDP, "Gestão do Risco Industrial e Segurança
de Funcionamento", Sacavém- "Desenvolvimento de Produto: um Instrumento
para a Competitividade", Porto- 8as Jornadas da Construção - Tecnologias de
Informação na Construção, Porto- "Ciber-cidades", Universidade de Aveiro- "International Conference on Structural
Dynamics Modelling, Test, Analysis, Correlationand Validation", Madeira, etc
Foi também notório o envolvimento em diversosworkshops, podendo-se destacar:
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- TIMIU2002 - I Taller Internacional de Modeladode Interfaces de Usuario, Denia, Espanha- 5th International ESAFORM Conference on
Material Forming, Cracóvia, Polónia- 9th International Conference on Metal Forming,
University of Birmingham, Inglaterra- CIMTEC 2002, Florença, Itália- European Conference on Spacecraft Structures,
Materials and Mechanical Testing, Toulose,França- Workshop 'The crashworthiness of Composite
Transportation Structures', CompositN:COMPOSIT Thematic Network - The Future Useof Composites in Transport, Inglaterra- International Symposium on "Composites
Manufacturing for Aircraft Structures", Flevoland,Holanda- 4th EC Workshop on Nanotechnology: Tools and
Instruments for Research and Manufacturing,Grenoble, França- 10th European Conference on Composite
Materials ECCM 10, Bruges, Bélgica- Workshop "Design & Structural Simulation",
Génova, Itália- 25th European Conference on Acoustic Emission
Testing, Praga, República Checa- 6th World Pultrusion Conference, Praga,
República Checa- E2002 - e-Business and e-Work, Praga,
República Checa- Workshop "The Crashworthiness of Composite
Transportation Structures", Inglaterra- Composite Manufacturing for Transport
Applications, Aachen, Alemanha- Thermoformnet: "The Automotive Market - Current
Developments", Oxford, Inglaterra- 12th International Scientific and Technological
Conference on Transport and BuildingInfrastructure in Crisis Situations, Warszawa-Rynia, Polónia- ORGAGEC 2002, Poitiers, França- 11th International Conference on Composite
Structures, Melbourne, 2002- 8th Euro-Japanese Symposium on Creation of
the Safety and Comfortable Space withComposite Wraps, Tsukuba, Japão- ANTEC'02, São Francisco, USA- V Congreso de Métodos Numéricos en
Ingeniería, Madrid, Espanha- Reunión Científica Internacional de
Historiadores y Estudiosos del Diseño, Turquia- Congresso Mundial de Energia Eólica, Paris,
França- 7th Annual International Conference on Industrial
Engineering - Theory, Applications and Practice,Busan, Coreia do Sul- European Conference on Information and
Communication Technology Advances andInnovation in the Knowledge Society- eSm@rt2002, University of Salford- 5º Workshop Iberoamericano de Ingeniería de
Requisitos y Ambientes Software, e IV Encuentrode Ingenieria de Materiales, Havana, Cuba- 29th Leeds-Lyon Symposium on Tribology,
Leeds, Inglaterra- 13th International Colloqium Tribology,
Esslingen, Germany- 1º Congresso Mundial de Manutenção, Salvador,
Brasil- 3rd AIMETA International Conference, Vietri sul
Mare (SA), Itália
publicaçõesEm 2002 foram publicados, a nível nacional, artigosnas mais variadas revistas, podendo-se destacar aRevista Portuguesa de Engenharia de Estruturas, aCiência e Tecnologia dos Materiais, da SPM,Manutenção, Mecânica Experimental, AnáliseExperimental de Tensões e Mecânica Experimental,Port Ortop Traum, Revista Portuguesa de Engenhariade Estruturas, Tecnometal, O Molde, Robótica,Kéramica, Investigação Operacional, etc.
O Instituto publicou, em 2002, mais de 100 artigosem jornais e revistas técnicas internacionais,podendo-se destacar os seguintes:
- Journal of the Operational Research Society- Total Quality Management- International Journal for Cast Metals Research- Wear- Tribology International- Experimental Mechanics- Diamond and Related Materials- Journal of Materials Processing Technology- International Journal of Plasticity- Journal of Materialography- Journal of the American Ceramic Society- Mechanics of Materials- Theoretical and Applied Fracture Mechanics- Journal of Composite Materials- NASA-Technical Memorandum- Key Engineering Materials- Advanced Materials Forum I- Trans Tech Publications- Journal of Polymer Engineering
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- Composites Structures- Journal of Thermoplastic Composite Materials- Applied Composite Materials- Composites- Applied Science and Manufacturing- Composites Science and Technology- Cement and Concrete Composites- Materials Research - Revista Ibero Americana
de Materiais- Polymer Testing- Science and Technology of Advanced Materials- Journal of Composite Mechanics and Design- Materials Research- International Journal of Adhesion and Adhesives- Mechanics of Composite Materials and
Structures- Computer Assisted Mechanics and Engineering
Sciences- Composite Structures- Journal of Thermoplastic Composite Materials- Strength of Materials- Mechanics of Materials- Journal of Polymer Engineering- Journal of Computation and Mathematics- Electronic Journal of Differential Equations- International Journal of Fracture- Journal of Computational Methods for Science
and Engineering- Construction and Building Materials- Fatigue & Fracture of Engineering Materials &
Structures- Journal of Vibration and Control- Smart Materials and Structures
Os colaboradores do INEGI participaram também naedição de capítulos de livros, podendo-se citar comoexemplo o Bioingenieria en Iberoamerica, M.Cerrolaza (Ed.), Merida, Venezuela
Relativamente à edição de livros pode-se referir oInternational Conference on Polymer Concretes,Mortars and Asphalts, Porto.
Alguns dos docentes universitários do INEGIintegraram comissões técnico-científicas, tantonacionais como internacionais, dos seguinteseventos:
- ORGACEC' 02 - Les Matériaux Organiques: unAvenir pour le Génie Civil - des questions pourl'environnement, Poitiers, França
- 8th Euro-Japanese Symposium on Creation ofthe Safety and Comfortable Space withComposite Wraps, Tsukuba, Japão
- 10th European Conference on CompositeMaterials ECCM 10, Bruges, Bélgica
- 2ªs Jornadas Politécnicas de Engenharia,Escola Superior de Tecnologia de Setúbal,Setúbal
- Arquimacom 2002, São Paulo, Brasil
O INEGI esteve envolvido na organização de váriasconferências e workshops, devendo-se destacar:
- International Conference on Polymer Concretes,Mortars and Asphalts, FEUP, Porto
- 12th International Scientific and TechnologicalConference on Transport and BuildingInfrastructure in Crisis Situations, Warszawa-Rynia, Polónia
- 14th Annual Conference da EAIE - EuropeanAssociation for International Education, FEUP,Porto
- IDEAS 2002, "Quintas JornadasIberoamericanas de Ingeniería de Requisitos yAmbientes Software", Cuba
- ICWE'02: Ibero American Conference on WebEngineering 2002, Santa Fé, Argentina
- CARs & FOF'2002 - 18th InternationalConference on CAD/CAM, Robotics andFactories of the Future, Porto
- Workshop "Repairability of Composites inTransportation", COMPOSIT Thematic Network
- The Future Use of Composites in Transport,Porto
- 3ª Conferência INA 'A Reinvenção da FunçãoPública: da Burocracia à Gestão', Lisboa
- 2ª Conferência da Associação Portuguesa deSistemas de Informação, Guimarães
A organização de palestras foi também uma áreaimportante em que o Instituto esteve envolvido,podendo-se destacar as seguintes:
- "A study on the effects of fibre volume fraction onthe mechanical' INEGI and ballistic properties ofglass fibre composite armour", INEGI
- "Experimental Methods and Simple Models forthe Ballistic Failure Mechanisms in Glass FibreComposite Armour", INEGI
- "A general description of composites work atQinetiQ", FEUP
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Muitos dos colaboradores do Instituto pertencem aoscorpos editoriais de revistas científicas, tantonacionais como internacionais, como é o caso da:
- Sociedade Espanhola de Estatística eInvestigação Operacional
- Journal of the Operational Research Society,Sociedade de Investigação Operacional doReino Unido
- International Journal of Archives of Civil andMechanical Engineering - Polish Academy ofScience
- Investigação Operacional, da APDIO -Associação Portuguesa para o Desenvolvimentoda Investigação Operacional
- Fatigue and Fracture of Engineering Materialsand Structures
mestrados edoutoramentos
Durante este ano decorreram ou foram concluídas41 teses de mestrado, realizadas não só no âmbitodo mestrado em Engenharia Mecânica da FEUP, mastambém de outros mestrados, tais como o de DesignIndustrial da FEUP/ESAD, Engenharia Biomédica daFEUP, Manutenção Industrial da FEUP/ISEL,colaboração com a Universidade de Trás os Montese Alto Douto, etc.
No ano de 2002 decorreram ou foram concluídas 40teses de doutoramento, versando a EngenhariaMecânica, a Gestão Industrial, etc.
cooperação com outrasinstituiçõesO INEGI tem mantido ligações com empresas,instituições e outras organizações de I&D quedesenvolvem actividades em áreas afins ecomplementares. De seguida apresenta-se umalistagem, não exaustiva, dividida por instituiçõesnacionais e internacionais.
Instituições Nacionais:- FEUP- UM- IST- FCTUC- UBI
- LEDAP- IDMEC- Ministério da Defesa Nacional- Ministério da Economia- FCT- INESC- CATIM- CENTIMFE- CTCV- CITEVE- DANOTEC- Universidade do Minho- Academia da Força Aérea- LNEC- OGMA· INDEP· EDP· TAP
Empresas e Instituições internacionais:
- AEROSPATIAL/EADS (F)- DASA (D)- BAe (UK)- BOSCH (D)- PSA (F)- HOLO3 (F)- DASSAULT (F)- ISL (F,D)- ETTEMEYER (D)- CRF/FIAT (I)- ETH (CH)- CIT (UK)- CSM-Materialteknik (S)- NDT-Expert (F)- GNS (D)- RESULT (F)- CSL (B)- TNO (NL)- SONACA (B)- ONERA (F)- ITO (D)- NLR (NL)- University of Toronto (CA)- NASA (USA)- ESA (UE)- CERN(CH)- CETIM (F)
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Em parceria com estas empresas e Instituições, o INEGItem vindo a participar em diversos projectos de I&D,integrados e financiados pelos diversos programasnacionais e comunitários. Em particular, no âmbito dosProgramas de I&D da União Europeia, existem contactosregulares com instituições de prestígio ligadas àsindústrias aeronáutica, aeroespacial e de transportes, nasáreas da engenharia e desenvolvimento de produto,prototipagem rápida, materiais compósitos e técnicasde ensaios não destrutivos.
cooperação internacionalNos últimos anos, e por iniciativa própria, o INEGI temfeito uma aposta na sua internacionalização, queratravés da já vasta participação em projectoseuropeus e internacionais, quer através de projectoscom os PALOP’s.
Teve lugar uma missão do INEGI a Moçambique emNovembro de 2002, que no período de uma semana,visitou e reuniu com um conjunto alargado deInstituições e individualidades. Entre outros incluem-se o Sr. Ministro da Indústria e Comércio, a SenhoraMinistra do Ensino Superior e Ciência e Tecnologia ea Universidade Eduardo Mondlane.
No seguimento desta missão, o Instituto elaborou epretende apresentar, a um conjunto de entidadescompetentes, o seu Plano de Actividades deCooperação com Moçambique (PACM), pretendendodefinir as linhas gerais que orientarão essacooperação e caracterizar desde já as actividadesque lhe estão inerentes.
Este Plano é um programa horizontal e ambicioso decooperação entre Portugal e Moçambique, com umaintervenção nas mais diversas áreas, desde a formaçãouniversitária, energia, ambiente, auditorias, etc.
Na sequência desta missão foi celebrado umprotocolo com a Universidade Eduardo Mondlane. Noâmbito deste protocolo o INEGI atribuirá, todos os anos,uma bolsa de estudo ao recém-licenciado commelhor classificação da Licenciatura em EngenhariaMecânica, que realizará um estágio pós-licenciaturano âmbito das actividades do Instituto.
Em Moçambique, decorrem actualmente váriosprojectos de cooperação dos quais se destaca acriação de um Laboratório Nacional de Apoio àsIndústrias de Moçambique.
Este laboratório irá ter capacidade de realização detestes, ensaios, desenvolvimento de protótipos,estudos, formação, auditorias e diagnósticos.
Em Angola, foi celebrado recentemente um protocolocom a Ordem dos Engenheiros de Angola, que prevêum conjunto de iniciativas, conducentes a uma maiorcooperação tecnológica entre os dois países.
Ainda no âmbito da cooperação com os PALOP’s, oINEGI é líder de um projecto intitulado RELTEC.aie -Rede Lusófona Tecnológica e de Apoio àInternacionalização das Empresas. Este projectopermitirá construir uma rede com suporte na Internet,que interliga os 8 países de língua oficial portuguesa,cujo principal objectivo é o apoio tecnológico àsempresas e outras instituições, disponibilizandocompetências, capacidades técnicas e recursoshumanos na reconversão empresarial e na suainternacionalização.
Este projecto é patrocinado pela CCRN, Comissãode Coordenação da Região Norte e conta com osparceiros CPLP, Comunidade dos Países de LínguaPortuguesa e CATIM, Centro de Apoio Tecnológico àIndustria Metalomecânica.
Paralelamente, foram apresentadas algumaspropostas para a realização de diversos estudos deconsultoria especializada nos seguintes domínios:"Estratégia de Desenvolvimento Provincial para as dezProvíncias de Moçambique", "Guia de Investimento paraas dez províncias de Moçambique", "Criação eEstratégia de Desenvolvimento do ISEDM", "PlanoMestre de Desenvolvimento Industrial deMoçambique", "Estratégia para a Criação de UnidadesIndustriais Locais de Pequena Dimensão", "Estudodos Custos de Factores de Produção Industrial emMoçambique", "Rede de Consultores de Energia emMoçambique". Preparou-se também uma candidaturado INEGI para "Registo de Consultores Ambientais"(Direcção Nacional de Avaliação do Impacto Ambiental).
O INEGI foi ainda incluído numa short-list paraapresentar uma proposta no âmbito do "Railways andPorts Restructuring Project: The study of ports' andrailways' tariffs". Foi também aprovado o "Plano deDesenvolvimento Estratégico para o Ministério daJuventude e Desportos de Moçambique", estandoneste momento a aguardar financiamento.
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Em 2002 apresentaram-se também algumasmanifestações de interesse aos seguintes projectos:"Capacity Building para Gestão de Recursos Minerais"(Ministério dos Recursos Minerais e Energia); "TerceiroPrograma de Estradas em Moçambique" (Direcção deEstradas Nacionais).
Foram também preparadas para Angola algumaspropostas de projectos e manifestações de interesse:"Terceiro Programa de Estradas em Angola" (DirectorProvincial da Educação e Cultura de Benguela);"Estratégia de Desenvolvimento Provincial para asprovíncias de: Malange, Huíla, Namibe, Cabinda eBenguela"; "Estratégia de Desenvolvimento dosCaminhos de Ferro de Namibe"; "Guia de Investimentopara as províncias de: Malange, Huíla, Namibe,Cabinda e Benguela"; "Proposta para Apoio aoProjecto: Benguela - Cidade da Cultura - 2003";"Estudo dos Custos de Factores de ProduçãoIndustrial em Angola"; "Plano Mestre deDesenvolvimento Industrial de Angola"; "Estratégiapara a Criação de Unidades Industriais Locais dePequena Dimensão"; "Criação e Estratégia deDesenvolvimento do ISA"; "Plano Estratégico daOrdem dos Engenheiros"; "FORMENG - Formação emEngenharia" e "Jornadas Técnicas Luso-Angolanasde Engenharia".
novas instalaçõesDesde a sua criação que o INEGI ambiciona disporde instalações dignas e capazes de providenciar ascondições necessárias ao bom desempenho da suaactividade. A actual Direcção do INEGI definiu comoum dos seus objectivos prioritários a concretizaçãodessa ambição.
Assim, em 2002, o INEGI prosseguiu as negociaçõescom o IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica, paraestabelecer um acordo que permita a partilha doterreno cedido pela Reitoria da Universidade do Portoe promova a construção conjunta de um edifício.
O "Acordo Relativo à Construção do Edifício naAsprela" foi alcançado em 24 de Julho de 2002, dataem que o respectivo documento foi assinado. Esteacordo foi unanimemente aprovado pela AssembleiaGeral do INEGI reunida extraordinariamente em 18 deJulho de 2002.
As Direcções do INEGI e do IDMEC encetaram deseguida diligências junto da Reitoria da Universidadedo Porto para obter o seu aval, que foi conseguidoainda durante o mês de Julho.
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A alteração da cedência do direito de superfície a favordo INEGI, foi enviada pela Reitoria para o Diário daRepública, tendo sido publicada em 17 de Setembrode 2002 (DR II Série nº 215 de 17/09/2002).
A Direcção do INEGI tomou conhecimento, emSetembro de 2002, que o terreno não se encontravalegalmente na posse da Reitoria da Universidade doPorto, mas sim da Direcção Geral do Património. Acorrecção deste facto está dependente de umdespacho conjunto dos Ministérios das Finanças eda Educação que viabilizará então a respectivaescritura pública.
No sentido de encontrar soluções para este problema,realizaram-se diversas diligências junto do SenhorPresidente do DEMEGI - Departamento de EngenhariaMecânica e Gestão industrial, do Senhor Reitor daUniversidade do Porto, dos Responsáveis pelaGestão do POE - Programa Operacional deEconomia, e do Ministério da Economia,nomeadamente através da Senhora Secretária deEstado da Indústria, Comércio e Serviços, DoutoraRosário Ventura, que recebeu a Direcção do INEGIem Novembro.
Tendo em conta todos estes problemas, bem comoos prazos e perspectivas do actual QuadroComunitário de Apoio, a Direcção do INEGI preparouum plano destinado a viabilizar a construção do NovoEdifício. Este plano prevê que a construção se realizepor fases e seja inicialmente financiada pela vendadas actuais Instalações:
- Numa primeira fase serão libertados e vendidosalguns pavilhões das actuais instalações doINEGI e do IDMEC. Para viabilizar esta situação,serão deslocadas algumas Unidades (UMAPOe Formação) para a FEUP. Deste modo serãolibertados meios suficientes para realizar aconstrução da "Nave" das novas instalações.
- Posteriormente será possível instalar na "Nave"um conjunto de Unidades (CETECOFF,CETECOP, e CEMACOM), libertando-se assimmais pavilhões das actuais instalações doINEGI. Com os meios libertados pela vendadestes pavilhões, será então possível construiro "Corpo" das novas instalações.
- Nesta altura, e já com os problemas do terrenodevidamente resolvidos e a candidatura àmedida B2 devidamente aprovada, serápossível construir a "Torre" das novasinstalações.
Para implementar este plano, o INEGI constituiu umaequipa que se encontra a trabalhar com o Gabinetede Arquitectura tendo em vista definir os "layouts" eresolver todos os problemas inerentes ao Projectodas Novas Instalações.
Encontra-se também em curso um estudo do mercadoimobiliário destinado a preparar a venda das actuaisinstalações do INEGI.
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contasA presente secção apresenta a situação económica e financeira da Instituição, sua análise, peças contabilísticase respectivos pareceres do Revisor Oficial de Contas e Conselho Fiscal.
apreciação global das contas
O Resultado Líquido do Exercício foi de 259.547 Euros, apresentando uma melhoria assinalável face aos 17.183Euros negativos de 2001. Uma subida bastante significativa conseguida por um aumento dos ProveitosOperacionais (2,9%), mas essencialmente pela redução dos Custos Operacionais (-10,7%).
Os Resultados Operacionais foram positivos em 53.389 Euros, representando uma evolução bastante positiva,face aos 457.901 Euros negativos do ano anterior.
Os Resultados Financeiros são negativos em 14.632 Euros, bem superior aos 741 Euros negativos de 2001.
O Cash Flow do exercício foi de 556.076 Euros, que quase triplica o valor de 2001 (192.053 Euros).
proveitos operacionaisOs Proveitos Operacionais subiram 2,9% (de 3.403.593 Euros para 3.502.527 Euros) para o segundo valor maiselevado da história do INEGI. Contudo, os seus componentes apresentam tendências distintas:
- a Prestação de Serviços e os Outros Proveitos Operacionais aumentaram cerca de 7% em relação a 2001(para 3.499.659 Euros e 2.868 Euros respectivamente),
- os Subsídios à Exploração deixaram de existir (em 2001 tinham sido de 128 mil Euros).
A própria Prestação de Serviços (que também é a segunda melhor da história da Instituição) apresentou evoluçõesdistintas ao nível das suas componentes. A Consultoria (1.896.228 Euros) e os Contratos de I&D (1.445.227Euros) subiram respectivamente 7% e 11%, mas as actividades de Formação (68.328 Euros) e Contratos deFormação (89.875 Euros) desceram 22,3% e 19,2% respectivamente.
Anos
Milh
ões
de E
uros
Consultoria
0
Formação Contratos I&D Contratos Formação
1
1,5
2,5
2
3
3,5
0,5
200120001999 2002
Evolução da prestação de serviços
34
custos operacionaisOs Custos Operacionais desceram 10,7% face a 2001. Especial destaque para a diminuição de 15% nos FSE,Fornecimentos e Serviços Externos (de 1.560.784 Euros para 1.327.337 Euros), 11% nos Custos com Pessoal(de 1.646.795 Euros para 1.464.503 Euros), 18,8% nos Impostos e 66,8% nos Outros Custos Operacionais. AsAmortizações e Provisões inverteram a tendência dos últimos anos e subiram, reflectindo dois factores: o aumentodos investimentos nos últimos anos (Amortizações) e as dificuldades de cobrança sentidas (Provisões).
Em 2002 inverteu-se claramente a tendência registada nos últimos anos de crescimento dos Custos Operacionais,como se constata no seguinte gráfico.
Anos
Milh
ões
de E
uros
Impostos Amort. + Aprov. FSE Pessoal
1999 2000 2001 2002
Total
0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
1999 2000 2001 2002
Result. Líquido Exercício Amort. + Provisões - Sub. Investimento
Anos
Milh
ões
de E
uros
0,2
0,3
0,5
0,4
0,1
0
0,6
0,7
-0,1
0,8
0,9
resultadosOs Resultados Operacionais foram, como já referido,positivos em 53.389 Euros. Um valor bem melhor do queos 457.901 Euros negativos do ano anterior. A principaldiferença entre este resultado e o Resultado Líquido doExercício é o "Factor Subsídio ao Investimento". Em virtudeda especificidade da sua actividade, o INEGI não realizariadeterminados investimentos caso não existissemsubsídios para a sua aquisição. Tais aquisições são dedifícil rentabilização, pelo que este resultado reflecte issomesmo.
Os Resultados Financeiros apresentam umadegradação face a 2001. O resultado desce de 741Euros negativos para 14.632 Euros negativos. Estaquebra é consequência de uma complicada situaçãode tesouraria vivida durante todo o ano, provocadapor atrasos nos recebimentos dos financiamentosdos projectos e o já típico elevado Tempo Médio deRecebimentos existente em Portugal.
Os Resultados Extraordinários são positivos em220.791 Euros, mas bem inferiores aos 441.460 Eurosde 2001, devido à Mais-Valia obtida em 2001 pelaalienação de um dos armazéns do INEGI, em virtude damudança de instalações das Unidades Cetrib e Cefad.
O Resultado Líquido do Exercício passou de -17.183Euros para 259.547 Euros. Uma subida bastantesignificativa, mas bem longe dos resultados de 1999e 2000 (respectivamente 331.616 e 576.007 Euros).O Cash Flow Total ascendeu a 556.076 Euros, bemsuperior aos 192.053 Euros do ano passado. Estevalor só é ultrapassado, nos últimos 4 anos, pelovalor de 2000, melhor ano de sempre da Instituição.
Evolução dos custos operacionais
Evolução do Cash Flow
35
análise do balançoO Total do Activo subiu 3,9% face a 2001, o que apenasé significativo porque inverteu a tendência dos últimosanos.
O Imobilizado Líquido apresentou, este ano, umdecréscimo de 7% (em 2001 foram 5%). Tal situaçãodeve-se ao facto de o investimento efectuado ter sidoinferior às Amortizações e às Alienações ocorridasem 2002.
As Dívidas de Terceiros subiram 14% reflectindo oaumento das dificuldades sentidas na cobrança dasFacturas e o próprio aumento da actividade.
Os valores dos Depósitos Bancários e Caixa subiramde 106.483 Euros para 566.310 Euros. Tal aconteceuporque recepcionamos um financiamento de valoravultado no último dia do ano, impossibilitandoqualquer movimento de amortização de Dívida aInstituições de Crédito, que ocorreu logo no início de2003.
Os Acréscimos e Diferimentos desceram de 595.081Euros para 371.236 Euros. Em Acréscimos deProveitos são contabilizados os ProveitosOperacionais relativos aos projectos de Investigaçãoe Desenvolvimento imputáveis a 2002, mas nãorecebidos até 31 de Dezembro. A redução deste valorocorre por dois motivos:
- a recepção de algumas verbas (fundamentalmenteno final do ano), mas essencialmente por ;
- uma redução da taxa de afectação (ou "sucesso")dos financiamentos a receber (o valor real areceber é superior ao contabilizado, pois o critérioda prudência "aconselha" a contabilizar apenasuma parte do valor que esperamos receber.). Oelevado atraso no recebimento de algumas verbaslevaram-nos a aumentar a prudência aplicada aeste caso.
O Capital Próprio regista um aumento de 14%,resultante do Resultado Líquido do Exercício, apesarde uma diminuição de 2% do Capital (FundoAssociativo), na sequência da exclusão de doisassociados em Dezembro.
Sobre o Passivo ocorreu um aumento em 1% do seutotal. Regista-se um aumento de 11% das Dívidas aTerceiros, causado exclusivamente pelo aumento dasDívidas a Instituições de Crédito. A diminuição dosFSE é reflectida na diminuição das Dívidas aFornecedores.
aplicação de resultadosComo Instituição sem fins Lucrativos não se coloca aquestão da Distribuição de Resultados, pelo que éproposta a transferência para Resultados Transitadosde todo o Resultado Líquido.
Porto, 28 de Fevereiro de 2003
36
balanço
balanço
CIRCULANTE
Existências
Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo
Dívidas de Terceiros - Curto PrazoClientes c/cClientes - Titulos a receberClientes - Cobrança duvidosaOutros Devedores
Títulos negociáveisOutras Aplicações de Tesouraria
Depósitos Bancários e CaixaDepósitos a PrazoDepósitos BancáriosCaixa
Sub-Total
0
0
664.2750
263.43452.215
979.925
49.890
49.890
0564.014
2.296
566.310
1.596.125
0
0
155.730
155.730
0
0
000
0
155.730
0
0
690.6595.965
75.35552.215
824.194
49.890
49.890
0564.014
2.296
566.310
1.440.394
0
0
513.05052.84534.712
123.161
723.768
49.890
49.890
99.7601.8344.889
106.483
880.141
34,6%-88,7%117,1%-57,6%
13,9%
0,0%
0,0%
-100,0%30652,9%
-53,0%
431,8%
63,7%
ACTIVO
IMOBILIZADO
ActivoBruto
Amortizaçõese Provisões
ActivoLíquido
ActivoLíquido
ActivoLíquido
2002 2001 %
Imobilizações IncorpóreasDespesas de Instalação e ExpansãoPropriedade Industrial e outros DireitosOutras
Imobilizações CorpóreasEdificios e Outras ConstruçõesEquipamento BásicoEquipamento de TransporteFerramentasEquipamentos AdministrativosOutras Imobilizações CorporeasAdiantamentos por conta Imob. Corporeas
Investimentos FinanceirosPartes de Capital N/ Instituições/Empresas
Sub-Total
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de ProveitosCustos Diferidos
Sub-Total
TOTAL DO ACTIVO
347.61923.617
371.236
14.215.198
0
9.990.611
347.61923.617
371.236
4.224.587
572.70322.379
595.081
4.065.250
-39,3%5,5%
-37,6%
3,9%
13.845564.003307.351
885.198
2.005.3557.601.496
15.85734.141
1.081.126499.35591.230
11.328.560
34.078
34.078
12.247.837
12.939486.435
283.615
782.989
983.1076.826.706
15.85534.141
813.854378.230
9.051.892
0
9.834.881
90677.56923.736
102.210
1.022.248774.790
20
267.273121.125
91.230
2.276.668
34.078
34.078
2.412.956
2.46949.72947.295
99.494
1.117.153897.641
00
281.547149.612
10.504
2.456.456
34.078
34.078
2.590.028
-63,3%56,0%
-49,8%
2,7%
-8,5%-13,7%
--
-5,1%-19,0%768,6%
-7,3%
0,0%
0,0%
-6,8%
38
balanço
CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO2002 2001 %
CAPITAL PRÓPRIO
CapitalResultados TransitadosResultado Líquido do Exercício
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Dívidas a Terceiros- CPDividas a Instituições de CréditoFornecedores c/cEstado e Outros Entes PúblicosFornecedores ImobilizadoOutros Credores
Acréscimos e DiferimentosAcréscimo de CustosProveitos Diferidos
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
741.750945.851259.547
1.947.148
406.330223.62275.91218.07232.356
756.292
170.1311.351.016
1.521.146
2.277.439
4.224.587
755.250963.034-17.183
1.701.101
125.453246.315127.48887.45693.755
680.468
138.8821.544.799
1.683.681
2.364.149
4.065.250
-1,8%-1,8%
-1610,5%
14,5%
223,9%-9,2%
-40,5%-79,3%-65,5%
11,1%
22,5%-12,5%
-9,7%
1,5%
3,9%
O Director Financeiro
Manuel Sérgio Pereira da Cunha
A Direcção
Augusto Barata da RochaFernando Jorge Lino Alves
Manuel Fernando Fernandes MouraJorge Macedo Casais
José Bernardo Costa e Silva
39
demonstração de resultados
demonstração de resultadosCUSTOS 2002 2001 %
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.SubcontratosFornecimentos e Serviços
CUSTOS COM PESSOALRemunerações e Encargos SociaisBolseirosPessoal UPOutros Custos
AMORTIZ. DE IMOB. CORP. E INCORP.PROVISÕES
IMPOSTOSI.V.A.Outros Impostos
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS(A) ......................................
JUROS E CUSTOS SIMILARES(C) ......................................
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS(E) ......................................
IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERC.(G) ......................................
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
TOTAL DE CUSTOS
01.327.334
925.070382.303142.366
14.764
514.03433.953
68.957550
1.327.334
1.464.503
547.987
69.507
39.8073.449.138
16.8843.466.022
66.8033.532.825
03.532.825
259.547
3.792.371
1.560.784
1.030.623393.394203.447
19.330
448.3740
79.1986.394
1.560.784
1.646.795
448.374
85.592
119.9513.861.495
12.4003.873.895
8.8633.882.758
03.882.758
-17.183
3.865.576
-
-15,0%
-10,2%-2,8%
-30,0%-23,6%
14,6%-
-12,9%-91,4%
-15,0%
-11,1%
22,2%
-18,8%
-66,8%-10,7%
36,2%-10,5%
653,7%-9,0%
--9,0%
-1611%
-1,9%
PRESTAÇÃO SERVIÇOSConsultoriaFormaçãoContratos de Investigação e DesenvolvimentoContratos de Formação
PROVEITOS SUPLEMENTARESTRABALHOS P/ PRÓPRIA EMPRESASUBSÍDIOS Á EXPLORAÇÃOOUTRAS PROVEITOS OPERACIONAIS
(B) ......................................
PROVEITOS FINANCEIROS(D) ......................................
PROVEITOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOSGanhos em ImobilizaçõesSubsidios ao InvestimentoOutros Proveitos
(F) ......................................
RESULTADOS OPERACIONAIS B-ARESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A)RESULTADOS CORRENTES D-CRESULTADOS ANTES IMPOSTOS F-ERESULTADO LÍQUIDO EXERCICIO F-G
1.896.22868.328
1.445.22789.875
9.000251.45727.136
3.499.659
000
2.8683.502.527
2.2513.504.778
287.5933.792.371
53.389-14.63238.756
259.547259.547
1.771.84687.918
1.301.264111.255
142.609239.138
68.576
3.272.283
00
128.6292.681
3.403.593
11.6593.415.252
450.3233.865.576
-457.901-741
-458.643-17.183-17.183
7,0%-22,3%
11,1%-19,2%
-100,0%7,0%
-93,7%5,2%
-60,4%
6,9%
-97,8%2,9%
-80,7%2,6%
-36,1%-1,9%
-111,7%1874%
-108,5%-1611%-1611%
PROVEITOS 2002 2001 %
41
anexo ao balanço e àdemonstração de
resultados
42
anexo ao balanço e à demonstração de resultados(conforme artigo 3º do Decreto-Lei nº 410/89)
1. Nada a referir.
2. Nada a referir
3. IVA: O INEGI, como se encontra abrangido pelo sistema do “pro-rata” do IVA, deduz, em 2002, 55% do IVASuportado (contra 53% de 2001), pelo que o restante é custo do exercício. Foi efectuado, ao abrigo doartigo 24º do CIVA, uma correcção do IVA Suportado, a favor da Instituição, no montante de • 4.061,10.
- Amortizações: Regime previsto no Decreto-Lei nº 2/90.- Provisões: Aplicação do artº 34º CIRC.
4 a 6. Nada a referir.
7. Número de Empregados e Assalariados, em 31.12.2002.- Pessoal Contratado: 54- Bolseiros de Investigação: 39
8 e 9. Nada a referir.
10. Valores em Euros
Activo Bruto
Saldo InicialReavaliaçõesAumentosAlienaçõesTransferências e Abates
Saldo Final
Amortizações
Saldo InicialReforçoRegularizações
Saldo Final
816.378,170,00
68.820,240,000,00
885.198,41
716.884,4566.104,06
0782.988,51
11.071.633,430,00
187.589,531.931,43
19.961,5011.237.330,03
8.625.681,05447.929,54
21.718,319.051.892,28
34.078,120,000,000,000,00
34.078,12
0,000,000,00
Rubricas ImobilizaçõesIncorpóreas
ImobilizaçõesCorpóreas
InvestimentosFinanceiros
11 a 13. Nada a referir.
43
14. As Imobilizações Corpóreas estão todas localizadas nas instalações do INEGI na Rua do Barroco, em Leçado Balio ou nas instalações da Faculdade de Engenharia no Porto.
15 a 31. Nada a referir.
32. Valores em Euros
Contas28 – Provisões para cobranças duvidosas
Saldo Inicial121.777,30
Aumento33.953,04
Redução0,00
Saldo Final155.730,34
33. Nada a referir.
34. Valores em Euros35. Durante o ano de 2002, houve uma redução do Fundo Associativo, no valor de • 13.500,00, em virtude de
terem sido excluídos dois sócios, a seguir indicados:
CERLEI - • 1.000,00COVELAS - • 12.500,00
36 a 48. Nada a referir.
Porto, 31 de Dezembro de 2002
Tipo GarantiaBancáriaBancáriaBancáriaBancáriaBancária
Valor Garantia80.609,73
9.397,3510.308,6616.704,99
8.549,33
MotivoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento Financiamento
BeneficiárioIAPMEICCRNCCRNCCRNCCRN
O Director Financeiro
Manuel Sérgio Pereira da Cunha
A Direcção
Augusto Barata da RochaFernando Jorge Lino Alves
Manuel Fernando Fernandes MouraJorge Macedo Casais
José Bernardo Costa e Silva
44
parecer do ROC
45
Parecer do ROC pág.1/3
46
Parecer do ROC pág.2/3
47
Parecer do ROC pág.3/3
48
parecer doconselho fiscal
49
50
nota final
51
nota finalAssim, e de uma forma geral, pode constatar-se que,em 2002, o INEGI apresentou uma evolução positivada sua situação económica, com Resultados Líquidose Operacionais positivos. Tal situação aconteceudevido a um aumento da actividade bem como a umadiminuição dos Custos Operacionais.