MELHORIA MARTA / Objectos urbanos - pessoas

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Relação dos objectos com a envolvente e com as pessoas.

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OBJECTOS URBANOSPESSOAS

Nome do grupo: 3

Professor:Pedro Leão Neto

Monitor:Frederico Campos

Aluna:Marta Brochado Teixeira

FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

COMUNICAÇÃO, FOTOGRAFIA E MULTIMÉDIA | 2010.2011

O Objecto Urbano

Espaço público Segundo o tema um “outro olhar” sobre o Espaço Público, e partindo da narrativa de grupo, cujo objectivo se baseia no sentido de percurso; Na narrativa individual foquei o meu olhar na parte urbana do trajecto.

A ideia do estudo pretende olhar e focar os objectos urbanos que caracterizam o espaço público, neste caso os da Rua do Campo Alegre.

No entanto, o sentido não é objectualizar estes elementos, mas sim perceber o sentido que eles assumem no espaço público, a relação que têm ou não com as pessoas, animais que por eles passam.

Para esta percepção foi importante abordar diferentes escalas de aproximação ao objecto urbano e assim perceber o seu uso, função, relação espacial com o lugar e com as pessoas.

Assim, é um outro olhar, pois apesar de retratar o quatidiano pretendo mostrar e dar importância a elementos importantes do espaço público mas que no dia à dia nos passam ao lado.

Ao longo do discurso das narrativas, sendo maioritáriamente as composições feitas em trípticos, as imagens têm essencialmente três temas, o da contextualização geral, isto é, a relação do objecto urbano com a envolvente urbana e com as pessoas, a aproximação ao objecto, revelando a sua unidade e identidade e a terceira escala é a mais aproximada, quase abstracta e pretende demonstrar a função especifica do objecto em causa, a parte mais significativa deste elemento.

A narrativa individual tem dois autores de referência. O primeiro Constantine Manos, que é também o autor de referência do grupo.

Pela expressão plástica das imagens, das cores, da luz e da intensidade.

A referência individual é uma autora belga Liesbet Bussche, pois retrata objectos urbanos, pelo resultado das imagens e essencialmente pelos enquadramentos, pois ela faz uma contextualização geral do objecto, aproximando o objecto até á sua abstracção total.

Espero mostrar que há objectos que parecem obstáculos na cidade, no espaço público mas que são elementos simbólicos da cidade, revelam urbanidade e sentido de civilização. Orientam, organizam, servem as pessoas e a cidade.

“O meu olhar é nítido como um girassol.Tenho o costume de andar pelas estradasOlhando para a direita e para a esquerda,E de vez em quando olhando para trás...E o que vejo a cada momentoÉ aquilo que nunca antes eu tinha visto,E eu sei dar por isso muito bem...Sei ter o pasmo essencialQue tem uma criança se, ao nascer,Reparasse que nascera deveras...Sinto-me nascido a cada momentoPara a eterna novidade do Mundo...

Creio no mundo como num malmequer,Porque o vejo. Mas não penso nelePorque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele(Pensar é estar doente dos olhos)Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...”

Fernando Pessoa em poemas de Alberto Caeiro

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