Post on 08-Jun-2015
SISTEMA IMUNITÁRIO
Mecanismos de defesa - específica
A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o
conjunto de processos através dos quais o
organismo reconhece os agentes invasores e os
destrói de uma forma dirigida e eficaz.
Ao contrário do que acontece com a defesa não
específica, a resposta do organismo ao agente
invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se
especificidade e memória.
As substâncias que desencadeiam uma resposta específica
são os Antigénios.
Existem antigénios próprios do organismo e antigénios
estranhos.
Estes últimos podem ser moléculas superficiais de
bactérias, vírus ou outros microrganismos, toxinas
produzidas por bactérias ou mesmo moléculas presentes
no pólen, pêlo de animais e células de outras pessoas.
I m u no compe te n t e s / c l o ne s
As principais células que intervêm na defesa
específica do organismo são os linfócitos B e os
linfócitos T.
Durante a maturação dos linfócitos B e T, estes
adquirem receptores superficiais para numerosos
e variados antigénios, passando a reconhecê-los e
tornando-se células i m u n o c o m p e t e n t e s .
O conjunto de linfócitos com receptores para um
determinante antigénico constitui um c l o n e .
Os linfócitos que, durante o seu
processo de maturação,
desenvolvem a capacidade
de reconhecer antigénios
próprios do organismo são
destruídos ou inactivados.
U m a r e s p o s t a i m u n i t á r i a e s p e c í f i c a c o n t r a i n v a s o r e s
e s t r a n h o s e n g l o b a t r ê s f u n ç õ e s i m p o r t a n t e s :
Reconhecimento - o invasor é reconhecido como um
corpo estranho.
Reacção - o sistema imunitário reage, preparando os
agentes específicos que vão intervir no processo.
Acção - os agentes do sistema imunitário neutralizam
ou destroem as células ou corpos estranhos.
Imunidade Humoral / Imunidade
Celular
Uma carac te r ís t i ca impor tante do s is tema imuni tár io é a capac idade de "memór ia"
Tradicionalmente, as respostas imunitárias específicas agrupam-se em dois conjuntos principais: imun idade med iada por an t i co rposou imunidade humoral e imunidade mediada por células ou imunidade celular.
I m u n i dade h umo ra l
Os efectores da imunidade humoral são os linfócitos B
Todos os linfócitos que possuem o mesmo tipo de receptores provêm da multiplicação de uma mesma célula e constituem um Clone, sendo capazes de reconhecer o mesmo antigénio.
Existe uma grande diversidade de linfócitos B com diferentes receptores, permitindo reconhecer um número incalculável de antigénios.
Na imunidade humoral ocorrem
diferentes fases:
Selecção clonal - quando o antigénio entra no organismo, ao encontrar linfócitos B, estimula uma pequena fracção desses linfócitos, aqueles que possuem na membrana receptores, determinados geneticamente, para esses antigénios específicos.
Proliferação clonal dos linfócitos activados - estes linfócitos experimentam uma rápida divisão, formando muitas células B todas idênticas geneticamente, que possuem os mesmos receptores e pertencem ao mesmo clone.
Diferenciação dos linfócitos B - uma parte das células do clone diferencia-se em plasmócitos, que são células secretoras de anticorpos. Os plasmócitos activos podem produzir 5000 moléculas de anticorpos por segundo, pois possuem um retículo endoplasmático muito desenvolvido.
Os linfócitos B respondem a cada antigénio particular
que reconhecem pela produção de anticorpos
específicos.
Os anticorpos formados são libertados no sangue ou na
linfa (fluidos antigamente chamados humores, daí a
designação de imunidade humoral), circulando até ao
local da infecção.
Os anticorpos não reconhecem o
antigénio como um todo.
Um macrófago fagocita um determinado antigénio e processa-o.
Uma porção do antigénio, o determinante antigénio, liga-se a uma proteína do MHC e é apresentado à superfície do macrófago.
Reacção antigénio-anticorpo (Ig)
Estrutura do anticorpo
Cadeias pesadas (H)
Cadeias leves (L)
Regiões variáveis (V)
Sítios de ligação
(diversidade enorme)
Regiões constantes C
O elevado grau de especificidade no local de ligação do anticorpo a um antigénio
resulta de dois factores:
• em primeiro lugar, a sua estrutura é complementar da estrutura
de uma antigénio.
•Em segundo lugar, nesse local a estrutura química favorece o
estabelecimento de forças electrostáticas, de ligações hidrogénio
ou de outro tipo de ligação entre anticorpo e o antigénio.
Alergia à Penicilina
Mecanismos de acção dos
anticorpos
Reacção antigénio-anticorpo
Os anticorpos são proteínas específicas que circulam livremente no plasma sanguíneo, podendo também existir em certas secreções ou estar integradas como receptores nas membranas dos linfócitos B.
Cada anticorpo é capaz de se combinar quimicamente com o antigénio que estimulou a produção desse anticorpo.
A especificidade está relacionada com as estruturas químicas do antigénio e do anticorpo.
Estrutura do anticorpo - os anticorpos pertencem a um tipo de proteínas que têm uma estrutura globular, sendo também designadas por i m u n o g l o b u l i n a s ( I g ) .
Mecanismo de acção
Precipitação
Aglutinação
Intensificação directa da fagocitose
Neutralização
Activação do sistema de complemento
Classe de Imunoglobulinas
ELISA
ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorposespecíficos no soro. Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças infecciosas uma vez que vários agentes patológicos induzem a produção de anticorpos(imunoglobulinas) por parte dos linfócitos B do sistema imunológico humoral humano.
Vigilância do S. Imunitário
Incompatibilidades sanguíneas
Como determinar os grupos
sanguíneos ?