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Módulo 21 – Setor 171

Estados Unidos II

Prof. Lucas Guide

3º ano EM

Aspectos econômicos

No setor primário, destaque para uma agricultura científica e altamente produtiva e rentável, utilizando-se da engenharia genética, fazendo do país o primeiro produtor mundial de produtos transgênicos.

Setor primário

Tradicionalmente os EUA recorrem a cotas, medidas de defesa comercial com critérios algumas vezes questionáveis, como o antidumping, além de diversos tipos de subsídios de apoio à produção e comercialização agrícola.

Os produtores de commodities do Brasil, assim como os de outros países, são afetados porque competem com fazendeiros que não precisam garantir sua solvência pelas suas vendas no mercado

Leste Green belt (hortas, granjas e pomares) Corn belt (milho para ração) Dairy belt (criação intensiva de gado leiteiro)

Sul e Sudeste Culturas subtropicais (cana e laranja)

Centro Wheat belt (trigo) Cotton belt (algodão)

Oeste Ranching belt (pecuária extensiva de corte) Dry farming (revolvimento do solo)

As regiões de maior importância no setor é a dos belts, onde existem extensas faixas de cultivo de produtos agropecuários racionalmente dispostos pelo território.

Os Estados Unidos têm um subsolo rico em recursos minerais e energéticos. O rico potencial energético e sua utilização constituem um dos fatores mais importantes do desenvolvimento industrial americano.

Com um mercado consumidor interno forte, a produção dos Estados Unidos também visa as exportações. O país produz grande quantidade de gêneros agropecuários, porém se destaca na produção de produtos industrializados e tecnologia.

Setor secundário

Seguindo o padrão das grandes regiões (os belts), a atividade industrial norte-americana também é organizada em cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características assumidas pelo país em escala global.

O manufacturing belt concentrou indústrias tradicionais, típicas da Primeira e da Segunda Revolução Industrial (fordismo), como automobilísticas, metalúrgicas e de equipamentos.

O sul belt reúne indústrias típicas da Terceira Revolução Industrial, (toyotismo), como microeletrônica, biotecnologia e aeroespacial.

Manufacturing belt A concentração industrial decorreu de fatores históricos (colonização), pelos Grandes Lagos (navegação), portos marítimos e por fatores naturais, como a disponibilidade de fontes de energia (carvão mineral na região dos Apalaches) e de reservas minerais.

Sun belt Com o processo de desconcentração industrial, muitas indústrias estão se deslocando para o sul, sudeste e oeste do território, principalmente para os estados do Texas, da Flórida, Califórnia e de Washington, atraídas pela proximidade com a Bacia do Pacífico.

Esse processo de desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo, agora, um forte setor de serviços.

Devido a desindustrialização, o Manufacturing belt chegou a ser apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.

Seattle (Aeronáutica)

Vale do Silício (Microeletrônica e

TI)

Houston (Petrolífero e aeroespacial)

Flórida (Aeroespacial)

Atlanta (Elétrico e eletrônico)

O Vale do Silício surgiu na Califórnia, na década de 1950, e congrega uma enorme gama de empresas ligadas às tecnologias características da Terceira Revolução Industrial. Além disso, há várias universidades e institutos de pesquisa, o que atrai mão de obra altamente qualificada, configurando o que chamamos de tecnopolos.

O nome Silício é utilizado como homenagem ao próprio elemento químico (Si), que é a matéria-prima básica e de fundamental importância para circuitos e chips eletrônicos.

"Os negócios que fazem dinheiro com a recolha e venda de registos detalhados de vidas privadas foram, em tempos, descritos claramente como “empresas de vigilância", disse Edward Snowden.

Com esse desenvolvimento industrial de alta tecnologia aplicado em todos os setores, as indústrias tradicionais, que exigem mais mão de obra, como a têxtil e a de calçados, deslocaram suas fábricas para países emergentes, onde os custos de produção são menores, como o México e a China.