MARIA GORETTI MACIEL - cremers.org.br · Conceito e aplicação; Comunicação ao final da Vida;...

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MARIA GORETTI MACIEL

Conselho Consultivo da ANCP

Diretora do Serviço de Cuidados Paliativos do HSPE

Coordenadora do Programa de CP do Hospital Samaritano

Câmara Técnica sobre Terminalidade da Vida e CP do CFM

Comissão Nacional de Medicina Paliativa - AMB

NECESSIDADES

ALGUNS DADOS DO BRASIL:

País Continental;

190.000.000 habitantes;

1.000.000 Mortes/ano;

650.000 mortes por doenças crônicas/ano;

470.000 novos casos de Câncer/ano**;

População em envelhecimento.

DataSUS 2005

** Inca 2008

ESTIMATIVAS – NECESSIDADES CP

Até 80% das pessoas que morrem com Câncer;

50 a 65% das pessoas que morrem por outras

Doenças crônicas;

50 camas/1.000.000 Hab (Reino Unido);

10.000 leitos de CP no Brasil

Temos entre 300 e 350 leitos hoje.

NOSSA HISTÓRIA – ANTES E ATÉ ANOS 90:

SENSIBILIDADE

DÉCADA DE 1990

Filosofia de Cuidados Paliativos;

Idealização do Cuidado;

A definição da época: Pacientes fora de

possibilidade de cura;

Pacientes Terminais.

O que fazer com estes doentes?

SensibilidadeSensibilidade

POUCAS INICIATIVAS NO BRASIL:

Prática marginal;

Discurso da sedação e da eutanásia;

Morte em casa era imperiosa

“Hospital não é lugar de morrer!”

Custo da assistência ao final da vida:

Conflito de interesses;

Conflito entre categorias profissionais.

Os Direitos Sociais do Moribundo: Controle Social e expropriação da Morte na sociedade

Capitalista - Ayala Gurgel - EDUFMA – Coleção Humanidades, vol2.

DOCUMENTOS OFICIAIS – OMS:

1986 e1996 1990 1998 1998

SensibilidadeSensibilidade

SensibilidadeSensibilidade

ArteCiência

NOSSA HISTÓRIA 2000 A 2005

EXPANSÃO DE SERVIÇOS:

Surge a figura do Paliativista.

Há muito conhecimento a ser desvendado.

Há sempre muito o que fazer pelo doente.

Sistematização de ações.

Novo paradigma:

Cuidado Paliativo se faz com princípios claros e

conhecimento científico.

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

NO BRASIL:

Congressos, Jornadas, Simpósios: Troca efetiva de conhecimento

Publicações de artigos e teses.

Apresentações de Pôsteres em Congressos de diversas áreas.

Tema do Cuidado Paliativo aparece em outras áreas.

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

NOVO CONCEITO - 2002:

Abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento.

Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.

OMS - 2002

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

MOVIMENTO PALIATIVISTA NO BRASIL

I Congresso Internacional no INCa – 2004;

Fundação da ANCP – 2005

Multiplicação de eventos científicos;

Consolidação dos Serviços de Cuidados

Paliativos;

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

APÓS 2005…

CÂMARA TÉCNICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Portaria GM/MS 3150 de 12/12/2006.

Elaborar diretriz para a assistência em Dor e

Cuidados Paliativos no Brasil:

Texto concluído em 13 de junho de 2008;

Inclui lista de medicamentos básicos – IAHPC;

Programa de educação em Cuidados Paliativos;

Assistência em todos os níveis da atenção.

Aguarda discussão e aprovação na comissão

gestora tripartite.SensibilidadeSensibilidade

ARTECIÊNCIA

OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

CÂMARA TÉCNICA DO CFM:

Resolução 1805/06;

Novo Código de Ética Médica;

Fórum Diretiva anteciPada de vontade;

Ordem de Não Reanimar;

Participação em inúmeros congresssos.

Em setembro de 2010 a CME reconheceu de

área de atuação em Medicina Paliativa.

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

LEGITIMAÇÃO E REGULAÇÃO DA PRÁTICA

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

POR PRINCÍPIO:

Cuidados Paliativos definido como o

tratamento adequado para doentes portadores

de doença ativa. progressiva, com poucas

chances de cura.

Extensivo a qualquer doença com este perfil;

Prática clínica bem delineada e sempre

exercida por equipe multiprofissional;

Serviços organizados, bem definidos.

SensibilidadeSensibilidadeARTECIÊNCIA

OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

Cuidado Paliativo

Tratamento

Modificador da

Doença

Curso da Doença Morte LutoDiagnóstico

MODELO DE INTERVENÇÃO - OMS 2007

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

CONHECIMENTO HORIZONTAL – TODOS:

Conceito e aplicação;

Comunicação ao final da Vida;

Controle da Dor Moderada e Severa;

Controle dos sintomas mais comuns;

Cuidados da fase final;

Assistência ao Pós morte imediato;

Prevenção ao Luto complicado.

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

PROPOSTA ANCP - EAD BRASIL:

Curso à distância: Formação de Formadores

30 membros da ANCP selecionados:

Adaptar conteúdo do EPEC;

Formar profissionais engajados;

Multiplicar conhecimento no conteúdo

Horizontal.

Pode ser facilmente extendido.

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EDUCAÇÃO

FORMAÇÃO DO PALIATIVISTA

26

O GRANDE DESAFIO NA FORMAÇÃO DE

PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM CUIDADOS

PALIATIVOS É INTROJETAR NOVOS CONCEITOS E

PRINCÍPIOS NA PRÁTICA DA ATENÇÃO À SAÚDE.

MÍNIMO 1 ANO DE ESTUDOS (TEORIA E

PRÁTICA) E 3 ANOS DE ATUAÇÃO EM

UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS.

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

4 Congresso Internacional de Cuidados Paliativos

São Paulo – 06 a 10 de outubro de 2010

EDUCAR PARA PALIAR:

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

PERSPECTIVAS

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

POLÍTICA DE CUIDADOS PALAITIVOS:

Trabalho em rede

Ambulatório

Atendimento Domiciliar

Assistência Hospitalar

Acessibilidade

Política de Medicamentos

Educação Continuada

Remuneração de todas as ações.

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EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

REDE DE ASSISTÊNCIA:

Ambulatório

Unidade de Internação

DomicílioHospedaria

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EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

Montando uma rede Ideal…

NÍVEIS DE COMPETÊNCIA:

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EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

ATENÇÃO BÁSICA:

Ações paliativas;

Plano de Cuidado Individualizado;

Suprimento de medicamentos;

Prestar cuidados domiciliares;

Orientar o cuidador;

Providenciar constatação do óbito.

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EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

MÉDIA COMPLEXIDADE:

Avalia o doente, acompanha, elabora o plano

de Cuidados. Unidades de internação, inclusive

de longa permanência.

Grau 1:

Equipe matricial, sem estrutura própria de internação.

Grau 2:

Equipe de Cuidados Paliativos com estrutura própria de

internação.

Grau 3:

Mesmo do nível 2 _ estrutura de ensino.

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REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

DESAFIOS:

Prover os medicamentos necessários;

Controle de dispensação de psicotrópicos;

Remunerar adequadamente as ações;

EDUCAR e preparar as equipes em todos os

níveis.

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REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

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OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

LINHAS DE PESQUISA

Identificar a realidade e necessidades do país;

Práticas assistenciais de sucesso/adaptações

regionais;

Monitoramento constante das práticas;

Que envolva os profissionais que atuam em

Cuidados Paliativos;

Respaldo acadêmico de alta qualidade.

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REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

A META….

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REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

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REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

ASSISTÊNCIA

EXTENSÃO

ENSINO

PESQUISA

SENSIBILIDADEARTECIÊNCIA

OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

ASSISTÊNCIAENSINO

PESQUISA

UNIVERSALIDADE E EQUIDADE DOS CUIDADOS

PALIATIVOS NO BRASIL

SENSIBILIDADEARTECIÊNCIA

OFICIALIZAÇÃO

REGULAÇÃOARTECIÊNCIA

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

PÚBLICA

PESQUISA

ASSISTÊNCIAENSINO

PESQUISA

Saudações PaliAtivistaswww.paliativo.org.br