MAPEAMENTO DOS PROCESSOS ... - cartografia.ime.eb.br · 2.2 DIAGRAMA DE REDE O diagrama de rede, ou...

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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

(REAL ACADEMIA DE ARTILHARIA, FORTIFICAÇÃO E DESENHO – 1792)

SEÇÃO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA - SE / 6

1º TEN DANIEL MÁXIMO GARCIA

1º TEN DIOGO DE SANTANA CANDIDO

Al Cv ROBERTO FELIPE FAYAD GOMES

MAPEAMENTO DOS PROCESSOS CARTOGRÁFICOS

REFERENTES AOS PRODUTOS GERADOS PELA DIRETORIA DE

SERVIÇO GEOGRÁFICO (DSG)

Rio de Janeiro

2009

2

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

1º TEN DANIEL MÁXIMO GARCIA

1º TEN DIOGO DE SANTANA CANDIDO

Al Cv ROBERTO FELIPE FAYAD GOMES

MAPEAMENTO DOS PROCESSOS CARTOGRÁFICOS REFERENTES AOS PRODUTOS GERADOS PELA DIRETORIA DE

SERVIÇO GEOGRÁFICO (DSG)

Trabalho de monografia apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica do Instituto Militar de Engenharia, como requisito para obtenção do grau da Disciplina Projeto de Final de Curso.

Orientador: Maj Vagner Braga Nunes Coelho – MSc

Rio de Janeiro

2009

3

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

1º TEN DANIEL MÁXIMO GARCIA

1º TEN DIOGO DE SANTANA CANDIDO

Al Cv ROBERTO FELIPE FAYAD GOMES

MAPEAMENTO DOS PROCESSOS CARTOGRÁFICOS REFERENTES

AOS PRODUTOS GERADOS PELA DIRETORIA DE SERVIÇO

GEOGRÁFICO (DSG)

Monografia da Disciplina Projeto de Final de Curso apresentada ao Curso de

Engenharia Cartográfica do Instituto Militar de Engenharia.

Orientador: Maj Vagner Braga Nunes Coelho – MSc

Aprovada em 27 de agosto de 2009 pela seguinte Banca Examinadora:

______________________________________________________________

MAJ VAGNER Braga Nunes Coelho – MSc

______________________________________________________________

CAP ERMÍRIO de Siqueira Coutinho – M. C.

______________________________________________________________

CAP IVANILDO Barbosa– M. C.

Rio de Janeiro

2009

4

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES .........................................................................................7

LISTA DE TABELAS....................................................................................................8

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS......................................................................9

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................10

1.1 Contexto geral..............................................................................................10

1.2 Objetivos ......................................................................................................11

1.3 Justificativa ..................................................................................................11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................12

2.1 Gerenciamento de projetos..........................................................................12

2.2 Diagrama de Rede.......................................................................................13

2.3 Análise PERT...............................................................................................13

2.4 Cálculo do Caminho Crítico (CPM) ..............................................................15

2.5 Metodologia para o mapeamento dos processos dos produtos...................18

2.6 Ciclo PDCA ..................................................................................................19

3 PRODUTOS CARTOGRÁFICOS ANALISADOS........................................21

4 DIAGRAMA DE ATIVIDADES (DA) ............................................................22

4.1 Diagrama de atividade dos produtos............................................................22

5 REDE PERT/CPM........................................................................................30

6 IDEF.............................................................................................................51

7 ANÁLISE DOS DIAGRAMAS .....................................................................59

8 CONCLUSÃO ..............................................................................................59

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................60

5

RESUMO

Neste trabalho foi realizado o mapeamento dos processos dos sete produtos

mais usuais gerados pela Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), órgão responsável

pela cartografia no Exército Brasileiro (EB). Cada um dos produtos tiveram seus

processos mapeados utilizando as seguintes ferramentas de gerenciamento de

projetos: “Program Evaluation and Review Technique” (PERT), “Critical Path

Method” (CPM) e o “Integration Definition for Function Modeling” (IDEF). Por meio da

análise dos diagramas de processos e das redes PERT/CPM gerados, será possível

fornecer à DSG subsídios para tomada de decisão referente à otimização dos

processos dos seus produtos.

6

ABSTRACT

At this work was done the mapping of the processes of the seven products more

usual generated by the “Diretoria de Serviço Geográfico” (DSG), the agency

responsible for cartography in the Brazilian army. Each one of the products had their

processes mapped using the following tools of project management: Program

Evaluation and Review Technique (PERT), Critical Path Method (CPM) e o

Integration Definition for Function Modeling (IDEF). By the analysis of the diagrams

of processes and the PERT/CPM generated, it will be possible to give the DSG

subsidies to make decisions concerning the optimization of the processes of its

products.

7

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIG 2.1 Diagrama de Precedência ......................................................................12

FIG 2.2 PERT – Distribuição Beta .......................................................................14

FIG 2.3 Diagrama de Rede com os Tempos Estimados .....................................15

FIG 2.4 IDEF .......................................................................................................18

FIG 2.5 Ciclo PDCA.............................................................................................19

FIG 4.1 DA do MDT.............................................................................................22

FIG 4.2 DA da Ortofoto........................................................................................23

FIG 4.3 DA da Carta Imagem ..............................................................................24

FIG 4.4 DA da Ortofotocarta................................................................................25

FIG 4.5 DA da Área Patrimonial ..........................................................................26

FIG 4.6 DA da Carta Topográfica ........................................................................27

FIG 4.7 DA do SIG ..............................................................................................28

FIG 5.1 Rede PERT/CPM MDT...........................................................................30

FIG 5.2 Rede PERT/CPM Ortofoto......................................................................32

FIG 5.3 Rede PERT/CPM Carta Imagem............................................................34

FIG 5.4 Rede PERT/CPM Ortofotocarta..............................................................37

FIG 5.5 Rede PERT/CPM Área Patrimonial ........................................................40

FIG 5.6 Rede PERT/CPM Carta Topográfica ......................................................43

FIG 5.7 Rede PERT/CPM SIG ............................................................................47

FIG 6.1 IDEF MDT...............................................................................................51

FIG 6.2 IDEF Ortofoto..........................................................................................52

FIG 6.3 IDEF Carta Imagem................................................................................53

FIG 6.4 IDEF Ortofotocarta..................................................................................54

FIG 6.5 IDEF Área Patrimonial ............................................................................55

FIG 6.6 IDEF Carta Topográfica..........................................................................56

FIG 6.7 IDEF SIG ................................................................................................57

8

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 Cálculo do Caminho Crítico..................................................................16

Tabela 5.1 Tempo Efetivo MDT..............................................................................29

Tabela 5.2 Cálculo do Caminho Crítico MDT..........................................................31

Tabela 5.3 Tempo Efetivo Ortofoto.........................................................................31

Tabela 5.4 Cálculo do Caminho Crítico Ortofoto....................................................33

Tabela 5.5 Tempo Efetivo Carta Imagem...............................................................33

Tabela 5.6 Cálculo do Caminho Crítico Crítico Carta Imagem...............................35

Tabela 5.7 Tempo Efetivo Ortofotocarta.................................................................36

Tabela 5.8 Cálculo do Caminho Crítico Ortofotocarta........................................... 38

Tabela 5.9 Tempo Efetivo Área Patrimonial...........................................................39

Tabela 5.10 Cálculo do Caminho Crítico Crítico Área Patrimonial......................... 41

Tabela 5.11 Tempo Efetivo Carta Topográfica.........................................................42

Tabela 5.12 Cálculo do Caminho Crítico Carta Topográfica ....................................45

Tabela 5.13 Tempo Efetivo SIG................................................................................46

Tabela 5.14 Cálculo do Caminho Crítico SIG...........................................................49

9

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AON Activity on Node

CPM Critical Path Method

DA Diagrama de Atividades

DSG Diretoria de Serviço Geográfico

IDEF Integration Definition for Function Modeling

MDT Modelo Digital do Terreno

PDM Precedence Diagramming Method

PEG-EB Programa Excelência Gerencial do Exército Brasileiro

PERT Program Evaluation and Review Technique

PMBOK Project Management Body of Knowledge

SE-EB Sistema de Excelência no Exército Brasileiro

SIG Sistema de Informações Geográficas

UML Unified Modeling Language

10

1. INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTO GERAL

A atual conjuntura é caracterizada pela rapidez e intensidade com que se

processam as mudanças, impulsionadas pelas freqüentes inovações tecnológicas e

transformações sociais. Então, para atender as demandas de maneira mais eficaz, é

indispensável um modelo de gerenciamento baseado no foco em prioridades e

resultados.

A partir da década de cinqüenta, séc XX, começou a difusão da gerência de

projetos com a criação das técnicas de mapeamento de processos, especialmente o

“Program Evaluation and Review Technique” (PERT) e o “Critical Path Method”

(CPM). O primeiro consiste num modelo de gerência de projeto desenvolvido pela

Booz Allen Hamilton Inc. em 1958, para um contrato com o Departamento de Defesa

dos Estados Unidos da América, como parte do projeto de construção do submarino

nuclear Polaris. O segundo foi desenvolvido no decorrer da década de cinqüenta

pelas empresas DuPont Corporation e Ramington Rand Corporation para

gerenciamento da manutenção das plantas de produção (PRADO, 2004). Essas

técnicas se difundiram rapidamente e, atualmente, são ferramentas básicas e

essenciais para o gerenciamento de projetos nas principais organizações do mundo.

O Exército Brasileiro, com o intuito de melhorar as práticas gerenciais que

conduzam a um melhor desempenho dos projetos e dos processos realizados por

suas organizações militares, busca manter-se atualizado nas práticas gerenciais

mais corriqueiras existentes nas principais organizações do mundo. Em 2003 o EB

implantou o “Programa Excelência Gerencial do Exército Brasileiro” (PEG-EB),

atualmente denominado “Sistema de Excelência no Exército Brasileiro” (SE-EB),

com o objetivo de difundir tais práticas gerenciais.

A Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), encontrando-se no âmbito do Exército

Brasileiro e na condição de fornecedora de diversos produtos cartográficos,

enquadra-se no conjunto de organizações ou instituições que aplicam tais práticas

gerenciais, proporcionando um melhor desempenho no desenvolvimento de seus

projetos.

A produção cartográfica apresenta diferentes tecnologias e recursos, o

conhecimento minucioso dos processos que compõem a cadeia produtiva é

essencial para o pleno desenvolvimento do fluxo produtivo. Assim o mapeamento

11

dos processos, torna-se fundamental para obtenção de melhorias na cadeia de

produção.

1.2 OBJETIVOS

• Mapear, utilizando a metodologia IDEF “Integration Definition for Function

Modeling”, os processos dos produtos mais usuais gerados pela Diretoria

de Serviço Geográfico (DSG);

• Apresentar os diagramas de atividades UML “Unified Modeling Language”

e apresentar redes PERT/CPM destes produtos cartográficos;

• Por meio da análise dos diagramas de processos e das redes PERT/CPM

gerados, fornecer à DSG subsídios para tomada de decisão objetivando

permitir à otimização dos processos dos seus produtos.

1.3 JUSTIFICATIVA

O mapeamento dos processos possibilitará diversos benefícios para a DSG, tais

como: melhoria na produção por meio da solução de possíveis problemas

identificados na cadeia produtiva, análise e melhoria de processos, identificação de

focos de pesquisa em áreas de conhecimento que apresentem deficiências

identificadas na rede, melhor controle dos seus produtos, melhor administração no

caso de mudanças, aumento da produção devido à melhora de performance e

suporte a análise de custos e de tempo.

Além disso, a DSG será capaz de quantificar os riscos, identificar possíveis

problemas e, no caso de possuir múltiplos projetos, ter condições de fazer uma

priorização de forma embasada, utilizando a análise dos diagramas de PERT/CPM.

12

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para mapear os processos dos produtos é necessário ter o conhecimento de

algumas ferramentas de gestão tais como: PERT, CPM e IDEF.

Neste capítulo essas ferramentas serão abordadas, além de serem definidos

alguns conceitos importantes para o projeto.

2.1 GERENCIAMENTO DE PROJETOS

O gerenciamento de projetos é um conjunto de ferramentas gerenciais que

permite que as empresas desenvolverem um conjunto de habilidades, incluindo o

conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle de eventos não

repetitivos, únicos e complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade

predeterminados (VARGAS, 2005). O gerenciamento de projetos tem o objetivo de

auxiliar na definição e cumprimento de objetivos da instituição por meio da obtenção

de um melhor custo benefício equacionando as variáveis tempo, capital, pessoas e

espaço. Além disso, diminui o risco de fracasso identificando e minimizando as

incertezas presentes ao longo da vida de um projeto.

Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência

lógica de eventos com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e

definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo,

recursos e qualidade (VARGAS, 2005).

Produto é o resultado de uma atividade profissional ou empresarial. Pode ser

algo físico, palpável, visível (uma mercadoria) ou algo intangível, invisível, uma

performance (um serviço)(PADILHA, 2004). Sendo considerados subprodutos

aqueles produtos gerados ao longo do projeto mas que não representam o produto

final, apenas consequências das etapas do projeto.

Processos são as etapas necessárias para se completar um produto ou

subproduto. São executadas em uma seqüencia caracterizada pela natureza do

produto. Os processos podem ocorrer seqüencialmente, ou simultaneamente

(adaptado de VARGAS, 2005).

13

2.2 DIAGRAMA DE REDE

O diagrama de rede, ou rede PERT/CPM, mostra o fluxo ou seqüência dos

diversos processos para a criação de um produto. Permite a visualização dos

processos na ordem em que eles serão executados.

O diagrama de rede possui a vantagem de ser de fácil entendimento e também

de possibilitar a verificação da interdependência entre os processos de forma bem

definida.

Neste projeto será usado o Método do Diagrama de Precedência ou PDM

(Precedence Diagramming Method), para construir os diagramas de rede.

A diagramação de precedência é um método que liga os processos do projeto de

acordo com as suas dependências, utilizando caixas ou nós para representar os

processos do projeto e setas para mostrar dependências. (adaptado de HELDMAN,

2005).

Essa técnica também é chamada de Atividade em Nó (AON - activity on node) e

é o método utilizado pela maioria dos pacotes de programas para gerenciamento de

projetos. A figura FIG 2.1 é um exemplo do diagrama de precedência.

FIG 2.1 Diagrama de Precedência

2.3 ANÁLISE PERT

A duração de um processo é o tempo necessário para que o mesmo possa ser

realizado. Pode ocorrer em semanas, dias, horas e minutos, dependendo de cada

produto (adaptado de VARGAS, 2005).

14

Os valores das durações dos processos possuem incertezas que vão depender

dos produtos, dos operadores e dos fatores externos imprevisíveis. Para resolver

esse problema a metodologia PERT assume que essa variável obedece a uma

distribuição Beta.

A distribuição Beta é uma função contínua com dois parâmetros, a e b, cuja

função de densidade para valores 0<x<1 é EQ. 2.1:

11 )1(**)(*)(

)()( −−

−ΓΓ

+Γ=

baxx

ba

baxf EQ. 2.1

Onde, ∫∞

−−=Γ

0

1 **)( dtetztz

Nesta distribuição o tempo esperado de cada processo é calculado por meio de

uma média ponderada das estimativas de tempo da duração otimista (o) com a

pessimista (p) e a mais provável (m), por intermédio da seguinte formula EQ 2.2:

PERT Média Ponderada ( )

6

Pr*4 PessimistaovávelMaisOtimista ++= EQ. 2.2

A variância é dada pela seguinte fórmula EQ. 2.3:

22 )6

(op −

=σ EQ 2.3

O tempo calculado pela média ponderada da EQ. 2.2 será o tempo esperado

para cada um dos processo e será utilizado posteriormente no cálculo do caminho

crítico.

A variância calculada pela EQ. 2.3 fornece o grau de incerteza associado à

distribuição de cada processo. Pode ser utilizado posteriormente para calcular a

probabilidade de se concluir um evento na data prefixada.

Para exemplificar, a figura 2.2 abaixo ilustra uma distribuição Beta, f(x), cujos

parâmetros são: 2=a e 5=b . Nesta figura observam-se as localizações das

estimativas de duração dos tempos ótimo (o), péssimo (p) e mais provável (m).

15

FIG 2.2 PERT – Distribuição Beta

2.4 CÁLCULO DO CAMINHO CRÍTICO (CPM)

O caminho crítico é definido como o caminho com a menor folga de tempo

possível, usualmente zero, e determina a duração do projeto (VARGAS, 2005). O

caminho crítico terá folga de tempo diferente de zero quando o prazo para a

conclusão do projeto não for o mesmo da duração do projeto.

O Caminho Crítico é constituído pela seqüência de processos que requer maior

quantidade de tempo no projeto. Qualquer atraso num dos processos do caminho

crítico implicará num atraso do término do projeto, ou seja, a duração do caminho

crítico interfere diretamente na duração do projeto.

Algumas definições para o cálculo do caminho critico:

Início Mais Cedo (IMC) – é a data de início mais otimista, sem que tenham

ocorrido atrasos; todos os passos anteriores tenham sido realizados adequadamente

e todas as interdependências com as predecessoras respeitadas.

Início Mais Tarde (IMT) – é a data de início mais pessimista, sem que, no

entanto, o projeto seja prejudicado no todo, isto é, é a última data em que se pode

iniciar o processo sem prejudicar o projeto.

16

Término Mais Cedo (TMC) – é a data de término mais otimista, não utilizando

nenhuma folga (EQ2.4).

DIMCTMC += , onde D =Duração estimada. EQ 2.4

Término Mais Tarde (TMT) – é a última data sem comprometer o término do

projeto (EQ 2.5).

DIMTTMT += EQ. 2.5

Folga Total (FT) – é a folga de tempo de um processo que não provoca nenhum

atraso no projeto, podendo, no entanto, alterar os processos sucessores, desde que

essas não pertençam ao caminho crítico (EQ 2.6).

IMTIMCFT −= EQ. 2.6

O objetivo do CPM é o calculo da flutuação com a finalidade de determinar quais

são os processos que possuem menor flexibilidade no cronograma.

O caminho crítico pode ser calculado seguindo os seguintes passos:

1) Construir uma rede PERT/CPM que inclua o tempo estimado da duração de

cada processo (FIG 2.3).

FIG 2.3 Diagrama de Rede com os Tempos Estimados

Cada um dos processos descritos nesse diagrama tem a sua duração descrita

no canto superior esquerdo.

2) Começando com o processo do início da rede (à esquerda), defini-se o IMC e

o TMC de cada processo, seguindo as setas para os processos seguintes. O IMC de

um processo é o TMC do processo anterior. Se existem mais de um processo

17

precedendo, então o IMC será igual ao maior TMC dos processos anteriores. O TMC

de cada processo é igual ao IMC mais a duração deste processo.

3) Começando com o processo no final da rede (à direita), calcula-se o IMT e o

TMT para cada processo, seguindo as setas no sentido inverso do item anterior. O

TMT é o mesmo que o IMT do processo anterior. Se existem mais de um processo

precedendo, então o menor TMT será igual ao menor IMT dos processos anteriores.

O IMT de cada processo é igual ao TMT menos a duração deste processo.

4) Tem-se agora para cada processo a data mais otimista e a mais pessimista

que eles podem começar e terminar. Pode-se agora calcular o tempo de folga de

cada processo subtraindo o IMC com o IMT. O tempo de folga indica o quanto um

processo pode se atrasar sem provocar alteração no tempo final do projeto. O

caminho crítico é aquele cujo tempo de folga é igual a zero, neste caso.

Por fim será gerada uma tabela semelhante à Tabela 2.1 abaixo.

# Descrição

do

Processo

Dependência Duração Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 A - 2 0 2 0 2 0

2 B 1 3 2 5 3 6 1

3 C 1 4 2 6 2 6 0

4 D 2,3 8 6 14 6 14 0

5 E 2,3,4 5 14 19 14 19 0

Tabela 2.1 Cálculo do Caminho Crítico

A partir dos dados da tabela conclui-se que a tarefa B possui uma maior

flexibilidade em relação às outras tarefas e pode sofrer um atraso de uma unidade

de tempo, o que não influenciará na duração do projeto pois possui um tempo de

folga igual a um.

18

Nesse exemplo as tarefas A, C, D e E possuem tempos de folga igual a zero,

portanto fazem parte do caminho crítico. A duração total deste projeto é calculada

somando-se a duração das tarefas pertencentes ao caminho crítico que será de 19

unidades de tempo.

2.5 METODOLOGIA PARA O MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DOS

PRODUTOS

Neste trabalho a modelagem utilizada para o mapeamento dos processos dos

produtos será o Integration Definition for Function Modeling (IDEF), esta modelagem

foi desenvolvida pela Força Aérea Americana com a necessidade de realizar o

controle e a documentação padrão de processos dos produtos aeroespaciais (FIPS

PUBS, 1993).

O IDEF é uma representação gráfica de uma tarefa ou de um conjunto de tarefas

que possuem "terminais". Esses "terminais" recebem o nome de Entrada, Controle,

Saída e Mecanismos. A entrada recebe o dado a ser convertido pelo processo, ou

seja, insumos necessários para execução do processo; o controle determina as

condições para processamento e execução das entradas, ou seja, estabelece as

restrições para a operação do processo; a saída representa o resultado da execução

da entrada pelo processo; e o mecanismo constitui os recursos, ou seja, os meios

necessários para a execução da processo (pode ser uma pessoa, infra-estrutura,

equipamento ou outras organizações). O diagrama IDEF constitui-se de simples

construções gráficas, tais como caixas, linhas e setas. As caixas são retângulos

desenhados com linhas sólidas e representam funções, atividades ou processos.

Setas representam objetos ou dados relacionados com as caixas, conforme a FIG

2.4.

19

FIG 2.4 - modelo IDEF

Assim o IDEF proporciona uma modelagem de forma completa, permitindo a

formalização do controle, o conhecimento dos mecanismos utilizados, quantificação

do custo e auxilio à pesquisa.

2.6 CICLO PDCA

O ciclo PDCA ou ciclo de Deming foi introduzido no Japão após a guerra. Este

ciclo tem por objetivo tornarem mais claros e ágeis os processos envolvidos na

execução da gestão, dividindo-a em quatro principais passos.

Essa metodologia permite o auxílio do diagnóstico, análise e prognóstico de

problemas organizacionais, sendo extremamente útil na solução de problemas.

O ciclo PDCA constitui o conjunto de ações de melhoria continua em ordem

dada pela seqüência das letras que compões a sigla, conforme FIG. 2.5:

20

FIG 2.5 – Ciclo PDCA

• P (plan: planejar);

Esta fase está caracterizada pelo estabelecimento de um plano de ações e está

dividida em duas etapas: Definir metas e Programa de implantação.

• D (do: fazer, executar);

Caracteriza-se pela execução do que foi planejado e está dividida em duas

fases: treinar, educar e executar o plano.

• C (check: verificar, controlar);

Esta fase consiste em checar, comparando os dados obtidos na execução com o

que foi estabelecido no plano. Ela está divida em: Colher dados e Verificar.

• A (act: agir, atuar corretivamente).

Esta fase consiste em fazer ações corretivas necessárias com o intuito de evitar

que a repetição do problema venha a ocorrer, proporcionando a redução de tempo e

de custo.

3. PRODUTOS CARTOGRÁFICOS ANALISADOS

Neste projeto serão mapeados os processos cartográficos referentes aos

seguintes produtos gerados pela DSG:

- levantamento de área patrimonial;

- modelo digital do terreno (MDT);

- ortofoto;

- carta-imagem;

- carta topográfica;

- ortofotocarta;

- dados digitais estruturados para Sistema de Informações Geográficas

(SIG).

A seguir, uma breve descrição sobre o que é cada um deles:

Área Patrimonial: é o levantamento de uma propriedade utilizando um conjunto

de operações geodésicas, topográficas ou fotogramétricas que consistem na medida

de ângulos, distâncias e alturas. A finalidade destas medições e operações é a

extração de informações do terreno por meio do estabelecimento dos seus limites, o

que é imprescindível à regularização de um imóvel. Seu produto final é representado

pela planta de levantamento e pelo memorial descritivo do imóvel, conforme

apresentado na (IR 50-08).

MDT: é um conjunto de pontos, com coordenadas tridimensionais e devidamente

estruturado em ambiente digital, que permite representar o terreno de forma

matemática ao se viabilizar a inferência de pontos tridimensionais no interior da

região modelada.

Ortofoto: é uma imagem resultante da transformação da perspectiva de uma

foto. A perspectiva que originalmente é cônica passa a ser ortogonal, ou seja, centro

perspectivo localizado no infinito.

Carta-imagem: é uma imagem referenciada a partir de pontos identificáveis e

com coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção, podendo

conter simbologia e toponímia.

Carta topográfica: é elaborada a partir de levantamentos aerofotogramétricos e

geodésicos ou compilação de outras cartas topográficas de escalas maiores. Inclui

os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos (sistema viário,

22

etc.) e altimétricos (relevo por meio de curvas de nível, pontos cotados, etc.) são

geometricamente representados.

SIG: são sistemas capazes de capturar, armazenar, consultar, editar, analisar e

imprimir dados referenciados da superfície da terra.

Ortofotocarta: é uma ortofotografia georeferenciada complementada por

símbolos e linhas, com ou sem legenda, podendo conter informações planimétricas.

4. DIAGRAMAS DE ATIVIDADES (DA)

O diagrama de atividades é uma das formas que a UML, propõe para modelar os

aspectos dinâmicos de um sistema, neste trabalho utilizou-se a versão 1.5.

O objetivo do diagrama de atividades é mostrar o fluxo de todos os processos e

a relação de precedência entre os processos.

O diagrama de atividades permite a visualização dos processos de uma forma

mais geral, possibilitando uma representação padronizada das informações com um

nível de detalhamento adequado.

4.1 DIAGRAMAS DE ATIVIDADES DOS PRODUTOS

Para cada um produtos relacionado foi gerado o seu respectivo diagrama de

atividades. Eles foram obtidos por meio de entrevistas com os militares da 5ª Divisão

de Levantamento, Organização Militar subordinada à DSG.

23

1. MDT:

FIG 4.1 – DA do MDT

24

2. Ortofoto:

FIG 4.2 DA da Ortofoto

25

3. Carta Imagem:

FIG 4.3 – DA da Carta Imagem

26

4. Ortofotocarta:

FIG 4.4 – DA da Ortofotocarta

27

5. Área Patrimonial:

FIG 4.5 – DA da Área Patrimonial

28

6. Carta topográfica:

FIG 4.6 – DA da Carta Topográfica

29

7. SIG:

FIG 4.7 – DA do SIG

30

5. Rede PERT/CPM

Para cada um dos produtos foi gerado respectivamente sua rede PERT e uma

tabela para o calculo do caminho crítico.

Foram obtidos os tempos otimista, médio e o péssimo para cada um dos

processos através de entrevistas com os militares da 5ª Divisão de Levantamento. A

duração foi obtida a partir desses tempos utilizando-se a EQ. 2.2.

Será considerado um turno como 5 horas de trabalho e que um dia tenha dois

turnos.

Nos processos que os entrevistados não souberam nos informar os tempos foi

marcado com um “X”.

1. MDT

Processo Tempo otimista

(turnos)

Tempo médio

(turnos)

Tempo

péssimo

(turnos)

Duração

(turnos)

1 2 4 7 5

2 15 30 90 38

3 6 9 12 9

4 1 6 18 8

5 4 7 30 11

6 0,5 1 1,7 2

Tabela 5.1 Tempo Efetivo MDT

31

FIG 5.1 Rede PERT/CPM MDT

32

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Dura-

ção

Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Planeja-

mento

De vôo

-

5

0

5

0

5

0

2 Vôo 1 38 5 43 5 43 0

3 Preparo

para

Campo

2

9

43

52

43

52

0

4 Aquisição

dos pontos

de controle

(X, Y, Z)

3

8

52

60

52

60

0

5 Aerotrian-

gulação

4

11

60

71

60

71

0

6 Geração

do MDT

5

2

71

73

71

73

0

Tabela 5.2 Cálculo do Caminho Crítico MDT

2. Ortofoto

Processo Tempo otimista

(turnos)

Tempo médio

(turnos)

Tempo

péssimo

(turnos)

Duração

(turnos)

1 2 4 7 5

2 15 30 90 38

3 6 9 12 9

4 1 6 18 8

5 4 7 30 11

6 0,2 0,3 0,4 1

Tabela 5.3 Tempo Efetivo Ortofoto

33

FIG 5.2 Rede PERT/CPM Ortofoto

34

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Dura-

ção

Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Temp

o

De

Folga

1 Planejamento

De vôo

-

5

0

5

0

5

0

2 Vôo 1 38 5 43 5 43 0

3 Preparo para

Campo

2

9

43

52

43

52

0

4 Aquisição dos

pontos de

controle

3

8

52

60

52

60

0

5 Aerotriangula-

ção

4

11

60

71

60

71

0

6 ortoretificação 5 1 71 72 71 72

0

Tabela 5.4 Cálculo do Caminho Crítico Ortofoto

3. Carta Imagem

Processo Tempo otimista

(turnos)

Tempo médio

(turnos)

Tempo

péssimo

(turnos)

Duração

(turnos)

1 0,1 0,133 0,166 1

2 0,4 0,6 1 1

3 16 19,2 22,4 20

4 16 19,2 22,4 20

5 0,6 1 1,2 1

6 0,2 0,4 0,6 1

7 12,8 16 19,2 16

8 4,8 9,6 12,8 10

9 3,2 6,4 11,2 7

Tabela 5.5 Tempo Efetivo Carta Imagem

35

FIG 5.3 Rede PERT/CPM Carta Imagem

36

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Dura-

ção

Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Escolha da

imagem de

aquisição

-

1

0

1

0

1

0

2 Preparo

para campo

1

1

1

2

1

2

0

3 Aquisição de

pontos de

controle

2

20

2

22

2

22

0

4 Reambula-

ção

2 20 2 22 2 22 0

5 Georreferen-

ciamento

3,4

1

22

23

22

23

0

6 Correção do

georreferen-

ciamento

5

1

23

24

23

24

0

7 Edição 6 16 24 40 24 40 0

8 Revisão 7 10 40 50 40 50 0

9 Correção da

edição

8

7

50

57

50

57

0

Tabela 5.6 Cálculo do Caminho Crítico Carta Imagem

37

4. Ortofotocarta

Processo Tempo otimista

(turnos)

Tempo médio

(turnos)

Tempo

péssimo

(turnos)

Duração

(turnos)

1 2 4 7 5

2 15 30 90 38

3 6 9 12 9

4 1 6 18 8

5 20 24 30 25

6 4 7 30 11

7 0,2 0,3 0,4 1

8 12 12 12 12

9 18 18 18 18

10 80 80 80 80

Tabela 5.7 Tempo Efetivo Ortofotocarta

38

FIG 5.4 Rede PERT/CPM Ortofotocarta

39

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Dura-

ção

Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Planeja-

mento de

vôo

-

5

0

5

0

5

0

2 Vôo 1 38 5 43 5 43 0

3 Preparo

para campo

2

9

43

52

43

52

0

4 Aquisição

dos pontos

de controle

(X, Y, Z)

3

8

52

60

69

77

17

5 Reambula-

ção

3 25 52 77 52 77 0

6 Aerotriangu-

lação

4,5 11 77 88 77 88 0

7 Ortoretifica-

ção

6 1 88 89 88 89 0

8 Edição 7 12 89 101 89 101 0

9 Revisão 8 18 101 119 101 119 0

10 Correção 9 80 119 199 119 199 0

Tabela 5.8 Cálculo do Caminho Crítico Ortofotocarta

40

5. Área Patrimonial

Processo Tempo otimista

(dias)

Tempo médio

(dias)

Tempo péssimo

(dias)

Duração

(dias)

1 2 3 4 3

2 15 30 60 33

3 0,5 1 1 1

4 2,5 5 15 7

5 0,1 0,2 0,3 1

6 0,5 1 1,5 1

7 0,1 0,2 0,3 1

8 0,05 0,066 0,1 1

Tabela 5.9 Tempo Efetivo Área Patrimonial

41

FIG 5.5 Rede PERT/CPM Área Patrimonial

42

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Duração Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Preparo para

campo

-

3

0

3

0

3

0

2 Levantamento

planimétrico

1

33

3

36

3

36

0

3 Levantamento

de

confrontamento

1

1

3

4

35

36

32

4 Gerar desenho 2,3 7 36 43 36 43 0

5 Correção do

desenho

4

1

43

44

43

44

0

6 Gerar memorial

descritivo

5

1

44

45

44

45

0

7 Correção do

memorial

descritivo

6

1

45

46

45

46

0

8 Impressão 7 1 46 47 46 47 0

Tabela 5.10 Cálculo do Caminho Crítico Área Patrimonial

43

6. Carta topográfica

Processo Tempo otimista

(dias)

Tempo médio

(dias)

Tempo péssimo

(dias)

Duração

(dias)

1 2 2 2 2

2 3 4 5 4

3 30 60 90 60

4 8 9,6 11,2 10

5 3 6 12 7

6 0,083 0,15 0,2 1

7 1,5 6 10 6

8 3 4 6 5

9 8 9,6 11,2 10

10 0,6 0,8 1,2 1

11 0,005 0,1 0,2 1

12 X X X X

13 X X X X

14 0,5 0,7 0,9 1

15 0,5 0,7 0,9 1

16 0,7 0,9 1,2 1

17 0,7 0,9 1,2 1

18 6,4 8 9,6 8

19 X X X X

20 6 6 6 6

Tabela 5.11 Tempo Efetivo Carta Topográfica

44

FIG 5.6 Rede PERT/CPM Carta Topográfica

45

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Dura-

ção

Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Aquisição

de insumo

-

2

0

2

0

2

0

2 Preparo

para campo

1

4

2

6

2

6

0

3 Apoio de

campo

2

60

6

66

6

66

0

4 Reambula-

ção

2

10

6

16

56

66

50

5 Aerotriangu-

lação

3,4

7

66

73

66

73

0

6 Orientação

interior

5

1

73

74

73

74

0

7 Orientação

exterior

6

6

74

80

74

80

0

8 Restituição 7 5 80 85 80 85 0

9 Reambula-

ção

8

10

85

95

85

95

0

10 Revisão da

restituição

9

1

95

96

95

96

0

11 Correção da

restituição

10

1

96

97

96

97

0

12 Pré-

validação

11

X

X

X

X

X

X

13 Correção da

pré-

validação

12

X

X

X

X

X

X

14 Ligação 13 1 97 98 97 98 0

15 Correção da

ligação

14

1

98

99

98

99

0

46

16 Validação 15 1 99 100 99 100 0

17 Correção da

validação

16

1

100

101

100

101

0

18 Edição

automática

17

8

101

109

101

109

0

19 Geração de

base

contínua

18

X

X

X

X

X

X

20 Impressão 19 6 109 115 109 115 0

Tabela 5.12 Cálculo do Caminho Crítico Carta Topográfica

47

7. SIG

Processo Tempo otimista

(turnos)

Tempo médio

(turnos)

Tempo

péssimo

(turnos)

Duração

(turnos)

1 0,2 0,4 0,6 1

2 0,033 0,066 0,1 1

3 0,1 0,2 0,4 1

4 2 3 4 3

5 6 9 12 9

6 2 3 4 3

7 1 2 4 3

8 0,4 0,8 1 1

9 0,3 0,4 0,6 1

10 9,2 0,4 0,6 1

11 0,066 0,066 0,066 1

12 4,8 8 11,2 8

13 1 1,2 1,6 2

14 3,2 4,8 6,4 5

15 X X X X

16 1,6 3,2 4,8 4

17 1,6 3,2 4,8 4

18 1 1 1 1

19 1 1 1 1

20 1 1,4 1,8 2

21 1 1,4 1,8 2

22 1,4 1,8 2,4 2

23 1,4 1,8 2,4 2

Tabela 5.13 Tempo Efetivo SIG

48

FIG 5.7 Rede PERT/CPM SIG

49

# Descrição

Da

Tarefa

Depen-

dência

Duração Início

Mais

Cedo

Término

Mais

Cedo

Início

Mais

Tarde

Término

Mais

Tarde

Tempo

De

Folga

1 Georreferen-

ciamento do

fotolito

-

1

0

1

0

1

0

2 Revisão do

georreferen-

ciamento

1

1

1

2

1

2

0

3 Correção do

georreferen-

ciamento

2

1

2

3

2

3

0

4 Preparo da

vetorização

3

3

3

6

3

6

0

5 Vetorização 4 9 6 15 6 15 0

6 Revisão da

vetorização

5

3

15

18

15

18

0

7 Correção da

vetorização

6

3

18

21

18

21

0

8 Georreferen-

ciamento de

imagem de

satélite

-

1

0

1

2

3

2

9 Revisão do

georreferen-

ciamento

8

1

1

2

3

4

2

10 Correção do

georreferen-

ciamento

9

1

2

3

4

5

2

11 Recorte da

moldura

10 1 3 4 5 6 2

12 Classificação 11 8 4 12 6 14 2

50

13 Revisão da

classificação

12

2

12

14

14

16

2

14 Correção da

classificação

13

5

14

19

16

21

2

15 Atualização

de linhas e

áreas

7,13

X

X

X

X

X

X

16 Revisão da

atualização

15

4

21

25

21

25

0

17 Correção da

atualização

16

4

25

29

25

29

0

18 Pré-

validação

17 1 29 30 29 30 0

19 Correção da

pré-

validação

18

1

30

31

30

31

0

20 Ligação 19 2 31 33 31 33 0

21 Correção da

ligação

20 2 33 35 33 35 0

22 Validação 21 2 35 37 35 37 0

23 Correção da

validação

22

2

37

39

37

39

0

Tabela 5.14 Cálculo do Caminho Crítico SIG

6. IDEF

Para cada um dos respectivos produtos foi mapeado pela metodologia IDEF.

Foram obtidos as entradas, as saídas, os mecanismos e os controles através de

entrevistas com os militares da 5ª Divisão de Levantamento.

52

FIG 6.1 IDEF MDT

53

FIG 6.2 IDEF Ortofoto

54

FIG 6.3 IDEF Carta Imagem

55

FIG 6.4 IDEF Ortofotocarta

56

FIG 6.5 IDEF Área Patrimonial

57

FIG 6.6 IDEF Carta Topográfica

58

FIG 6.7 IDEF SIG 1

59

7, ANÁLISE DOS DIAGRAMAS

Os conceitos de gerenciamento de projetos possibilitaram identificar algumas

lacunas entre a teoria e a prática exercida por meio dos diagramas de atividades,

rede PERT/CPM e o IDEF dos produtos que foram analisados.

Dentre estas lacunas podemos citar, a existência de processos distintos com o

mesmo nome, a existência de “loopings” nos diagramas e a não aderência com o

ciclo PDCA.

Na rede PERT/CPM nota-se que alguns processos ficaram sem o tempo porque

deixaram de ser feitos ou, ainda, não sido registrados pelos integrantes

entrevistados da 5ª Divisão de Levantamento.

A partir da rede PERT/CPM foram obtidas as durações totais de todos os

projetos: MDT – 73 turnos, Ortoforo – 72 turnos, Carta Imagem – 57 turnos,

Ortofotocarta – 199 turnos, Área Patrimonial – 47 dias, Carta Topográfica – 115 dias

e SIG – 39 turnos, sendo cada turno composto por cinco horas e um dia com dois

turnos.

A partir da metodologia IDEF foram discriminados os mecanismos dos

processos de cada produto, o que serve de base no cálculo do orçamento de cada

produto.

Foram identificadas também na metodologia IDEF algumas deficiências como a

falta de controles em muitos processos, o que pode ser solucionados por intermédio

da realização de pesquisas futuras.

8. CONCLUSÃO

Portanto, na confecção do trabalho foram utilizados dados coletados por meio da

experiência prática do entrevistado, o que não possui o mesmo rigor se o mesmo

fosse realizado por intermédio da análise estatística de dados históricos da

produção, sugere-se a concepção de um banco de dados histórico para análises

futuras e um maior controle.

No presente trabalho foi desenvolvido um insumo para dar suporte à atividade

de produção cartográfica da DSG e também proporcionou a criação de cenários de

pesquisa.

60

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Heldman, Kim. Gerência de projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005

Integration Definition for function modeling (IDEF). Federal Information

Processing Standarts Publications (FIPS PUBS), 1993.

IR-50-08, Instruções Reguladoras para execução do levantamento de áreas patrimoniais. PADILHA, Ênio. Marketing para Engenharia Arquitetura e Agronomia. 5. ed.

Santa Catarina: Confea, 2004.

Project Management Body of Knowledge – Português (PMBOK). Project

Management Institute Minas Gerais (PMI MG), 2000.

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos. 6. ed. Rio de Janeiro:

Brasport, 2005.

PRADO, Darci Santos do. PERT/CPM . 4.ed. Rio de Janeiro: INDG, 2004.