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MANUAL TÉCNICO DE RECONSTRUÇÃO DE PNEU RADIAL E DIAGONAL PARA VEÍCULOS COMERCIAIS
www.pirelli.com.br
1. TIPOS DE CONSTRUÇÃO 1.1. Nomenclatura das principais partes dos pneus
radiais e convencionais
1.2. Estrutura radial metálica:
“ZERO GRAU” – Bigiro / Monogiro (SATT)
1.3. Estrutura radial metálica: “TRIANGOLATA”
1.4. Estrutura diagonal
2. SEGURANÇA / EPI 2.1. Pessoal
2.1. Pneus
3. ETAPAS DE RECONSTRUÇÃO 3.1. Recebimento
3.2. Limpeza
3.3. Exame inicial
3.4. Raspagem
3.5. Escariação
3.6. Aplicação de conserto
3.7. Aplicação de cola
3.8. Enchimento
3.9. Envelopamento
3.10. Montagem
3.11. Vulcanização
3.12.Inspeçãofinal
4. INSPEÇÃO INICIAL 4.1. Objetivo
4.2. Ambiente
4.3. Equipamentos
4.4. Operações
5. RASPAGEM 5.1. Objetivo
5.2. Ambiente
5.3. Equipamentos
5.4. Operações
6. ESCAREAÇÃO 6.1. Objetivo
6.2. Ambiente
6.3. Equipamentos
6.4. Operações
7. REPARO 7.1. Objetivo
7.2. Operações para aplicação de reparo
7.3. Operações para aplicação de borracha de
reparação em furo de prego
ÍNDICE8. APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO DE BORRACHA (COLA) 8.1. Objetivo
8.2. Ambiente
8.3. Equipamentos
8.4. Operações
9. PREENCHIMENTO 9.1. Objetivo
9.2. Ambiente
9.3. Equipamentos
9.4. Operações
9.5. Aplicação
10. APLICAÇÃO DE PRÉ-MOLDADO 10.1. Objetivo
10.2. Ambiente
10.3. Equipamentos
10.4. Operações
11. ENVELOPAMENTO 11.1. Objetivo
11.2. Ambiente
11.3. Equipamentos
11.4. Operações
12. MONTAGEM 12.1. Objetivo
12.2. Ambiente
12.3. Equipamentos
12.4. Operações
13. VULCANIZAÇÃO 13.1 Objetivo
13.2. Ambiente
13.3. Equipamentos
13.4. Operações
14. INSPEÇÃO FINAL 14.1. Objetivo
14.2. Ambiente
14.3. Equipamentos
14.4. Operações
MANUAL TÉCNICO DE RECONSTRUÇÃO NOVATECK
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2.1. PessoalOs equipamentos de segurança (EPI’s, por exemplo), são
indispensáveisaoprofissionalreparadoredevemserescolhidos
adequadamente de acordo com a operação a ser realizada em cada
etapa do processo de reconstrução. A lista abaixo indica alguns dos
principais equipamentos de segurança por estação de trabalho:
Recebimento Luvas de couro ou Raspa
Sapato de segurança com biqueira de aço
Limpeza Óculos de segurança
Protetor auricular
Máscara de proteção facial (tipo P1)
Sapato de segurança com biqueira de aço
Inspeção Inicial Óculos de segurança
Protetor auricular
Máscara de proteção facial (tipo P1)
Sapato de segurança com biqueira de aço
Raspagem Óculos de segurança
Protetor auricular
Máscara de proteção facial (tipo P1)
Sapato de segurança com biqueira de aço
Escareação Óculos de segurança
Protetor auricular
Máscara de proteção facial (tipo P1)
Sapato de segurança com biqueira de aço
Reparo/Conserto Óculos de segurança
Protetor auricular
Máscara de proteção facial (tipo P1)
Sapato de segurança com biqueira de aço
Luvas de PVC
Aplicação da solução de Borracha (cola)
Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Máscara para vapor orgânico
Luvas de PVC
Avental de PVC
Preenchimento das escariações
Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Preparação de pré-moldado
Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Máscara para vapor orgânico
Luvas de PVC
Aplicação de pré-moldado
Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Luvas de PVC
Envelopagem Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Montagem Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Vulcanização Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Desmontagem Luvas de couro ou Raspa
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
Inspeçãofinal Óculos de segurança
Protetor auricular
Sapato de segurança com biqueira de aço
2. SEGURANÇAMANUAL TÉCNICO DE RECONSTRUÇÃO NOVATECK
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Desde 1998, a tecnologia NOVATECK é uma ótima opção para
os frotistas, pois contribui para a melhoria da performance
dos pneus reconstruídos e, ao mesmo tempo, para a redução
dos custos na frota, com a garantia de contar com produtos
originais Pirelli.
Por meio deste avançado e cuidadoso processo de
reconstrução, é possível preservar o desempenho do pneu,
evitando desperdícios e colaborando para a redução dos
descartes de carcaças no meio ambiente.
CertificadospelaprópriaPirelli,todososReconstrutores
credenciadosNOVATECKdispõemdeprofissionais
qualificadoseequipamentosadequadosparaquea
reconstrução do pneu seja executada com total segurança.
Conheça aqui os cuidados envolvidos nesta tecnologia
3.1. Recebimento• Áreareservadaparaarmazenarospneusqueaguardamo
início do processo.
• Recomendamosquetodopneuaochegarnareformadora
sejam devidamente registrados.
3.2. Limpeza• Énecessáriofazeralimpezainternacomaspiraçãoe
asescovaçõesdosflancos,emequipamentoadequado
rotativas, para remover poeira e outras impurezas, de
forma que os pneus sigam para o processo de reforma
suficientementelimpos.
• Alimpezaexternaaumentaavidaútildosenvelopes
(sistema pré-moldado) e proporciona um melhor
acabamentofinalaopneu.
3.3. Exame inicial• Jálimpo,opneupassapeloexameinicial.Nesteprocesso,
o operador avalia as reais condições do pneu a ser
reformado. Cinco partes fundamentais do pneu são
analisadas:aparteinterna,oflancooulateral,oombro,a
banda de rodagem e o talão.
• Estaetapadoprocessoémuitoimportante,poiseste
examedefineseopneupoderáounãoserreconstruído.
3.4. Raspagem• Apósoexameinicial,abandaderodagemremanescente
será removida em um equipamento apropriado. Neste
processoserádefinidooraioderaspagemadequadopara
o trabalho do pneu, bem como o perímetro e a largura da
banda de rodagem que será aplicada posteriormente.
• Depossedestasinformações,ooperadorencaminhauma
fichacomosdadosdopneuparaaáreadeseleçãoda
banda, que será preparada enquanto o pneu passa pelas
fases seguintes.
3.5. Escariação• Nestaetapaosdanossãotratadosatravésde
equipamentosapropriados,afimdeeliminar,por
exemplo;fiosdeaçooxidados,fiostêxteissoltos,pontas
das cinturas sobressalentes e demais irregularidades
causadas por cortes ou perfurações.
3. ETAPAS DA RECONSTRUÇÃOConheça a tecnologia empregada na reconstrução dos pneus de sua frota
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Não é necessária a utilização de manchão e não existe
limitemáximonasdimensõesenonúmerodeescareações
quando as mesmas forem na cintura de proteção ou na
1ªvoltadacintura“zerograu”(figs.09,10e11).
fig. 09
fig. 10
fig. 11 fig. 13b
AVARIAS NÃO PASSANTES – PNEU RADIALNão é necessária a utilização de manchões quando a
escareação estiver contida na cintura de trabalho B, de
acordocomoesquemaecinturasdasfigs.12e13.
fig. 12
fig. 13
Cintura de proteção
Cintura de trabalho B
Cintura de trabalho C
Cintura metálica
Ombro
100 x 30Cintura de
estabilizante
Cintura de proteção
Cintura “ZERO GRAU”
(bigiro)
Cintura “ZERO GRAU”
(bigiro)
Cintura de trabalho B
Cintura de trabalho C100 x 30
Cintura de proteção
Cintura de proteção
Cintura de proteção
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É necessária a utilização de manchão, pois é considerada
avaria passante, em toda escareação que atingir a cintura de
trabalhoC(figs.14e15)comdimensãosuperiora8mm.
É necessária a utilização de manchão quando a
escareação for sobre a cintura “zero grau” e atingir as
cinturas de trabalho B e C, com dimensão máxima na
2ª volta da cintura “zero grau” de 30 mm e na cintura
de trabalho C, superior a 8 mm (fig. 15).
Nota: São admitidas somente 3 escareações deste tipo
e defasadas pelo menos 90°; caso contrário, a carcaça
deverá ser recusada para reconstrução.
Deverão ser recusadas para reconstrução todas as carcaças
queapresentaremfiosmetálicosdanificadosnaregiãodo
talão após o trabalho de escareação, pois não existe nenhum
tipodereparoquedevolvasuaresistênciamecânicaoriginal.
AVARIAS NÃO PASSANTES – PNEU DIAGONALSe a avaria não exceder 30 mm e estiver contida em
até 3 lonas da estrutura da carcaça não é necessária a
aplicação de manchão (fig. 16).
Nota: Serão permitidas no máximo 6 escareações com
estas dimensões desde que estejam distanciadas entre si
pelo menos 45° (um oitavo da circunferência).
É necessária a utilização de manchão, pois é considerada
avaria passante, em toda escareação que atingir mais de
3 lonas originais da estrutura de carcaça ou que tenha
dimensões superiores a 30 mm (fig. 17).
Deverão ser recusados para reconstrução todas
as carcaças que após o trabalho de escareação
apresentaremfiostêxteisdanificadosnaregiãodo
talão, pois não existe nenhum tipo de conserto que
devolvasuaresistênciamecânicaoriginal.
fig. 14b
fig. 15b
fig. 14
Cintura de proteção
Cintura de trabalho B
Cintura de trabalho C
Cintura de estabilizante
100 x 30
fig. 15
Cintura de proteção
Cintura a zero grau
Cintura de trabalho B
Cintura de trabalho C
30 mm
Cintura estabilizadora
Cintura metálica
Ombro
Ombro
Cintura “ZERO GRAU”
(SATT)
Cintura metálica
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13.1 ObjetivoProporcionar a adesão perfeita entre a banda de rodagem
pré-moldada e a carcaça, mediante a vulcanização da
folheta intermediária.
13.2. AmbienteOs equipamentos para vulcanização devem ser instalados
emlocalprotegidodeventilaçãoesuficientementeamplo
para permitir a entrada e saída dos pneus.
13.3. EquipamentosAutoclave elétrica, vapor ou híbrida, respeitando os
ciclos de vulcanização, em função da borracha de ligação
aplicada.
13.4. Operações Envelopar os pneus e montar o conjunto de roda, saco
de ar e protetor para vulcanização.
• Sistemadeenvelopeinterno/externo.
• Envelopareaplicarosaresdevulcanização.
Regular a autoclave respeitando o tempo e a
temperatura de acordo com a borracha de ligação
aplicada.
Ao fechar a autoclave, regular a pressão de inflação
do pneu para 120 psi (8 bar) e da autoclave para
90 psi (6 bar).
Nota: Durante o ciclo de vulcanização é recomendado adotar
o recurso de introduzir ar sob pressão entre o envelope e o
pneu (3ª pressão), para obter melhor distribuição da pressão
dos sulcos do desenho e lâminas do pneu e portanto melhor
uniformidade na distribuição da folheta de ligação. Para a
3ª pressão são recomendadas 75 psi (5 bar).
14.1. ObjetivoExaminar cuidadosamente todas as partes dos pneus
reconstruídos,ouseja,bandaderodagem,flancos,talões
eparteinternadacarcaça,certificando-sedequetodos
os pneus reconstruídos a serem enviados aos clientes
estejam em perfeitas condições de uso.
14.2. AmbienteOlocaldestinadoàinspeçãofinaldeveserdimensionado
de acordo com o volume de produção e deve ser bem
iluminado, ou seja, com no mínimo 1.500 lux, que é a
iluminaçãonecessáriaparaaidentificaçãodequalquer
defeito no processo.
14.3. EquipamentosDeve-se dispor de máquina que permita a inspeção completa
da carcaça, tanto do lado externo quanto do lado interno.
14.4. OperaçõesExaminar cuidadosamente todos os pneus,
atribuindo-lhesasseguintesclassificaçõesedestinos:
Sem defeito: pneus em perfeitas condições deverão ser
enviados ao acabamento.
Com defeito e reprocessáveis: pneus que apresentam
insuficiênciadevulcanizaçãooupressãodeestampagem,
escassez de material, descolamento entre pré-moldado e
carcaça ou emenda da banda de rodagem aberta deverão
ser enviados para raspagem e ser processados novamente.
Com defeito sem possibilidade de recuperção: pneus que
apresentaremdeslocamentoentrelonastêxteis,cinturas,
flancos,“liner”eregiãodotalão,talõesexcessivamente
deformadosoufiosdecarcaçaabertosoumuito
espaçados deverão ser eliminados.
13. VULCANIZAÇÃO 14. INSPEÇÃO FINALMANUAL TÉCNICO DE RECONSTRUÇÃO NOVATECKMANUAL TÉCNICO DE RECONSTRUÇÃO NOVATECK
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