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NDICE
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Propsito e Princpios do Escotismo 03
Mtodo Escoteiro 05
Objetivos Educacionais dos Ramos 08
Jogos 13
Papel do Assessor Pessoal 18
Valores 23
Espiritualidade 26
Planejamento e Execuo de Atividades 32
Trabalhando com Manuais e Guias de Programa 36
Avaliao da Progresso Pessoal do Jovem 39
Cerimnias Escoteiras 42
Segurana nas Atividades 44
Verso 001 - Fevereiro/2006
CURSANTE:
DIRETOR DO CURSO:
DATA DO CURSO:
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PROPSITO E PRINCPIOS DO ESCOTISMO
PROPSITO REGRA 002 DOP.O.R.
O propsito do MovimentoEscoteiro contribuir para queos jovens assumam seu prpriodesenvolvimento, especialmentedo carter, ajudando-os a realizarsuas plenas potencialidades fsicas,intelectuais, sociais, afetivas eespirituais, como cidadosresponsveis, participantes e teisem suas comunidades, conformedefinido no Projeto Educativo daUnio dos Escoteiros do Brasil.
O Propsito do Escotismo o queo Movimento deseja alcanar emrelao ao desenvolvimento dosjovens.
O Propsito destaca, em primeirolugar, a disposio do Escotismode contribuir e participar naformao integral do jovem,complementando aquela exercidapela famlia, pela escola, pelareligio e pela comunidade, no
pretendendo substitu-las. Paraque esta ao seja possvel, contacom a presena do adultoexercendo um papel estimulador efacilitador, como educador ouadministrador educacional.
As palavras que se seguem,constituem a parte central doPropsito e dos Fundamentos doMovimento Escoteiro: contribuirpara que os jovens assumam seu
prprio desenvolvimento, isto ,o jovem como sujeito conscientede seu desenvolvimento pessoal.
O texto do Propsito destacaespecialmente do carter ondeenfatiza a importncia queBaden-Powell sempre deu aodesenvolvimento do carter dacriana e do jovem com profunda
influncia em toda a sua vidafutura.
O trecho ajudando-os a realizarsuas plenas potencialidadesfsicas, intelectuais, sociais,afetivas e espirituais, destaca asreas de desenvolvimento pessoalque devero ser trabalhadasatravs de atividades educativasutilizando-se do Mtodo Escoteiro,s quais soma-se a rea dedesenvolvimento do carter.
A parte final, como cidadosresponsveis, participantes e teis,em suas comunidades, refere-seao desenvolvimento de umaconvivncia cidad, incentivando aparticipao do jovem na soluodos problemas das diversascomunidades que integra.
Enfim, dois aspectos soindispensveis para que oPropsito seja alcanado:
1. Profunda vivncia de valores
(Princpios Escoteiros), e odesenvolvimento de trscapacidades essenciais paraqualquer pessoa gerir seuprprio desenvolvimento:
Capacidade de compreenso (desi mesmo, do mundo que lhecerca e da realidade dinmica davida);
Capacidade de crticar ou decrtica (decises x anlise xsolues x criatividade)
Capacidade de como aprender(autonomia x iniciativa).2.A necessidade do Escotista
ultrapassar as limitaes de serum simples instrutor, para serum estimulador e facilitador dodesenvolvimento, atravs dacorreta aplicao do MtodoEscoteiro.
Anotaes:
Contedo da Unidade
Para saber maissobre
Propsito ePrincpio doEscotismo
leia as Regras002 e 003do P.O.R.
PropsitoRegra 002
do P.O.R.
PrincpioRegra 003do P.O.R.
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PROPSITO E PRINCPIOS DO ESCOTISMO
PRINCPIOS REGRA 003 DO P.O.R.
Os Princpios do Escotismo so definidos naPromessa Escoteira, base moral que se ajusta aos
progressivos graus de maturidade do individuo.Dever para com Deus Adeso a princpios evalores espirituais e vivncia ou busca da religioque os expresse, respeitando as demais.
Dever para como o prximo (Ptria) Lealdadeao nosso Pas, em harmonia com a promoo dapaz, compreenso e cooperao local, nacional einternacional, exercitada pela FraternidadeEscoteira. Participao no desenvolvimento dasociedade com reconhecimento e respeito
dignidade do homem e ao equilbrio da Natureza.
Dever para consigo mesmo Responsabilidadepelo seu prprio desenvolvimento.
Os Princpios Escoteiros so os ideais de condutadefinidos na Promessa Escoteira e Lei Escoteira,que caracterizam o Esprito Escoteiro ajustando-seaos progressivos graus de maturidade do individuo. a base moral que orienta nossas aes e querepresentam um compromisso de viver os valores
dentro e fora Escotismo e para toda a vida.
Na Promessa, alm do compromisso em seguir aLei, cada um se compromete com os deveres paracom Deus, deveres para com a Ptria e deverespara consigo mesmo.
Dever para com Deus, significa tambm o respeito vida, natureza, aos semelhantes, etc., que soa expresso mais clara de respeito e devoo aoCriador. O Escotismo busca, de forma natural,
despertar no jovem a espontaneidade para eventosque expressam reconhecimento aos atos Divinos.
O DEVER PARA COM O PRXIMO, dentro dosPrincpios, significa fazer com que os membros doMovimento Escoteiro se proponham a agir e seperguntem:
Onde e como eu posso ser til minhacomunidade e ao meu pas?
Como a Fraternidade Escoteira pode me ajudarna promoo da Paz, da Harmonia e nodesenvolvimento dos que me rodeiam (que naverdade a minha comunidade sociedade)?
Falar de DEVER PARA CONSIGO MESMO,significa primeiramente compreender que cadaum de ns um individuo e, como tal, possui
diferenas e ponto de equilbrio igualmentediferentes, o que faz com que a compreenso deque o nosso prprio desenvolvimento dependede ns mesmos seja algo nem sempre to fcilde entender.
Anotaes:
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MTODO ESCOTEIRO
Podemos definir Mtodo Escoteiro comosendo o processo educacional que caracterizao Escotismo em todos os seus ramos emodalidades. Ele orienta como o programa
deve ser oferecido e aplicado e estruturadode forma a guiar e estimular cada jovem emseu caminho para o crescimento pessoal.
A propsito da aplicao do Mtodo Escoteiro,Baden-Powell, afirmou: O Escotismo umremdio composto por vrios elementos que,se no forem misturados na proporo
adequada, conforme a receita; se os efeitos no
paciente no forem satisfatrio, os usurios
no podero culpar o mdico(Jamboree 1922).
O PROGRAMA
O Programa deve ser cuidadosamenteplanejado pelos escotistas, a fim de
assegurar a prtica do Mtodo Escoteiro eo alcance dos resultados educacionais que oEscotismo busca. O Programa deve serpermanentemente adequado realidade, aosinteresses e s necessidades dos jovens. isso que faz com que o programa sofravariaes de acordo com a tecnologiadisponvel, a cultura vigente, o clima, aeconomia local, etc. Trata-se de um sistemade auto-educao progressiva, com o objetivo
de que os jovens assumam seu prpriodesenvolvimento.
So contedos de Programa:
Marcos Simblicos reas de Desenvolvimento Objetivos Educacionais Atividades educativas Progresso pessoal
Mtodo EscoteiroCada elemento do Mtodo Escoteirocomplementa o impacto dos demais. A fim dese alcanar o desenvolvimento integral dojovem, nenhum elemento do mtodo escoteiropode faltar e todos devem ser usadosadequadamente, ainda que nem todos oselementos sejam aparentes em um momentoparticular.
A maneira com que estes elementos soaplicados deve ser adequada ao grau dematuridade do jovem.
Anotaes:
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Elementos do Mtodo Escoteiro
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O Mtodo Escoteiro, com aplicao eficazmente planejada esistematicamente avaliada nos diversos ramos do Movimento,caracteriza-se pelo conjunto dos seguintes pontos:
Aceitao da Promessa e Lei Escoteira:Todos os membros assumem, voluntariamente, umcompromisso de vivncia da Promessa e da LeiEscoteira.
Aprender fazendo:Educando pela ao, o Escotismo valoriza:o aprendizado pela prtica; o treinamento paraautonomia, baseado na autoconfiana e iniciativa;e os hbitos de observao, induo e deduo.
Vida em equipe, denominada nas TropasSistema de Patrulhas, incluindo:a descoberta e aceitao progressiva deresponsabilidade; a disciplina assumidavoluntariamente; a capacidade tanto paracooperar como para liderar.
Atividades progressivas, atraentes evariadas, compreendendo:jogos; habilidade em tcnicas teis, estimulado
por um sistema de distintivos;vida ao ar livre e em contato com a natureza;interao com a comunidade;mstica e ambiente fraterno.
Desenvolvimento pessoal pela orientao individualconsiderando: a realidade e o ponto de vista dos jovens; a confiana nas potencialidades de cada jovem; exemplo pessoal do adulto;
sees com nmero limitado de jovens e faixa etria prpria.
A palavra mtodo vem do grego: Caminho que leva a um fim, a um ou mais objetivos.
MTODO ESCOTEIRO
Anotaes:
Contedo da Unidade
Para se apronfundarmais no
Mtodo Escoteirovoc poder ler o
Regra 010 P.O.R.ou As Caractersticas
Essenciais doEscotismo ou Cartade Navegao n 5
Os Pontos
do MtodoEscoteiroRegra 010do P.O.R.
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MTODO ESCOTEIRO
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Ponto do mtodo
escoteiroRamo Lobinho Ramo Escoteiro Ramo Snior Ramo Pioneiro
Promessae Lei Escoteira
Regras tangveis decomportamento,pequenos textos,
vocabulrio simples efacilmente
compreendidos pelascrianas.
Um cdigo decomportamentoexpressado em
termos simples, masj convergindo paraos valores universais.
Um cdigo decomportamentoexpressado emtermos simples,
porm aprofundadospara os valores
universais.
Comportamentobaseado em direitoshumanos e valores
universais.
Aprender fazendo
Jogos de curtadurao e atividadesde Alcatia. O mundoimaginrio representa
uma importantefuno.
Atividades podem serdesenvolvidas num
perodo mais
duradouro. O jovemcomea a tomar parte
em atividades deservio. O mundo
imaginrio ainda estpresente. Os jovens
participam dasdecises tomadas na
Tropa.
Atividades sodesenvolvidas num
perodo mais
duradouro. O jovemparticipa de
atividades de servioe de desenvolvimento
comunitrio.Participam
efetivamente dasdecises tomadas na
Tropa.
As atividades so
integradas ao mundoreal. Introduzem osjovens em
experincias deadultos. So
valorizadas viagens,conquistas sociais,
servios comunitrios.
Vida em Equipe(Sistema dePatrulhas)
Formam-se equipes,embora de pouca
autonomia. A Rocade Conselho
congrega os lobinhose a equipe deescotistas compropsito de
organizar a Alcatia.
dada umaautonomia real s
patrulhas. A Corte deHonra age como o
governo da Tropa e aAssemblia de Tropa
homologa suasdecises.
Segue as mesmascaractersticas do
ramo Escoteiro, commais maturidade nas
discusses edecises.
O grupo ganhabastante importncia.
A maioria dasatividades realizada
nesse nvel. Acomisso do Cl aunidade governante.
A Assemblia do Cl dirigida por um
jovem eleito.
Atividadesprogressivas,atraentes evariadas
O plano deProgresso baseado no
simbolismo dafloresta e das
personagens do Livroda Selva de Kipling .
dada grandeimportncia nasocializao.
Valoriza a obtenode habilidades,
atravs deexperincias econhecimentos
conquistados, atravsde uma combinao
equilibrada deatividades voltadaspara os interesses enecessidades dos
jovens.
Segue as mesmascaractersticas do
ramo Escoteiro, commais maturidade nas
discusses edecises.
Valoriza a obtenode conhecimentos e
habilidades quefacilitaro o direito
acesso aos papis deadultos e aceitao
de responsabilidadesna sociedade.
Desenvolvimentopessoal pelaorientao
pessoal
A interferncia do adulto diminui medida que o jovem amadurece.A cada Ramo aumenta a autonomia do jovem ao assumir consciente e ativamenteseu prprio plano de desenvolvimento pessoal.Cresce o envolvimento do jovem no processo decisrio.
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OBJETIVOS EDUCACIONAIS DOS RAMOS
Introduo
Toda atividade humana, ainda queno se tenha conscincia disso,
est orientada para a conquista deobjetivos.
O Escotismo prope para cadafaixa etria (ramos) uma gama deobjetivos educativos gerais,relativos ao desenvolvimento dapersonalidade humana: fsico,intelectual, social, afetivo,espiritual e carter. Cada jovem
se esfora para progredir nadireo desses objetivoseducativos de maneira pessoal,atravs de um sistema deprogresso, estimulado e facilitadopelo Escotista pela oferta deatividades atrativas e relevantes,organizadas e estruturadas combase no Mtodo Escoteiro. Esseesforo reconhecido tambmpelas conquistas fora do
Movimento.
Os objetivos educacionaispossuem trs funes principais:
Permitem desenvolver opropsito do MovimentoEscoteiro, promovendo odesenvolvimento integral eharmnico do jovem nas reas
de desenvolvimento. Estabelecem um roteiro ondecada jovem, de acordo com afaixa etria e seu modo de ser,conquiste objetivos.
Servem de base para a avaliaoda progresso pessoal.
O conjunto de objetivos representauma proposta que oferece aos
jovens a oportunidade de assumirseus prprios objetivos dedesenvolvimento pessoal. Pormeio do dilogo entre essa
proposta e o que cada jovemespera de si mesmo, os objetivoseducacionais prprios da idade,assumidos ou modificados poreles, se converte em objetivospessoais.
Os objetivos educacionais tmunidade e observam umaseqncia. Esto apresentados
nos Manuais e Guias especficosde cada ramo.
reas de desenvolvimento
Preocupado em assegurar crianae ao jovem o desenvolvimentoharmonioso de toda a sua persona-lidade, o Movimento Escoteirodefiniu as reas de desenvolvimentosobre as quais se considera capaz
de atuar:
Desenvolvimento Fsico:exerccio da responsabilidadepessoal no crescimento, quanto aofuncionamento do prprio corpo enos cuidados com a higienepessoal e a sade.
Anotaes:
Contedo da Unidade
Para saber maisconsulte:
Manual do Ramo,De Lobinho a
Pioneiro, ObjetivosFinais e
Intermedirios
As reas deDesenvolvimento
Caractersticasdas faixas etrias
ObjetivosIntermedirios
Objetivos Finais
Aplicao dosObjetivos
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OBJETIVOS EDUCACIONAIS DOS RAMOS
Desenvolvimento Intelectual:aquisio e exerccio dacapacidade de pensar einovar, levando o jovem a
aprender a aprender.
Desenvolvimento Social:prtica progressiva da liberdade, presumindouma atitude responsvel diante dorelacionamento interpessoal, dos fatos sociaise convertendo essaliberdade emcompromisso com aPtria, em auxlio aos
que necessitam, emsocorro ao meioambiente, em dilogoentre culturas, emsolidariedade.
DesenvolvimentoAfetivo:Gerar vivnciasinteriores a partir dosestmulos da vida
prtica, provocandoreaes que se manifestam na definio dapersonalidade.
Desenvolvimento Espiritual:tarefa de estabelecer vnculos pessoais
ntimos e recprocos com Deus, assumindosua presena, integrando-o vida,modificando ocorao e a
conduta.
Desenvolvimentodo Carter:desenvolvimento dadisposiopermanente davontade em manter-se fiel aos valores contidosna Lei Escoteira, qual se decediu aderir.
Caractersticas das faixas etriasOs Ramos do Movimento Escoteiro foram
estabelecidos de acordo com as caractersticasgerais do desenvolvimento evolutivo dacriana e do jovem.Infncia Intermediria
A infncia intermediria o perodo de
desenvolvimento compreendido entre os 7 eos 10 / 11 anos de idade, aproximadamente.
Os aspectos mais relevantes neste perodoso o abrandamento do crescimento corporal,a abertura do crescimento da criana para omundo exterior, a intensa atividade derecreao e socializao que a criana realizaem companhia de seus companheiros, aapario do pensamento concreto em substituioao pensamento mgico e o incio do processode autonomia da criana em relao aos seuspais e ao seu lar.
A escola e os companheiros ocupam grandeparte da vida da criana e suas maioresexpresses so o grande nimo para o esforofsico e a tendncia aos jogos coletivosregulamentados.
REGRA 048 NFASE DO RAMO LOBINHOEspecialmente concebido para atender snecessidades de desenvolvimento de crianas deambos os sexos na faixa etria compreendidaentre 7 a 10 anos, o Programa de Jovens aplicadoao Ramo Lobinho concentra sua nfase noprocesso de socializao da criana,preparando-a para que, ao atingir a idade e ascondies necessrias, prossiga sua formao,no Ramo Escoteiro. O Lobismo inspirado naobra O LIVRO DA JNGAL, de Rudyard Kipling,resumido em MOWGLI, O MENINO-LOBO.
Anotaes:
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OBJETIVOS EDUCACIONAIS DOS RAMOS
Pr-Adolescncia
A pr-adolescncia o perodo que se situaentre a infncia e a juventude. um perodo
de transio que na prtica se situa entre os10/11 anos e os 14/15 anos. a idade da pr-puberdade e da puberdade, caracterizando-sepelo desequilbrio e pela quebra da harmoniaalcanada anteriormente, em decorrncia dogrande desenvolvimento fsico que vai muitoalm do mero crescimento para se traduzir emverdadeiras transformaes de naturezaqualitativa, e da maturao fsica dos rgossexuais e do aparelho reprodutor.
Psicologicamente, o momento de
desestruturao, de ambivalncias, de dvidase de solides, mas, tambm, de maiorcapacidade de anlise e de pensamento, desensaes, de emoes e de experinciasnovas, tanto no plano dos afetos como dasrelaes com os amigos e com o outro sexo.
REGRA 062 NFASE DO RAMO ESCOTEIROEspecialmente concebido para atender snecessidades de desenvolvimento de crianase jovens de ambos os sexos na faixa etria
compreendida entre 11 e 14 anos, o programaeducativo aplicado ao Ramo Escoteiroconcentra sua nfase no processo de criaoe ampliao da autonomia, preparando ojovem para que, ao atingir a idade e ascondies necessrias, prossiga suaformao, no Ramo Snior. O programa fundamentado na vida em equipe e noencontro com a natureza, sem se descuidar deoutros aspectos relacionados com odesenvolvimento integral da personalidade.
Ad ol escnc ia
A adolescncia compreende o perodo da vidado jovem que vai dos 14/15 aos 20/21 anos.
O perodo marcado por um processo dematurao biolgica que transcende reapsicossocial durante o qual se constroem e seaperfeioam a personalidade e o sentido deidentidade.
Nessa faixa etria, o adolescente alcanadefinitivamente a maturidade psquica
enquanto vai construindo um mundo pessoalde valores. Tem opinies tolerantes sobre seuscompanheiros e sobre os adultos.O desenvolvimento da autonomia atinge o seu
apogeu. Amplia-se, consideravelmente, aconscincia moral e o jovem passa a darexplicaes mais profundas acerca de fatos esituaes com que se defronta. No planoafetivo visvel a integrao que faz entreamor e sexo, enquanto supera seus estadosde instabilidade emocional, alcanando maioridentificao consigo mesmo. O pensamentoalcana um alto nvel de abstrao e o jovempode fazer anlise, desenvolver teorias oulevantar hipteses. J pode se expressar pormeio de sua prpria criao. No plano social, o
adolescente busca seu lugar no mundo dosadultos, ao qual deseja se incorporar, emborainseguro no modo de faz-lo.
D o melhor de si para se inserir no mundo,que reconhece como sendo seu mundo,embora faa desse mundo alvo de suascontnuas crticas.
REGRA 082 NFASE DO RAMO SNIOREspecialmente concebido para atender s
necessidades de desenvolvimento de jovensde ambos os sexos na faixa etriacompreendida entre 15 e 17 anos, o programaeducacional aplicado ao Ramo Sniorconcentra sua nfase no processo deautoconhecimento, aceitao e aprimoramentodas caractersticas pessoais, auxiliando ojovem a superar os quatro desafios com quese depara nessa etapa da vida: o desafiofsico, o desafio intelectual, o desafio espirituale o desafio social.
REGRA 102 NFASE DO RAMO PIONEIROEspecialmente concebido para atender snecessidades de desenvolvimento de jovensde ambos os sexos na faixa etria compreendidaentre 18 a 21 anos incompletos, o programaeducativo aplicado ao Ramo Pioneiroconcentra sua nfase no processo deintegrao do jovem ao mundo adulto quepassa a ser o seu, privilegiando sobretudo oservio comunidade, com expresso dacidadania, e auxiliando o jovem a por em prtica
os valores da Promessa e da Lei Escoteira nomundo mais amplo em que passa a viver.
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OBJETIVOS EDUCACIONAIS DOS RAMOS
Objetivos Intermedirios e Objetivos Finais
A proposta de objetivos do MovimentoEscoteiro inclui dois tipos de objetivos: os
objetivos finais e os objetivos educacionaisprprios de cada faixa etria, chamados deobjetivos intermedirios.
Os objetivos finais descrevem, para cada reade desenvolvimento, as condutas esperadasno momento de sua sada do Movimento, aos21 anos. Marcam o final de pista escoteira, jque a contribuio do Movimento aodesenvolvimento da pessoa, como beneficiria
do Programa de Jovens, est limitada a umcerto perodo da vida.
Os objetivos educacionais prprios de cadafaixa etria (ramos) so uma seqncia depassos intermedirios para conquista dosobjetivos finais e prope condutas que osjovens podem alcanar, de acordo com suaidade.
No Ramo Lobinho existem duas colunas de
objetivos educacionais: uma para a InfnciaMdia (7 a 9 anos) e outra para a InfnciaTardia (9 a 11 anos); no Ramo Escoteirotambm: uma para a Pr-Puberdade (11 a 13anos) e outra para a Puberdade (13 a 15anos), pois h diferenas significativas entreos comportamentos nessas faixas etrias. ORamo Snior que corresponde PrimeiraAdolescncia, tem apenas uma coluna deobjetivos e dos objetivos educativos propostos
para o Ramo Pioneiro, relacionada Juventude so os prprios objetivos finais.
A progressividade nos objetivosOs objetivos intermedirios so coerentesentre si e convergem progressivamente at osobjetivos finais, dando unidade a todo oprocesso de formao escoteira. Note aprogressividade dos seguintes objetivosintermedirios da rea de desenvolvimento do
carter:
Infncia Mdia Aceitar as sugestes depais, professores e Velhos Lobos destinadosa corrigir seus erros.
Infncia Tardia Propor-se pequenos
desafios para superar seus defeitos. Pr-Puberdade Compreender aimportncia de se preocupar com seudesenvolvimento.
Puberdade Esforar-se continuamentepara corrigir seus erros e superar seusdefeitos.
Primeira Adolescncia Formular metaspara seu desenvolvimento pessoal.
Juventude (objetivo final) Ser o principal
responsvel pelo seu desenvolvimento,assumindo a vida como um processopermanente de aperfeioamento.
As condutas previstas nos objetivosOs objetivos intermedirios contemplam tiposdiferentes de conduta. Alguns propem aaprendizagem de um determinado contedo(SABER), enquanto outros de orientam para aincorporao de alguma atitude (SABER SER)ou motivam uma ao especifica (SABER
FAZER). A coerncia e integrao entreconhecimento, pensamento e ao, quedevem marcar o desenvolvimento do serhumano, explicam as razes pelas quais todaa malha est continuamente matizada poresse trs tipos de objetivos.
Vejamos um exemplo:rea de desenvolvimento social colunaInfncia Mdia
Identificar os smbolos da Ptria (conhecimento) Respeitar os smbolos da Ptria (atitude) Participar adequadamente de atos e
comemoraes (ao)
H objetivos que reforam um comportamentoesperado para a fase do desenvolvimento,enquanto que outros representam um desafio uma conduta desejvel, mas nem semprepresente naquele grau de desenvolvimento,
com o propsito de incentivar a superao deuma tendncia.
Anotaes:
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OBJETIVOS EDUCACIONAIS DOS RAMOS
Por exemplo:rea de desenvolvimento fsico colunaInfncia Mdia Participar de atividades que desenvolvam a
coordenao motora, o equilbrio, a fora, a
agilidade, a velocidade e a flexibilidade(reforo do comportamento esperado). Esforar-se para expressar seu desagrado
sem reaes fsicas (desafio que a ele seimpe).
Existem objetivos intermedirios de distintasreas de desenvolvimento que se assemelhamou entrelaam, complementado e reforandoum mesmo comportamento com nfaseprovenientes de reas distintas:
rea de desenvolvimento afetivo colunaInfncia Mdia Estar geralmente disposto a compartilhar
com todos (obteno da felicidade pessoalpor meio do amor).
Compartilhar o que seu com os seuscompanheiros (solidariedade ao).
Da mesma forma, h objetivos que completamuma mesma progresso, embora situados emdiferentes reas de desenvolvimento.
Existem na malha, objetivos que aparentemente
se repetem em sucessivas faixas etrias, masanalisando com cuidado pode-se perceberdiferentes e progressivos graus de exigncia:
rea de desenvolvimento do carterInfncia Mdia Ser normalmente alegre.Infncia Tardia Aceitar de bom nimo asdificuldades.Pr-Puberdade Enfrentar e resolver suasdificuldades com alegria.Puberdade Manter constantemente uma
atitude alegre.Primeira Adolescncia Ser capaz de rir dosseus prprios absurdos.Juventude (objetivo final) Enfrentar a vidacom alegria e senso de humor.Os objetivos no so autodescritivos, cabendo aosManuais do Escotista e ao Sistema de Formaoexpor ao Escotista seu contedo e justificativas.E a este caber apresent-lo e explic-lo aojovem, motivando-o para a sua conquista.Alguns deles, no entanto, contm sugestessobre o mtodo a usar em sua consecuo ou
chegando quase a propor a atividade.
Por exemplo:rea de desenvolvimento afetivo InfnciaMdia Pergunto aos meus pais sempre que no
entendo alguma coisa sobre assuntos de
sexo e escuto com ateno suas respostas.Posto desta forma, o objetivo est dizendoque, nesta idade, a informao sexual deveser dada pelos pais, em doses proporcionaiss dvidas manifestadas pela criana e semverses que desfigurem a realidade.
rea de desenvolvimento intelectualInfncia TardiaParticipo das representaes e esquetessobre as profisses e os ofcios.
Os Escotistas dos Ramos Lobinho, Escoteiro eSnior, embora no trabalhem diretamentecom os objetivos finais, devem t-los semprepresentes, como um marco de referncia queexplica o sentido que tm os objetivosintermedirios propostos aos Ramos ou quedevem ter os objetivos que eles desejemacrescentar.Os Escotistas, responsveis peloacompanhamento e avaliao do progressodos jovens, devem estar atentos a todas asatividades desenvolvidas pelos jovens, para
que possam negociar com eles os objetivosque ainda precisam ser conquistados.
Aplicao dos ObjetivosOs objetivos educacionais so aplicados naSeo atravs das atividades que devem serplanejadas com o propsito de proporcionaraos jovens a vivncia de experincias que ospermitam alcanar.
Os objetivos educativos so conquistados por
meio de tudo aquilo que os jovens fazem dentroe fora do Grupo Escoteiro. Trata-se, ento, de umprograma de objetivos para a vida e no apenaspara as atividades tipicamente escoteiras.
Trabalhar em educao, com base ematividades que permitem vivenciar experinciasque conduzem conquista de objetivos,apoiados em uma escala de valores, umaao que contribui de maneira marcante paraa conquista da realizao pessoa.
Anotaes:
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JOGOS
Introduo
A importncia dos jogos noEscotismo bem ilustrada pela
definio do prprio MovimentoEscoteiro dada por B.P.:O Esc ot ism o umjogo para joven s e um do s elementosdo Mtodo Esc o teir o:At iv idadesprogress ivas,atraentes e variadascompreendendo:jogos, ...
Os jogos so meios pelos quaispode-se alcanar os finseducacionais do MovimentoEscoteiro. A vontade natural decompetir, to comum nos jovens,os acompanha desde a infncia.A prtica dos jogos ajuda-os adesenvolver esprito de tolerncia,vontade de progredir e respeitopelas regras e pelos participantes.
O jogo uma excelenteferramenta educacional, por incluirprincpios, normas e estabelecerpadres morais. A formao docarter no decorre do jogo em si,mas surge atravs dele. A condutarevelada no jogo transfere-se paraoutras atividades, de sorte que ocomportamento que o jovemincorpora no jogo passa a ser seucomportamento habitual em toda equalquer atividade.
O jogo revela os traosfundamentais da personalidade,proporciona o seudesenvolvimento, determina aqualidade do carter, fazendo comque este possa ser lapidado pelaorientao individual.
JOGO COMO ELEMENTOEDUCATIVO
Em meados do sculo XIX,
Froebel e Pestalozzi, precursoresda pedagogia moderna,concluram que a educao maiseficiente aquela que proporcionaatividades, auto-expresso eparticipao social. Como muitasatividades podem ser realizadaspor meio de jogos (segundo J.Piaget), difcil distinguir aatividade ldica (que traz prazer)da utilitria. E nada melhor quejogos para atingir objetivos
educativos.
O jogo caracteriza-se pelapredominncia da diverso,enquanto a atividade utilitria(o trabalho) tem como objetivoalcanar o xito (produto ouservio) no menor prazo de tempo,de forma menos dispendiosa eprodutiva.
A competio parece ter sidoinventada pelo homem para queum jogo permanea como jogo(com diverso, criatividade,explorao total das possibilidadesdas estratgias em ao). Se acompetio se faz sem regras, oconfronto deixa de ser um jogopara ser uma agresso outentativa de destruio docompetidor.
Anotaes:
Contedo da Unidade
Idias para jogospodem ser
encontrados nos
livros:Livros de Jogos
Jogos ao Ar LivreJogos de Sede
Jogo comoelementoeducativo;
Caractersticasdos Jogos
Aplicao deJogos
(vivncia)
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JOGOS
Segundo Piaget h duas maneiras de educar: Educar pela tcnica (hbitos motores,
verbais, mentais, etc.) e Educar pela inteligncia provocar
permanentemente a busca de novassolues, estimular as diversesestratgicas, criar situaes que exijam aexplorao ao mximo, das possibilidades daestrutura do comportamento. Educar pelainteligncia educar pelo jogo.
Atravs do jogo pretende-se, no MovimentoEscoteiro, desenvolver o senso de respeito sregras, autocontrole, entusiasmo, coragem,
capacidade de liderar, altrusmo, etc.Deve-se lembrar entretanto que no se podeconsiderar todo jogo como educativo por simesmo. necessrio que se saiba dar-lheeste sentido educativo.
ELEMENTOS DO JOGO
So elementos constitutivos do jogo; aquelesque regulam a sua intensidade, durao,
ritmo, velocidade e distncia. Durao o tempo total do jogo. Ritmo a coordenao dos movimentos e
lances num tempo determinado. Velocidade o grau de rapidez dos movimentos
e a passagem de um lance para outro. Distncia o maior percurso a ser vencido
ou a soma dos vrios percursossegmentrios nos jogos de corrida.
Convm esclarecer e distinguir bem entrelance e movimento. Movimento pededeslocamento do corpo, de qualquer formaque se opere, correndo saltando, marchando,transportando. Lance a passagem de ummomento para o outro e pode dar-se sem odeslocamento do corpo. Os lances so, emgeral, gestos, aes que caracterizam o jogo.No jogo de pegador, por exemplo, correr omovimento e pegar o lance.
CARACTERSTICAS DOS JOGOS
Jogo de VerificaoUtilizados como verificao da tcnica do
treinamento para avaliar o conhecimento.
Jogos Iniciais ou Quebra-geloJogos simples e rpidos para quebrar a apatiaou gelo e promover o entrosamento dosjovens quando iniciam a atividade. Nessacategoria, deve-se evitar os jogos deeliminao.
Jogos de Revezamento
Constitudos de aes repetitivas, sogeralmente jogos de competio por equipe,no qual aliam-se corridas e o cumprimento detarefas servem para fortalecer o esprito deequipe, para desenvolver a capacidade deorganizao do grupo e para ensinar a ganhare a perder.
Anotaes:
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JOGOS
Jogos de EquipeSo jogos onde as equipes se confrontam.Para a realizao desse tipo de jogo sonecessrias duas, condies bsicas: a
presena de um arbitro e uma rea ou campode jogo perfeitamente delimitada. Tambm soimportantes as regras, que podem se adequarao momento e os limites de tempo.
Jogos NoturnosA diverso que os jogos noturnos propiciam enorme, com o tambm o resultado que delesse obtm. Muitos jovens conseguem dominarseu medo da escurido praticando estesjogos. No preparo de jogos noturnos
conveniente levar em considerao ascondies climticas e do terreno e as regrasde segurana, evitando possveis transtornos.
Jogos AmplosSo jogos caracterizados pela surpresa,espao amplo, longo tempo de durao eparticipao parcial do escotista como fiscal.Estes jogos podem ser de carter bemsimples tais como, seguir uma pista ou acaa ao tesouro ou bem mais complexos,
exigindo muitos preparativos previamenteelaborados e a participao de um grandenmero de jovens.
Jogos de CidadeEsse tipo de jogos proporcionam ao jovem umconhecimento do local onde vivem ou de stioshistricos e/ou culturais.
Jogos de Observao e Treinamento dosSentidosConhecidos como Jogos de Kim, podem variartanto na forma, quanto nos objetos. Podemser visuais, olfativos, auditivos, tato oudegustativos. So excelentes paradesenvolver o senso de observao e amemria. O treinamento dos sentidos deve serprogressivo para dar bons resultados. Devecomear por objetos simples e ir aumentandopouco a pouco a dificuldade.
Jogo IndividualO jogo individual oferece vriosinconvenientes, sendo o mais grave, semdvida, a formao de jovens chamados poreles mesmos de convencidos. O jovemenvaidecido ou mimado pelos resultados dojogo no tardar a tornar-se vaidoso,arrogante e egocntrico. A adoo de jogoscoletivos no impede, de forma alguma, que ojovem brilhe, sobressaia. Mas um fato aceito
tacitamente pelos companheiros. O queimporta acima de tudo, que o jovem noobtenha sozinho o resultado.
Jogos ColetivosOferecem a vantagem de poderem serrealizados com elevado nmero de participantes.Devem ser organizados preferencialmentecom duas equipes de jogadores, porque essa a forma tpica do jogo coletivo; aquela que
d ao jovem uma compreenso mais perfeita emais rpida do jogo.Na atividade individual o jovem realiza,consegue este ou aquele resultado sozinho.Na atividade coletiva ele consegue ou realizatal proeza ou faanha em conjunto. Este umdos princpios fundamentais dos jogoscoletivos, que visam, acima de tudo, odesenvolvimento do esprito cooperativo e aeducao do senso social.
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JOGOS
Jogos Co-educativosAt os nove anos, os jogos no precisamser diferenciados entre meninos e meninas.A partir dos 9 anos, os meninos vo
adquirindo gosto cada vez mais acentuadospelos jogos de fora, combatividade,persistncia, tenacidade, em suma, avirilidade. As meninas, por sua vez, poraqueles que contm elementos de graa, queso delicados, que educam acima de tudo ogesto, a atitude, o andar. A prpria natureza seincumbe de despertar no pr-adolescente uminteresse diferente de acordo com seu sexo.No se deve levar a rigor, no entanto, ospreceitos de distino de sexos nos jogos
motores. Nem a escolha de jogos parameninas, com receio de que sejam brutais,violentos ou de choque.
Jogos CooperativosSo jogos em que os participantes jogamcom os outros, no contra os outros.Os participantes jogam contra ndices ecolaboram entre si para alcanar um resultadocomum. Todas as equipes vencem juntas ouperdem juntas. No existe eliminao de
participantes ou de equipes.EXECUO DOS JOGOS
A execuo dos jogos divide-se em quatrofases perfeitamente distintas, a saber: aescolha, o ensino, a conduo e a avaliao.
Como escolher um jogo importante escolher um jogo que seja deinteresse dos participantes. Outro item a
considerar na escolha do jogo o objetivo onde pretendemos chegar, qual o fimeducacional que pretendemos atingir.
Como ensinar um jogoO primeiro passo explicar minuciosamente ojogo, checando se houve compreenso domesmo. As regras devem ser bem entendidaspor todos, pois delas depender o bomandamento do jogo. Nada mais deprimentepara um jovem do que participar de um jogoque no entenda. recomendvel que jogos
difceis, de regras especiais, ou dedesenvolvimento complexo, sejamdecompostos em suas vrias fases, ensinandofase por fase (pro exemplo: preparao,
evoluo e final).Como conduzir o jogoPara a boa conduo do jogo, deve-se exigir origoroso cumprimento das regras; em face aqualquer irregularidade, falta ou infrao,interromper imediatamente. Essa atitudeconstante por parte daquele que dirige osjogos pode levar os jovens a jogarem bem,com alegria e satisfao. A alegria, o riso, oentusiasmo, o barulho no so incompatveiscom a obedincia s leis do jogo. Ao exigir do
jovem o cumprimento das leis do jogo, ocondutor no deve tirar a alegria, acamaradagem e o entusiasmo.
Como avaliar o jogoPara termos certeza de que aplicamoscorretamente o jogo, e que este foi o maisadequado, necessrio fazer uma avaliaodos resultados da aplicao onde podemosverificar se os objetivos foram alcanados,registrar pontos fortes e pontos fracos, que
podem servir de subsdio no planejamento denovos jogos.
APLICAO DE JOGOS (vivncia)
Uma dificuldade na escolha a falta de umafronteira definida entre os jogos para cadaramo. Os jogos devem ter graus dedificuldades progressivos e as fronteiraspodem ser estabelecidas no Conselho deChefes. O mesmo jogo pode ser aplicado emRamos diferentes, desde que se respeite os
limites de desenvolvimento de cada faixaetria.
Anotaes:
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JOGOS
RESUMO
Classificao dos Jogos
Local Jogos internos ou de ar-livre. Disposio dos participantes Jogos de
equipe, de crculo, de revezamento,individuais, grandes jogos.
Atividade desenvolvida Jogos ativos, deinteligncia, de observao, tcnicos.
Requisitos para bem aplicar o jogo
Ser de agrado dos jovens. Possuir regras simples. Exigir silncio na explicao e disciplina na
aplicao. No iniciar o jogo antes que todos o tenham
entendido. Observar: ambiente, recursos materiais e
humanos, finalidade, e segurana.
No perder o controle; se necessrio, pare erecomece. Incentivar os mais fracos, mas apoiar a
todos. Ter um objetivo para cada jogo, mesmo que
seja para divertimento.
No exagerar nos jogos favoritos. Interromper o jogo no clmax.
O Escotista deve ter:
Imaginao para inventar variantes dos jogosque j conhece.
Esprito de pesquisa para encontrar novosjogos em livros e revistas, e trocarexperincia com outros escotista.
Organizao para arquivar jogos eavaliaes dos j aplicados.
Entusiasmo na aplicao dos jogos.
Fatores de desmotivaoAtividades repetitivas, fundos de cenaimaginrios mal colocados ou inexistentes,regras que geram dvidas, mau cumprimentodas regras, dificuldades artificiais ou sempropsito, improvisao, podem desmotivar osparticipantes a terminarem o jogo. Eles podemse retirar no s dos jogos, como tambm doMovimento Escoteiro.
Anotaes:
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PAPEL DO ASSESSOR PESSOAL
O Assessor pessoal de formao o adulto que acompanha, orientae apia o Escotista ou Dirigenteem seu processo de formao,
junto com o adulto a qual sereporta.
Requisitos do Assessor Pessoalde Formao:
Atuar na mesma estrutura em quevai atuar o assessorado, ou toprximo a ela quanto possvel,idealmente deve ser o adulto aquem o assessorado ir se
reportar; Ter maior conhecimento evivncia do Movimento Escoteiro,na mesma linha em que vai atuaro recm admitido; Ter nvel cultural compatvel como do adulto a quem assessora; Ter maior experincia de vida ematuridade; e Ter, no mnimo, completado o
nvel bsico em uma das linhas deformao.
Designao de um AssessorPessoal de Formao
O Assessor Pessoal de Formao sugerido pela Diretoria do rgoque desenvolveu o processo decaptao e no qual o assessoradopretende atuar.
Sua designao precede oestabelecimento do Acordo Mtuoe feita mediante entendimentosdiretos entre a Diretoria do rgo,ou por quem for por ela designado,
e o assessorado.
Inexistindo um adulto qualificadopara atuar como Assessor Pessoal
de Formao no rgo onde oassessorado ir atuar, a Diretoriado mesmo dever solicitar Diretoria de nvel imediatamentesuperior que designe um adultodevidamente qualificado. Nessecaso, a Diretoria do rgo onde iratuar o assessorado estabelecercomo sua prioridade providenciarque um adulto desse mesmo
rgo se qualifique para exercer talfuno to rapidamente quantopossvel.
Anotaes:
Contedo da Unidade
Papel do AssessorPessoal
Perfil do Assessor
Pessoal
Postura doAssessor Pessoal
A designao doAssessor Pessoal
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Para saber mais
leiaDiretrizesNacionais para
Gesto de Adultos
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PAPEL DO ASSESSOR PESSOAL
O PAPEL DO ASSESSOR PESSOALDE FORMAO
Para que possa realizar seu trabalho com
eficincia, nenhum adulto deve assumir oencargo de atuar como Assessor Pessoal deFormao de mais do que 4 (quatro) adultos aum s tempo.
O Assessor Pessoal de Formao de umassessorado deve assumir como sua metapessoal fazer com que aquele a quem estapoiando complete o nvel de formaoadequado ao pleno desempenho da funoque exerce ou do cargo que ocupa.O trabalhode acompanhamento realizado pelo AssessorPessoal de Formao consiste em:
Avaliar a experincia e o grau de capacitaoque o assessorado j possui e que podemcontribuir para o desempenho das funesque se prope a exercer ou do cargo que sedispe a ocupar, homologando-as. Estahomologao, que implica a dispensa departicipao em algumas iniciativas deformao, deve ser informada por escrito Diretoria Regional.
Supervisionar a participao do assessoradono processo de formao.
Orientar a participao do assessorado eminiciativas de formao que possamcontribuir para complementar a capacitaorequerida para a adequao do seu perfilquele previsto para os que concluem orespectivo Nvel de Formao.
Realizar as aes de superviso eacompanhamento previstas durante odesempenho do assessorado no exerccio
normal de suas atribuies. Realizar todas as aes que julgueconvenientes para que seu assessoradoadquira a formao requerida para o plenocumprimento das tarefas inerentes ao seucargo ou funes.
Homologar os resultado satisfatriosalcanados pelo seu assessorado,informando ao Escritrio Regional ou aoEscritrio Nacional, conforme o caso, quando
o assessorado completar cada nvel daformao, com vistas emisso doCertificado e outorga do reconhecimentorespectivo.
Incentivar o assessorado a prosseguir emsua formao, buscando oportunidades deaperfeioamento que contribuam para seumelhor desempenho.
ACOMPANHAMENTO DE ADULTOS
Apoio na tarefa Acolher e integrar. Definir e identificar responsabilidades. Auxiliar no desenvolvimento das tarefas
e na formao.
Avaliao de desempenho Avaliar habilidades e dificuldades. Avaliar resultados em comparao com
as metas estabelecidas no Acordo Mtuo. Avaliar as causas que impediram alcanar
as metas. Avaliar novos planos de ao visando
alcanar as metas acordadas.
Decises para o futuro Renovar o Acordo Mtuo no mesmo cargo. Realocar para outras atividades e
estabelecer um novo Acordo Mtuo. No renovar o Acordo Mtuo e informar ao
voluntrio os motivos. Reconhecer formalmente a contribuio do
voluntrio independentemente da decisoque for tomada para o futuro.
AVALIAO
Quem avalia O prprio voluntrio (auto-avaliao). O adulto a quem se reporta (Chefe da Seo
ou Diretor do Grupo). O Assessor Pessoal (se no for o mesmo a
quem o voluntrio se reporta). Membros da equipe que ele participa.
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PAPEL DO ASSESSOR PESSOAL
O que avaliar Habilidades e dificuldades. Resultados em comparao com as metas
estabelecidas no Acordo Mtuo (Plano
Pessoal de Formao). Causas que impediram alcanar as metas. Novas metas a serem estabelecidas de
comum acordo em funo dos indicadoresmais usuais no ME, a saber:- Evaso;- Acidentes;- Etapas e Especialidades;- Relacionamento com os jovens e com os
demais adultos do Grupo Escoteiro;
- Etc.Quando avaliarNo incio: perfil de entrada.Durante: possibilitando reforos imediatose ajustes em relao aos compromissosassumidos.No trmino: trazendo subsdios s pessoaspara a tomada de decises para o futuro.
Decises para o futuro
A avaliao feita ao final do tempo deengajamento: Renovao do Acordo Mtuo no mesmo
cargo. Recolocao para outra atividade no Grupo. Sada.
RECONHECIMENTO
Em qualquer caso, e independentemente da
deciso adotada sobre o voluntrio, semprese deve considerar um reconhecimento formalpelo seu desempenho.
O PAPEL DO ASSESSOR PESSOALDE FORMAO (comentado)
Introduo
O papel do Assessor Pessoal de Formao um dos mais importantes na Unio dosEscoteiros do Brasil. Por qu?
Voc se lembra das suas primeirasimpresses do Escotismo, quando foiconvidado a ser um Assistente de Seo?Quais so as lembranas que ficaram emvoc?
Se voc nunca havia participado do
Movimento, talvez tenha se assustado pelosestranhos termos usados numa conversainformal dentro do Grupo Escoteiro, tais comoCampo Escola, Escotista, Insgnia de Madeira,Corte de Honra. Provavelmente voc selembra de que estava curioso para saber porque as pessoas usavam a mo esquerda paracumprimentar uns aos outros e, em outrasocasies, por que a maioria usava lenos decores diferentes nos pescoos e por quealguns se vestiam de azul e outros de cqui.
E no foi nada fcil o comeo, a vida naAlcatia ou na Tropa, uma vez que tinha delidar com problemas de disciplina, dequalidade na educao, da administrao daSeo e da falta de recursos e equipamentos.Voc se lembra tambm do seu primeiroCurso e das suas primeiras experincias emaplicar o que foi aprendido no seu Grupo.
Hoje, voc talvez tenha esquecido que a
terminologia utilizada, a estrutura, as faixasetrias e outras caractersticas particulares doEscotismo podem confundir um novo Escotistaou Dirigente, ainda que ele tenha sido ummembro juvenil.
por todas essas razes e muitas outras quea funo de Assessor Pessoal de Formaofoi implantada na UEB.
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PAPEL DO ASSESSOR PESSOAL
O que o Assessor Pessoal de Formaofaz?
Auxilia um outro adulto a realizar a sua tarefacom maior efetividade e com o maior prazer e
satisfao pessoal possvel.Conseqentemente, os jovens e as crianastero um Escotismo de melhor qualidade, oque fundamental.
Ajudar um novo Escotista ou Dirigentesignifica, entre outras aes:
Responder questes sobre os termosutilizados no Escotismo.
Explicar a estrutura da UEB nos seusdiferentes nveis. Informar a respeito do Grupo Escoteiro, sua
histria. Agendar visitas: a outras Sees no G. E., a
outros G. E. ou a reunies do Plo (Distrito,rea);
Apresent-lo aos outros Escotistas eDirigentes;
Indicar e emprestar livros e textos sobreEscotismo;
Conduzir a sua Formao.
Para um Escotista ou Dirigente j atuantes,o apoio do Assessor Pessoal de Formaopoder ser na forma de:
Incentiv-lo a participar das reunies emtodos os nveis;
Acompanhar e aconselhar no seu trabalhocom a Alcatia, Tropa, Cl;
Ajud-lo e aconselh-lo em como realizar asTarefas Prvias e a Prtica Supervisionada;
Avis-lo das datas dos cursos de Formao,e outros;
Indicar e emprestar textos, livros, fichas,documentos de interesse.
Quem pode ser um Assessor Pessoal deFormao?
Qualquer um que estiver disposto a auxiliar
outro Adulto poder ser um Assessor Pessoalde Formao. O Assessor Pessoal deFormao deve conhecer a essncia dasDiretrizes Nacionais de Gesto de Adultos edeve tambm possuir o nvel bsico.
Quais as qualidades necessrias?
Como um Assessor Pessoal de Formao,voc precisar usar suas qualidades inatas ea sua experincia. Voc dever estarfamiliarizado com a maioria do jargo que nsusamos no Escotismo. Dever ser capaz deexplicar as abreviaes utilizadas, a estrutura,bem como os cargos. Ter experincia com osjovens nas Sees ser uma vantagemadicional, especialmente no tocante ahabilidades escoteiras e ao Programa deJovens. Outras qualidades importantes, almda sua experincia e das suas habilidadesatuais, so:
Saber escutar. Senso de observao. Capacidade de trabalhar em equipe.
Anotaes:
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PAPEL DO ASSESSOR PESSOAL
PLANO PESSOAL DE FORMAO (PPF)
Representa um componente chave do sistemade formao e sua funo essencial
relacionar-se com a necessidade de que aformao de cada Escotista ou Dirigente sejaum processo ordenado de aquisio edesenvolvimento de competncias para ocargo ou funo que desempenha.O PPF conseqncia de um sistema deensino personalizado e deve ser entendidocomo um instrumento flexvel a servio doEscotista ou Dirigente e no como um
requisito formal que deve ser cumprido paraprosseguir na formao.O PPF a expresso de uma atitude:preparar-se para o futuro e representa tambma manifestao do Movimento Escoteiro emelevar a qualidade educativa dos adultos naorganizao.A aplicao do PPF requer uma atitude porparte de todos os envolvidos
(escotista/dirigente) x (assessor pessoal deformao + adulto a quem o escotista/dirigentese reporta) em compreender e aceitar oplanejamento como uma tarefa cotidiana quepermite otimizar esforos que resultaro naqualificao e na realizao pessoal.Do ponto de vista prtico, o PPF uminstrumento no qual cada Escotista ouDirigente ordena e registra as aes deformao que levar adiante durante umdeterminado perodo que correspondenormalmente ao perodo de vigncia doAcordo Mtuo. Nela se registram as atividadesefetivamente realizadas,permitindo acompanhar o grau de cumprimentoe os avanos obtidos no que diz respeito scompetncias requeridas para o desempenhodo cargo ou funo.
O primeiro PPF se define quando oEscotista/Dirigente incorporado aoMovimento Escoteiro,ou seja, quando omesmo tiver:
Acordo Mtuo; Assessor Pessoal de Formao; Promessa; Registro Institucional; Curso Informativo.
Na primeira vez que o Escotista /Dirigente seprope a fazer o PPF, natural que na suaformulao exista uma maior interveno porparte do Assessor Pessoal de Formao e do
Adulto a quem se reporta se estes no forema mesma pessoa, j que se trata deEscotista/Dirigente pouco experimentado.O PPF essencialmente flexvel, j que deveatender a diversas situaes que o adultoenfrentar no seu desempenho.O PPF deve ser renovado periodicamente eos momentos que marcam a necessidade dedefinir um novo Plano Pessoal de Formaoou modific-lo so os seguintes:
Ao receber a nomeao ou ser eleito paraum novo cargo ou funo;
Ao mudar de linha de formao (por exemplo:Escotista para Dirigente Institucional);
Ao mudar de especializao dentro damesma linha de formao (por exemplo:Lobo para Escoteiro);
Ao renovar a nomeao ou ser reeleito parao mesmo cargo ou funo;
Ao comear um novo perodo de desempenho
dentro de um mesmo mandato (eleitos); Aps o momento de avaliao onde oparticipante e o Assessor Pessoal deFormao/Adulto a quem o participante sereporta decidem, em comum acordo, fazerretificaes, reforo ou complementos aoPPF.
Anotaes:
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VALORES
Valores so guias para a vida.So os princpios e crenasque permeiam um grupo,a Carta Magna de conduta das
pessoas de uma organizao,o fator de agregao da imagemda Instituio e de seureconhecimento pela sociedade.
Existem valores materiais evalores ticos, morais e espirituais.
Os bens terrenos como riqueza,poder, status, etc. so valoresmateriais. Esses valores em sino so maus, mas so poderes
exteriores pessoa. Eles solimitados e finitos.
Valores ticos, morais e espirituaisso aqueles que transcendem omundo material. Eles no podemser presenteados por amigos enem comprados no mercado.So atitudes naturais que vm docorao.
O valor espiritual a somatria dehbitos, princpios, virtudes epensamentos que constituem opoder interior do ser humano.Ter poder interior significa que,independentemente dascircunstncias do entorno, voctem algo slido em que se basear.O poder interior, uma vezconquistado, fica com vocdurante toda a vida.
No pode ser a economia, umvalor material, que dite o modeloe o ritmo do desenvolvimento.As necessidades materiais devemser providas, mas nunca deverosufocar os valores do esprito.A Verdade deve prevalecer sobreo til (valor material); o Bem (valorespiritual) sobre o bem estar(valor material); a Liberdade sobrea moda; a Pessoa sobre as
estruturas. (Papa Joo Paulo II)
Todos ns temos valores, pelosquais escolhemos basear nossocomportamento e osdemonstramos por meio de nossas
palavras e aes.Algumas pessoas so conscientesde seus valores e podem afirm-los; mas outras nunca pararampara refletir e no tem clarezasobre quais valores as guiam.
Todos os seres humanos podem edevem tomar conhecimento dosvalores que lhe so inerentes.Muitos problemas que afligem a
humanidade tm sua causa nanegao dos valores, fundamentomoral e espiritual da conscincia,como suporte e inspirao para odesenvolvimento integral dopotencial individual econseqentemente do social.
Alm disso, adultos que no soconscientes de seus valoresperdem oportunidades de os
ensinar s crianas.Os valores so individuais e, aomesmo tempo, so coletivos, poisas pessoas geralmente compartilhamos valores de seus pares e de suacultura.
Verdade, Ao Correta, Paz eNo-Violncia so valoresrelevantes para cada um e paratodos. E so to importantes hoje
em dia como o foram no passado.
Os valores integram nosso carter,e por esta razo necessrioexercitar e formar bem nossaconscincia, para que saibamosescolher e estabelecer uma boaescala de valores.
Anotaes:
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Contedo da Unidade
Desenvolvimentodo Carter.
O Carter nopensamento deBaden Powell.
Relao entre oCarter e os
valores ticos.
Para saber maisleia:
Guia do ChefeEscoteiro
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VALORES
OS VALORES DO MOVIMENTO ESCOTEIROE A FORMAO DO CARTER
Entendemos o carter como uma disposio
permanente da vontade do homem para organizarsuas foras e impulsos de acordo com o princpioregulador de natureza tica, conferindo a seu
comportamento certo perfil pessoal. Neste aspectodo desenvolvimento da personalidade, fundamental a orientao da vida com base em
objetivos, sua ordenao de acordo com valoresaceitos livremente e a educao da vontade paraque a pessoa se mantenha ligada a esses valores.
Dessa maneira, se d sentido vida e coerncia conduta.(MACPRO)
Baden Powell disse que o carter to importantepara os indivduos quanto para as naes edeve ser desenvolvido naturalmente enquantose jovem e receptivo.
A oferta de valores, a liberdade expressa naescolha e a orientao determinada pelavontade que vo sustentar, continuamente, oprocesso dinmico de sntese do carter.Quando o jovem toma uma deciso ou elegeuma dada situao em detrimento de outra,ele, inevitavelmente, confronta valores, opina
diante da vida, diante do mundo e de suascontingncias, exercita o livre arbtrio eassume responsabilidades.
Assim, pretendemos que o carter pessoal seharmonize com o carter coletivo de umacomunidade cidad, formada por cidadosforjados em um ambiente banhado por valoresticos universais to bem expressos em nossaPromessa e Leis, tais como a preservao domeio ambiente, o cuidado do prximo (tantoorientado pelas semelhanas bem como pelas
diferenas), a alegria e o bom humor, a pazentre os povos, a cooperao mundial, etc.Esses princpios so, h muito, reivindicadospor vrias correntes ticas.
Educar o carter promover a harmonia entrepensamento, palavra e ao. Deve haverunidade entre corao, cabea e mos. O fimdo processo educativo , ento, a integraodo ser humano.Para ser eficaz, a educao do carter deveser ponderada e intencional. Ela deve
incorporar-se a todos os aspectos da vida
escoteira, sendo o marco de todos osrelacionamentos interpessoais entre crianas,jovens e adultos.A vivncia dos valores alicera o carter, e reflete-
se na conduta como uma conquista espiritual dapersonalidade. (Luiz Alvarenga Torres)
A LEI ESCOTEIRA ASSUMIDA COMO UMCOMPROMISSO PESSOAL
Os jovens desenvolvem seu projeto pessoal apartir dos valores implcitos na Lei Escoteira,tendo-a como a regra principal do grandejogo que o Escotismo.
Os dez artigos da Lei Escoteira so:
1. O Escoteiro tem uma s palavra; sua honravale mais do que sua prpria vida. (integridade,confiabilidade transparncia sinceridade)
2. O Escoteiro leal. (fidelidade veracidade nofalta s promessas que faz - f)
3. O Escoteiro est sempre alerta para ajudaro prximo e pratica diariamente uma boaao. (disposio solidariedade)
4. O Escoteiro amigo de todos e irmo dosdemais escoteiros. (fraternidade amizade partilha)
5. O Escoteiro corts. (respeito educao amabilidade)
6. O Escoteiro bom para os animais e as plantas.(proteo conscincia social conscincia ambiental)7. O Escoteiro obediente e disciplinado.
(responsabilidade comprometimento - correo)
8. O Escoteiro alegre e sorri nas dificuldades.(positividade fortaleza nimo)
9. O Escoteiro econmico e respeitao bem alheio.(parcimnia probidade honestidade - senso de
coletividade civilidade - justia)
10. O Escoteiro limpo de corpo e alma.(sinceridade auto-estima retido)
Os nossos valoresesto bem definidos naLei Escoteira.A vivncia dessesvalores e a disposioda vontade, o esforo ea dedicao,o estudo e a prticanos levam aquisiode uma conscincia
escoteira que nos guiapela vida e nos fazfelizes.Anotaes:
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VALORES
At as crianas conhecem os princpios ticose morais e sabem o que devem alcanar.O ambiente de fantasia em que vivem auxilia acompreenso dos conceitos que fundamentamessa conduta ideal.
A LEI DO LOBINHO tem cinco artigos,que so:
1. O Lobinho ouve sempre o velho lobo.(respeito, ateno, lealdade)
2. O Lobinho pensa primeiro nos outros.(amor, generosidade, solidariedade, desapego, disciplina)
3. O Lobinho abre os olhos e os ouvidos.(participao, sensibilidade, dinamismo)
4. O Lobinho limpo e est sempre alegre.(auto-estima, bom humor, cuidado, positividade)5. O Lobinho diz sempre a verdade.
(integridade, veracidade, confiabilidade, f)
A Lei Escoteira nos tomada comoreferncia de umavivncia pessoal,como tambm apartir dela que setrabalham os projetose programas que sorealizados noMovimento. Assim, elanorteia todas asatividades.
A Lei Escoteira a base sobre a qual se
assenta a totalidade da formao escoteira
(Baden-Powell, Guia do Chefe Escoteiro, 1944)
A PROMESSA ESCOTEIRA
A Promessa Escoteira o ponto de partida;o compromisso que feito com a idia dedesenvolverse como uma pessoa ntegradentro do modelo escoteiro. um ato pessoal,feito depois de ter conhecido e comparado osvalores desse compromisso.
A formulao da promessa est baseada numtexto que compila diversos aspectosimportantes em qualquer compromisso: a inteno de cumpri-lo, aceitando o esforo
que se faa necessrio; o propsito dirio de estar disposto. a aceitao dos valores contidos na Lei
Escoteira.
Prometo pela minha honra fazer o melhorpossvel para: cumprir os meus deverespara com Deus (minha f/minhas crenas)
e com minha Ptria, ajudar o prximo(os demais/a comunidade/a sociedade) em
toda e qualquer ocasio, e obedecera Lei Escoteira.
A PROMESSA DO LOBINHO
O lema dos Lobinhos indica o propsito deestarem dispostos ao esforo de fazer tudo damelhor maneira que puderem, respeitando asregras do jogo, e de no esquecerem do quetm que fazer para melhorar o mundo. SuaPromessa formulada da seguinte maneira:
Prometo fazer o melhor possvel para:cumprir os meus deveres para com Deus
e com minha Ptria, obedecer aLei do Lobinho e fazer todos os dias
uma boa ao.
O Escotismo atravs do seu mtodo de ensinofacilita a vivncia dos valores espirituais, poiso seu estilo de vida prprio, simples e sem
complicaes, alegre e ao ar livre, propciopara viver valores e praticar virtudes.
Este estilo de vida chamado ESPRITOESCOTEIRO, caminho seguro de felicidade,amizade e fraternidade. O esprito escoteiro uma maneira de pensar e de agir que refletebons valores e virtudes.No Escotismo somos todos irmos e sabemosque precisamos uns dos outros.
Anotaes:
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ESPIRITUALIDADE
O Escotismo um movimento parajovens, cujo objetivo formar homense mulheres livres, responsveis,conscientes, espiritualmente slidos,
despertos e preparados, capazesde escolher.
A dimenso espiritual que algumasvezes negligenciada o elementofundamental da educaoescoteira, e se concebe como buscaconstante da relao consigomesmo, com os outros, com a criaoe com o Criador. a chamadaconstante de todas as pessoas aservio da construo do Reino de
Deus (justia, paz, fraternidade, ...para todos), qualquer que seja seucredo ou religio.
O valor religioso tambm estavapresente na mente do nossofundador, Baden-Powell, da a suapreocupao com que todos osmembros do Movimento professasseme vivessem uma religio.
Religio somente pode serinspirada! Jamais incutida! No como uma roupagem exterior, feitapara usar aos sbados oudomingos. parte integrante docarter do jovem, umdesenvolvimento espiritual, e nocamada superficial de tinta quepode ser raspada...as aes de umagrande proporo de adultos somuito pouco guiadas pelaconvico religiosa. ... Isto, em
grande parte, pode ser atribudo aofato de que geralmente se ministrainstruo, em vez de educaoreligiosa juventude.(Baden-Powell, Guia do Chefe Escoteiro).
Quando questionado sobre ondeentrava a religio no Escotismo,Baden-Powell respondeu: Noentra em parte nenhuma. J estl. o fator fundamental
subjacente ao Escotismo e aoGuidismo.
O Mtodo Escoteiro facilita a vivnciados valores espirituais, em todosos seus pontos, a Promessa, a LeiEscoteira, a vida em equipe, a vida
ao ar livre e a mstica.O Escotismo aberto a qualquerreligio; o importante a prtica ea vivncia com autenticidade danossa opo religiosa. Abrir espaospara que o jovem desenvolva suaf, respeitando-o em suas convices.
Desenvolvimento espiritual noEscotismo
Aspectos fundamentais
O desenvolvimento espiritual uma das 6 reas de progressopessoal identificadas peloEscotismo. Deveres para comDeus um dos trs princpios doEscotismo, ao lado dos deveresconsigo mesmo e deveres paracom os outros. Os Deveres paracom Deus so definidos pela
Constituio da OrganizaoMundial do Movimento Escoteirocomo:
Adeso a princpios espirituais; Lealdade religio que os
expressa; e Aceitao aos deveres resultantes
dessa.
Na publicao RAP (editado peloEscritrio Escoteiro Europeu), o
desenvolvimento espiritual definido como:
Aquisio de um profundoconhecimento e compreenso daherana espiritual de sua prpriacomunidade, descobrindo arealidade espiritual que propiciasentido vida e traandoconcluses para o cotidiano da vida,ao mesmo tempo em que respeita
as escolhas espirituais dos outros.
Anotaes:
Contedo da Unidade
Para saber maisleia
O ProjetoEducativo,
POR - Captulo 3,Carta deNavegao -
Exploradores doInvisveis
Viso de B.P.sobre religio no
Escotismo.
Desenvolvimento
espiritual comopropsito do M. E.
Elaborao deuma atividade com
objetivos da rea dedesenvolvimento
espiritual.
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ESPIRITUALIDADE
O PAPEL DO ESCOTISTA
O papel do Escotista em relao aodesenvolvimento espiritual no dar instruo
religiosa ou conduzir cerimnias religiosas nasatividades escoteiras.
O papel do Escotista utilizar as experinciasproporcionadas pelo Escotismo para ajudar osjovens a descobrirem uma realidade espirituale incorpor-la dentro de suas prprias vidas.
A seguir, a abordagem do Escotismo propostapara o desenvolvimento espiritual.
Propiciar aos jovens experincias
espirituais atravs das atividadesescoteiras
Em muitas culturas, o termo Deus designa,de um lado, o criador ou a origem de tudo, ede outro lado, o bem absoluto ou o princpioda salvao que se dissemina na histria dahumanidade. H ento dois caminhospossveis para a descoberta de Deus: atravsdas belezas da criao e da natureza; atravsda experincia de vida dentro de uma
comunidade. Atividades tradicionais escoteirasrealmente proporcionam essas experincias:
Caminhadas, jornadas, acampamentos eatividades para a preservao da naturezapropiciam aos jovens descobrirem e admiraremas belezas da natureza e a prpria vidaSer receptivo, aprender a ouvir, construirrelacionamentos com outros, mostrarcompaixo, cooperar dentro de um grupo,dividindo responsabilidades, servio aoprximo. Todas essas atividades tm como
objetivos a descoberta e o desenvolvimentode uma comunidade.
Propiciar um tempo para que os jovensdescubram e expressem o sentido da vida
O Escotista tambm precisa ofereceroportunidades aos jovens para avaliarem etirarem concluses das experincias, emoutras palavras, oferecer atividades quepropiciem que os prprios jovens analisem as
suas experincias luz da Lei e Promessa
Escoteira, para descobrirem o seu significadoe o seu valor. atravs dessas atividades,que incluem os momentos de silncio,meditao e expresso, que os jovens podem
sentir a necessidade de orar e de participar deservios religiosos.
Auxiliar cada indivduo a se identificar coma sua herana espiritual e religiosa
Um dos principais pontos ajudar cada jovema estabelecer relaes entre as experinciasadquiridas dentro do Escotismo e as que lheforam transmitidas por sua famlia e pelacomunidade no qual est inserido.
Na adolescncia, normal que o jovem desafieessa herana, questione a sua relevncia etenha dvidas. necessrio passar por essafase para que ele realmente adote essaherana e desenvolva uma viso adulta emrelao espiritualidade, religio e f.
Encorajar o comprometimento pessoal e ainteriorizao
O desenvolvimento espiritual somente ter
significado caso se torne interiorizado e leve aum comprometimento pessoal. Isto porque umdos critrios essenciais para a progressopessoal a aplicao dos valores espirituais ereligiosos no dia-a-dia.
Desenvolver atitudes abertas e de respeito
Uma das convices fundamentais do MovimentoEscoteiro que o desenvolvimento espiritualdeve fazer com que as pessoas fiquem juntas,por meio da fraternidade, em vez de dividi-las
ou lev-las a conflitos. Como as sociedadesmodernas tm ampliado a comunicao e ointercmbio e abrangem uma multiplicidade deculturas e crenas, essencial preparar osjovens para essa diversidade. Eles precisamsuperar os preconceitos e desenvolver umaatitude aberta e de respeito em relao screnas diferentes da sua prpria, sendocapazes de expressar as suas convicespessoais sem agredir as outras.
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ESPIRITUALIDADE
Exemplo de Atividade
EXPLORANDO O INVISVEL
Aprender Fazendo
Como se aplica a progresso dodesenvolvimento espiritual? Tal como nasoutras reas de progresso pessoal, alcanada atravs das atividades e dasexperincias: aprender fazendo umaferramenta educacional fundamental doEscotismo e o seu uso valioso aodesenvolvimento espiritual.
Escoteiros so exploradores: durante osacampamentos e as jornadas, eles devemencontrar o seu caminho no ambiente natural;mas essencialmente com o apoio dasatividades escoteiras, eles devem encontrar osseus caminhos na vida, devem encontrar umsignificado em suas vidas. Isso a descobertaespiritual que leva a Deus.
No Jamboree Mundial na Tailndia, os
escoteiros foram convidados para se tornaremExploradores do Invisvel:
H milhares de descobertas a serem feitas noJamboree atravs das atividades e dosencontros. H tambm um grande mistrio aexplorar e analisar, e que o mistrio dahumanidade ... No Jamboree Mundial, nstambm seremos os exploradores doinvisvel. Todas as experincias que vivermos
atravs do Jamboree tm um significado. Seprestarmos bastante ateno, atravs da vidano campo, ao encontrarnos com os outros enas atividades oferecidas ao longo do dia,faremos descobertas que sero importantesem nossas vidas
AS CINCO TRILHAS
No Guia RAP existem cinco trilhas ou tipos deatividades propostas que podem levar ao
desenvolvimento espiritual:Ser receptivo: ouvir, dar boas vindas, mostrarcompanheirismo.Admirar: ser sensvel s maravilhas danatureza e da vida; reconhecer a realidadeespiritual;Servir: ter um papel ativo na sua comunidade;dividir responsabilidades, cooperar com osoutros para as suas progresses;Sabedoria: desenvolver a prpria
responsabilidade; ser capaz de exercitar aautodisciplina;Admirar: reconhecer o significado daexperincia passada, ser capaz de express-lae exalt-la.
O desenvolvimento espiritual pode seralcanado se as atividades escoteirasoferecerem essas experincias.
Como explorar o invisvel?
No Jamboree Mundial na Tailndia, muitasPatrulhas tiveram uma experincia de revisoespiritual do seguinte modo:Cada noite, as Patrulhas eram convidadas adespender um momento de reflexo paradescobrir e refletir sobre a dimenso espiritualdas experincias que tiveram ao longo do dia.
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ESPIRITUALIDADE
Para tornar esse momento interessante efrutfero houve a seguinte sugesto:
A. Examine o horizonte
Com os companheiros da Patrulha, relembreos eventos do dia, tanto no canto da Patrulha,quanto nas atividades em que participaram.Vamos observar e listar todos os aspectos quedespertaram a ateno porque foraminesperados, fora do normal, divertidos,dinmicos, uma experincia de aprendizadopara ns.
B. Tome uma direoUma vez feita a lista, vamos ficar algunsinstantes em silncio, para que cada um dens reflita sobre o significado espiritual dosaspectos que foram observados. Vamoscomear com aquelas que achamos maistocantes. Por que achamos um determinadoaspecto interessante, dinmico ousignificativo? Quais os valores que elerepresenta para ns, luz da nossa LeiEscoteira e luz da nossa crena?Cada um pode compartilhar os resultadosdessa reflexo com os outros.
C. Escolha uma trilhaA Patrulha discute e escolhe uma conclusopara essa reviso. Ela pode ser: Uma afirmao resumindo a reflexo mais
importante do dia; Uma orao escrita pela Patrulha; Um texto espiritual que seja bem adequado e
ajustado aos valores vivenciados durante odia;
Um esforo especial que a Patrulha decidiufazer para melhor respeitar os Princpios
Escoteiros.Reflexo escoteiraO que sugerimos que cada Patrulhaorganize, cada noite, uma reflexo. Aqui estoalgumas explicaes complementares parapreparar e realizar uma reflexo escoteira:O que uma reflexo escoteira?
Vamos ver o que no : No um servio religioso. Nosso objetivo
no substituir os servios religiosos poruma reflexo escoteira;
No um culto inter-religioso; No desfile ou uma cerimnia com os
participantes uniformizados.Ento, o que ? Um momento numa atividade ou
acampamento quando expressamos juntosalgo profundo e mais consistente das nossasdescobertas atravs do que tentamosalcanar, aprender, vivenciar.
O reconhecimento de uma realidadeespiritual ou da presena do Senhor emnossas vidas expressa de tal forma quepossa ser compartilhada por todas asdiferentes religies e tradies espirituais.
Como organizar reflexes escoteiras?Uma reflexo escoteira pode ter uma grandevariedade de formas. Pode ser um momentode silencio e meditao com a Patrulhacompartilhando alguns pensamentos. Ou podeser uma leitura com sons, msica e dana.Por que no?Quais so os aspectos que devem ser levadosem conta para assegurar o sucesso de uma
reflexo escoteira?
O momento importante escolher um momento no diaquando todos esto sossegados e relaxados osuficiente para compartilhar seuspensamentos com os outros. Por que no pelamanh, aps o caf, quando todos estocheios de energia e expectativas para o queacontecer durante o dia?
Ou talvez noite, aps as atividades, quandotodos j tomaram banho e sentem-se vontade aps um dia cheio?
A deciso depende de voc. Mas no faa dareflexo escoteira uma surpresa. Anuncie ahora da reflexo escoteira com antecedncia econvide os outros a participarem, dando tempopara se prepararem.
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ESPIRITUALIDADE
O localUma reflexo escoteira no deve ser feita emqualquer lugar. Voc no conseguircompartilhar seus pensamentos ou praticar a
busca interior e meditao se estiver rodeadopor barulhos, num local bagunado, comcheiro de comida ou num local feio.
Voc, ento, precisar escolher um localadequado com cuidado, Por exemplo, algumlocal na natureza com um cenrio bonito.
FunesS possvel assegurar uma reflexo
escoteira com uma equipe responsvel empreparar e executar essa atividade. Vocprecisar de pessoas que saibam escolher edecorar o local, pessoas que saibam escolher,cantar e tocar as msicas, pessoas que sejamoradoras e um coordenador para o evento queorganize e que faa a introduo da reflexoescoteira.
Contedo e programaoNo Jamboree Mundial na Tailndia, foi
proposta uma progresso em trs passos:Examine o horizonte, Tome uma direo eEscolha uma trilha. Esses passos tm avantagem em usar estruturas simblicas daorientao e da explorao. Entretanto, emgeral, uma reflexo escoteira, compreendetrs partes: introduo, compartilhar econcluso.
Introduo
Para conseguir expressar o que sente ecompartilhar o que voc vivenciou, vocprecisa preparar-se. Por isso o perodo deintroduo necessrio. Voc pode tocar umamsica calma ou poderia tocar uma musica defundo e algum falar palavras de boas vindase de apresentao. O mais importante criaruma atmosfera que propicie a calma, o ouvir ea unio.
CompartilharAps a introduo, um incentivo necessriopara encorajar todos a se expressarem. Omelhor modo pela narrao de uma histria
em que todos so convidados a comentar.Pode ser uma histria de um livro sobre umtema relativo a algo que o grupo vivenciou. Ouum dos membros do grupo pode contar aosoutros, o que ele vivenciou naquele dia: algoque foi tocante e que fez ele pensar.Aps a histria, cada um convidado acompartilhar seus pensamentos com orestante do grupo. Ningum obrigado a falar.O ponto principal manter o momento singelo
e respeitvel a cada um. Entretanto, ocoordenador deve convidar e encorajar cadaum a participar. Mesmo aqueles que sotmidos ou que sentem dificuldades devem sesentir vontade. Isso significa que poderiamser usados outros meios de expresso em vezda fala. Por exemplo, os participantespoderiam ser convidados a escrever palavrasou pequenas frases num quadro paraexpressarem o que eles querem compartilharcom o restante do grupo.
ConclusoAps o perodo de compartilhar, uma boaidia permitir que haja um momento desilncio para internalizar e refletir. Ento, ocoordenador da atividade pode dizer algumaspoucas palavras ou ler um texto para concluira reflexo escoteira: agradecer pelo que ogrupo vivenciou, chamar pela grandecomunho entre todos ou pelo compromisso
em transformar as coisas ao seu redor, etc.
Poderia haver uma msica para o fecho.
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ESPIRITUALIDADE
Recursos
Para apoiar essa conduo, o livretoExploradores do Invisvel props uma srie
de pequenos textos de vrios pensadores e devrias crenas, relacionando-os com asprincipais atividades realizadas durante oJamboree: chegando dos quatro cantos domundo; vida nos subcampos; aldeia global dedesenvolvimento; cruzamentos das culturas;cidade da cincia; um dia de servio etc.
Esses textos foram classificados de acordocom palavras que correspondem aos valores
que poderiam ser descobertos durante asatividades: ao e servio; compaixo; f,religio; amizade, amor; direitos humanos;liberdade; justia; paz; equipe, comunidade;fraternidade mundial, etc.
exatamente isso que a equipe de Escotistaspoder pensar quando preparar o conjunto deatividades ou o acampamento: identificar opotencial espiritual dessas atividades, isto ,os valores que podem ser vivenciados atravs
dessas atividades. E ento coletar algunstextos, histrias, msicas que poderiam ilustraresses valores e preparar uma apostila paraser usada durante o acampamento.Esta abordagem pode ser utilizada qualquerque seja a religio do jovem. Num GrupoEscoteiro em que haja membros de diferentesreligies, deve haver textos de vrias crenase tradies espirituais para mostrar aos jovensque todas as pessoas do mundo compartilham
os mesmos valores e as mesmas esperanas.
No se esquea: uma das convicesfundamentais do Movimento Escoteiro que odesenvolvimento espiritual deve fazer com queas pessoas fiquem juntas em fraternidade, em
vez de separ-los ou traz-los para umconflito Isso no significa que ns temos quedesenvolver uma abordagem espiritualmisturando todas as religies. Esse tipo de
confuso deve ser evitado. Entretanto, nsprecisamos ajudar os jovens a superar ospreconceitos e desenvolver uma mente abertae de respeito por crenas que so diferentesdas nossas.
Traduo livre e adaptada de World Scout
Bureau. Tool Box 014: Explorers of the
Invisible. Geneva.
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PLANEJAMENTO E EXECUO DE ATIVIDADES
Planejamento o trabalho de preparaopara qualquer empreendimento,visando atingir um resultado desejado.
O planejamento necessrio para: Satisfazer s necessidades e aosdesejos das pessoas;
Otimizar recursos (humanos,materiais e financeiros);
Aproveitar melhor o tempo; Alcanar o Propsito do Movimento
Escoteiro.
A reunio semanal a principal e maisfreqente atividade da Seo. Suaprogramao deve:
Ter objetivos claros, pertinentes eviveis;
Conter atividades atraentes,desafiantes, teis e recompensantes;
Apresentar variedade e ritmocondizente com as necessidades einteresses dos jovens;
Possibilitar a aprendizagem decontedos, o entendimento deconceitos, desenvolvimento dehabilidades, o trabalho em equipe e
o fortalecimento dos valores; Contemplar os pontos do Mtodo
Escoteiro; Possibilitar uma avaliao objetiva
de seus resultados e dodesempenho dos escotistas;
Oportunizar o trabalho com todos osobjetivos educacionais da faixa etria;
Prever como os jovens seroobservados em cada momento desua participao, de modo a
possibilitar o acompanhamento dasua progresso pessoal.
Os elementos mais utilizados nasreunies so: Cerimnias; Oraes; Avisos; Jogos; Canes; Carta prego; Dramatizaes; Demonstraes;
Trabalhos manuais; Trabalho em campo; Histrias; Msticas.
Habilidades escoteiras;Ao iniciarmos o planejamento daprogramao de uma reunio deseo, devemos levar em conta aseguinte seqncia de eventos:
1 - Escolher o tema;
2 - Estabelecer os objetivos dareunio;
3 - Selecionar os elementos dosObjetivos educacionais;
4 - Ver qual a rea dedesenvolvimento sertrabalhada;
5 - Estimar a durao;
6 - Definir a maneira de avaliar aparticipao de cada jovem;
7 - Definir o responsvel pelaaplicao / observao;
8 - Levantar os materiais e oque deve ser confeccionado
Anotaes:
Contedo da Unidade
Para saber maisleia:Manuais dos
Ramos
Tcnicas dePlanejamento.
Elementos dareunio semanal
(estrutura e semanal)
Planejamento,aplicao eavaliao deatividades.
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PLANEJAMENTO E EXECUO DE ATIVIDADES
a) Reunio Normal;Durao: 2 a 3 horasFreqncia: SemanalContedo: o encontro de jovens de uma
Seo Escoteira com seus Escotistas pararealizarem diferentes atividades, com vistas aocrescimento de cada um dos jovens.A reunio semanal pode ser realizada na sedeou fora dela. O ideal que a maior parte delaseja realizada ao ar livre.
Itens de uma Reunio Escoteira Tpica Cerimnias Canes Jogos
Histrias Danas Trabalhos Manuais Habilidades Escoteiras
b) Reunio EspecialDurao: Varivel de acordo com um temapodendo durar o dia inteiro.Freqncia: Varivel.Contedo: Numa reunio especial, os jovensassumem outros papis, conforme o tema da
reunio. No h cerimnias; pode serrealizada em qualquer lugar (se for na prpriasede, costuma-se decor-la para parecer outrolocal); foge completamente da rotina; podecontar com a participao de artistas ou outrosprofissionais; os escotistas entram naatividade educativa assumindo papis deacordo com o tema.
Avaliao da Reunio
Aps cada reunio, a equipe de Escotistasdeve proceder a uma avaliao da atividade,refletindo sobre as seguintes questes:1.Alcance dos Objetivos;2. Presena do Mtodo Escoteiro (Aprender
Fazendo, Lei, Vida em equipe);3. Metodologia/ estratgia na aplicao dos
elementos;4. Desempenho dos aplicadores;5. Explicao/ Conhecimento das regras;6. Segurana;
7. Resultado.
Anlise e Reflexo sobre a Programao
Quem deve elaborar a programao dasreunies da seo? Quando?
A programao das reunies deve serrealizada por toda a equipe de Escotistas, comantecedncia de pelo menos uma semana edeve atender ao que foi planejado no Ciclo dePrograma, isto , as atividades escolhidaspelos jovens e as definidas pela Chefia.
Como definir os objetivos da reunio?Antes de realizar a programao em si, preciso definir o que se pretende alcanar.Esses objetivos da reunio so estabelecidos
para todos os jovens. Podem ser objetivos dareunio, por exemplo: fortalecer laos deamizade na Seo; desenvolver o sentimentode patriotismo; propiciar a socializao;capacitar para a participao emacampamentos; conhecer a mstica do Ramo;conhecer a histria do Escotismo; estimular aprtica da boa ao; fortalecer a unio daMatilha / Patrulha; estimular a participao dospais; conhecer tcnicas escoteiras; etc.
Quais elementos compem uma reunio?Qualquer elemento educativo pode serconsiderado. Os mais usados so os jogos,dinmicas, histrias, canes, trabalhosmanuais, dramatizaes, danas, tcnicasescoteiras, cerimnias, pequenas reflexes,etc. Analise as potencialidades de cada um epondere se ele realmente vai contribuir paratrabalhar o(s) objetivo(s) propostos(s). Paracada elemento, define-se a(s) rea(s) dedesenvolvimento e quais objetivos
educacionais do Ramo podero sertrabalhados (ou avaliados). s vezes fazemoso contrrio: primeiro escolhemos os objetivoseducacionais que queremos trabalhar nareunio e depois procuramos jogos, canes,histrias, etc., que possibilitem esse trabalho.
Anotaes:
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PLANEJAMENTO E EXECUO DE ATIVIDADES
H variedade e unidade em equilbrio nareunio?
Devemos variar os elementos para que as
reunies no fiquem todas iguais e, portanto,previsveis. O fator surpresa encanta os jovense estimula o desejo de voltar na reunioseguinte. Os jogos no devem ser repetidosmuitas vezes, mesmo que ele seja o preferidodos jovens. Pode-se variar bastante o tipo dejogo: competio ou cooperao, em conjuntoou por equipes, intelectuais, de observao oude destrezas fsicas, em ambiente fechado ouao ar livre, amplos ou restritos, parados ouagitados, de revezamento ou de equipes
inteiras, etc. A variedade tambm implica emexplorar diferentes materiais (bola, corda,basto, etc.) e em trabalhar com todas asreas de desenvolvimento.
Apesar da importncia da variedade, quasetodas as reunies comeam e terminam com acerimnia da Bandeira, para que no percama feio de reunio escoteira e preciso quehaja unidade no conjunto da reunio. Se elativer um tema ele o fator de unidade e todos
os elementos devem contempl-lo em seusvrios aspectos. Se no tiver, os elementosdevem ser encadeados para que secomplementem e dem a unidade ao conjunto.
Como deve ser o ritmo da reunio?
Em toda reunio deve ser sentido um ritmoque acompanhe a necessidade da faixa etria.Nas reunies de Alcatia o ritmo agitado,pois as crianas tm bastante energia e
gostam de atividades alegres, divertidas eativas. O que eles menos querem umaatividade onde tenham que ficar parados,ouvindo o escotista, e que tenha cara deescola. Ainda assim, preciso dosar aatividade. Aps um jogo ativo, coloque umelemento calmo (histria, trabalho manual,jogo de inteligncia) ou uma atividademoderada antes de colocar uma cano evice-versa. Equilibrar a reunio fundamental.
No Ramo Escoteiro o ritmo varia entre oagitado, moderado e calmo, conforme o tipode atividade. O fundamental que os jovensaprendam fazendo.
Qual o tempo ideal de durao de umareunio?
Uma reunio no deve ser curta demais senono marca nem alcana seus objetivos e nemlonga demais para no se tornar estafantepara os jovens e desgastante para a chefia. Otempo de durao ideal est entre 2 e 3 horas.
preciso tambm obs