Post on 24-May-2015
Manual de primeiros socorros
Num acidente de viação, quando um socorrista da (CRUZ VERMELHA
PORTUGUESA), chega ao local verifica:
Em que estado está a vítima,
Em seguida escola o local em volta da vítima,
Neste caso a dita pessoa resultante do acidente tem uma hemorragia
externa grave num dos braços.
Primeiro passo pegar num lenço de mão, enrola-lo em volta da hemorragia
e aperta-lo bem, fazendo um garrote, quer dizer, o garrote é entre os dois nós
que se dá ao lenço mete-se um pau para se puder torcer mais o lenço para
ficar bem apertado.
Em seguida coloca-se a hora exacta que se colocou o garrote, a seguir
chama-se o 112 (linha de emergência), se for num local isolado que a
emergência demore a chegar, de 15 em 15 minutos deve-se aliviar o garrote e
voltando aperta-lo de novo para que o sangue continue a circular na veia.
Primeiro socorro
Promover o transporte ao hospital pelos meios adequados;
Manter um ambiente tranquilo junto da vitima;
Evitar qualquer tipo de movimento:
Reforçar a confiança:
Se consciente, colocar a vitima numa posição confortável, sempre com o
tronco ligeiramente mais elevado;
Se inconsciente, coloca-la em posição lateral de segurança
(PLS);
Manter a temperatura corporal;
Vigiar as funções vitais;
Averiguar se toma medicação especifica (se necessário colocar 1
comprimido debaixo da língua).
Fig nº 1 - PLS
O que fazer?
Não fazer qualquer aproximação a uma vítima sem primeiro verificar as
condições de segurança. Num cenário instável, o socorrista pode torna-se mais
uma vitima.
Garantia a segurança, aproximar-se da vítima e fazer a avaliação do
estado de consciência, tocando suavemente os ombros e chamar por ela.
Se a vitima responder, deixa-la na posição em que se encontra, fazer o
exame secundário e o alerta, reavaliando a vítima frequentemente enquanto
não chegarem os técnicos de emergência.
Ou
Se a vitima não responde aos estímulos, gritar de imediato por ajuda e
colocar a vitima de costas.
Fazer a abertura da via aérea utilizando o método de extensão da
cabeça com elevação do maxilar inferior e executar o VOS (ver, ouvir, e sentir)
até 10 segundos, para avaliar se a vitima tem uma ventilação eficaz.
Ver – existência de movimentos toraco-
abdominais.
Ouvir - o ruído da inspiração/expiração
Sentir - saída do ar na face do socorrista
Técnica da extensão e elevação da cabeça e elevação do maxilar
inferior
1. Colocar uma mão na testa, libertando os dedos indicadores e polegar.
Estes servirão para apertar o nariz se for necessário fazer insuflações.
2. Inclinar a cabeça ligeiramente para trás.
3. Dois dedos da outra mão são colocados sob o maxilar inferior, fazendo
uma ligeira tração superior.
Se a vitima não ventila ou ventila não eficaz, faça ou peça para alguém
fazer de imediato o alerta de seguida as compressões torácicas, colocando-se
de joelhos junto do tórax da vitima.
Técnica de Compressão Torácica
Colocar a base de uma mão na metade
inferior do esterno, na linha média do tórax, e
colocar a outra mão sobre a primeira,
entrelaçando e elevando os dedos.
Não fazer pressão sobre as costelas, na
parte superior do abdómen ou sobre o
apêndice xifoide (ponta inferior do esterno).
Manter os braços esticados, perpendicularmente ao tórax da vitima.
Pressionar o tórax 4 a 5 cm, 30 vezes. Após
cada compressão, aliviar totalmente, sem
perder o contacto com o esterno, e fazer as
compressões a um ritmo de 100 por minuto, o
tempo de compressão é igual ao tempo de
descompressão.
Depois de fazer 30 compressões torácicas,
faça a extensão da cabeça e elevação do
maxilar inferior e execute duas insuflações.
Método de insuflação boca a boca-a-
boca:
1. Feche o nariz da vítima com os dedos, indicador e polegar da mão que
faz a extensão da cabeça.
2. Mantenha a boca da vitima aberta.
3. Faça uma inspiração normal e adapte a sua boca a boca da vítima, de
forma a obter uma selagem perfeita, e faça a insuflação.
Alcoolismo e Convulsões:
O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou
preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a
vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode
potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim
como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas
que mais traz custos. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para
os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.
O álcool provoca acidentes de visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.
Sinais e sintomas:
Agitação psicomotora, espasmos musculares (contracções) ou não, salivação
intensa ("bába"), perda dos sentidos, relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e
evacuar, durante a convulsão.
O que fazer:
1 - Afastar objectos do chão que possam causar lesões ou fracturas;
2 - Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima;
3 - Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc;
4 - Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra, evitando com isso que venha a se
afogar;
5 - Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres;
6 - Reduzir roupas;
7 - Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias aéreas;
8 - Não traccionar a língua ou colocar objectos na boca para segurar a língua (tipo
colher, caneta, madeira, dedos, etc.);
9 - Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se também, liberando a passagem do
ar;
10 - Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
11 - Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto
aguarda o socorro;
12 - Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não
estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a água;
13 - Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), atenda da
mesma maneira como descrito no atendimento e dê-lhe um banho com água morna
de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico;
14 - Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire-a do
local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico. É grave e tem risco de vida,
se for transportada inadequadamente, pode morrer.
Cuidados a ter:
Não discuta com o doente, não seja áspero ou autoritário. Não segure o doente, salvo
para impedi-lo de ferir-se ou outrem.
Fratura externa:
Em caso de uma perna partida: objectivo é imobilizar os movimentos
do joelho e da anca. Coloque uma tala de madeira forrada entre as duas
pernas. Coloque outra maior do outro lado do membro fracturado (esta
segunda tala deve chegar desde o pé até ao tórax). Fixe as duas talas ao
membro com a ajuda de lenços ou ligaduras. Fixe a parte da tala que chega ao
tórax com lenços, ajustando sem apertar demasiado. Por fim ate as duas
pernas uma à outra em vários pontos distintos. Se não tiver estes materiais
pode colocar uma protecção de toalhas entre as duas pernas e embrulhar
ambas as pernas, juntas, com uma ligadura ou com lenços.
.
Em caso de asfixia:
Exemplo: Se o objeto está preso no nariz
Peça para que a pessoa respire pela boca.
Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o
fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e
empurrar o objeto para baixo.
Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure
socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou,
pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.
Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades:
Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida
para fora.
Você pode ajudar a expelir o obcjeto batendo com a mão nas costas da
pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê
com a mão no alto das costas. Cuidado com a força aplicada.
Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás
e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado.
Aplique pressão rápida e seguidamente.
Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do
objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode
piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.
Se a pessoa engasgou e não consegue respirar
Observe se a vítimae veja se ela começa a sentir falta de ar. Ela ficará
desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave,
pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.
Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar
socorro médico imediato.
Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a
saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da
vítima.
Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.
A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio.
Tente fazer a respiração boca-a-boca, que pode forçar a movimentação
do objeto e permitir que o ar volte a circular.
Electrocutado:
Electrocussão ou choque eléctrico é a situação provocada pela passagem
de corrente eléctrica através do corpo.
O que deve fazer:
Desligar o disjuntor, para cortar imediatamente a corrente eléctrica;
Ter o máximo de cuidado em não tocar na vítima sem previamente ter
desligado a corrente;
Prevenir a queda do acidentado;
Aplicar os primeiro socorros, convenientemente:
Reanimação cárdio-respiratória.
Aplicação de uma compressa ou mesmo um pano bem limpo sobre a
queimadura.
Tratando-se de uma situação grave, transporte o acidentado,
urgentemente, para o Hospital.
O que não deve fazer:
Tocar na vítima se estiver em contacto com a corrente eléctrica;
Tentar afastar o fio de alta tensão com um objecto.
A intoxicação alimentar:
A intoxicação alimentar é um termo geral utilizado para designar doenças
causadas pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias ou produtos
químicos.
Os Sintomas:
Náuseas;
Vômitos;
Diarréias;
Febre (que pode aparecer ou não).
A maioria das intoxicações é causada por bactérias ou pelas toxinas que
elas produzem contaminando alimentos e bebidas. Elas se reproduzem
facilmente quando um alimento é manipulado ou estocado de forma
inadequada.
O que deve fazer:
Confira junto a vítima o que ela ingeriu nas últimas 24 horas,
a origem, as condições de preparo e estocagem destes alimentos
encaminhe a vítima para cuidados médicos.
Geralmente há tempo o bastante para isso desde que esta providência
seja tomada logo no início dos sintomas. Os alimentos mais facilmente
contaminados são ovos e derivados (maionese, recheio de bolos, etc) ,
carnes (brancas e vermelhas) e laticínios ( leite , iogurtes, etc).
A assistência médica consiste no tratamento de doenças e na
preservação da saúde através de cuidados médicos, farmacêuticos, de
enfermagem ou de outras profissões relacionadas. Incluem-se na
assistência médica os serviços preventivos, curativos e paliativos.
Estado de choque:
Se a vitima apresentar pulso rápido, respiração acelerada e superficial,
suores frios, frio e palidez são porque está em estado de choque.
O que se deve fazer:
Desapertar a roupa;
Acalmar a vítima, conversando com ela;
Levantar as pernas a cerca de 30 cm do chão;
Agasalhar a vítima, por exemplo tapando-a com uma manta.
O que não se deve fazer:
Dar de beber.
Queimaduras:
Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º
Grau) e ainda bolhas com liquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição
profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau) é porque sofreu uma
queimadura.
O que se deve fazer:
No caso de Queimaduras do 1º e 2º Grau, imergir a zona afectada em água
fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o
cuidado de não rebentar as bolhas.
Nos casos de Queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a
zona afectada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital.
O que não se deve fazer:
Rebentar as bolhar.