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Manual de Instruções MICROTRATOR MOTOCULTIVADOR DIESEL - 16.5 HP - PARTIDA ELETRICA E MANUAL - REFRIGERADO A
AGUA COM RADIADOR102030192/NMT165R
ATENÇÃO: A fim de evitar acidentes, por favor, leia atentamente às instruções de operação antes de utilizar este produto. Por favor, conserve este manual para referência futura.
“As imagens contidas neste manual são meramente ilustrativas e podem variar de acordo com o seu modelo.
PREFÁCIO
Este Manual de Operação foi desenvolvido com a finalidade de facilitar aos usuários o
domínio da aplicação, do ajuste, bem como da manutenção do Microtrator NMT165R, e de
familiarizar-se com as especificações de todas as peças e suas posições na montagem
Os usuários deverão notar que, como este Microtrator está sujeito a melhorias contínuas, de
acordo com os comentários dos usuários e com o rápido desenvolvimento das produções, este Manual
de Operação será alterado periodicamente, no momento em que a edição revisada for impressa.
Este Manual de Operação pode conter falhas. Portanto, quaisquer comentários a este
material serão muito bem recebidos.
Para prolongar a vida útil do trator, é essencial realizar o teste de funcionamento antes de colocá-lo
em funcionamento.
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO TRATOR
1. Preparações e inspeções antes do teste de funcionamento:
(1) Aperte todas as peças de conexão e os componentes do trator.
(2) Preencha os reservatórios correspondentes com combustível, óleo lubrificante e água.
(3) Ajuste a tensão da correia V, se necessário.
(4) Verifique o tipo de pressão.
Item
Tempo de funcionamento para diferentes velocidades (horas) Total
(horas) 1 2 3 4 5 6
Viagem sem carga 0,5 0,5 0,5 0,5 1 1 4
Com 1/3 de carga 3 3 3 3 - - 12
Com 2/3 de carga 4 4 4 4 - - 16
2. Cronograma de funcionamento:
Notas:
1) Carga: significa o desempenho normal do trator, sob velocidade especificada
2) Teste de funcionamento em 1ª e 2ª velocidades, com o cultivador rotativo acoplado:
1/3 de carga significa uma profundidade de cultivo de 5-6 cm.
2/3 de carga significa uma profundidade de cultivo de 7-8 cm.
3) Teste de funcionamento em 3ª e 4ª velocidades com arados acoplados:
1/3 de carga significa uma profundidade de aração de 7-9 cm.
2/3 de carga significa uma profundidade de aração de 10-13 cm.
3. Pontos a serem observados no teste de funcionamento:
(1) Opere a direção e o freio repetidas vezes e verifique se todas as alavancas de controle estão
funcionando normalmente.
(2) Após a conclusão do teste de funcionamento, o trator deve ser submetido à manutenção técnica e
inspeção, de acordo com a Manutenção Técnica da 1ª Classe. O lubrificante nas caixas de
transmissão deve ser trocado de acordo com a Manutenção Técnica da 2ª Classe.
CONTEÚDO
CAPÍTULO I - BREVE DESCRIÇÃO .................................................................................. 6
1. Visão geral e principais componentes do trator ........................................................... 6
2. Trator com os implementos principais e acessórios acoplados ................................... 7
3. Diagrama esquemático dos sistemas de acionamento ................................................. 9
CAPÍTULO II - PRINCIPAIS DADOS TÉCNICOS ........................................................... 10
CAPÍTULO III – AJUSTE ................................................................................................... 11
1. Ajuste da tensão da correia V .................................................................................... 11
2. Ajuste da alavanca de liberação da embreagem ........................................................ 11
3. Ajuste do sistema de controle freio-embreagem ........................................................ 12
4. Ajuste do sistema da direção...................................................................................... 13
5. Ajuste do sistema de controle do acelerador.............................................................. 13
6. Ajuste da superfície de rolamento da roda .................................................................... 14
6. Ajuste da tensão da corrente na caixa de transmissão ............................................... 15
CAPÍTULO IV – OPERAÇÃO ............................................................................................ 15
1. Preparação antes da operação e partida do motor ...................................................... 15
2. Dando partida no trator .............................................................................................. 16
3. Reversão do trator ...................................................................................................... 17
4. Direção ....................................................................................................................... 17
5. Freio ........................................................................................................................... 17
6. Paragem...................................................................................................................... 17
7. Regulamentos de segurança ....................................................................................... 18
CAPÍTULO V – CULTIVADOR ROTATIVO ................................................................... 18
1. Montagem e desmontagem do cultivador rotativo ..................................................... 18
2. Tipos, seleção e montagem das lâminas .................................................................... 19
3. Engate e mudança de velocidade do cultivador rotativo ........................................... 20
4. Ajuste do cultivador rotativo ..................................................................................... 21
5. Pontos a serem observados nas operações ................................................................. 22
CAPÍTULO VI – REBOQUE E ARAÇÃO ......................................................................... 22
1. Montagem e utilização da estrutura do adaptador de reboque ................................... 22
2. Aração ........................................................................................................................ 22
CAPÍTULO VII - APLICAÇÃO DE IMPLEMENTOS ACOPLADOS ............................. 23
Rodas antiderrapantes ....................................................................................................... 23
CAPÍTULO VIII – MANUTENÇÃO .................................................................................. 24
1. Manutenção técnica ...................................................................................................... 24
2. Quadro de Lubrificação ............................................................................................. 25
3. Permanência prolongada de inatividade do trator ...................................................... 28
CAPÍTULO IX - USO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DA
CORRENTE ......................................................................................................................... 28
1. Pontos a serem observados nas operações da correia da caixa de transmissão ......... 29
2. Ponto a ser observado na operação da caixa de transmissão da corrente do cultivador
rotativo .............................................................................................................................. 29
CAPÍTULO X - PROBLEMAS E SOLUÇÕES .................................................................. 31
CAPÍTULO XI - CATÁLOGO DA PEÇAS ........................................................................ 33
1. Embreagem ................................................................................................................... 34
2. Estrutura do Chassi ....................................................................................................... 36
3. Roda traseira de trabalho no campo .............................................................................. 37
4. Roda Motriz (esquerda e direita) .................................................................................. 39
5. Caixa de velocidades principal ..................................................................................... 42
6. Caixa de transmissão..................................................................................................... 44
7. Controle de velocidade da unidade principal e tampa da caixa de velocidades ........... 46
8. Transmissão final (esquerda e direita) .......................................................................... 48
9. Controles do acelerador, da direção, da embreagem e do freio e estrutura do guidão . 49
10. Caixa de velocidades do cultivador rotativo ............................................................... 52
11. Transmissão do rotor de cultivo .................................................................................. 54
12. Tampa do cultivador rotativo ...................................................................................... 56
13. Roda traseira de transporte .......................................................................................... 58
14. Assento ........................................................................................................................ 60
1.
CAPÍTULO I - BREVE DESCRIÇÃO
O Microtrator do tipo função dupla pode ser usado como meio de tração, bem como de
transmissão de energia p.t.o [tomada de potência]. O trator é caracterizado por sua construção simples
e compacta, confiabilidade, vida útil longa, fácil operação, amplo rendimento, peso leve e alta
versatilidade. Este trator é muito adequado para o uso em arrozais, pequenos campos secos, pomares,
hortas em terras montanhosas com pequena inclinação. Pode ser utilizado para arar, para o cultivo
rotativo, aração em campos de arroz, colheitas, transportes etc., se possuírem acoplados os
implementos ou acessórios adequados. Além disso, o trator pode ser amplamente utilizado como
estação de energia estacionária para a drenagem e a irrigação em pequena escala, pulverização,
debulha de grãos, descaroçamento de algodão, moagem de farinha, corte de forragens etc.
1. Visão geral e principais componentes do trator:
Fig. 1 Vista geral do trator (sem implemento acoplado)
1. Motor 2. Farol 3. Correia V 4. Gerador elétrico 5. Embreagem 6.
Caixa de transmissão 7. Caixa de mudança de velocidade 8. Guidão 9. Alavanca de
mudança de velocidade 10. Alavanca de freio-embreagem 11. Interruptor do farol 12.
Alavanca de controle de aceleração 13. Alavanca manual da direção 14. Estrutura do Adaptador
(adaptador de reboque) 15. Transmissão final 16. Volante 17. Chassis
2. Trator com os implementos principais e acessórios acoplados:
Fig. 2 Trator com arado para campo seco
Fig. 3 Cultivador rotativo em campo seco sem a instalação da estrutura do assento
Fig. 4 Trator com arado para campo úmido
Fig. 5 Trator com reboque
3. Diagrama esquemático dos sistemas de acionamento:
Fig. 6 Diagrama esquemático do sistema de acionamento
CAPÍTULO II - PRINCIPAIS DADOS TÉCNICOS
1. Dimensões gerais (CLA) 26809601250 mm
2. Distância no Solo 182 mm
3. Rasto de roda (ajustável em 4 etapas) 800, 740, 640 mm
4. Peso de construção (sem implemento
acoplado)
350 kg
5. Peso no serviço (incluindo água e
combustível)
Com arado
Com cultivador rotativo
420 kg
485 kg
6. Velocidade
Para frente
Marcha ré
1,4; 2,5; 4,1; 5,3; 9,4; 15,3 km/h
1,0; 3,8 km/h
7. Velocidade do eixo do cultivador
Alta
Baixa
256 rpm
188 rpm
8. Motor
Modelo
Potência nominal
Velocidade nominal
Consumo máx. de combustível
Peso de construção
Dongfeng-12, tipo 195, a diesel
16,5 hp
2000 rpm
258,4 gr/kW • hr
140 kg
9. Alternador elétrico
Modelo
Tensão
Potência nominal
Velocidade nominal
Fase
Carga
SFF45 ímã permanente, A.C.
6-8 V
45 W
2000 rpm
Monofásico, de 3 fios
3 lâmpadas de 6-8 V, 15 W
10. Correia V Tipo B 1880
11. Embreagem Tipo fricção, com dois discos, contato
constante
12. Caixa de transmissão Conduzido por duas linhas, tipo rolo, [12,7
(1/2”) corrente de 64 elos]
13. Caixa de câmbio principal (3+1) X 2, tipo montagem de engrenagem
14. Transmissão final Redução de engrenagens de 2 estágios
15. Sistema de frenagem Tipo anel de expansão interna
16. Sistema de direção Embreagem de garra
17. Cultivador rotativo Conduzido por duas linhas, tipo rolo,
[19,05 (3/4”) corrente de 50 elos]
18. Volante 6,00-12,4-espessura, tipo borracha
19. Pressão do pneu 1,4 ~ 2,0 kg/cm2
CAPÍTULO III – AJUSTE
1. Ajuste da tensão da correia V (Fig.7):
A tensão da correia V deve ser ajustada adequadamente, uma vez que folgas ou apertos
excessivos da correia V reduzirá a vida útil da própria correia e da máquina. Uma correia V com
muita folga fará que ela escorregue, resultando em menor potência de saída.
Método de ajuste: Solte as quatro porcas de segurança (1) debaixo do motor e o parafuso de
cabeça redonda que prende a haste do acelerador. Depois, solte a porca de bloqueio (2), gire a porca
de ajuste (3), puxe o motor para a posição adequada até que o ajuste seja satisfatório.
Fig. 7 Ajuste da tensão da correia V
1. Porca de segurança 2. Porca de bloqueio 3. Porca de ajuste 4. Parafuso, fixar com rebite
A tensão da correia estará correta quando esta puder ser pressionada para baixo em 20-30 mm
com os quatro dedos, pelo meio da correia.
2. Ajuste da alavanca de liberação da embreagem (Fig. 8):
Em condições normais de funcionamento, deve ser mantida uma folga de 0,4 ~ 0,7 mm entre
o rolamento de liberação (4) e as cabeças das três alavancas (1). A última deve ser ajustada de forma
que fiquem todas em um mesmo plano rotativo (Paralelo ao rolamento de liberação).
Método de ajuste:
(1) Troque a alavanca do freio-embreagem para a posição “engatar”.
(2) Solte as porcas de bloqueio (3) e gire as porcas de ajuste (2) até que a folga correta seja obtida.
Fig. 8 Ajuste da alavanca de liberação
1. Alavanca de liberação
2. Ajuste da porca
3. Porca de bloqueio
4. Rolamento de liberação
3. Ajuste do sistema de controle freio-embreagem (Fig. 9):
Fig. 9 Ajuste do sistema de controle freio-embreagem
1. Porca 2. Porca de Ajuste 3. Mola 4. Asa 5. Haste de arrasto da embreagem
6. Alavanca do freio-embreagem 7. Haste de arraste do freio
(1) Mude a alavanca do freio-embreagem (6) para a posição de “engate”.
Ajuste a folga entre as alavancas de liberação e o rolamento de liberação em 0,4 ~ 0,7 mm
(Fig.10). Em seguida, ajuste o comprimento da barra de tração da embreagem (5) para que a alavanca
do freio-embreagem (6) tenha uma folga de 25-30 mm (Fig. 9), de modo que um “desengate” efetivo
possa ser obtido ao trocar a alavanca do freio-embreagem para a posição “desengatar”.
(2) Mude a alavanca do freio-embreagem para a posição “desengatar”.
Ajuste o comprimento da barra de tração do freio (7) e a porca de ajuste da posição (2) para
trazer a mola (3) contra a asa (4) e comprimir a mola em 3-5 mm. Depois, aperte a porca de segurança
(1). Por fim, mude a alavanca para a posição de “frenagem” para verificar se o freio é confiável. Para
a inspeção da confiabilidade da frenagem, coloque o trator sobre uma inclinação e mova a alavanca
do freio-embreagem para a posição “frenagem” e, depois, empurre o trator para baixo na inclinação.
Se a roda motriz do trator apenas derrapar sem qualquer rotação, o freio certamente está seguro.
4. Ajuste do sistema da direção (Fig. 10):
Fig. 10 Ajuste do sistema da direção
1. Manga de guidão de plástico 2. Barra de tração da direção 3. Braço da direção 4. Porca
5. Engate de conexão 6. Alavanca
A barra de tração da direção (2) deve ser ajustada de modo que, ao apertar a alavanca (6), a
engrenagem da direção na caixa de mudanças de velocidade seja desengatada e obtida a direção
segura. Caso contrário, a barra de tração (2) deverá ser encurtada. Se o a alavanca (6) tiver uma
distância muito grande da manga do guidão de plástico (1) que será apertada, a barra de tração (2)
deve, então, ser aumentada.
5. Ajuste do sistema de controle do acelerador (Fig. 11):
O sistema de controle do acelerador deve ser ajustado para que a alavanca de controle possa
operar tanto para acelerar o motor até a velocidade máxima quanto para parar o motor. O ajuste é
efetuado soltando-se o parafuso (4), girando a alavanca de controle do acelerador (1) no sentido anti-
horário até a posição extrema, e mudando o botão de controle (3) até a posição mais baixa do
quadrante guia. Em seguida, aperte o parafuso (4).
Fig. 11 Ajuste do sistema de controle do acelerador
1. Alavanca de controle do acelerador 2. Barra do acelerador 3. Botão de controle
4. Parafuso do cabeçote cilíndrico
6. Ajuste da superfície de rolamento da roda (Fig. 12):
São três as etapas da superfície de
rolamento da roda disponíveis pela
alteração da posição de montagem dos
cubos das rodas ou trocando a roda direita
com a esquerda (Fig.12). Em geral, para o
cultivo rotativo em campo seco,
recomenda-se a roda de 640 mm e para arar
e transportar (com reboque acoplado), a de
800mm. Se outro implemento estiver
acoplado, a superfície de rolamento da roda
deverá ser ajustada de forma adequada para
atender aos requisitos reais, tais como, no
trabalho de cultivo, em sulcos etc.
Fig. 12 Ilustração mostrando o ajuste da superfície de rolamento da roda.
1. Pneu 2. Disco da Roda 3. Porca 4. Cubo 5. Parafuso de fixação
Método de ajuste:
(1) Solte os parafusos de fixação (5). Mude os cubos da roda para a posição desejada. Depois,
aperte o parafuso de ajuste no cubo no eixo, e reaperte os parafusos (5).
(2) Ou, alternativamente, retire as quatro porcas de fixação (3) e troque a roda direita com a
esquerda, ou seja, para mudar a direção de montagem do disco da roda (Fig. 12-2). Observe que a
direção do padrão da superfície de rolamento da espinha de peixe em pneus deve coincidir com a
direção de rotação para a frente das rodas. (Consulte as Figuras 2 a 5, Trator com os Principais
Implementos e Acessórios Acoplados no Capítulo I).
Após o ajuste da superfície de rolamento da roda, aperte os parafusos de fixação antes de apertar
o parafuso de ajuste, caso contrário o cubo não ficará bem fixado, o que levará a resultados ruins.
6. Ajuste da tensão da corrente na caixa de transmissão (Fig. 13):
Quando a corrente na caixa de transmissão ficar
desgastada e solta, aperte o parafuso de ajuste (2) com a mão
até que a corrente fique com a tensão adequada. Em seguida,
aperte o parafuso (3). Se os parafusos forem apertados com
chave inglesa, preste atenção especial para não apertar
demais, pois poderá haver danos à corrente.
Fig. 13 Mecanismo de tensão da corrente da caixa de transmissão
1. Suporte do assento 2. Parafuso de ajuste 3. Porca de bloqueio 4. Placa de tensão
CAPÍTULO IV – OPERAÇÃO
1. Preparação antes da operação e partida do motor:
(1) Verifique o óleo lubrificante, o combustível e a água, e
faça a preparação necessária antes de dar a partida no motor,
de acordo com os requisitos estipulados no Manual de
Operação do Motor.
(2) Verifique o nível de óleo na caixa de mudança de
velocidade principal e na caixa de transmissão do cultivador
rotativo.
(3) Verifique se os parafusos estão bem apertados em todas
as peças de conexão.
(4) Mude a alavanca do freio-embreagem para a posição
“desengatar”, a alavanca de mudança de velocidade para a
posição “neutra” e o acelerador.
(5) Coloque o para-choques para baixo para apoiar o
trator. (Fig.14)
(6) Dê partida no motor de acordo com o Manual de
Operação do Motor.
Fig. 14
2. Dando partida no trator:
(1) Posicione o para-choques para cima.
(Fig.15)
(2) Engate a alavanca de mudança de
velocidade.
(3) Verifique o engate da engrenagem da
direção esquerda ou direita, para a engrenagem
de redução intermediária. (Método de
verificação: movimente a estrutura do guidão
para a esquerda ou para a direita, se as rodas da
direção não girarem livremente, isso certifica
que as garras da embreagem da direção estão
bem engatadas, mas que não operam nunca as
alavancas da direção).
(4) Mude suavemente a alavanca do freio-
embreagem para a posição “engatar”, e o trator
começará a funcionar.
Fig. 15
3. Reversão do trator:
(1) Mude a alavanca de mudança de velocidade para a posição “reverter 1° (ou 2°)”. O trator pode ser
revertido mudando suavemente a alavanca do freio-embreagem para a posição “engatar”.
(2) IMPORTANTE: é possível ocorrer uma elevação repentina do guidão quando da realização da
reversão do trator. Portanto, é muito importante mudar a alavanca do freio-embreagem atentamente
e com muito cuidado. Por razões de segurança, é aconselhável operar o motor na configuração de
aceleração reduzida.
4. Direção:
(1) A direção em estrada plana é efetuada operando a alavanca de direção esquerda ou direita sob o
guidão. Se a roda traseira para rodar for montada, além da operação das alavancas, os pedais da roda
devem ser apertados para a esquerda ou para a direita, o que for necessário. No entanto, para que o
trator não vire, é muito importante operar o trator a uma velocidade bastante baixa durante a
condução.
(2) Ao operar o trator na descida de uma inclinação íngreme, é preferível realizar a condução
empurrando ou puxando o guidão para a esquerda ou para a direita. Isso ocorre porque a condução
em descida de uma inclinação é bem diferente da condução em uma estrada plana, ou seja, se pretende
virar à direita, aperte a alavanca esquerda; enquanto que, se for virar para a esquerda, aperte a alavanca
direita.
5. Freio
O freio pode ser acionado deslocando rapidamente a alavanca do freio-embreagem para a
posição “freio”. Sempre que for necessário realizar uma frenagem de emergência, atenção ao fato de
que o guidão do trator, devido à inércia, terá uma “elevação” súbita, e o trator vai se desviar em um
determinado ângulo.
6. Paragem:
(1) Mude a alavanca do freio-embreagem para a posição “desengatar”.
(2) Mude as alavancas de mudança de velocidade do trator e do cultivador para a posição “neutro”.
(3) Desacelere o motor gradualmente até que o motor pare.
(4) Mude a alavanca do freio-embreagem de volta para a posição “engatar”.
7. Regulamentos de segurança:
(1) Nunca utilize a alavanca do freio-embreagem juntamente com os a alavancas da direção ao dar
partida no trator.
(2) Nunca opere o trator para cima ou para baixo em alta velocidade em terrenos inclinados. Nunca
deslize o trator para baixo em terreno inclinado com a alavanca de mudança de velocidade na posição
neutra. Nunca opere ambas as alavancas de direção esquerda e direita ao mesmo tempo, quando
estiver dirigindo em terreno inclinado.
(3) Nunca faça curvas repentinas a alta velocidade. Nunca opere o trator a alta velocidade em
estradas ruins.
(4) Nunca gire o volante subitamente se o arado ainda estiver no solo.
(5) Nunca desengate a embreagem em inclinações íngremes, nem conduza o trator por inclinações
íngremes.
(6) Quando o reboque estiver acoplado ao trator para o transporte, o operador deverá observar o
Regulamento de Trânsito público. Não é permitido mudar a velocidade nominal à vontade para
transportes. Verifique se os sistemas de freios do trator e do reboque estão funcionando absolutamente
bem. Se for necessário fazer uma frenagem, utilize simultaneamente os sistemas de freios do trator e
do reboque.
(7) Atenção às condições de funcionamento do motor de acordo com as descrições no Manual de
Operação do Motor.
CAPÍTULO V – CULTIVADOR ROTATIVO
1. Montagem e desmontagem do cultivador rotativo (Fig. 16):
Fig 16. Montagem do cultivador
rotativo
1. Estrutura do guidão 2. Alavanca de
mudança de velocidade 3. Porca 4.
Caixa de velocidades principal 5.
O cultivador rotativo (5) é montado na caixa de
velocidades da unidade principal do trator (4) por quatro
parafusos. Para garantir o entrosamento correto das
engrenagens, são fornecidos dois pinos de localização
na superfície de acoplamento. Caso a engrenagem do
cultivador esteja desalinhada no entrosamento com a
caixa de câmbio principal na instalação do cultivador,
engate primeiro o cultivador e gire um pouco o eixo do
cultivador ou a embreagem da polia, assim as
engrenagens serão engrenadas com precisão. Duas
barras de suporte (7) são montadas a seguir, uma de
cada lado, entre a estrutura do guidão (1) e a tampa do
Cultivador 6. Montagem da roda traseira
do cultivador 7. Barra de suporte
cultivador (5). A desmontagem do cultivador rotativo é
realizada na ordem inversa do procedimento de
montagem. Primeiro, remova as duas barras de suporte
(7) e desaperte as quatro porcas de fixação (3). Tampe
os furos da caixa de mudança de velocidade do
cultivador, após desmontar o cultivador do trator,
evitando a entrada de sujeira.
2. Tipos, seleção e montagem das lâminas (Fig. 17):
A. Tipos e seleção de lâminas:
Lâminas curvadas à esquerda ou à direita (Fig. 17): adequadas
para rotação de cultivo em campo relativamente molhado ou
terra lavrada coberta com adubo verde. Este tipo de lâmina
proporciona um desempenho efetivo na aração e revolvimento
do solo, proporcionando uma preparação perfeita do solo. O
consumo de energia é comparativamente ótimo quando esse
tipo de lâmina é usado.
B. Montagem das lâminas:
Lâminas curvadas à esquerda ou à direita (Fig.18): As asas das
extremidades especialmente moldadas das lâminas, o
nivelamento da terra lavrada dependerá em muito da direção
de montagem das extremidades. Portanto, além da direção de
montagem das curvaturas das lâminas, que devem coincidir
com a direção rotativa do eixo do cultivador, a direção que
aponta as pontas da lâmina deve ser selecionada corretamente
para atender aos diferentes requisitos de cultivo.
Lâminas curvadas para a
esquerda e para a direita
Fig. 17 Tipos de lâminas
Fig. 18 Diagrama esquemático da direção de montagem das lâminas curvadas à esquerda e à direita
1) Montagem em oposição das lâminas curvadas à esquerda ou à direita (Fig. 18-1): A superfície
da terra cultivada fica basicamente nivelada.
2) Todas as lâminas curvadas à esquerda e à direita montadas com as pontas apontando para dentro
(Fig.18-2): A terra cultivada apresentará uma pequena cumeeira no meio.
3) Todas as lâminas curvadas à esquerda e à direita montadas com as pontas apontando para fora
(Fig. 18-3): A terra cultivada apresentará um pequeno sulco no meio.
No entanto, para separar a terra cultivada da não cultivada, as lâminas na extremidade fora do
eixo do cultivador devem ser montadas com as pontas apontando para dentro.
3. Engate e mudança de velocidade do cultivador rotativo:
(1) Engate: o engate é efetuado deslocando-se a alavanca de mudança de velocidade para a esquerda,
enquanto que o desengate é realizado com a mesma alavanca para a direita. Para evitar que a alavanca
de mudança de velocidade sofra deformação, mude sempre a alavanca gentilmente, e nunca com
muita força. Se o eixo do cultivador não girar ao deslocar a alavanca para a esquerda, deslize a
alavanca do freio-embreagem suavemente para engatar a embreagem e volte a deslocar a alavanca
para a esquerda.
(2) Mudança de velocidade: Estão disponíveis duas velocidades de rotação do cultivador se houver
troca na localização das duas rodas dentadas na caixa de transmissão do cultivador.
Método para alternar as rodas dentadas:
1) Remova os parafusos de fixação na tampa lateral da caixa de transmissão do cultivador e retire
a tampa.
2) Retire os grampos de mola à direita do eixo de transmissão do rotor e do eixo do rotor com um
alicate.
3) Desmonte o feixe de molas.
4) Alterne as rodas dentadas superior e inferior.
4. Ajuste do cultivador rotativo:
Fig. 19 Ajuste da profundidade de cultivo
1. Alavanca de ajuste da roda traseira
2. Alavanca de fixação
3. Manga da roda traseira
4. Roda traseira
Fig. 20 Ajuste da tensão da corrente
1. Corrente
2. Haste de suporte da mola
3. Feixe de Molas
(1) Ajuste da profundidade de cultivo (Fig. 19):
Um pequeno ajuste da profundidade de cultivo pode ser efetuado ajustando a alavanca de fixação da
roda traseira
(1) Caso a profundidade de cultivo desejada não estiver disponível, solte a alavanca de fixação da
manga da roda traseira (2) e ajuste a posição da manga (3) para aumentar a profundidade de cultivo.
(2) Ajuste da tensão da corrente (Fig. 20):
Após o uso do cultivador por um determinado tempo, haverá desgaste da corrente e ela ficará mais
longa. Portanto, é necessário ajustar a corrente sempre. Caso contrário, a corrente poderá ser
danificada.
Método de ajuste:
1) Desmonte a tampa lateral da caixa de transmissão do cultivador.
2) Gire a haste de suporte da mola em um ângulo que faça que o feixe de molas (3) se aproxime da
corrente
(1) Depois de realizar o ajuste acima, se a corrente ainda estiver com muita folga, gire ambas as hastes
de suporte da mola superior e inferior em ângulo simultaneamente.
5. Pontos a serem observados nas operações:
(1) Em geral, a 1ª e 2ª velocidades do trator e a baixa velocidade de rotação do cultivador são
utilizadas para o cultivo em campo seco, enquanto que a 2ª ou 3ª velocidades do trator e a alta
velocidade de rotação do cultivador são selecionadas para o cultivo de arroz.
(2) No cultivo em campo seco, a superfície de rolamento da roda deve ser adequadamente ajustada
de acordo com as necessidades reais. Em geral, é preferível uma superfície de rolamento da roda de
657 mm, enquanto que, no cultivo de arroz, deve ser selecionada a superfície de rolamento máximo
da roda. Caso contrário, não será possível montar as rodas antiderrapantes, pois elas irão impactar
com o cultivador.
(3) Em cultivos, a protuberância do eixo da superfície de rolamento da roda traseira a partir da manga
não deve ser superior a 100 mm, e o operador não deve subir no trator ao cruzar sulcos ou valas do
campo, para proteger a flexão do eixo.
(4) No cultivo, a compactação pesada de ervas daninhas nas lâminas do cultivador causará o
consumo excessivo de energia e desgaste das peças. Retire sempre as ervas daninhas das lâminas com
um gancho. Ao fazer a limpeza semanal, reduza as configurações do acelerador, deslize a alavanca
do freio-embreagem para a posição “desengatar” e deslize as alavancas de troca de velocidade do
trator e do cultivador para a posição “neutro”.
(5) Quando houver entrada de lama e água na caixa de transmissão do cultivador durante o cultivo,
interrompa a operação imediatamente, solucione o problema e substitua as peças danificadas. Caso
contrário, poderá haver um desgaste excessivo e, além disso, a corrente poderá se romper.
CAPÍTULO VI – REBOQUE E ARAÇÃO
1. Montagem e utilização da estrutura do adaptador de reboque:
(1) Montagem: Desmonte o cultivador rotativo do trator e deixe a junta de papel em sua posição
original na caixa de velocidades da unidade principal. Coloque a estrutura do adaptador
(adaptador do reboque) nos quatro parafusos na caixa de velocidades da unidade principal e
fixe a estrutura com as porcas (consultar a Fig. 1-14).
(2) Uso: Três furos no meio da estrutura são usados para a fixação do reboque de arados ou
outros implementos.
2. Aração:
O arado é conectado à estrutura do adaptador do trator com um pino de acoplamento. Na aração, os
seguintes pontos devem ser observados:
(1) Primeiro, conheça o método de operação do arado, especialmente seu ajuste (Consultar o Manual
de Operação do arado).
(2) Ajuste a superfície de rolamento da roda de acordo com os requisitos da largura real da aração.
Adote a superfície de rolamento máximo quando a instalação da estrutura do assento estiver acoplada.
(3) Ao dirigir ao topo de acúmulos de terra, reduza o ajuste do acelerador para diminuir a velocidade
do trator.
(4) Se o trator se desviar automaticamente para um lado na aração, as possíveis causas são:
1) Há uma diferença de profundidade de aração entre as lâminas dianteira e traseira. Se a
profundidade de aração da lâmina frontal for mais profunda do que a traseira, o trator fará um desvio
para a direita. Se for o contrário ao acima exposto, o trator fará um desvio para a esquerda. Portanto,
o ajuste deve ser feito em conformidade.
2) Os dois parafusos de ajuste no acoplamento do arado ficam desajustados. Se houver um desvio
para a esquerda, encurte o parafuso direito e alongue o do lado esquerdo.
O procedimento em sentido inverso ao acima será aplicado para o ajuste do desvio para a direita.
CAPÍTULO VII - APLICAÇÃO DE IMPLEMENTOS
ACOPLADOS
Rodas antiderrapantes (rodas de ferro Fig. 21):
(1) Para diminuir o deslizamento e evitar que as rodas do trator atolem durante a aração ou o cultivo
rotativo em campo molhado ou de arrozal, os pneus tipo borracha das rodas podem ser substituídos
por rodas antiderrapantes.
(2) Montagem:
Primeiro, mantenha as rodas suspensas. Remova as
porcas de fixação das rodas, bem como os pneus.
Depois, coloque as rodas antiderrapantes.
(3) Pontos a serem observados no uso:
1) Observe que as rodas esquerda e direita não devem ser
montadas de modo reverso. A direção das setas marcadas
nas rodas deve estar em consonância com a direção em
que estiver dirigindo o trator.
2) Nunca conduza o trator em estradas ruins com as rodas
antiderrapantes acopladas.
Fig. 21 Rodas antiderrapantes
3) Evite reverter o trator para campo de arroz,
especialmente quando as rodas estiverem atoladas em
campo pantanoso, já que as rodas irão mergulhar cada vez
mais na lama, se a reversão for feita.
4) No cultivo rotativo, as rodas antiderrapantes deverão ser montadas com a superfície máxima de
rolamento da roda durante a aração. A superfície de rolamento da roda deverá ser ajustada de acordo
com as necessidades da largura real da aração.
CAPÍTULO VIII – MANUTENÇÃO
1. Manutenção técnica:
(1) Manutenção de todos os turnos:
1) Verifique e aperte todos os parafusos e porcas. Em especial, faça inspeções frequentes e apertos
dos elementos de fixação do chassi com a caixa de velocidades da unidade principal, as lâminas do
cultivador, as rodas motrizes, o cultivador ou a estrutura do adaptador com a caixa de velocidades da
unidade principal, caixa de transmissão e braço de suporte esquerdo do cultivador com os alojamentos
do braço de suporte direito do eixo de transmissão do cultivador, a estrutura do guidão com a tampa
da caixa de velocidades da unidade principal etc.
2) Limpe a lama, a poeira e as manchas de óleo do trator. Verifique se há vazamento de óleo.
3) Lubrifique a máquina, tendo como referência Quadro de Lubrificação.
(2) Manutenção de primeira classe (após cada 100 horas de operação)
1) O mesmo da manutenção de todos os turnos.
2) Inspecione e ajuste a tensão da corrente de transmissão do cultivador rotativo.
3) Verifique e ajuste a tensão da correia V.
4) Verifique e ajuste a folga entre as cabeças das alavancas de liberação da embreagem e o
rolamento de liberação.
5) Verifique e ajuste o desempenho do sistema de freios.
6) Verifique se o respiro do bujão de enchimento de óleo está obstruído com sujeira.
7) Verifique a pressão dos pneus.
8) Lubrifique a máquina usando como referência o Quadro de Lubrificação.
(3) Manutenção de segunda classe (após cada 500 horas de operação)
1) O mesmo que a manutenção de primeira classe.
2) Lave as caixas de velocidades e lubrifique novamente.
3) Lubrifique a máquina usando como referência o Quadro Lubrificação.
(4) Revisão (após cada 1500-2000 horas de operação)
1) Desmonte e lave as engrenagens, correntes, rolamentos, juntas de óleo da caixa de transmissão,
caixa de velocidades da unidade principal, transmissão final, cultivador rotativo etc., até ficarem
limpos.
2) Verifique as condições de desgaste das engrenagens, correntes, rolamentos e vedações de óleo.
Faça a substituição, se necessário.
3) Verifique a confiabilidade das molas dos garfos de mudança de marchas e do sistema de direção.
Faça a substituição, se necessário.
4) Verifique e ajuste a precisão de todos os mecanismos de controle.
5) Verifique as condições de desgaste das correias V, do disco de fricção da embreagem, anéis de
freios, dos garfos de mudança, pneus e outras peças. Substitua-os por novos, caso estejam muito
desgastados.
2. Quadro de Lubrificação:
Pontos a serem observados nas lubrificações
(1) Os furos para o óleo e as ferramentas lubrificantes devem ser mantidos limpos e absolutamente
livres de poeira, lama e sujeiras.
(2) Para a troca de óleo das engrenagens na caixa de transmissão da unidade principal, nas caixas de
transmissão esquerda e direita final, faça a drenagem do óleo ainda quente depois de parar o
motor. Encha as caixas com um pouco de óleo diesel e funcione o trator em 2ª marcha por 2-3
minutos para a limpeza. Depois, drene o óleo e encha as caixas com óleo de engrenagem novo.
Item Peças Fig. No. Lubrificante Método Intervalo
1
Roda traseira do
eixo do cultivador e
seus rolamentos
22 Graxa
Desmonte o eixo e
seus rolamentos,
engraxe-os depois da
limpeza.
A cada 100 horas
2
Alavanca de
liberação da
embreagem
23 Óleo de
motor
Deslize a alavanca do
freio-embreagem e
lubrifique a superfície
de deslizamento das
alavancas.
1-2 vezes por
utilização
3
Pontos de
dobradiças de todas
as ligações centrais
Óleo de
motor
Aplique várias gotas
de óleo para veículos.
A cada 2
utilizações
4
Caixa de
velocidades da
unidade principal e
caixa de
transmissão do
cultivador
24
25
26
Óleo de
Transmissão
SAE90
Remova a vareta de
inspeção de nível de
óleo e reabasteça até
que o óleo transborde
do furo do bujão.
Reabasteça a cada
30 horas. Faça a
drenagem, lave
e reabasteça com
óleo novo a cada
200 horas.
5
Rolamento da
extremidade do eixo
esquerdo do
cultivador
27 Graxa
Engraxe o rolamento
com a tampa
removida.
A cada 100 horas
6 Rolamento dianteiro
da embreagem 28 Graxa
Engraxe o rolamento
com a tampa
removida.
A cada 200 horas
7
Rolamento da
liberação da
embreagem
Graxa
Desmonte o
rolamento. Coloque-o
na graxa e aqueça
para lubrificar após a
limpeza.
A cada 200 horas
8 Parafuso de ajuste
da roda traseira
Graxa
Retire o parafuso e
engraxe-o depois de
limpo.
A cada 200 horas
(3) Lubrificantes recomendados
Óleo de motor: óleo do motor 15w40
Óleo de engrenagem: óleo de Transmissão SAE90
Graxa: graxa da base de cálcio ou outra graxa para automóveis
Fig. 22 Lubrificação do eixo das rodas traseiras Fig. 23 Lubrificação das alavancas de
e do rolamento de esferas do cultivador liberação da embreagem
Fig. 24 Ponto de enchimento do óleo para a caixa de
transmissão da unidade principal e caixa de
transmissão final
Fig. 25 Bujões para a inspeção do nível de óleo
e drenagem de óleo da caixa de velocidades da
transmissão principal e da caixa de transmissão
final
1. Bujão de inspeção de nível de óleo: Encha a
caixa até o óleo transbordar do bujão, quando o
trator estiver na posição nivelada
2. Quatro bujões de drenagem para caixas de
transmissão final esquerda e direita.
3. Bujão de drenagem para a caixa de
velocidades da unidade principal.
Fig. 26 Pontos de enchimento de óleo e bujão
para inspeção de nível de óleo e drenagem de
óleo do cultivador rotativo
1. Pontos de enchimento de óleo
2. Bujão de controle do nível de óleo
3. Bujão de drenagem de óleo
Fig. 27 Lubrificação do rolamento esquerdo do
eixo do rotor do cultivador
Fig. 28 Lubrificação da engrenagem frontal da
embreagem
1. Tampa do rolamento: graxa
2. Embreagem 3. Rolamento: graxa
3. Permanência prolongada de inatividade do trator:
(1) Vedar o motor de acordo com as instruções do Manual de Operação do Motor.
(2) Faça uma limpeza minuciosa do trator.
(3) Remova as correias V e guarde-as.
(4) Cubra as superfícies não pintadas das peças metálicas com graxa antiferrugem, tais como: polia
da correia V, todas as alavancas de controle etc.
(5) Mude a alavanca do freio-embreagem para a posição “engatar” e a alavanca de mudança de
velocidade para a posição “neutro”.
(6) Não esvazie os pneus, mas mantenha-os cheios, como de costume.
CAPÍTULO IX - USO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE
TRANSMISSÃO DA CORRENTE
Existem dois locais no Microtrator modelo NMT165R onde os sistemas de transmissão da
corrente devem ser usados. Um deles é na caixa de transmissão, usando linhas duplas, do tipo rolo,
12,7 mm (1/2”) de 64 elos, e o outro é na caixa de transmissão do cultivador rotativo, usando linha
dupla, tipo de rolo, 19,05 mm (3/4”) de correia de 50 elos. O uso e a manutenção corretos são a
garantia de uma vida útil prolongada das correntes.
1. Pontos a serem observados nas operações da correia da caixa de transmissão
(1) Troque todo o óleo da engrenagem na caixa de transmissão após 200 horas de uso, estritamente
de acordo com o manual de operação. Depois de esvaziar o óleo da engrenagem, limpe a superfície
interna da caixa com óleo diesel e, em seguida, reabasteça com o óleo da engrenagem limpa. Manter
o óleo de lubrificação limpo é essencial para diminuir o desgaste das peças como correntes, rodas
dentadas e rolamentos.
(2) Ajuste a tensão da corrente frequentemente. É necessário verificar e ajustar a tensão da corrente
uma vez a cada 100 horas de serviço. Depois de usar por um período de tempo, a corrente irá se
desgastar e haverá um alongamento da corrente. Para ter um bom engate entre a corrente e a roda
dentada e uma transmissão suave, deverá haver uma tensão determinada no lado solto da corrente,
caso contrário ocorrerá um acoplamento não correto e a corrente vai escorregar das rodas dentadas e
esfregar na superfície interna da carcaça, e até mesmo quebrar a corrente ou a carcaça.
(3) Preste atenção especial à superfície de desgaste da roda dentada e dos rolamentos montados nas
extremidades dos eixos superior e inferior, enquanto realiza a manutenção, para verificar como elas
se desgastam. Se o problema for sério, as peças desgastadas deverão ser reparadas ou substituídas
para evitar o deslocamento axial dos eixos.
(4) Se a corrente estiver quebrada, verifique rigorosamente a limpeza do interior da caixa antes de
substituir a corrente. Todas as partes quebradas e corpos estranhos deverão ser retirados, ou as
consequências serão prejudiciais.
2. Ponto a ser observado na operação da caixa de transmissão da corrente do cultivador
rotativo
(1) Remova a tampa da caixa de transmissão do cultivador rotativo para verificar a limpeza do óleo
de engrenagem após 100 horas de uso. Se houver lodo no óleo da engrenagem, este deverá ser trocado
e as vedações nas extremidades do eixo do cultivador verificadas, porque, por ser reverso, quando o
cultivador rotativo trabalha em lama, a entrada de lama na carcaça será fácil. Se houver lama no óleo
de lubrificação, o desgaste da corrente será acelerado e ela ficará mais longa. Portanto, evite a entrada
de lama na carcaça e mantenha o óleo de lubrificação limpo, e as condições essenciais para prolongar
a vida útil da corrente. Se as vedações do eixo do cultivador estiverem sem efeito nenhum, ou o
rolamento do eixo se desgastar seriamente, estas deverão ser reparadas ou substituídas imediatamente
e não devem ser negligenciadas.
(2) Ao desmontar e verificar a caixa de transmissão do cultivador rotativo, ajuste o mecanismo de
tensão da corrente para que o lado solto da corrente tenha uma determinada força de tensão e evite
que a caixa seja quebrada pela corrente caída depois de seu desgaste, e ficar mais longa. Melhoramos
o mecanismo de ajuste da tensão usando braços de mola com excentricidade maior e adicionando
uma arruela de manga. Isso ajudará a ampliar a faixa de ajuste e será favorável para prolongar a vida
útil da corrente. (para a Construção melhorada, ver a Fig. 3)
(3) Verifique as peças da corrente de cada elo ao desmontar e verificar. Se as partes da corrente
apresentarem danos como divisão de placas e rolos, as peças danificadas devem ser removidas e
substituídas imediatamente, mesmo que a corrente não esteja quebrada, para evitar danos mais sérios.
(4) Se o desgaste da corrente for tão sério que a tensão necessária não puder ser ajustada com o
mecanismo de ajuste da tensão na sua posição máxima (neste momento, a corrente deve ter ficado
com mais de 20mm de comprimento de folga, a proporção do estiramento da corrente ter alcançado
2%, e as laterais apertadas e soltas da corrente poderão se encontrar uma com a outra), use as duas
rodas dentadas acionadas (grandes rodas dentadas) para fazer a transmissão, ou remova um dos elos
e use a placa de elo deslocada para conectar a corrente.
(5) Atente-se ao desgaste nas superfícies das rodas dentadas e nos rolamentos enquanto realiza a
manutenção. Se elas estiverem seriamente desgastadas, deverão ser substituídas. Também não é
permitido que as mudanças axiais do eixo do cultivador e o eixo de transmissão do cultivador fiquem
muito grandes (deve ser eliminada se a alteração for superior a 2 mm).
(6) No cultivo, o cultivador deve ser levantado quando o trator atravessar as cumeadas e os sulcos,
e deitado lentamente para evitar a quebra da corrente, que é causada pela carga de choque quando o
trator é carregado de repente.
Fig. 29 Sistema de tensão da corrente da caixa de transmissão do cultivador rotativo
1. 12-72117A Haste da Mola 2. 12-72135A Placa de mola
3. 12-72172 Manga 4. 12-72117A Radiano da mola
CAPÍTULO X - PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Item Problema Possíveis Causas Soluções
1 Correia V escorrega.
1. Manchas de óleo na correia ou na
superfície da polia.
2. Folga excessiva da correia.
3. Correia excessivamente desgastada.
1. Limpe com um pano seco.
2. Movimente o motor para a
frente (Fig. 7).
3. Substitua por uma nova
correia.
2 Embreagem
patinando.
1. Manchas de óleo no disco de
fricção.
2. Disco de fricção excessivamente
desgastado.
3. Dois contatos próximo às alavancas
de liberação e do rolamento.
1. Desmonte a embreagem,
lave o disco com gasolina e
seque com o soprador.
2. Substitua por um disco
novo.
3. Ajuste a folga para 0,4 ~
0,7mm.
3 Embreagem
incompleta.
1. Folga muito grande entre as
alavancas de liberação e o rolamento.
2. Muita folga da alavanca de freio-
embreagem.
1. Ajuste a folga para 0.4 ~
0.7mm.
2. Reajuste. (Fig. 9)
4 Rolamento da
embreagem aquece.
1. Falta de lubrificação.
2. Contato constante de alavancas de
liberação e rolamento
1. Lave o rolamento e
lubrifique com graxa.
2. Reajuste.
5
Rolamento da
embreagem frontal-
traseira aquecida.
1. Falta de lubrificação.
2. Rolamento seriamente desgastado.
1. Remova, e depois substitua
o óleo.
2. Substitua por um rolamento
novo.
6
Ruído alto ou caixas
de velocidades
batendo.
1. Engrenagens seriamente
desgastadas ou dentes da engrenagem
corroídos.
2. Rolamento seriamente desgastado.
3. Falta de óleo de engrenagem ou
não, até o necessário.
4. Corrente excessivamente
desgastada.
1. Substitua a engrenagem.
2. Substitua por uma
engrenagem nova.
3. Reabasteça ou troque o óleo.
4. Ajuste a tensão ou substitua
por uma nova
7
Engrenagens com
dificuldade de engate
ou não engatam
1. Alavanca de mudança de
velocidade e ligação não estão
coordenadas com o garfo de mudança
de engrenagem.
2. Extremidades dos dentes
chanfrados das engrenagens estão com
rebarbas.
1. Reajuste.
2. Remova as rebarbas.
8
Engrenagens
deslizam para o
neutro após
engatadas (sinais: o
trator para
repentinamente) ou
engata com outras
engrenagens
simultaneamente
(sinais: fumaça preta
no escapamento do
trator em marcha
lenta).
1. A alavanca de controle não está na
posição adequada necessária para o
garfo de mudança de transmissão.
2. Posicionamento das ranhuras do
eixo de mudança de marchas
seriamente desgastado.
3. Posicionamento solto da mola.
4. Mola interna da engrenagem,
manga interna da engrenagem ou eixo
com ranhuras excessivamente
desgastadas.
1. Reajuste.
2. Gire o eixo do garfo de
mudança em ângulo.
3. Substitua por uma mola
nova.
4. Substitua as peças
desgastadas por novas.
Item Problema Possíveis Causas Remédios
9
Aquecimento da
Caixa de
velocidades.
1. Falta de óleo de engrenagem ou não
depende do requisito.
2. Rolamento seriamente desgastado
ou danificado.
1. Reabasteça ou substitua o
óleo.
2. Substitua por um novo
rolamento.
10
Vazamento de óleo
da caixa de
velocidades.
1. Vedação de óleo incorretamente
montada ou danificada.
2. Junta de papel danificada ou tampa
do rolamento não apertada.
3. Respiro na alavanca de mudança de
velocidade principal obstruído.
1. Reajuste ou substitua por
um novo.
2. Substitua por uma nova
junta de papel ou reaperte a
tampa.
3. Limpe completamente.
11
O trator desvia
quando percorre em
estradas ou em
operações no
campo.
1. Pressão de ar desigual nos pneus
esquerdo e direito.
2. Desgaste irregular dos pneus
esquerdo e direito.
3. Rolamento do eixo da roda traseira
seriamente desgastado.
4. Ajuste incorreto dos dois parafusos
na estrutura do adaptador.
1. Encha os dois pneus até 1,4
~ 2,0 kg sq. cm.
2. Substitua por um rolamento
novo.
3. Substitua por um rolamento
novo.
4. Reajuste (Consulte as
instruções no Manual de
Operação do arado).
12 Frenagem não
eficaz.
1. Jogo excessivo dos freios.
2. Anel de frenagem com desgaste em
excesso.
1. Reajuste o sistema de
frenagem.
2. Substitua por um novo.
13 Direção não eficaz.
1. Mola de direção solta.
2. Distância insuficiente entre a
alavanca de direção e o guidão.
3. Óleo de engrenagem fica espesso
no inverno.
4. Garfo da direção desgastado.
1. Substitua por uma mola
nova.
2. Encurte a barra de tração.
3. Coloque o trator em
funcionamento por um tempo
em local aberto e sem carga.
4. Substitua por um novo.
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assistência técnica.3. Danos causados por fenômenos da natureza;4. Danos pessoais ou materiais do comprador ou terceiros;5. Manutenções rotineiras, como:
5.1 Limpeza do carburador, lavagem, lubrificação, verificações, ajustes, regulagens, etc.;
5.2 Peças que requerem manutenção corriqueira, como: elemento de filtro de ar, vela de ignição, lonas e pastilhas de freio, juntas, lâmpadas, disjuntores, cabos e baterias;
6. Peças de desgaste natural, como: rodas, câmaras de ar, amortecedores, discos defricção, corrente, cora, rolamento, entre outros.7. Defeitos de pintura ocasionados pelas intempéries, alteração de cor em cromados,aplicação de produtos químicos (combustíveis ou produtos não recomendados pela NTSdo Brasil), efeitos de maresia ou corrosão;8. Defeitos oriundos de acidentes, casos fortuitos ou de desuso prolongado.9. Substituição do equipamento, motor ou conjuntos.10. Arranhões, trincas, fissuras ou qualquer outro tipo de dano causado ao equipamentoem razão da movimentação, transporte ou estocagem.11. Defeitos e danos no sistema elétrico, eletrônico ou mecânico do equipamento oriundoda instalação de componentes ou acessórios não recomendados pela NTS do Brasil.12. Danos causados pela oscilação da rede elétrica.13. Avaria decorrente do uso de tensão diferente da qual o produto foi criado.Atenção:Entende-se por manutenções rotineiras, as substituições de peças e componentes emrazão do desgaste natural. Estão cobertas pela garantia, no entanto, as peças quecomprovadamente apresentarem defeito de fabricação ou fadiga anormal de material.
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