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Frango de corte aos 42 dias de idade
1990 2000 2010 2020
Peso (g) 1.588 2.041 2.495 2.948
Conversão alimentar 2,22 2,02 1,82 1,62
Gordura (%) 1,90 1,70 1,50 1,30
Rendimento (%) 67,0 70,0 74,0 78,0
Peito (%) 15,2 19,2 23,2 27,2
Participação da incubação no ciclo do frango (2,5kg)
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
1990 2000 2010 2020
Incubação Produção
66 + 21 = 87 51 + 21 = 72 42 + 21 = 63 36 + 21 = 57
75,9% 70,8% 67,7% 63,2%
24,1% 29,2% 33,3% 36,8%
Fatores envolvidos na qualidade dos pintos
Sanidade
Nutrição
Manejo e
Gestão de Processos
Estrutura e
Ambiente
Genética
Ovo Incubável
O ovo fértil está tão vivo quanto um pintinho, só não podemos ver.
A Qualidade do pintinho inicia com a qualidade do ovo
Característica do ovo incubável
• Formato característico com diferença clara entre as extremidades
• Coloração de acordo com a linhagem
• Densidade de casca ≈ 1.080
Características do ovo incubável Limpo
Livre de contaminação
Qualidade dos ninhos
Qualidade da cama
Qualidade das coletas
...
Desinfecção dos ovos
Microorganismos e Tratamento
População Inicial Tempo de Explosão Minutos
2 4 6 8
E. coli
Ozônio 9,91 0,72 0,3 0,45 0
Folmaldeído 6,68 0 0 0 0
S. Typhimurium
Ozônio 6,92 1,33 1,28 1,07 0,15
Folmaldeído 4,95 0 0 0 0
Aspergillus fumigatus
Ozônio 5,88 1,97 1,66 1,15 1,24
Folmaldeído 5,2 0 0 0 0
Fonte: Sheldon & Brake
Desinfecção dos ovos
Cortesia de Thiago Rezende Asa Alimentos s/a
Depois da fumigação 1 UFC
Antes da fumigação 128 UFC
Ritmo de contaminação da superfície do ovo
20.000 a 30.000 1 hora depois
1.500 a 1.800 15 minutos depois
350 a 500 Momento da postura
Bactérias na superfície Momento
Gustin,2003
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Invasão bacteriana Cortesía de Mark Foot CVE
Bactérias como a e-coli
podem reproduzir-se a
cada 15 min
Um ovo recem
produzido tem entre
300-500 bactérias
Estocagem de ovos O armazenamento dos
ovos começa na granja;
Alterações no PH
crescimento bacteriano
Tempo de incubação
Armazenamento de ovos
A temperatura é determinada pelo tempo armazenamento
1 a 6 dias – 19 a 21°C
7 a 10 dias – 18 a 19°C
> 11 dias – < 17°C
Pré-aquecimento
Interação do embrião com o ambiente
Formato
Porosidade
Integridade da casca
A casca do ovo é impermeável, tudo que entra e sai do ovo tem que passar pelos poros
O embrião tem acesso a:
• 40g de água
• 7g de proteína (albúmen e gema)
• 6g de lipídeos (basicamente gema)
• 500 mg carboidratos (70% glicose)
• Minerais e vitaminas – Oxidação de lipídeos – 90% da demanda energética
– Metabolismo da glicose – inicio do desenvolvimento
– Glicogênio acumulado através da atividade glicogenica das proteínas e lipídeos
Adaptado de Wineland, 2013 & Calil, 2007
Produção de calor
A produção de calor metabólico pelo embrião não é constante e varia de acordo com:
Linhagem
Peso dos ovos
Estágio de incubação
O pico de produção de calor se alcança por volta dos 18 dias de incubação. (Meijerhof, 2001)
Produção de calor Balanço Térmico (produção de calor – perda evaporativa)
Necessidade de fornecimento de calor
Necessidade de remoção de calor
Temperatura do Embrião
A temperatura do embrião é o equilíbrio da produção de calor pelo embrião e a troca de calor entre a casca e o ambiente.
As aves atuais de alto rendimento de carne produzem mais calor embrionário.
A geração de calor metabólico dos embriões modernos é praticamente 100% maior que se observava na década de 80 (Lourens,2006 & Hullet et al 2001)
Temperatura do Embrião
A temperatura do embrião pode ser estimada de forma segura pela temperatura da casca.
Termômetro auricular (thermoscan) Ovoscopia antes de leitura
Temperatura do Embrião Objetivos da temperatura entre 16 e 18 dias
de incubação
Temp. da Casca °F
Classificação Consequência
98,0 a 99,9 Muito Frio Eclosão lenta
100,0 a 101,0 (100,0 a 100,5)
Ideal Boa eclosão e qualidade
101,0 a 102,0 Quente Boa eclosão e qualidade ruim
102,1 a 104,0 Muito quente
Eclosão e qualidade ruim
Temperatura do Embrião Uniformidade da temperatura dos embriões
Temperatura da casca dos ovos no dia da transferência – incubadora etapa única
Porta Fundo
Temperatura do Embrião Uniformidade da temperatura dos embriões
Temperatura da casca dos ovos no dia da transferência – incubadora etapa múltipla
Bottom
Middle
Top
1 2 3 4 5 6 7 8 9
99,0-100,0 100,0-101,0 101,0-102,0 102,0-103,0
Porta Fundo
Temperatura do Embrião Uniformidade da temperatura dos embriões
Temperatura da casca dos ovos no dia da transferência – incubadora etapa múltipla
Bottom
Middle
Top
1 2 3 4 5 6 7 8 9
97,0-98,0 98,0-99,0 99,0-100,0 100,0-101,0 101,0-102,0
Porta Fundo
Temperatura do Embrião
Comparando ovos com temperatura de casca 100,0°F X 102,0°F, Lourens et al, 2005/2007, y Lekersonpong, 2007, concluíram:
no peso dos pintos sem gema (YFBM)
comprimento do pintinho
piora na qualidade do umbigo
no peso do coração (Wineland et al, 2007)
Predisposição a ascite (Lubritz y McPherson, 1994)
Temperatura do embrião
• Hill, 1997; Gladys et al, 1999; Walk et al, 1999 reportam diferenças de conversão alimentar na ordem de 3 a 7 pontos.
Temperatura do Embrião
Adaptado de Molenaar et al , 2011
T. Normal (100°F /37,8°C)
T. Alta (102°F/38,9°C)
Eclosão dos Férteis (%) 94,5 a 92,5a
Pintos de segunda (%) 0,2 a 0,9 b
Peso corporal (g) 40,6 a 37,2 b
Peso sem gema (g) 36,9 a 33,9 b
Comprimento (cm) 19,5 a 19,7 a
Peso do coração (g) 0,38 a 0,28 b
Mortalidade 42 dias (%) 8,4 a 12,5 b
Mort. associada a ascites (%) 2,8 a 6,6 b
Conversão alimentar (42 d) 1,91 a 1,93 a
Embriões sobreaquecidos normalmente apresentam: Debilidade e fatiga;
Desidratação;
Menores;
Coração e sistema digestivo menores;
Sistema inmune menos desenvolvido;
Saco da gema maior;
Mais problemas de perna;
Maior predisposição a infecções bacterianas;
Maior predisposição a ascite.
Perda de umidade O embrião necessita
perder umidade, pois é um produto do seu metabolismo. (Boerjan, 2006; Calil 2007; Meijerhof, 2010)
Importante para a formação da câmara de ar
Melhores resultados, com perdas entre e 11,0 e 13,0% EM e 9,5 a 10,5% EU
Perda de umidade A perda de umidade pode ser influenciada por:
Tipo de equipamento
Umidade relativa das salas e equipamentos
Idade do lote
Tamanho do ovo
Qualidade da casca
Estocagem
Perda de umidade baixa
Câmara de ar pequena
Ponto de bicagem muito alto ou múltiplo
Pintos com abdômen rígido
Pintos com penugem suja e pegajosa
Perda de umidade baixa
Dificuldades para o pintinho chegar a câmara de ar e sair do ovo
Bico vermelho
Tarso vermelho
Perda de umidade
Posição correcta – correta perda de umidade
Cabeça invertida - vai ter dificuldade para sair da casca
Perda de umidade
Bicagem suave e linear: correta perda de umidade
Baixa perda de umidade – Grande abertura na casca sem romper a membrana. Esforço para sair do ovo.
Janela de nascimento
Objetivo de nascimento dos pintos:
-24 horas antes: max 25%
-12 horas antes: max 75%
Janela de nascimento
Composição da carga de incubação
Idade das reprodutoras
Estocagem dos ovos
Pré-aquecimento (etapa múltipla)
Baixa fertilidade
Problemas de ventilação/umidade/temperatura
Climatização da planta de incubação
Uniformidade da temperatura (microclimas)
Limpeza da casca
Excesso de mecônio no resíduo é um bom indicador que os pintinhos nasceram muito cedo ou a janela de nascimento está muito aberta.
Apropiado Muito sujo
Desenvolvimento do empenamento
Empenamento muito desenvolvido – nascimento adiantado
Empenamento desuniforme – janela de nascimento aberta
Avaliação Pré-saque
Janela de nascimento
Programa Step Down
Momento da retirada
Conforto térmico dos pintinhos
Conforto Térmico
A temperatura interna deve permanecer entre 40,4°C e 40,6°C desde o momento que os pintinhos estão secos no nascedouro até os primeiros dias na granja.
Espera de pintos e transporte
Os pintos devem ser enviados a granja o mais rápido possível
Manter a temperatura dentro das caixas a 32°C
Não permitir vento direto sobre as aves
Densidade mínima de 21 cm2 por pinto
Conclusões
Os melhores parâmetros para medir a qualidade dos pintos são a mortalidade e o peso aos 7 dias.
Tudo que fazemos antes ou durante a incubação vai refletir no comportamento e desempenho das aves.
Todos os esforços desde a postura do ovo até o alojamento na granja vão ser recompensados pelo desempenho do lote.