Post on 07-Apr-2016
Mancha da folha da uva ou
Mancha de IsariopsisPollyana Hammerschmidt Almeida
Letícia ReisGabriela Guimarães de Nardin
Introdução
• Doença de ocorrência comum, principalmente em videiras mal cuidadas;
• Importante nas cultivares híbridas e americanas, como a Niágara;
• O seu aparecimento é mais comum no final do ciclo vegetativo da planta.
Introdução
• A queda prematura das folhas causadas por esta doença provoca enfraquecimento da planta e redução na produção do ano seguinte;
• As variedades européias apresentam resistência ao patógeno.
Etiologia• Agente causal: Pseudocercospora vitis (sin. Isariopsis
clavispora)
• Fase perfeita: Mycosphaerella personata
• Ascomiceto
• Ordem Dothideales.
• OBS.: A forma perfeita é formada em folhas mortas
Etiologia
• Seus conídios apresentam de 5 a 10 septos, 25 a 90 por 5 a 8 µm, formados sobre sinemas verde oliva;
• Ascostromas, esféricos, 60 a 90 µm e negros; • Ascas clavadas, com 30 a 40 por 6 a 10 µm.
• A doença se desenvolve melhor em condições de alta temperatura e umidade;
• Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas, geralmente no início de maturação da uva, em parreiras que não foram suficientemente tratadas contra míldio.
Ciclo da doença e epidemiologia
• Os sintomas se manifestam principalmente nas folhas, onde são bastante característicos;
• No limbo foliar aparecem manchas bem definidas de contorno irregular e coloração inicialmente castanho-avermelhada, que mais tarde escurecem;
• As manchas podem atingir até 2 cm de diâmetro e apresentam um halo amarelado ou verde claro bem visível.
Sintomas
Mancha avermelhadas no limbo foliar
Folha com manchas escuras, não delimitadas pela nervura
Manchas pardo-escuras na face adaxial da folha
Folha em final de ciclo, clorótica, com várias manchas
Sintomas• Na face oposta da folha a coloração é pardacenta;
• A frutificação do fungo ocorre nas lesões, em ambas as faces da folha;
• Não há perfurações nem deformações das folhas;
• No pecíolo e nas nervuras as lesões são alongadas, sendo nas nervuras, mais notáveis na parte inferior da folha.
Sintomas• Nas bagas, a doença manifesta-se como manchas circulares,
necróticas e isoladas, podendo apresentar cerca de 5 a 8 mm de diâmetro, com centro acinzentado e bordos pardo-avermelhados, conhecidos comumente pelo nome de “olho de passarinho”.
• Em ataques severos ocorrem quedas das folhas, impedindo a recomposição das reservas de carboidratos para o ciclo seguinte e prejudicando a maturação dos ramos.
• Denominação antiga da Mancha da folha em Videira.
• Diferentemente da Mancha da Folha em Videira, a Cercosporiose apresenta lesões circulares nas folhas com esporulação no centro;
• Possui inúmeros conídios longos, finos e hialinos.
• Os conidióforos são curtos. Com o progresso, o tecido morto no centro da lesão cai, ficando um orifício.
• Centro da lesão castanho claro, halo arroxeado.
Cercosporiose
Cercosporiose na Beterraba, causado por Cercospora beticola
• Normalmente os tratamentos recomendados para antracnose e míldio são suficientes para controlar a Mancha de Isariopsis (AMORIM & KUNIYUKI, 1997).
• Recomenda-se iniciar os tratamentos quando aparecer os primeiros sintomas;
• Os tratamentos químicos pós-colheita com ditiocarbamatos oferecem uma melhor proteção à folhagem, mantendo as folhas por mais tempo na planta.
Medidas de controle
Práticas de Manejo• Evitar o plantio nas baixadas úmidas e em locais expostos aos
ventos frios;
• Eliminar os ramos da poda;
• Formação de quebra-vento durante a implantação do vinhedo;
• Os produtos cúpricos não controlam a doença.
Obrigada!
lereis04@hotmail.com