Major Jean 17ºGB

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MOstra a trajetória do Maj Jean na cidade de MOgi das Cruzes

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CURTO CIRCUITO

circuito ACADERNOENCONTRORoberto e Glauco De Lorenzi na confraternização dos formandos do Ginásio do Estado e Escola Normal PÁG. 4

BEATZDebutante

Beatriz Cabeza comemora os seus 15 anos com Elaine, Cid e Leonardo Cabeza PÁGs. 2 e 3

O DIÁRIO MoGi Das CRuzEs, DoMiNGo, 3 DE MARÇo DE 2013 cadernoa@odiariodemogi.com.br

ENTREvIsTA silene da Cunha Pinto

Uma carreira focada em salvar vidas

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Na mesa de sua sala, próximo ao computador, ele colocou uma foto que já diz tudo quanto ao apreço que tem pela profissão escolhida. A imagem traz o major Jean Carlos de Araújo Leite, ainda criança, em frente a um carro do Corpo de Bombeiros. O pai - João José Leite - fazia parte da corporação e por isso ele praticamente ‘morava’ dentro do quartel. Aos 47 anos, quando recorda daquele tempo, tem a certeza de que nunca re-almente pensou em outra coisa para fazer em sua vida profissional.

Em 1985, já adolescente, resolveu entrar para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na zona norte de São Paulo. Durante cinco anos, dedicou-se integralmente aos estudos até que se tornou aspirante oficial do 3º Grupamento de Busca e Salvamento, no Guarujá. Mas, mesmo estudando e trabalhando fora, nunca deixou de morar em Mogi.

Mais tarde, partiu para o 5º Grupamento de Bombeiros, em Guarulhos, e passou um ano fazendo curso de especialização, como uma residência. Logo depois, seguiu para o 14º Grupamento de Bombeiros de Presidente Prudente. De 1992 a 1994, foi atuar no 11º Grupamento de Bombeiros de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, e voltou para a Região do Alto Tietê.

Até 2004, permaneceu por aqui. Mas quando recebeu uma promoção e assumiu o posto de capitão precisou partir para a região de Barueri/Osasco, em São Paulo. De lá, ainda trabalhou em Ribeirão Preto e no Centro de Operações de Bombeiros. Neste perí-odo, chegou a assumir a divisão de ensino do corporação.

Em 2011, retornou à Região como major, assumindo o posto de subcomandante do re-cém criado 17º Grupamento de Corpo de Bombeiros. Em toda

a sua trajetória, ele atuou em diversas frentes. De salva-mento nas praias, onde o maior trabalho é o preventivo,

passando por comando de postos, até a área técnica, onde passou a maior parte da carreira - 14 anos.

Quando ficou em São Paulo teve uma rotina pesada de até 12 horas de trabalho

ininterruptas. Lá ficava na central 193, que atende a todas as chamadas do Es-tado. Coordenava a distribuição das operações. Hoje, aqui na Cidade, é res-

ponsável pelo trabalho administrativo e operacional, interna e externamente, do

17º Grupamento.Como tudo passa pelo subcoman-

dante, ele trabalha o dia todo. Isso sem contar ocorrências de emergência que exigem sua presença in loco. E o que

nesse tempo todo o faz gostar tanto de sua profissão é justamente a falta de rotina. Estar de prontidão para tudo o que acontece.

Paralelamente, o major ainda faz parte da comissão técnica de instru-ção das normas do comércio varejista de fogos de artifício. Cada grupo de oficiais dentro do Corpo de Bombei-ros é responsável por uma temática.

Além da carreira militar, o major também resolveu apostar em outro curso universitário, o de Engenharia Civil, na Universidade de Guarulhos. Além de complementar o conheci-

mento dentro do Corpo de Bombeiros, pode ser que ele exerça a profissão após sua aposen-

tadoria na Corporação. Também pensa em fazer Engenharia de Seguran-

ça ou Engenharia de Clínica Hospitalar, mas esses são planos sem data certa para serem concretizados. Por enquanto, a ideia é continuar se dedicando ao máximo ao 17º Grupamento, onde tem a possibilidade de fazer o que gosta e ainda estar mais próximo à família.

Casado com Dagmar Caporali Leite e pai de Jady Christine Caporali Leite, nas horas de folga, o major dá atenção a elas. Também gosta de viajar e praticar mergulho, ainda que seja uma atividade menos presente nos últimos tempos. Com mais dois anos de serviço ativo pela frente, Jean foca no presente e tem certeza de que fez a escolha certa.

viver em Mogi é...Estar em casa entre fami-liares e amigos O melhor da Cidade é...ser uma cidade grande com características de cidade do interiorE o pior ?o trânsito sinto saudade da...Mogi dos anos 70Encontro paz de espí-rito...Junto à minha famíliaPra ver e ser visto...o mundoMeu prato preferido é...Carne moída com bata-taLivro de cabeceira...“os Reis Malditos” (Maurice Druon - 7 volu-mes)Peça campeã de uso do meu guarda-roupa?JeansO que não tem preço?o sossegoUma boa pedida é...o lazerÉ proibido...MentirA melhor festa é...

a que está por virConvite irrecusável...viajarO que tem 1001 utili-dades? o Corpo de Bombeiros Programa de domin-go?sair com a famíliaMeu sonho de consu-mo é...Conhecer o máximo que puder do mundoQual foi o melhor espe-táculo da minha vida?Minha filhaCartão-postal da Cidade...igreja do CarmoO que falta na Cidade?ParquesQual é a química da vida?a felicidadeDeus me livre de...falta de von-tade

Major Jean Carlos de araújo leite, que desde a infância já ‘morava’ no Corpo de Bombeiros, tem experiência em várias frentes

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TRAJETÓRIA Jean Carlos Leite, ao lado do amigo

Carlos Archimedes Monfort, já falecido, e

com a mulher Dagmar e a filha Jady e o casal em

Roma

fotos arqUivo pessoal