Mais evidências de que os comportamentos de avaliação de risco e de exploração de objetos são...

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Mais evidências de que os comportamentos de avaliação de risco e de exploração de objetos são úteis à avaliação da reatividade emocional de roedores.

Vincent Roy e Pierre ChapillonBehavioural Brain Research

2004

Paper

Introdução

Modelos comportamentais de ansiedade; Conflitos motivacionais (incondicionados):

situação nova; Parâmetros comportamentais que

“refletem” exploração (locomoção, p. ex.) usados para avaliar emocionalidade o animal que explora é “não-emotivo”;

Introdução

Interpretação errônea um animal que explora (“não-emotivo”, não ansioso) pode na verdade estar tentando escapar do aparato (“emotivo”, medo/ ansiedade)

Locomoção pode não ser facilmente distinguível de reatividade emocional (exemplo: EPM)

Introdução

Sugestão: análise que inclua comportamentos do repertório defensivo dos animais Fear-like (defensive threat, jump attack,

vocalization)Anxiety-like (risk assessment, approach/

avoidance)*

Introdução

Análise Etológica detalhada Comportamentos sensíveis à validação

farmacológica Vantagem de poderem ser distintos da

atividade geral (locomoção)

Comportamentos

Introdução

Objetivo: estender a utilidade da avaliação comportamental para se medir os efeitos de early stimulation (postnatal handling – PH)

Avaliação baseada somente em atividade geral pode não mostrar efeitos do PH (falso negativo)

Introdução

Avaliação de parâmetros de atividade geral e também os de risk assessment / avoidance

Open Field sem conflito claro; introdução de objetos (criar situação de exploração x medo de novidades)

Materiais e Métodos

Animais: Dark Agouti Han (high anxiety) DA/Han N = 91 Machos

Handling:Grupos controle (C) e H1-21 dias; 15min (3 x 5s: 5, 10 e 15min)

Materiais e Métodos

Testagem comportamental:8/10 semanas de idade Fase escuraHabituação (sala) de 30 min EPMFree explorationOpen Field (objetos)

Avaliações e resultados

EPM

EPM

14 C e 16 h Rato no centro; de frente para braço

fechado 10 min Tempo e número de entradas; rear; head

scans; head dipping; SAP´s; closed arms returns

EPM

EPM

Free Exploration

Paradigma baseado na exploração de um ambiente novo partindo de um ambiente familiar

Dois compartimentos de igual tamanho ligados por um túnel

12 C e 12 H 20h de habituação

Free Exploration

Free Exploration

10 min Latência para entrar no túnel e no novo

compartimento; SAP´s; head scans; retornos ao compartimento familiar após a primeira entrada no novo

Free Exploration

Free Exploration

Open Field Arena plástica circular amarela (diâmetro de 100

cm; parede de 50 cm)

4 sessões (1 diária, 5min): 3 treinos com 3 objetos iguais; 4a. sessão: troca de um dos objetos para metade dos grupos (isolar o efeito da novidade)

19 C e 18 H

Open Field

Latência para deixar o local inicial; entradas na periferia e partes centrais; rear; motionless time (%); SAP´s; tempo de contato com os objetos; “rear against the object” e “passing head into an object”

Diferenças entre as sessões 4 e 3

Open Field

Open Field

Open Field

Open Field

Open Field

Discussão

Encontrado efeito geral do Handling Defesa da usabilidade de uma análise

etológica precisa

Discussão - EPM

H: menos emocionalidade Locomoção: atividade geral e ansiedade Medidas etológicas: C com mais SAP

(avaliação) e Closed arm returns (evitação)

Closed arm e total de entradas medidas NÃO puras (locomoção + ansiedade)

Discussão – Free Exploration

Como no EPM, locomoção + ansiedade (dificuldade para dissociar)

Análise/ avaliação de risco Parâmetros etológicos H entram mais rápido no novo ambiente:

atribuído à redução do conflito e não somente à locomoção geral

Discussão – Objetos no OF

Importância de avaliações em série H: Locomoção estável e motionless

aumentando pouco Na sessão 1, locomoção // ansiedade; nas

demais, a relação se inverte

Discussão – Objetos no OF

Comportamento direcionados aos objetos: H exploram mais (ainda + com o novo)

C evitam a novidade com aumento do motionless time

Exploração: memória e emocionalidade

Conclusão

Os resultados apontam para que se estenda a utilidade da avaliação comportamental para se medir os efeitos de early stimulation (postnatal handling – PH)

Evitar falsos negativos em tratamentos farmacológicos, com lesões ou estimulação precoce.