Post on 19-Nov-2018
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divulgação. Hoje em dia são muitas
as possibilidades de marketing de
baixo custo. Use as redes sociais,
sites, blogs, para criar empatia e
interação direta com o seu público
consumidor.
18nº Cone ão MAIOJUNHO2016
EMPRESA
Sim, sua empresa
vai sobreviver.
E vencer.
Acreditamos que faz parte
do nosso papel como
profissionais contábeis,
analisar o contexto político e
econômico pelo qual
estamos passando e ajudar
os nossos clientes a
encontrar soluções concretas
para enfrentar dificuldades e
vencer em um mercado cada
vez mais competitivo,
diversificado e exigente.
Criamos os ‘‘Sete Passos
para Vencer’’, pensando nos
principais pontos
administrativos e financeiros
necessários à sua empresa.
A continuidade dos negócios em
geral depende do uso de boas
práticas de gestão e controle, de
forma a preparar as empresas para
atuar em momentos de
crescimento e crise, ou seja, os
empreendedores não devem
cometer o erro de deixar suas
atividades econômicas ficarem a
mercê das variáveis de mercado,
mas devem a todo instante,
reavaliar suas posições e
competências para não serem
pegos de surpresa.
Cláudio Oliveira da SilvaEconomista e cliente Mensure
PLANEJAMENTO
CUSTOS e DESPESAS
FLUXO DE CAIXA
PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
FIDELIZAÇÃO
MARKETING
INOVAÇÃO
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7Olhe para a sua empresa, para os
processos de produção ao longo do
tempo, observando as mudanças
tecnológicas; e compare com as
mudanças sociais, econômicas e
comportamentais do mercado
consumidor. Com esse olhar,
analise os resultados do seu
negócio e busque formas de
inovação constante e necessária
num mundo de impermanências.
Faça um planejamento financeiro
anual, considerando-se o cenário
atual e o desempenho da empresa
no último exercício. Isso é funda-
mental para que a empresa possa
tomar decisões administrativas e
financeiras embasadas.
Separe os custos e despesas em
fixos e variáveis e faça análises
periódicas e criteriosas, para ter
certeza de quais os custos que
podem ser cortados.
Separe as vidas financeiras da
empresa e do empresário. Essa
separação é fundamental para
saber se o negócio é viável.
Mais do que nunca, é preciso mos-
trar-se ao mercado. Use os pontos
fortes da sua empresa como quali-
dade, exclusividade em produtos
e/ou serviços na estratégia de
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‘‘
3Acompanhe e controle diariamen-
te a entrada e saída de dinheiro da
empresa.
2Tenha um banco de dados de seus
clientes e utilize essas informações
e m a ç õ e s d e m a r ke t i n g d e
re lac ionamento . F ide l i zar é
encontrar formas de manter o seu
cliente ligado à sua marca. Além de
ações promocionais, pode ser uma
boa ideia cr iar um canal de
comunicação para ouvir críticas e
sugestões a respeito de seus
produtos e serviços.
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2 Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016
EDITORIAL
O QUE HÁ DE BOM
Conexão Mensure é o boletim virtual da Mensure Assessoria Contábil
Equipe de editoresProjeto e produção: Vincullos comunicaçãoColaborador: Aílson José Vieira
Edson Brussolo Saraiva Caldeira Vanila Vitória Bernardo CaldeiraSheila Cristina Guimarães Rua Bahia, 1026 Ipiranga Ribeirão Preto/SP Tel.: 16 3633-7995 | | |mensure@mensure.com.br As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.|
Periodicidade: bimestral
Vanila Caldeira
Em momento, acredito não menos
oportuno, nossa matéria principal
desse mês trata do atual cenário
p o l í t i c o e c o n ô m i c o , s o b u m a
perspectiva positiva, de forma à
incentivar o empresário brasileiro que,
com muito bravura, pois ela sempre foi
indispensável, para empreender no
Brasil, tem enfrentado esse difícil
momento pelo qual passamos.Através de algumas dicas não
exaustivas, claro, nosso objetivo é tornar esse momento menos difícil, onde, através do planejamento, as decisões a serem tomadas sejam fundamentadas, embasadas e a crise seja vista para alguns até como uma oportunidade de crescimento. Para isso, contamos com a participação do n o s s o c l i e n t e , e m p r e s á r i o e economista, Cláudio Oliveira da Silva, proprietário da Mensure Avaliação e Consultoria Empresarial.
Para momentos de descontração com a família, na coluna ‘‘O que há de bom’’ indicamos a apresentação do Sig Trio, que faz parte da 48ª Temporada de Música de Câmara do Theatro Pedro II, com entrada franca, e também algumas oficinas de arte e cultura oferecidas pela Oficina Cultural Cândido Portinari.
Também registramos rapidamente algumas grandes crises mundiais pelas quais já passamos e, por fim, nosso colaborar Aílson José Vieira, abordou as recentes e polêmicas alterações na legislação do ICMS.
Por fim, deixamos como alerta, a informação de que a partir de janei-ro/2017 não será possível a utilização dos aplicativos disponibilizados no site da SEFAZ/SP para emissão de notas fiscais, devendo o contribuinte buscar soluções próprias para a emissão de seus documentos.
Música para a alma
Data: 17 de maio às 20h30Local: Theatro Pedro IIEntrada franca
A 48ª Temporada de Música de Câmara do Theatro Pedro II apresenta o Sig Trio, formado pelos músicos Simone Gorete Machado,piano, Israel Cristiano Angeli, violoncelo e e Gilberto Ceranto Júnior, violino e o solista: Igor Pichi Toledo, clarinete. Uma oportunidade para quem aprecia o caráter intimista da música de câmara.
http://www.theatropedro2.com.br/espetaculo.php?id=418&48-temporada-de-musica-de-camara-2016
Veja o programa no link.
Oficinas de arte e culturaA Oficina Cultural Cândido Portinari está com inscrições abertas para cursos e eventos que acontecem a partir deste mês. Jovens e adultos podem fazer suas inscrições on-line ou pessoalmente. Veja alguns dos cursos.
Chapeuzinho vermelho e outros contos de fadaAnálise crítica e desconstrução das estruturas narrativas de alguns contos de fadas, como ferramenta para a construção de personagens.Coordenador: Deonísio da SilvaData: 19/5, quinta-feira das 18h30 às 21h30Inscrições: 19/4 a 17/05 | Público em geral
O patrimônio cultural na cidade criativaProjeto foca na transformação das cidades em lugares criativos, estimulando a identificação e registro do patrimônio culturalCoordenadoras: Adriana Silva, Nainôra Freitas e Lilian RosaData: 20/5, sexta-feira das 9h às 17hInscrições: 19/4 a 18/5 | Público: gestores culturais, membros
Programação completa e inscrições on-line:http://www.oficinasculturais.org.br/resultado-da-busca/?oficina=10Local dos eventos: Rua Visconde de Inhaúma, 490 - 1º andar
Tudo pode melhorar
Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016 3
HISTÓRIAS QUE CONTAM
Impermanências do mundoO mundo vive em constantes mudanças geopolíticas, sociais e econômicas. No contexto atual, vale um breve
recorte da história das crises mundiais ampliando a compreensão do mundo contemporâneo.
O QUE PROVOCOU
Liberalismo econômico do ‘‘modo de vida americano’’ acabou criando a primeira bolha financeira americana, que estourou em 29 de outu-bro de 1929, quando de uma só vez, foram vendidas 16 milhões de ações, quebrando a Bolsa de Valores de Nova York. O resultado foi a reces-são e falência de empresas por todo o mundo e um desemprego devastador.
NO BRASIL
Os produtores cafeeiros tiveram o valor da saca drasticamente reduzido para exportação durante a década de 1930. A economia entrou em recessão e o Estado passou a intervir.
O QUE ACONTECEU
Os EUA mudaram a legislação básica da Bolsa de Valores e criaram mecanismos de controle do mercado, como Comissão de Valores Mobi-liários americana (SEC, em inglês), organismo encarre-gado da supervisão e vigilân-cia dos mercados nos EUA, o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacio-nal (FMI), assim como o uso do dólar como moeda de referência mundial.
1929 1973 2000 2008Crise da Bolsa Crise do petróleo Crise das empresas
ponto comCrise do mercado
imobiliário americano
O QUE PROVOCOU
A dependência econômica mundial do petróleo como fonte de energia e a guerra pelo domínio dessa fonte. A guerra Árabe-Israelense cortou o fornecimento aos países da Organização dos Pa íses Exportadores de Petró leo (Opep) , quase triplicando o valor do barril de petróleo, que virou arma de guerra. Europa e Japão fizeram racionamento.
NO BRASIL
Fim do ‘‘milagre econômico brasileiro’’ e colapso econô-mico, com racionamento e desemprego.
O QUE ACONTECEU
Os países ocidentais iniciaram políticas de diversificação e poupança energéticas. Os Estados Unidos eram menos dependentes do petróleo árabe. Irã e Arábia Saudita, principais aliados árabes dos Estados Unidos, receberam uma considerável quantidade de aviões de guerra norte-americanos. As companhias petrolíferas tiveram grandes lucros e o mundo árabe enri-queceu.
O QUE PROVOCOU
A ‘‘bolha da Internet’’ ou ‘‘bolha das empresas ponto com’’, foi uma bolha especu-lativa com alta nas ações das novas empresas de tecnolo-gia da informação e comuni-cação. Depois que o FED (Banco Central Americano) aumentou os juros para cortar a inflação, falências, fechamentos, compras , fusões e as maiores a fraudes contábeis da história ameri-cana aconteceram no setor das telecomunicações. Em três anos a crise acabou com cinco mil companhias.
O QUE ACONTECEU
Depois da quebradeira geral, o mercado parece que apren-deu a lição e viu algumas empresas como a Microsoft, IBM, Apple, Google, entre outras tornarem-se empre-sas rentáveis.
O QUE PROVOCOU
O grande “boom” imobiliário nos Estados Unidos fez com que a oferta de crédito fosse ampliada sem controle, ocasionando altos níveis de inadimplência que atingiu o sistema financeiro do merca-do imobiliário. Em 2007 o FED (Banco Central America-no) aumentou os juros, trans-formando hipotecas em dívidas impagáveis, forçando a entrega dos imóveis, o que provocou uma desvaloriza-ção generalizada no mercado imobiliário.
Falência de bancos, ausên-cia de créditos e insegurança tornaram-se prejuízos gene-ralizados, contaminando mercados financeiros em outros países, gerando falên-cia de bancos e paralisia de crédito. A Europa enfrenta os efeitos desta crise até os dias atuais
NO BRASIL
No Brasil há divergências quanto a forma como essa crise atingiu o país, mas o fato é que o país atravessa também uma crise política atrelada à econômica.
O QUE ACONTECE
Os efeitos da crise resvalam não só no epicentro dessa, que jogou 47 milhões de americanos para a linha abaixo da pobreza, mas também no restante do mundo que vem sofrendo abalos sócioeconômicos.
O cenário global é de baixo crescimento e as perspecti-
vas sociais nada otimis-tas contrastam com a massa financeira em paraísos fiscais.
Ainda estamos dentro desse contexto histórico e as opiniões são diver-gentes sobre as perspec-tivas futuras.
4 Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016
BOM SABER
Vendas interestaduais:
novas regrasDesde 1º de janeiro de 2016, está em vigor
o Convênio ICMS 93/2015, que trouxe uma mudança substancial na forma de cálculo do ICMS nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes, com parte do imposto devido sendo recolhido ao Estado de destino da operação. Antes esse imposto era recolhido somente em favor do estado de origem.
O principal motivo dessa mudança é corri-
gir uma distorção decorrente, especialmente,
das operações não presenciais, ou seja, aquelas
vendas realizadas por meio de comércio eletrô-
nico - por meio da internet ou de telemarketing,
que nos dias atuais, representa valor substancial
na arrecadação do tributo estadual. Somente no
Estado de São Paulo, onde estão concentrados
os principais centros de distribuição das empre-
sas com vendas on-line, arrecada anualmente
quase R$ 1 bilhão em decorrência de tais opera-
ções.
A partilha
O diferencial de alíquota (Difal) calculado
na forma desse convênio será partilhado entre
os estados de origem e de destino, conforme
detalhado abaixo.
Tabela transitória de partilha
A mudança em pauta acrescenta, na sua
forma de cálculo e nas obrigações acessórias que
cria, uma complexidade extra ao já complexo
sistema tributário do nosso país.
Na prática, o novo sistema, além de
demandar mais tempo para o cumprimento de
mais esse compromisso tributário, ainda não
possui regras claras, o que vem provocando
sucessivas alterações, desde a publicação do
Convênio ICMS 93/2015, em 17 de setembro de
2015.
Colaboração: Aílson José Vieira
Simples Nacional
O novo sistema de distribuição
inclui também os optantes pelo
Simples Nacional. No entanto, essa
cobrança está suspensa por liminar.
A decisão, proferida na Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI)
5464, suspende a referida cláusula,
que inclui as micro e pequenas
empresas optantes pelo Simples no
n o v o r e g i m e d o c o m é r c i o
eletrônico.
ANO
2016 60%40%20%
em diante80%
100%
40%60%2017
20182019
Estado/Origem Estado/Destino
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo divulgou nota informando a descontinuidade dos aplicativos gratuitos para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).
Segundo levantamento do Fisco Paulista, 92,2% das empresas já utilizam soluções próprias de emissão, justificando a descontinuidade dos serviços.
Assim, a partir de janeiro/2017 não será possível a utilização dos aplicativos disponibilizados no site da SEFAZ/SP para emissão de documentos fiscais, devendo o contribuinte buscar soluções próprias para a emissão de seus documentos.
Estado de São Pauloanuncia o fim doemissor gratuito denotas fiscais