Post on 12-Mar-2016
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Jogador do mês - Maxi
Pereira
O uruguaio teve um mês de
alto nível. Um jogador que vai a
todas, que luta durante os 90
minutos, foi determinante na
eliminatória frente ao Marselha.
Marcou o golo na Luz, e mais
importante o golo, na altura do
empate, no Velodrome. Um
tiraço do meio da rua. A conti-
nuação em prova deve-se muito
a Maxi.
BHD
Tal como dizia aqui no mês
passado, chegamos ao fim de
Março, mais destacados na lide-
rança (agora de 6pontos), esta-
mos nos 4FInal da Liga Europa e
já vencemos uma competição. À
parte disso tudo, o Benfica joga
muito futebol. Talvez isso seja
motivo de inveja por parte dos
nossos rivais. Num aspecto
concordo com o que diz Sílvio
Cervan, «Só tenho pena que o
Benfica não jogue todos os
dias». Realmente dá gosto vê-
los jogar, dominar e ganhar.
Tivemos 3 jogos chave, ida a
Marselha (depois do empate a
um na Luz), final da taça da liga
com o Porto e a recepção ao
Braga. Vencemos os 3.
Abril
Aproxima-se o fim da competi-
ções, com a vantagem que
temos podemos festejar o título
já durante este mês (em Maio
apenas se jogam 2 jornadas) .
Em relação à Liga Europa, tive-
mos o “pior” dos sorteios,
1ºLiverpool e depois uma das
equipas espanholas em prova.
Caso eliminemos os ingleses,
penso que podemos vencer a
prova.
Rescaldo de Março:
5 vitórias e 1 empate
11 golos marcados e
3 sofridos N E S T A
E D I Ç Ã O :
Resultados 2
Jogo a Jogo 4
Camadas
Jovens
16
Prospecção 17
Modalidades 18
Assistências 19
Benfica Bi Campeão da Taça da Liga
A B R I L 2 0 1 0
A G E N D A
Dia 1
Liverpool (C)
Dia 3
Naval (F)
Dia 8
Liverpool (F)
Dia 11
Sporting (C)
Dia 18
Académica (F)
Dia 25
Olhanense (C)
Uma taça já está… faltam duas
A N O I N U M E R O 3
Taça da Liga - Finais
Setúbal 0-0 (3-2 gp) Sporting
Benfica 1-1 (3-2 gp) Sporting
Benfica 3-0 Porto
P Á G I N A 2
A LIDERANÇA
O Benfica aumenta a
distância para o 2º
classificado, é agora
de 6 pontos.
Liga Sagres
24ª Jornada
Rio Ave 1-5 Olhanense
U.Leiria 2-1 P.Ferreira
Leixões 1-0 Naval
Guimarães 1-0 Académica
Belenenses 0-3 Porto
Marítimo 3-2 Sporting
Setúbal 2-1 Nacional
Benfica 1-0 Braga
22ª Jornada
Porto 2-2 Olhanense
Rio Ave 0-0 Naval
Benfica 3-1 P.Ferreira
Marítimo 0-0 Académica
Setúbal 0-0 U.Leiria
U.Leiria 2-1 P.Ferreira
Belenenses 0-4 Naval
Guimarães 2-0 Académica
23ª Jornada
Nacional 0-1 Benfica
Académica 1-2 Porto
Sporting 3-1 Guimarães
P.Ferreira 1-0 Marítimo
Leixões 1-2 Setúbal
Olhanense 1-3 Belenenses
Braga 1-0 Rio Ave
Naval 1-0 U.Leiria
Classificação
Benfica 61-12 61
Braga 34-15 55
Porto 50-21 50
Sporting 32-20 38
Guimarães 25-25 36
U.Leiria 30-27 33
P.Ferreira 28-28 32
Marítimo 32-34 30
Naval 14-25 29
Nacional 28-41 29
Rio Ave 21-25 28
Académica 27-34 24
Olhanense 24-34 23
Setúbal 22-43 23
Leixões 20-41 18
Belenenses 13-36 14
Marcadores
Cardozo 19 Benfica
Falcão 17 Porto
Saviola 11 Benfica
Liedson 11 Sporting
JOGO GRANDE
Benfica - Braga
Com um Estádio da
Luz cheio, um
ambiente fantástico o
Benfica vence, com
um golo de Luisão,
tal como em 2005
TAÇA DA LIGA
O Benfica vence
“sem espinhas” o
Porto, por 3-0 no
Estádio do Algarve.
Conseguimos assim
revalidar o título.
Taça da Liga
P Á G I N A 3 A N O 1 , N Ú M E R O 2
FINAL
Benfica 3-0 Porto
Liga Europa 8 FINAL
Hamburgo 3-1 Anderlecht
Rubin 1-1 Wolfsburgo
A.Madrid 0-0 Sporting
Lille 1-0 Liverpool
Juventus 3-1 Fulham
Valência 1-1 W.Bremen
Benfica 1-1 Marselha
Panathinaikos 1-3 St.Liége
MEIAS FINAIS
Hamburgo/St.Liège - Fulham/Wolfsburgo
Valência/A.Madrid - Benfica/Liverpool
4 FINAL
Fulham - Wolfsburgo
Hamburgo - St.Liège
Valência - A.Madrid
Benfica - Liverpool
VENCEDORES
2007/08 Setúbal
2008/09 Benfica
2009/10 Benfica
P Á G I N A 4
“Fizemos 3 golos mas não
fomos muito eficazes.
Podíamos ter marcado
muitos mais. Foi uma
vitória clara e mais uma
grande exibição. Andámos
muito tempo atrás da
liderança. A nossa
ansiedade é a mesma.
Queremos chegar ao fim
em primeiro “
“Tínhamos a perfeita noção
das dificuldades que
iríamos encontrar esta
noite. Estudámos muito
bem o adversário,
sabíamos que não era fácil
marcar-lhe um golo e que
tinha um contra-ataque
perigoso. Mas encarámos o
jogo como se de uma final
se tratasse, que é o que
vão ser os próximos
encontros. As coisas
saíram bem e conseguimos
uma vitória justa “
Entrar a vencer
N Jogador C S G S G C N Jogador
12 Quim 84 Coelho
14 Maxi Pereira 4 Danielson
4 Luisão 45’ 7 Maykon
23 David Luiz 14 Jorginho
18 Fábio Coentrão 19 Ricardo
2 Airton 71’ 16 Leonel Olímpio
5 Amorim 13’ 30 Bruno Di Paula
20 Di Maria 38’ 31’ 81 Manuel José
17 Carlos Martins 80’ 55’ 88 Livramento
30 Saviola 62’ 82’ 17’ 43’ 9 William
7 Cardozo 56’ 65’ 31 Pizzi
T Jorge Jesus T Ulisses Morais
13 Júlio César 1 Cássio
27 Sidnei 80’ 65’ 75’ 3 Jason
25 César Peixoto 82’ 17 Kelly Berville
24 F.Menezes 71’ 65’ 25 Fábio Pacheco
21 Nuno Gomes 20 Romeu Torres
32 Éder Luís 31’ 32 Candeias
31 Kardec 37 Carlitos
42.971 (66%)
Cardozo
Análise - Mais três degraus
P Á G I N A 5 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Após as prendinhas de véspera dos nossos rivais corruptos além Douro, só existia um resultado possível
para este jogo, a vitória. E desde cedo essa se começou a desenhar, nas gargantas do pequeno Miguel e do
pequeno Guilherme quando estes gritaram 'Vitória Vem!'. E não é que ela veio mesmo? Mais um triunfo,
mais três pontos e uma liderança cada vez mais sólida e indiscutível. Nesta quarta-feira onde era importan-
tíssimo ganhar para colocar uma pressão acrescida nos nossos rivais, conseguimos uma exibição bastante
interessante, afastando mais umas malinhas das contas bancárias dos nossos adversários, fica para a próxi-
ma Carlos Freitas. Iniciámos o jogo a todo o gás, penso até que foi a melhor primeira meia hora de algum
jogo esta época, apenas pecámos na finalização, sendo que mesmo assim marcámos dois golos o que é bas-
tante sintomático da forma que andamos a jogar. Passes curtos, passes longos, ao primeiro toque ou com
uma ou outra finta, com classe e agressividade ao mesmo tempo, um hino ao futebol a nossa primeira meia
hora, que valeu dois golos.O primeiro, por Rubén Amorim, mostra bem a força com que entrámos no jogo e
a vontade que mostrámos de o ganhar, pois foi uma jogada de insistência na área adversária, a qual só
poderia acabar dentro da baliza de Coelho. Quanto ao segundo, foi a melhor jogada do encontro, Di Maria
passa por dois adversários e executa um excelente passe para Saviola que dribla o seu marcador e remata
colocado para o 2-0. Após essa meia hora inicial baixámos um pouco o ritmo e sem fazer muito por isso o
Paços chegou ao seu único golo da noite, num cruzamento quase do meio campo ao qual William correspon-
deu com um cabeceamento sem qualquer oposição, num lance provocado por mais uma maluqueira de
David Luíz que Airton não conseguiu compensar, tal como faz Javi Garcia. De resto nada a apontar a exibi-
ção do jovem brasileiro que a meu ver fez uma exibição bastante positiva saindo até brindado com um gran-
de aplauso dos mais de quarenta mil adeptos que se deslocaram a Luz. E mais uma vez no início da segunda
parte a história de tantos outros jogos desta época repetiu-se, entrámos depois do intervalo para resolver
rapidamente o jogo, e mais uma vez pecámos na finalização, conseguindo apenas um golo, que matou com
o jogo. Cardozo que tanto procurou durante a primeira parte, conseguiu-o na segunda, com alguma fortuna
visto que a bola bateu num defesa antes de se anichar nas redes nortenhas. E até ao final do jogo nem mais
um sobressalto para o nosso guarda-redes. Queria destacar mais uma exibição de luxo de Di Maria, está de
facto em grande forma, é o grande motor do nosso ataque, tanto em velocidade como em criatividade; e
também deixar um elogio para Airton, que ao contrário do que diz a crítica a mim o adjectivo 'certinho' não
se aplica ao brasileiro. Poderá aplicar-se a Fernando ou a Adrien que só jogam para trás, mas o Airton não,
é agressivo a defender mesmo tendo cometido poucas faltas, quando tem a bola raramente falha um passe
mas não é por apenas os efectuar para trás, é sim pela sua qualidade de passe pois fez vários passes verti-
cais chegando mesmo a desequilibrar a defensiva pacense. De notar a sua vontade de ter a bola nos pés,
quando Luisão ou David Luiz a tinham, Airton não parava de pedir a bola, reclamando a si o controlo e domí-
nio do nosso meio campo, nota mais para o ex-Flamengo.
http://tribunabenfiquista.blogs.sapo.pt
P Á G I N A 6
“Sofremos um golo
praticamente em cima
dos 90 minutos e isso
complica as coisas. Mas
a eliminatória está em
aberto. Foi um grande
jogo, disputado com
muita intensidade e com
grande qualidade
técnica, mas acredito que
o Benfica vai fazer golos
em Marselha porque é
uma equipa que faz golos
em qualquer lado. “
“O amargo é a altura em
que sofremos o golo, já
a encerrar o jogo. O
resultado de 1-1 não é
de todo mau . “
Um empate consentido aos 90
N Jogador C S G S G C N Jogador
13 Júlio César 30 Mandanda
14 Maxi Pereira 66’ 77’ 24 Bonnart
4 Luisão 21 Diawara
23 David Luiz 17 Mbia
25 César Peixoto 77’ 3 Taiwo
6 Javi Garcia 6 Cissé
8 Ramires 7 Cheyrou
20 Di Maria 48’ 8 Lucho Gonzalez
10 Aimar 65’ 70’ 18 Abriel
30 Saviola 88’ 75’ 11 Niang
7 Cardozo 72’ 9 Brandão
T Jorge Jesus T Didier Deschamps
1 Moreira 40 Andrade
28 Miguel Vitor 5 Hilton
18 Fábio Coentrão 77’ 12 Kaboré
5 Rúben Amorim 34 Koné
17 Carlos Martins 65’ 74’ 90’ 10 Bem Arfa
32 Éder Luís 88’ 70’ 28 Valbuena
31 Kardec 23 Morientes
46.635 (71%)
Di Maria
Análise - Noite Europeia
P Á G I N A 7 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Não sei como é que os amigos leitores vivem esta aventura europeia. Cada um pensa à sua maneira e a
minha postura nesta Liga Europa é (sempre foi) encarar estas noites europeias como um bónus dentro da
grande temporada que estamos a fazer. Isto é, não troco o campeonato pela Liga Europa que está longe de
ser um objectivo a atingir prioritariamente. Posto isto devo dizer que gostei muito do futebol que vi esta noite
na Luz. É verdade que o resultado não é animador mas temos que ser realistas e perceber que o nosso adver-
sário é o mais forte que já apanhámos nesta época. De longe mais forte que qualquer equipa nacional e tam-
bém a mais forte na campanha europeia. Não esqueçamos que o Marselha vem da Liga dos Campeões, com-
petição para a qual se reforçou a sério no último defeso. Vou mais longe e afirmo que os franceses são os
principais candidatos a vencer esta competição. Não só pelas suas estrelas como Lucho, Ben Arfa, Cheyrou,
Brandão, ou Niang, mas principalmente pela qualidade de jogo que Deschamps deu a esta equipa. Vieram
com a lição muito bem estudada e armaram um sistema de pressão e defesa alta que os levou a ganharem
bem a posse de bola.
O Marselha confirmou aquilo que já esperava de jogos que tenho visto, muito boa equipa colectivamente, for-
te a atacar e compactos a defender à frente. O Benfica respondeu muito bem a este desafio mais difícil. Claro
que não foi o Benfica dominador e super atacante que já nos habituámos a ver mais foi uma equipa que jogou
de igual para igual com o OM. Houve falhanços para os dois lados, não podemos só ficar agarrados à memória
das perdas de Aimar, ou da bola na barra do Ramires, ou das infelicidades de Cardozo, temos que nos lembrar
que só o Lucho falhou duas oportunidades claras de golo. É normal, são duas equipas com muito boa capaci-
dade ofensiva e isso levou o jogo para um patamar de emoções muito interessante. Gostei de ver os jogado-
res franceses armados em Naval ao ficarem caídos mais tempo, e a retardarem as reposições de bola em
jogo. Mostra muito respeito por este Benfica. A nossa caminhada europeia tem sido muito positiva e este teste
de fogo está a ser empolgante. O resultado deixa tudo em aberto para a 2ª mão. Com este 1-1 somos obriga-
dos a ir marcar ao Velodrome, e marcar golos é o que esta equipa mais tem feito este ano. Assim nem há ten-
tações para defender nada. Vamos lá jogar taco a taco como disse Jesus e fazer o mesmo jogo que o OM fez
aqui na Luz. Temos equipa para discutir eliminatórias com equipas que se preparam para jogar na Champions
e isso deixa-me satisfeito porque não tenho memória curta e recordo-me que há um ano por esta altura já
tínhamos sido afastados sem honra nem glória. Vamos a França de peito feito mostrar o que é o Benfica por-
que isto tem de ser jogado como um extra motivacional para o que resta da temporada e o que realmente
interessa: o título de campeão nacional. Gostei do jogo de hoje, quero outro igual em Marselha de preferência
com o resultado favorável ao Benfica. Agora concentração máxima para a saída mais problemática desta recta
final de temporada. Hoje gostei do futebol que vi na Luz, mas depois de amanhã viajo para a Madeira só a
pensar nos 3 pontos. Com muitos ou poucos golos, com bom ou mau futebol, quero é os 3 pontos. O resto fica
para as noites europeias.
http://redpass.blogspot.com
P Á G I N A 8
“Estávamos à espera de
dificuldades. Já
conhecíamos o Nacional,
que tem uma equipa
composta por bons
jogadores. Sabemos que
aqui, na Madeira, era
difícil ganharmos.
Tivemos uma segunda
parte fantástica,
com várias
oportunidades
para marcar e até
falhámos um penálti.
Merecemos ganhar, como
ganhámos “
“Foi um triunfo muito
importante. O Nacional
jogou muito bem na
primeira parte, mas na
segunda metade entrámos
com tudo e fizemos a
diferença “
Vitória na Madeira
N Jogador C S G S G C N Jogador
1 Bracali 12 Quim
2 Patacas 5 R.Amorim
3 Felipe Lopes 41’ 4 Luisão
4 Halliche 90’ 23 David Luiz
44 Clebão 61’ 18 Fábio Coentrão
55 Nuno Pinto 59’ 6 Javi Garcia
8 Luís Alberto 28’ 8 Ramires
23 João Aurélio 57’ 71’ 20 Di Maria
30 Leandro Salino 68’ 71’ 70’ 10 Aimar
77 Thiago Gentil 82’ ’ 30 Saviola
9 Edgar 65’ 7 Cardozo
T Manuel Machado T Jorge Jesus
24 Elisson 13 Júlio César
33 Tomasevic 71’ 14 Maxi Pereira
34 Alex Bruno 27 Sidnei
10 Pecnik 68’ 82’ 25 César Peixoto
11 Amuneke 76’ 17 Carlos Martins
19 Diego Barcellos 59’ 76’ 21 Nuno Gomes
99 Oldoni 87’ 31 Kardec
4.646 (91%)
Rúben Amorim
Análise - Querer e crer
P Á G I N A 9 A N O 1 , N Ú M E R O 2
http://nao-se-mencione-o-excremento.blogspot.com
Conseguimos uma vitória absolutamente fundamental na Choupana perante o Nacional por 1-0. No meio de
uma terrível sequência de jogos decisivos e muito difíceis, era imprescindível obtermos um triunfo já que os
adversários também já tinham ganho e assim pudemos manter as distâncias antes de recebermos o Braga na
próxima jornada.
Como era de prever, o Nacional fechou-se imenso no seu meio-campo à espera que o desgaste da passada 5ª
feira tivesse reflexos na nossa dinâmica e não conseguíssemos criar tantas oportunidades. E o que é certo é
que, durante a 1ª parte, apesar de termos tido um domínio avassalador, não implementámos o ritmo elevado
que tem sido a nossa imagem de marca. Com o Aimar muito marcado e ainda à procura da melhor forma, e o
Di María a 100 em vez dos habituais 200km/hora, os avançados não foram municiados como habitualmente.
Tivemos uma boa oportunidade pelo Saviola, que ganhou uma série de ressaltos, mas o remate saiu ao lado.
Na 2ª parte, e ao contrário do que seria normal, aumentámos o ritmo e as oportunidades vieram em catadupa.
Entrou em campo o querer dos jogadores e a sua crença na vitória, o que permitiu, como disse o Jesus no
final, superar o cansaço. Aos 62’ tivemos uma grande oportunidade, com um penalty a ser assinalado sobre o
David Luiz. Por acaso, pareceu-me que o toque se deu fora da área, mas o Cardozo falhou a 4ª grande penali-
dade da época. Desta feita, rematou para o lado contrário do habitual, mas a bola foi inacreditavelmente ao
lado. O que valeu foi que, dois minutos depois, uma excelente desmarcação do Rúben Amorim culminou com
um centro que descobriu o paraguaio sozinho na pequena-área e este só teve que encostar. A partir daqui, o
Nacional teve que avançar no terreno e nós criámos mais situações para termos um final de jogo descansado.
Só que o Cardozo voltou a estar em evidência pela negativa ao permitir, isolado, a defesa ao guarda-redes
depois de um óptimo passe do Saviola. Isto aconteceu a pouco menos de 20’ do fim e ter-nos-ia dado a tran-
quilidade tão desejável. É verdade que o Nacional não criava muitos problemas, mas o que é certo é que teve
uma boa oportunidade já nos últimos 5’ em que o Quim defendeu muito bem uma cabeçada muito perigosa na
sequência de um canto. Foi uma intervenção que nos garantiu a vitória.
Individualmente não houve nenhum jogador que se destacasse muito dos demais. Notou-se, mas menos do
que esperava, especialmente na 2ª parte, a partida de 5ª feira e, se calhar por isso, talvez o Rúben Amorim
tenha sido um dos melhores, já que estava mais fresco. O Saviola também não esteve mal, na sua missão de
vir buscar muito jogo ao nosso meio-campo e criar desequilíbrios no ataque. A defesa esteve igualmente muito
bem e quase não permitiu que o Nacional tivesse oportunidades de golo. O Quim foi fundamental com a inter-
venção perto do fim. Quanto ao Cardozo, acabou por marcar o golo da vitória, mas terá que conquistar os
melhores marcadores sem a ajuda de mais penalties. Mais um falhado que nos poderia ter custado pontos fun-
damentais. Já chega!
P Á G I N A 1 0
“O Marselha fez um golo na
sequência de um ressalto de
bola, nem sequer construiu
oportunidades para isso, e
nós tivemos
sempre consciência que
podíamos marcar.Queríamos
chegar aos quartos-de-final.
Agora tudo é possível, tudo
está em aberto. Esta é a
vitória que queríamos,
também recuperar prestígio
na Europa
“Tivemos mais oportunidades
de golos. Mostrámos a garra
da equipa e fomos crescendo.
A responsabilidade tem vindo
a aumentar e trabalhamos com
humildade para as coisas irem
acontecendo.A equipa tem
crescido, temos ganho
experiência. O que interessa é
que passámos a eliminatória
e agora vamos pensar no jogo
de domingo“
Grande noite europeia
N Jogador C S G S G C N Jogador
30 Mandanda 13 Júlio César
3 Taiwo 82’ 94’ 75’ 14 Maxi Pereira
21 Diawara 81’ 4 Luisão
24 Bonnart 23 David Luiz
6 Cissé 18 Fábio Coentrão
7 Cheyrou 76’ 83’ 6 Javi Garcia
8 Lucho 8 Ramires
18 Mbia 54’ 20 Di Maria
18 Abriel 43’ 86’ 17 Carlos Martins
9 Brandão 77’ 30 Saviola
11 Niang 70’ 33’ 7 Cardozo
T Didier Deschamps T Jorge Jesus
40 Elinton 1 Moreira
5 Hilton 94’ 28 Miguel Vitor
10 Ben Arfa 91’ 90’ 2 Airton
12 Kaboré 76’ 77’ 10 Aimar
28 Valbuena 24 F.Menezes
14 Bakary Koné 55’ 43’ 90’ 19 Weldon
23 Morientes 86’ 90’ 31 Kardec
(%)
Maxi Pereira
Análise - Brilhante!
P Á G I N A 1 1 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Brilhante, deslumbrante, esplendorosa, magnífica, são todos adjectivos que se podiam adequar a nossa exi-bição esta noite. Foi o melhor jogo que eu vi o Benfica fazer em jogos europeus, sim vencemos em Liver-
pool, sim ganhámos ao Manchester United, mas hoje dominámos do início ao fim e o resultado só peca por escasso, muito escasso.
Jesus optou por colocar o onze que se esperava, sendo as evidências a colocação de Carlos Martins "a 10" e Júlio César na baliza como é habitual na Europa. E entrámos a pressionar imensamente, nos primeiros três minutos os franceses não saíram do seu meio campo, este foi o prenuncio para uma noite de grande glória encarnada. De facto durante a primeira parte o Marselha foi tentando equilibrar as coisas mas apenas con-seguia chegar ao nosso meio campo com passes (leia-se alívios) dos seus defesas para Niang e Brandão, porque pela relva mandávamos nós. Começando pelas alas, Maxi Pereira & Ramires, Fábio Coentrão & Di Maria, fizeram duas alianças perfeitas em cada flanco, destroçando quem quer que lhes fosse aparecer a
frente. O Benfica podia ter chegado ao golo ao minuto 20' quando Taiwo empurrou descaradamente Ramires dentro da área, penalti que o manda-chuva do Platini fez vista grossa. Nós não nos fomos abaixo, passados quatro minutos Cardozo envia uma bomba ao poste e aos 35' Di Maria permite uma defesa fácil a Mandada
quando estava em grande posição para inaugurar o marcador. Ao minuto 39' o esloveno do apito volta a ser protagonista a fechar os olhos a uma mão descarada de Taiwo que parecia fazer o que lhe apetecia na área da sua equipa, é triste ver a impunidade que se passa em Portugal espalhar-se por essa Europa fora. Chega-
va então ao fim uma primeira parte na qual dominámos, mas que 'apenas' tínhamos conseguido aquelas duas ocasiões de golo, no entanto todos sentíamos que mais cedo ou mais tarde o golo iria aparecer. Na segunda parte voltámos a dominar, apesar de só termos conseguido começar criar perigo mesmo iminente ao minuto 62' quando Saviola não consegue corresponder a um cruzamento de Coentrão vindo da esquerda. E digo começar, porque três minutos volvidos, num pontapé de campo a bola andou a rolar dentro da pequena área do Marselha sem que Cardozo e Saviola tivessem tido discernimento para matar a jogada. Não marcámos nós, marcou o nosso adversário aos 69', num livre da direita, após algumas carambolas den-
tro da área Niang fez o primeiro do jogo, um autêntico hino à injustiça, nada tinha feito o Marselha para estar na frente do marcador.
Mas nós não nos fomos abaixo, foram preciso apenas cinco minutos para o Super Maxi rematar uma buja do meio da rua após um lançamento longo de David Luíz, estava feito o empate no jogo e na eliminatória. Nem deu tempo para os franceses se moralizarem com o golo obtido, nós estávamos demasiado fortes.Quem se moralizou foi mesmo o Benfica, pois no minuto seguinte Di Maria falha escandalosamente a resposta a um cruzamento da direita ao tentar dominar a bola.
O relógio avançava, e o Benfica dominava cada vez mais, sete minutos faltavam para os noventa quando Aimar descobre Di Maria na esquerda para mais um falhanço clamoroso. Quem também não fez melhor foi Cardozo, quando após um erro da defesa do Marselha falhou isolado, na cara de Mandada, o golo da vitó-ria. Quem não falhou foi mesmo Kardec, que na primeira vez que tocou na bola (que me recorde) após livre de Aimar, e em cima do minuto noventa, fez o golo da vitória, o golo da justiça, o golo de raiva contra tudo o que se tinha passado naquele campo. Após aquele balde de água fria que Ben Arfa despejou na Luz, Kar-
dec fez melhor, matou o jogo, e aqui vamos nós para os Quartos de final.
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P Á G I N A 1 2
“O Benfica venceu
com todo o mérito. A
equipa esteve muito
bem durante o jogo,
soube jogar com a
vantagem do
marcador. “
“Sabíamos que íamos
encontrar uma equipa
forte, mas também
sabíamos que se
estivessemos ao mais
alto nível sairíamos
daqui com a Taça.
Fizermos uma
exibição muito coesa,
estivemos bastante
unidos .“
A taça é nossa
N Jogador C S G S G C N Jogador
12 Quim 33 Nuno
14 Maxi Pereira 38’ 45’ 10’ 22 Miguel Lopes
4 Luisão 14 Rolando
23 David Luiz 45’ 2 Bruno Alves
18 Fábio Coentrão 84’ 15 A.Pereira
2 Airton 25 Fernando
5 Rúben Amorim 10’ 45’ 28 R.Micael
20 Di Maria 51’’ 3 Raúl Meireles
17 Carlos Martins 66’ 44’ 70’ 37’ 7 Belluschi
10 Aimar 45’ 61’ 10 C.Rodriguez
31 Kardec 76’ 9 Falcao
T Jorge Jesus T Jesualdo Ferreira
1 Moreira 24 Beto
27 Sidnei 45’ 13 Fucile
6 Javi Garcia 16 Maicon
8 Ramires 89’ 66’ 6 Guarin
21 Nuno Gomes 20 Tomás Costa
20 Saviola 61’ 45’ 8 Valeri
7 Cardozo 76’ 90’ 70’ 29 Orlando Sá
23.430 (78%)
Rúben Amorim
Análise - Somos Benfica e vamos continuar a ganhar
P Á G I N A 1 3 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Esta podia ser uma frase dita por um dos guarda-redes do clube da Luz, numa qualquer conferência de imprensa
tão inflamada quanto saloia. Não o foi. O Benfica 2009-2010 tem falado sobretudo dentro do campo, e foi aí que
voltou a fazer ouvir bem alto a voz do seu espírito de conquista. Desta vez, um misto de titulares e suplentes foi
suficiente para golear o FC Porto, e conquistar a segunda Taça da Liga consecutiva.
A superioridade encarnada foi absoluta, e manifestou-se em todos os capítulos do jogo. A vitória acabou por se
tornar bastante fácil e tranquila, podendo até ter sido mais expressiva, o que revela bem a gritante diferença de
qualidade entre os dois conjuntos – sobretudo se olharmos à globalidade dos respectivos plantéis. Airton foi dos
melhores em campo, e ninguém deu pela falta de Javi Garcia; Alan Kardec fez um excelente jogo, ocupando com
qualidade a posição de Óscar Cardozo; Ruben Amorim e Carlos Martins só não são titulares absolutos porque
fazem parte de um plantel vasto e brilhante, onde figuras de renome mundial como Ramires ou Pablo Aimar os
remetem frequentemente para o banco. Um luxo!
Mas não é só de nomes sonantes que se faz esta maravilhosa equipa do Benfica. A organização colectiva imple-
mentada por Jorge Jesus é notável, a pressão do meio-campo encarnado asfixia completamente os adversários, e
a criatividade dos seus movimentos ofensivos reduz à vulgaridade qualquer defesa. Os resultados são pois o espe-
lho fidedigno de um super-futebol, que encanta os espectadores, prestigia a modalidade e perturba os adversários.
Todavia, nem tudo foi festa nesta final. Árbitro, jogadores e adeptos do FC Porto deixaram a sua marca, represen-
tando afinal de contas, cada qual à sua maneira, aquilo que o futebol português tem de pior.É importante, aliás,
que esta temporada, e o que dela resultar, possa fazer finalmente perder o medo a uma comunicação social dócil,
politicamente correcta, e que compactua, por omissão, com esta realidade. Este FC Porto, o FC Porto de Pinto da
Costa, tem definitivamente de passar a ser tratado conforme merece, e como aquilo que verdadeiramente é: um
cancro a banir do desporto português, na mesma medida em que, salvaguardando as óbvias distâncias, a pedofilia
ou a droga o são para a sociedade em geral. Chamar-me-ão radical, mas creio que um dia mais tarde, talvez com
o desaparecimento do actual presidente portista, a história conduzirá necessariamente a conclusões como esta.
Pena que com trinta anos de atraso. Alguns jogadores reflectem em campo tudo o que acabei de escrever. Depois
de Hulk, Sapunaru e Fernando na Luz, o comportamento deplorável de Bruno Alves (e também, num dado
momento, de Cristian Rodriguez) ao longo de todo este jogo, demonstra o nervosismo de um clube à deriva, o
mau perder tradicional naquele emblema, levanta suspeitas sobre as origens biológicas (ou farmacéuticas) de tan-
ta agressividade, e revela uma cultura que é preciso combater de forma impiedosa. Já que árbitros como Jorge
Sousa não actuam, só uma atitude firme como o afastamento do defesa-central da selecção nacional poderia servir
de exemplo, e fechar a porta a maneiras de estar que nada têm a ver com o desporto. Como é possível esperar
que o povo português se una no próximo mês de Junho em torno de figuras como aquela?
Mas, enfim, a hora é de festejar. O primeiro título oficial da temporada faz justiça à melhor equipa portuguesa. A
saga benfiquista continua, em nome do clube, em nome do futebol, em nome do país. Sábado há mais, e, cansaço
à parte, subscrevo a opinião de Sílvio Cervan: começo também eu a ter pena é do Benfica não jogar todos os dias.
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P Á G I N A 1 4
“Só me sentirei mais
perto do sonho
quando as jornadas
ditarem que o Benfica
já é campeão
nacional. Em duas
jornadas tudo se
pode alterar, por isso
temos de trabalhar
como até aqui “
“Foi um jogo limpo, com
cada equipa à procura de
fazer o seu melhor.
Respeitámos muito o
adversário,
independentemente de
tudo o que se passou fora
do campo, que às vezes
pode influenciar os
jogadores. Parabéns
ao público pela festa que
fez e pela forma como nos
apoiou “
Jogo do título
N Jogador C S G S G C N Jogador
12 Quim 1 Eduardo
14 Maxi Pereira 83’ ’ 27 Filipe Oliveira
4 Luisão 45’ 2 Rodriguez
23 David Luiz 5 Moisés
18 Fábio Coentrão 9’ 6 Evaldo
6 Javi Garcia 14’ 23 Madrid
8 Ramires 76’ 59’ 45 Hugo Viana
20 Di Maria 52’ ’ 8 Mossoró
17 Carlos Martins 67’ 30 Alan
30 Saviola 86’ 52’ 29 Paulo César
7 Cardozo 59 18 Renteria
T Jorge Jesus T Domingos Paciência
13 Júlio César 31 Kieszek
27 Sidnei 3 Paulão
25 César Peixoto 15 Miguel Garcia
5 Rúben Amorim 89’ 76’ 59’ 22 Rafael Bastos
10 Aimar 67’ 52’ 10 Luís Aguiar
21 Nuno Gomes 19 Meyong
31 Kardec 85’ 59’ 99 Matheus
63.679 (98%)
Fábio Coentrão
Análise - Comam poeira
P Á G I N A 1 5 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Lá vai o Benfica. Lançado, lançadíssimo, rumo ao trigésimo segundo. Quem não acredita? Contra tudo e contra todos,
contra a agressividade bracarense, contra as palhaçadas de Domingos, contra os assistentes e o árbitro, que teve o des-
plante de dar as insígnias da FIFA a Domingos Paciência em pleno relvado, enfim, a palhaçada esta instalada, mas o Ben-
fica foge isolado em direcção ao título Comam poeira. ao título
Palco belíssimo para uma noite de futebol que poderia ser decisiva: estádio praticamente lotado, uma moldura humana
ruidosa e fervorosamente apoiante da sua equipa, o Benfica entrava com onze em campo mas com 60.000 bem próximos
sempre a apoiar. A magnífica tarja que vi pela primeira vez a 14 de Maio de 2005, no Benfica - Sporting, foi reexibida pela
claque do topo sul, e expressava bem o nosso desejo: “Nós só queremos o Benfica Campeão”.
Num jogo nem sempre bem jogado e com muitos "tempos mortos", o Benfica não teve a "felicidade" de marcar num lance
"fortuito", ao contrário do que diz o palhaço choramingas. O Benfica foi superior durante os 90 minutos, sendo que o Bra-
ga teve apenas um lance de perigo em todo o jogo, num remate que saiu ao lado. Quim foi mero espectador, não teve
nenhuma intervenção minimamente complicada. Comam poeira. A primeira parte começou quezilenta, sempre com os
jogadores, quer de um lado quer do outro, a tentarem provocar o adversário: Di Maria exagerou claramente; sempre que
havia um lance junto ao banco do Braga, lá vinham os suplentes e equipa técnica para cima dos jogadores do Benfica,
numa atitude lamentável e nojenta; em lances junto à linha, e após a saída da bola, vi por várias vezes os jogadores do
Benfica serem desnecessariamente empurrados e pontapeados. De futebol jogado pouco há que dizer: o Braga só criou
perigo em lances de bola parada, muitos deles mal assinalados quer pelo árbitro (actuação desequilibrada, quase sempre
em prejuízo do Benfica), quer pelo primeiro assistente, claramente tendencioso e mal intencionado. Os lances de maior
perigo foram mesmo os do Benfica, com Saviola a falhar um golo de uma forma quase inexplicável, Cardozo também num
cabeceamento que passou ao lado, após saída em falso de Eduardo, e novamente Saviola, num cabeceamento que passou
a poucos centímetros do poste da baliza bracarense. Felizmente, sobre o cair do pano da primeira parte, Luisão aproveita
o cabeceamento de Javi Garcia para rematar de pé esquerdo, em força, para o fundo das redes. Golo justo, legal, limpíssi-
mo, mesmo que outros o tentem desvalorizar ou considerar como ilegal.
Ao intervalo, e pela primeira vez desde os acontecimentos do túnel com o Porto, o Benfica voltou a encontrar problemas.
Curioso, não é? Os problemas com túneis foram com Braga e Porto. Fantástico. A azia apoderou-se dos bracarenses, foi
visível a maneira de não saberem estar no futebol, e ainda mais notória nas declarações pós-jogo. Gente desta, não obri-
gado. O segundo tempo teve pouco futebol, mas deu para ver alguns momentos interessantes: a polícia de choque a
intervir para acalmar os animais daquele sector, os falhanços de Cardozo mas também o bom futebol do paraguaio, que
fez correrias e fintas nunca antes vistas, o penalty claro não assinalado por mão de Rodriguez, e ainda um lance em que
Moisés ficou a poucos centímetros do golo, num lance onde Quim andou aos papéis, como na maioria dos cruzamentos.
Pouco mais houve. E nota ainda para o ridículo cirtério disciplinar de Pedro Proença, tudo o que vestiu de vermelho era
r ap i damente admoes tado . Não há mesmo mane i r a de s e r expu l s o de s ó c i o ? !
O que interessa, mais que a justiça óbvia da vitória, são os seis pontos de vantagem que o Benfica tem sobre o Braga. A
luta faz-se a dois, e com seis pontos de vantagem para gerir em seis jogos, o cenário parece muito favorável, não obstan-
te a dificuldade do nosso calendário. O pensamento só poderá ser Benfica vencer, vencer, em todas as provas, em casa e
fora. Porque nós só queremos o Benfica Campeão!
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P Á G I N A 1 6
Camadas Jovens
RESULTADOS
U.Leiria 0-1 Benfica
Benfica 8-0 Odivelas
E.Amadora 0-3 Benfica
Benfica 4-0 Belenenses
CLASSIFICAÇÃO
Benfica 78
Sporting 72
Marítimo 62
Nacional 59
PRÓXIMOS JOGOS
Marítimo- Benfica
CLASSIFICAÇÃO
Benfica 60
Sporting 57
Belenenses 40
E.Amadora 36
U.Leiria 35
Naval 34
Torreense 25
Real 22
Odivelas 20
U.Coimbra 16
Beneditense 15
Rio Maior 12
RESULTADOS
Sporting 0-4 Benfica
CLASSIFICAÇÃO
Benfica 63
Sporting 57
Belenenses 46
E.Amadora 37
Oeiras 36
Corrois 34
Estoril 30
Real 26
Alverca 23
Cova da Piedade 11
Samora Correia 10
Barreirense 4
Juniores Juvenis Iniciados
Caixa Futebol Campus
Departamento de
Formação
Contacto:
futformacao@slbenfica.pt
Hugo Ribeiro
hribeiro@slbenfica.pt
Actividades
1 Maio - Seixal
1ª Seminário
Nacional Treino de
Guarda Redes
Organizado pela Área
de Formação do
Benfica, vai decorrer,
no Caixa Futebol
Campus, o
1ºSemínário Nacional
“Aspectos Práticos do
Treino de Guarda-
redes”, com a
presença de vários
especialistas da área.
Programa
Preços
Participantes 35€
Estudantes 25€
Prospecção
P Á G I N A 1 7 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Apelidado como o Messi uruguaio, Lodeiro configura-se como
uma das principais esperanças do futebol uruguaio. Ele e Urreta
poderão ser os próximos cabeças de cartaz da selecção principal
do país de Forlán ou Maxi Pereira. Lodeiro é dotado de um pé
esquerdo muito talentoso. A bola quando chega, parece que cola,
e dali não sai muito facilmente. Jogador imprevisível e de rasgos
criativos, gosta de se posicionar no miolo, actuando como 10 -
totalmente moderno - que em progressão procura o opositor
para desequilibrar e fazer estragos. Já o conhecia, mas este tem
sido o ano da sua explosão. Marcou 3 golos na Libertadores e leva
7 golos em 8 partidas na primeira divisão uruguaia. Chega longe!
Nome: Nicolás Lodeiro
Clube: N.Montevideo
Idade: 20 anos
Peso: 69 kg
Altura: 173cm
Nacionalidade: Uruguaio
Internacional sub-20, provavelmente uma das maiores promessas
da sua geração no Brasil. Muito mexido, rápido, bom sentido tácti-
co, muito forte em espaços curtos, gosta de sair com bola do dri-
ble, parece-me um jogador com argumentos muito interessantes
para o futebol europeu.
Nome: Giuliano
Clube: Internacional
Idade: 19 anos
Peso: 68 kg
Altura: 177cm
Nacionalidade: Brasileiro
Nos Emirados está a nascer para o futebol um autêntico prodígio,
tendo em conta o nível dos jogadores locais, e que com uma apos-
ta séria, pode brilhar na Europa. Ahmed Khalil é um ponta-de-
lança capaz de ocupar toda a frente de ataque, que detém um
excelente sentido técnico no seu futebol. Marca golos para todos
os gostos, é muito forte nas recepções orientadas, e gosta de usar
os dotes técnicos de finta para desequilibrar. A seguir com muita
Nome: Ahmed Khalil
Clube: Al Ahli
Idade: 18 anos
Peso: 72 kg
Altura: 178cm
Nacionalidade: Emirados
Árabes Unidos
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Numa época em que o Atlas pouco fez no México, surpreendeu
um jovem de 19 anos, que conseguiu o estatuto de uma das prin-
cipais promessas do seu país. Pacheco é um 10, não tanto um
organizador, mas sim um jogador de último toque e finalização.
Dotado de um meia distância muito forte, são inúmeros os golos
que faz em tiros de longe. Vamos ver como continua o seu per-
curso.
Nome: Edgar Pacheco
Clube: Atlas
Idade: 19 anos
Peso: 75 kg
Altura: 178cm
Nacionalidade: Mexicano
P Á G I N A 1 8
Modalidades
RESULTADOS
Iliabum 62-81 Benfica
Benfica 88-75 Guimarães
Porto 78-69 Benfica
Benfica 105-71 Sampaense
CLASSIFICAÇÃO
Benfica 35
Porto 34
Ovarense 33
Guimarães 30
PRÓXIMOS JOGOS
Vagos - Benfica
Benfica - Física
RESULTADOS
D.João V 6-2 Benfica
Benfica 5-1 Mogadouro
Benfica 1-0 UTAD
CLASSIFICAÇÃO
Belenenses 58
Sporting 53
Benfica 52
D. João V 41
PRÓXIMOS JOGOS
Benfica - Vila Verde
Onze Unidos - Benfica
RESULTADOS
Porto 5-2 Benfica
Benfica 4-2 Oliveirense
O.Barcelos 3-2 Benfica
CLASSIFICAÇÃO
Porto 52
Benfica 39
Oliveirense 36
Juv.Viana 35
PRÓXIMOS JOGOS
Benfica - Braga
Espinho - Benfica
Basquetebol Futsal Hóquei
1ªFase
Madeira 24-23 Benfica
Fafe 21-23 Benfica
Benfica 27-25 Marítimo
São Bernardo 24-25 Benfica
Benfica 29-27 Belenenses
CLASSIFICAÇÃO
Porto 61
Benfica 54
Madeira 53
Nacional
Benfica 24-25 Madeira
CLASSIFICAÇÃO
Porto 32
Madeira 30
Benfica 28
Andebol
CLASSIFICAÇÃO
Espinho 43
Benfica 41
Guimarães 39
Castelo Maia 38
RESULTADOS
2º vs 3º
Benfica 3-0 Guimarães
Guimarães 1-3 Benfica
PRÓXIMOS JOGOS
1º vs 2º
Espinho - Benfica
Benfica - Espinho
Espinho - Benfica
Voleibol
RESULTADOS
Benfica 19-66 Belenenses
CLASSIFICAÇÃO
Agronomia 50
Direito 46
CDUL 43
...
5º Benfica 22
PRÓXIMOS JOGOS
CDUL - Benfica
Rugby
Assistências da Luz
P Á G I N A 1 9 A N O 1 , N Ú M E R O 2
Benfica 1-2 A.Madrid 57.462 3ªF - 19h45 Apresentação Esgotado
Benfica 1-1 (5-4) Milan 62.342 Sab - 19h Eusébio Cup Esgotado
Benfica 1-1 Marítimo 54.103 Dom - 20h15 Liga Sagres Esgotado
Benfica 4-0 Poltava 34.177 5ªF - 19h45 Liga Europa
Benfica 8-1 Setúbal 40.915 2ªF - 20h15 Liga Sagres
Benfica 2-0 Bate 34.953 5ªF - 20h05 Liga Europa
Benfica 5-0 Leixões 43.283 Sab - 21h15 Liga Sagres
Benfica 5-0 Everton 44.534 5ªF - 18h Liga Europa
Benfica 6-1 Nacional 47.011 2ªF - 20h15 Liga Sagres
Benfica 1-0 Naval 41.981 2ªF - 20h15 Liga Sagres
Benfica 0-1 Guimarães 30.000 Dom - 19h45 Taça Portugal
Benfica 4-0 Académica 41.206 Dom - 20h15 Liga Sagres
Benfica 2-1 AEK 20.000 5ªF - 20h05 Liga Europa
Benfica 1-0 Porto 58.659 Dom - 20h15 Liga Sagres Esgotado
Benfica 1-0 Nacional 36.521 Dom - 18h15 Carlsberg Cup
Benfica 3-1 Guimarães 52.616 Sab - 20h15 Liga Sagres
Benfica 3-0 U.Leiria 33.179 4ªF - 21h Liga Sagres
Benfica 1-0 Belenenses 45.329 Sab - 17h Liga Sagres
Benfica 4-0 Hertha 30.402 3ªF - 17h Liga Europa
Benfica 3-1 P.Ferreira 42.971 Dom - 20h15 Liga Sagres
Benfica 1-1 Marselha 46.635 5ªf - 18h05 Liga Europa
Benfica 1-0 Braga 63.679 Sab - 20h15 Liga Sagres Esgotado
20 Jogos
17 Vitórias
2 Empate
1 Derrota
56 Golos Marcados
8 Golos Sofridos
Oficial na Luz
Total
Média
Média Liga Sagres
Média Liga Europa
Média Taça Portugal
Média Carlsberg Cup
961.958
48.097
43.552
35.116
30.000
36.521
Para enviar comentários ou sugestões benficahd@gmail.com
Todos os jogos e golos do Benfica em http://benficahd.blogspot.com/
A Frase
«O resultado é injusto, o Benfica fez 2 remates e 2 golos»
Raúl Meireles, após o Benfica 3 Porto 0
Agradecimento
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A Foto
Benfica vence Taça da Liga
O Vídeo
«Vencer não é tudo, é a única coisa»
http://benficahd.blogspot.com/2010/03/vencer-nao-e-
tudo-e-unica-coisa.html
Os Números
O último sócio conhecido tem o nº 211.545. Esta época o Está-
dio da Luz já recebeu mais de 606 mil espectadores em jogos
do campeonato.