Luciana Oliver & Equipe ASPBrasil OPA 0,55% O OPA tem registro na ANVISA?

Post on 17-Apr-2015

127 views 0 download

Transcript of Luciana Oliver & Equipe ASPBrasil OPA 0,55% O OPA tem registro na ANVISA?

page 6

Luciana Oliver& Equipe ASP

Brasil

OPA 0,55%

page 6

O OPA tem registro na ANVISA?

page 6

Princípio Ativo: RE 3353 (DOU

26/10/2007)

Registro Brasil: 3.0029.0017.001-0

RE 2067, DOU 30/06/2008

page 6

O que significa a sigla OPA?

page 6

Ortho-PhthalAldehyde (0,55%)

Ortoftalaldeído - OPA

page 6

Apresentação da molécula

page 6

HC

OO

C

CCC

C

CCH

O

CCHC

C CHO

• Dialdeído em forma aromáticasem relação com glutaraldeído

• Rápida ação com matéria proteica

• 1960 - utilizado como tinta para microscopia• 1970 - ativador fluorescente de histamina• 1980 - agente cromofórico para cromatografia

Ortho-PhthalAldehyde

(0,55%)

page 6

• Alta eficácia contra Mycobacterium (capa de lipídeos)

• Análises de meta e para-phtalaldeído com resultados negativos

• 1995 - Provas de campo de 0.55% no Canadá

• 1999 - Liberação FDA K001381

HC

OO

C

C

CC

C

C

CH

HCO

O

C

CCC

C

CCH

HC O

O

C

CCC

C

CCH

zona aromática penetra lipídeos

para-phtalaldehído meta-phtalaldeído

page 6

OPA• Ortoftalaldeído a 0.55 %• pH 7.2 – 7.8• Solução de cor azul claro• Pronto uso• MEC = 0,3 %• Tem odor suave• Evidencia presença de

proteína

page 6

E quanto à eficácia

microbiológica?

page 6

Protocolos e resultados - micobactéria

-7

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

0 10 20 30 40 50

T min.

Log

- r

edu

ção

CIDEX* (BCG) (CE)OPA (BCG) (CE)OPA (BCG)(FDA)

Linear (OPA (BCG) (CE))Linear (OPA (BCG)(FDA))

Fator: OPA x GTA

page 6

page 6

E os aspectos toxicológicos?

page 6

page 6

ToxicologiaAspectos toxicológicos:

DL50 oral-ratos > 5000 mg/kg DL50 dermal-coelhos > 2000 mg/kg Não irritante dermal Irritante ocular suave Negativo para mutagenicidade (células ovarianas de mamíferos, teste de Ames, dano/reparação de DNA, potencial clastogênico) Negativo para teratogenicidade

page 6

E a saúde ocupacional do

colaborador?

page 6

Saúde ocupacional

• Glutaraldeído– Líquido a temperatura

ambiente (PF -14°C)– Pressão de vapor (2%

em água a 25ºC) = 6.6 ppm

– Odores em uso normal

• Ortoftalaldeído– Sólido a temperatura ambiente

(PF 56°C)– Cristais amarelos solúveis em

água até 0,62%– Pressão de vapor ~ zero (4 x 10-

6 mmHg a 20oC)– Evaporação preferencial de

água

Pvap~0 a 20°CPvap > 6 ppm água a 25°C

H2

O

H2

O

Recomendação de 10 trocas de ar/ hora Referência: Industrial Ventilation: A Manual of Recommended Practice, 25th, Edition ACGIH

page 6

•Recomendações

– Proteção individual = igual a outros desinfetantes (inclusive área física)

• Luvas de borracha de látex (duplas ou troca a cada 15 minutos)

– Alergia a látex:– Copolímero 100% sintético

– Borracha de nitrilo

– Borracha de butilo

Saúde Ocupacional

page 6

Elementos de Proteção (EPI)

Proteção facial

Avental impermeável

Luvas

Avental de manga longaMancha a pele, roupa e superfícies de contato (evidencia sujeira)O contato direto com a solução pode causar irritação (olhos e pele)

page 6

Recomendações para o uso

do

OPA

page 6

1.Leia as instruções de uso 2. Verifique o vencimento

3. Verifique a integridade do selo metálico 4. Retire o selo metálico

page 6

5. Verta a solução na bandeja e marque a data de vencimento (14 dias)

Não necessita de ativação!!!

Não necessita de ativação!!!

6. Marque no galão a data de abertura e o vencimento em 75 dias.

page 6

1. Verificar vencimento 2. Submergir por um segundo

3. Retirar excesso de umidade 4. Ler em 90 s Comparar com o código de cores do frasco

Verificação da MEC (0,3%)

Test strip OPA.asf

page 6

Tiras reativas antes de submergir noOrtoftalaldeído 0,55%

Tira reativa depois da imersão

ResultadoINATIVO

ResultadoATIVO

page 6

Que estudos científicos

existem sobre OPA?

page 6

Atividade contra cepas resistentes de Mycobacterium

12

510

2030

GTA

OPA

OPA

GTA0

1

2

3

4

5

6

Log-10 reduction

T (min)M. chelonae (Epping)Russell, 2001

Russell et al, J Hosp Infect 2001;48:214-221

page 6

L. Pineau et al, J Hosp Infect 2008;68:171-177

page 6

STUDIES ON THE MECHANISMS OF THE ANTIBACTERIAL ACTION OF ORTHO-PHTHALALDEHYDES.E.Walsh , J.-Y. Maillard, C. Simons e A.D. RusselWalsh School of Pharmacy , Cardiff University, Cardiff, Reino Unido

Conclusão: A reação do ortoftalaldeído (OPA) com os aminoácidos e proteínas foi investigada como um possível modo de ação. As interações com os grupos de aminas primárias da membrana externa ou parede celular provavelmente têm um papel na ação do OPA, porém o nível da polimerização cruzada associada à membrana externa não parece ser tão extenso como o do GTA. O componente aromático pode permitir que o OPA penetre nas camadas externas da célula, ajudando, assim, a explicar a atividade muito alta do OPA contra os organismos vegetativos Gram-negativos, mesmo que o grau da polimerização cruzada pareça ser menor do que o observado com o GTA. Portanto, o OPA tem uma reação forte com as aminas primárias e estabiliza, razoavelmente, a membrana externa e paredes celulares de organismos vegetativos e isso provavelmente é responsável por parte, mas não necessariamente por toda, sua ação letal. Adobe Acrobat

Document

page 6

THE MYCOBACTERICIDAL EFFICACY OF ORTHOPHTHALALDEHYDE AND THE COMPARATIVE RESISTANCES OF MYCOBACTERIUM BOVIS, MYCOBACTERIUM TERRAE, AND MYCOBACTERIUM CHELONAEAdam W. Gregory, BS; G. Bruce Schaalje, PhD; Jonathan D. Smart, BS; Richard A. Robison, PhD

Conclusão: Os dados permitem junto com outros estudos recentes acrescentar suporte a idéia de que o M. terrae poder ser um organismo teste adequado para o teste de eficácia tuberculocida de desinfetantes. Eles também permitem confirmar a relativamente rápida atividade tuberculocida do OPA.

Adobe Acrobat Document

page 6

New Disinfection and Sterilization Methods

William A. Rutala and David J. Weber- University of North Carolina (UNC) Health Care System and UNC School of Medicine, Chapel Hill, North Carolina, EUA

Comentários: Os autores mencionam em seu artigo a excelente atividade microbicida do OPA em estudos in vitro e inclusive a sua boa atividade contra cepas resistentes ao glutaraldeído.

Adobe Acrobat Document

page 6

Comparison of the mycobactericidal activity of ortho-phthalaldehyde and other dialdehydes by a quantitative suspension test

S. Fraud, J.-Y. Maillard and A. D. Russell

Journal of Hospital Infection (2001) 48: 214–221 

Conclusão: Os resultados mostraram que 0,5% de OPA ácido e alcalino foram rapidamente micobactericidas contra as condições “limpas” e “sujas” e, mais importante, foram ativos contra cepas resistentes ao glutaraldeído. Esta avaliação, usando um teste de suspensão quantitativa baseado na norma Européia, suporta o claim de que o OPA é uma escolha efetiva como desinfetante de alto nível para dispositivos médicos.

Adobe Acrobat Document

page 6

Ortho-phthalaldehyde: a possible alternative to glutaraldehyde for high level disinfection

Journal of Applied Microbiology, 1999, 85, 039-1046

S.E.Walsh , J.-Y. Maillard, C. Simons e A.D. Russel Walsh School of Pharmacy, Cardiff University, Reino Unido

Conclusão: O ortoftalaldeído (OPA) foi testado contra vários organismos, incluindo as micobactérias resistentes ao glutaraldeído, esporos de Bacillus subtilis e esporos com deficiência de revestimento. O OPA apresentou uma boa atividade contra as micobactérias testadas, incluindo as duas cepas resistentes ao GTA, mas o OPA a 0,5% p/v não foi considerado esporicida. Entretanto, a atividade limitada foi detectada com concentrações e valores de pH mais elevados. Os esporos com deficiência de revestimento foram mais suscetíveis ao OPA, sugerindo que o revestimento pode ser responsável pela resistência. As conclusões desse estudo sugerem que o OPA é eficaz contra micobactérias resistentes ao GTA e que é uma alternativa viável ao GTA, para a desinfecção de alto nível.

Adobe Acrobat Document

page 6

Evaluation of the Antimicrobial Activity and Materials Compatibility of Orthophthalaldehyde as a High-levelDisinfectantT. AKAMATSU, M. MINEMOTO e M. UYEDA The Journal of International Medical Research. 2005; 33: 178 – 187Conclusão: Akamatsu et al 2005, testaram a atividade antimicrobiana do ortoftalaldeído (OPA) contra 21 cepas (16 espécies) de microorganismos patogênicos que causam infecções hospitalares.Foi examinado também o efeito da imersão de instrumentos médicos no OPA (0,55%) por 168 horas em temperatura ambiente. O OPA (0.5%, 0.37% e 0.25%) eliminou 11 cepas de bactérias vegetativas dentro de 15 segundos e eliminou os microorganismos mais rapidamente do que o glutaraldeído 3,0% (GTA). O OPA não afetou de modo adverso os instrumentos feitos de diversos materiais. O OPA demonstrou atividade antimicrobiana mais efetiva do que o GTA contra uma variedade de microorganismos. Foi possível concluir que o OPA deve substituir o GTA como primeira escolha para a desinfecção de alto nível de endoscópios, considerando a sua eficácia antimicrobiana e baixa toxicidade de inalação.

Adobe Acrobat Document

page 6

Effects of ortho-phthalaldehyde, glutaraldehyde and chlorhexidine diacetate on Mycobacterium chelonae and Mycobacterium abscessus strains with modified permeabilityS. Fraud, A. C. Hann, J.-Y. Maillard e A. D. RussellJournal of Antimicrobial Chemotherapy (2003) 51, 575–584

Conclusão: OPA (0.5% p/v) rapidamente penetrou a parede celular residual e a membrana citoplásmatica. O rápido efeito micobactericida do OPA é provavelmente causado por sua penetração mais eficiente através das membranas.

Adobe Acrobat Document

page 6

Benito et al 2007

Os Efeitos da Esterilização com Steris 1™ e Desinfecção de Alto Nível com Cidex® Ortoftalaldeído na Durabilidade dos Ureteroscópios Flexíveis

de Nova Geração

 

Objetivo: Estudar prospectivamente os efeitos da esterilização com Steris 1™ e desinfecção de alto nível (HDL, na sigla em inglês para high-level disinfection) com Cidex® ortoftalaldeído (OPA) na qualidade da imagem, estrutura física e propriedades refrativas de dois novos ureteroscópios flexíveis.

Materiais e Métodos: Dois ureteroscópios flexíveis idênticos Storz 11278AU1 “fora da caixa” (Karl Storz Endoscopy, Tuttlingen, Alemanha) foram esterilizados individualmente, usando o sistema Steris 1™ (Steris Mentor, Ohio) ou desinfetados com Cidex® OPA (Advanced Sterilization Products, J&J, Irvine, CA) para 100 testes, seguidos de um cruzamento para outro método para outros 100 testes, ao longo de um período de 1 ano. A cada cinco testes, a qualidade ótica, o ângulo de deflexão e os danos da fibra foram analisados no laboratório. Durante todo o estudo, nenhum desses ureteroscópios foi usado clinicamente.

page 6

Benito et al 2007

Os Efeitos da Esterilização com Steris 1™ e Desinfecção de Alto Nível com Cidex® Ortoftalaldeído na Durabilidade dos Ureteroscópios Flexíveis

de Nova Geração

 

Resultados: Após 100 testes, o ureteroscópio 1 que foi esterilizado inicialmente no sistema Steris apresentou uma rachadura de 12 mm em seu eixo (observada após o 17º teste), 297 fibras danificadas e uma queda de 37% na resolução (perda de 3,75 linhas/mm). Não houve mudança na deflexão da linha de base. Por outro lado, após 100 ciclos, o ureteroscópio 2 submetido à HLD com Cidex® OPA não apresentou danos externos visíveis, apresentou uma mudança de 0% na resolução e 10 fibras danificadas e não apresentou alteração na deflexão. Após o cruzamento, o ureteroscópio 2 desenvolveu um defeito semilunar que obscureceu a visualização endoscópica, embora não tenha havido maiores danos significativos ao ureteroscópio 1.

Conclusão: Após 100 ciclos, o sistema Steris 1 fez com que o ureteroscópio flexível ficasse inutilizável, enquanto que a HLD com Cidex® OPA teve um impacto adverso mínimo.

JOURNAL OF ENDOUROLOGY

Volume 21, Número 9, Setembro de 2007

page 6

Studies on the mechanisms of the antibacterial action of ortho-phthalaldehyde. S.E Walsh, J.-Y. Maillard, C. Simons and A.D. Russell. Welsh School of Pharmacy, Cardiff University, Cardiff, UK. July 5th 1999.

Comparison of the mycobactericidal activity of ortho-phthaladehyde, glutaraldehyde and other dialdehydes by a quantitative suspension test. S. Fraud, J.-Y. Maillard and A.D. Russell. Welsh School of Pharmacy, Cardiff University, Cardiff, UK.

Ortho-phthalaldehyde: a possible alternative to gluaraldehyde for high level disinfection. S. Fraud, J.-Y. Maillard and A.D. Russell. Welsh School of Pharmacy, Cardiff University, Cardiff, UK. March 8th 1999.

A Note: Ortho-phthalaldehyde: proposed mechanism of action of a new antimicrobial agent. C. Simons, S.E. Walsh, J.-Y. Maillard and A.D. Russell. Welsh School of Pharmacy, Cardiff University, Cardiff, UK. June 23rd 2000.

Outros estudos:

page 6

In-hospital evaluation of orthophthalaldehyde as a high level disinfectant for flexible endoscopes. M.J. Alfa and D.L. Sitter. Department of micrbiology, St. Boniface General Hospital. Canada. September 23rd 1993.

Disinfection of Endoscopes: Review of New Chemical Sterilants Used For High-Level Disinfection. William A. Rutala, PhD, MPH; David J. Weber, MD, MPH. Infection Control And Hospital Epidemiology. January 1999.

Inactivation of Cryptosporidium parvum oocyst infectivity by disinfection and sterilization processes. Susan L. Barbee, MS, David J. Weber, MD, MPH, Mark D. Sobsey, PhD, William A. Rutala, PhD, MPH. Chapel Hill, North Carolina. 1999.

The Mycobactericidal Efficacy Of Ortho-Phthalaldehyde And The Comparative Resistances of Mycobacterium Bovis, Mycobaterium Terrae, And Mycobacterium Chelonae. Adam W. Gregory, BS; G. Bruce Schaalje, PhD; Jonathan D. Smart, BS; Richard A. Robinson, PhD. Infection Control And Hospital Epidemiology. May 1999.

Outros estudos:

page 6

E sobre a compatibilidade?

page 6

 

METAISAlumínioAlumínio anodizadoLatãoAço carbonoLatão cromadoAço cromadoCobreLatão niqueladoLiga de níquel/prataAço inoxidável3

TitânioCarboneto de tungstênioAço-vanádio

PLÁSTICOSPolimetilmetacrilato (Acrílico)NylonTereftalato de polietileno (Poliéster)PoliestirenoCloreto de polivinila (PVC)Acrilonitrilo/butadieno/estireno (ABS)PolissulfonaPolicarbonatoPolietilenoPolipropilenoAcetalPTFEPoliamida

ELASTÔMEROSPolicloropreno (Neopreno)Kraton GPoliuretanoBorracha de siliconeBorracha natural de látex 

 ADESIVOSCianoacrilatoEpóxi EPO-TEK 301Epóxi EPO-TEK 353

 MATERIAL DENTÁRIOPolisulfatoSilicone de adiçãoPoliéster

Compatibilidades

page 6

Compatibilidades

page 6

Limitações

• Não posicionado como esterilizante

• Não pode ser utilizado em instrumental urológico em pacientes com histórico de câncer de bexiga (repetidas cistoscopias = reação do tipo anafilática)

page 6

Armazenamento

• Validade: 2 anos a partir da fabricação;

• Pode ser utilizado de maneira fracionada;

• A solução restante deve ser utilizada no máximo em 75 dias.

page 6

Enxágüe

• 3 enxágües distintos, com

duração mínima de 1 minuto cada

page 6

page 6

page 6

Obrigada!!!