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LIVRO DO PROFESSOR
Educação Infantil • Grupo 5
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B446 Bello, Maristher Motta. Educação infantil, grupo 5 : artes / Maristher Motta Bello, Paulo Cesar Motta
Bello ; ilustrações Águeda Horn ... [et al.]. — Curitiba : Positivo, 2008.1 v. : il.
Sistema Positivo de EnsinoISBN 978-85-385-4308-4 (Livro do professor) 1. Educação pré-escolar – Currículos. 2. Artes. I. Bello, Paulo Cesar Motta.
II. Horn, Águeda. III. Título.
CDU 372
© Editora Positivo Ltda., 2008Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5a. edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações.
Diretor-SuperintenDenteRuben Formighieri
Diretor-geralEmerson Walter dos Santos
Diretor eDitorialJoseph Razouk Junior
gerente eDitorialMaria Elenice Costa Dantas
gerente De arte e iconografiaCláudio Espósito Godoy
autoriaMaristher Motta Bello, Paulo Cesar Motta Bello
ediçãoLuciana Bunick, Silvia Eliana Dumont
assistência editorialAlexandre Gomes Popadiuk,
Luciane Rolim de Moura Vilain
pesquisa iconográficaAvani Lucindo, Renata Santos
edição de arteDaniel Cabral
coordenação de arteFabíola Castellar
ilustraçãoÁgueda Horn, Claudia Jussan, Divanzir de Oliveira,
Kátia Horn, Priscila Sanson, Sônia Horn
projeto gráficoExpressão Digital, Fabíola Castellar
Ícones: Sônia Horn
editoraçãoMarcia Maria Alves
produção Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174 – 80440-120 – Curitiba – PRTel.: (0xx41) 3312-3500 – Fax: (0xx41) 3312-3599
impressão e acabamentoGráfica Posigraf S.A.
Rua Senador Accioly Filho, 500 – 81310-000 – Curitiba – PRFax: (0xx41) 3212-5452 – E-mail: posigraf@positivo.com.br
Uso em 2011
contatoeditora.spe@positivo.com.br
Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Mônica Catani M. de Souza/CRB9-807/Curitiba, PR, Brasil)
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MATERIAL DIDÁTICOCÓDIGOS DO
ok@EI1009
@EI1009 - Desenho animado: dinossauros
umário umum
rograma anual ..........................................................
roposta pedagógica .....................................................
PROJETO 1
música de uma história, uma história da música ...................................
PROJETO 2
onto a ponto, linha a linha... Figurino e fi gurinhas! ....
PROJETO 3
om sobre tom ..................................................
PROJETO 4
omentos da arte, história em movimento ....................
aterial de apoio ...............................................
apas dos projetos ...........................................................
eferências .......................................................
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rOGrama anual
PROJETO 1 – A MÚSICA DE UMA HISTÓRIA,
UMA HISTÓRIA DA MÚSICA
PROJETO 3 – TOM SOBRE TOM...
Uma história cheia de arteUma história para contar, dramati-zar, musicarO som e o silêncioA arte dos sonsEntorno sonoroO som da telaTarsila do AmaralFazendo arte com sonsElementos da músicaA música de uma históriaRapOs instrumentosJonh CageOrquestraUma história pra dramatizarA música da históriaA história da música
CoresVincent van GoghWassily KandinskiArte indígena brasileiraJoan MiróNotas musicaisPlano Cenário
PROJETO 2 – PONTO A PONTO, LINHA A
LINHA... FIGURINO E FIGURINHAS!
PROJETO 4 – MOMENTOS DA ARTE, HISTÓRIA
EM MOVIMENTO
O pontoA linhaColagemEquilíbrioJackson PollockGustav KlimtMelodiaFigurino
MovimentoA arte da dança A dança universalA dança no BrasilPortinari e Waldomiro de DeusCoreografi aDramatizaçãoRepresentaçãoMomentos e movimentos de uma peça ou musical
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Artes • Educação Infantil • Grupo 56
rOPOSta —edagóGicaO ser humano apreende o mundo por meio dos sons, da escrita, do movimento e das ima-
gens. No entanto, constatamos que grande parcela da sociedade encontra-se destituída do saber estético. Além disso, muitas vezes, esse saber está situado à margem dos processos de percepção, sensibilização, cognição e refl exão, caracterizando gravemente o quadro de anal-fabetismo estético e educação dos sentidos.
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta considera funda-mental o ensino de Artes à educação dos sentidos, concebido como conhecimento, trabalho e expressão da cultura. O trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o desenvolvi-mento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens visual, musical, cênica e do movimento, por meio da fruição, da apreciação, da leitura e da refl exão do fazer, bem como da sua inserção no tempo.
Entendemos como fundamental, no processo de aprendizagem, compreender a trajetória expressiva da criança, que se manifesta pelos movimentos e gestos, como ação, pesquisa e exercício; como intenção e símbolo; como organização e regra; e como poética pessoal.
• O gesto expresso na ação, na pesquisa e no exercício, caracteriza-se no fazer dese-nhos, música e movimentos corporais. Nesse gesto, a criança desenha com todo o corpo; precisa mexer, experimentar, inventar, rasgar, porque seu corpo é ação/pensa-mento, pois é na ação que expressa seu pensamento. Pelas garatujas, explora sons agudos e graves, gestos sonoros na ação de tocar, brincar com tudo à sua volta, com seu corpo, consigo mesma.
• O gesto expresso na intenção e no símbolo caracteriza-se pela curiosidade aguçada da criança, que pergunta o porquê disso, o porquê daquilo. Nesse movimento expressivo, a criança adora inventar (músicas, coreografi as, gestos, cenas em desenhos, fi guras em massinha), pesquisar (cores, formas, sons, gestos), construir instrumentos. Esse se-gundo gesto expressivo corresponde ao que o psicólogo Howard Gardner denominou de simbólico e integra o movimento pré-operatório para Piaget (entre 2 e 7 anos).
• O gesto expresso na organização e na regra caracteriza-se pelo entendimento e utili-zação de regras e leis que envolvem a apropriação de conhecimentos e habilidades, como: “Já sei escrever!”, “Quero usar esta cor por causa disso.”, “Estava curiosa para saber como poderia fazer...”. Para muitos estudiosos, esse gesto expressivo corres-ponde à idade em que as crianças costumam frequentar os primeiros anos do Ensino Fundamental.
• O gesto expresso na poética pessoal caracteriza a necessidade de construção de iden-tidade: “Quem sou eu, o que quero ser”. É o momento de explorar o vocabulário expres-sivo apreendido e inventado, construindo a sua maneira de expressar e representar o mundo. Esse gesto expressivo, segundo os estudiosos, corresponde aos últimos anos do Ensino Fundamental.
A proposta para o ensino de Artes, tendo como princípio os gestos expressivos próprios do desenvolvimento do ser humano na Educação Infantil, articula as dimensões artística e estética por meio de projetos que partem da problematização, organizada em sistemas que interligam diversos temas e saberes das linguagens artísticas.
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Pressupostos para o ensino de Artes:
ARTE
• Conhecimento elaborado historicamente.
LINGUAGEM VISUAL
• O pensamento visual realizado por meio de formas e articulado por elemen-tos constitutivos, como ponto, linha, forma, cor, textura, etc.
LINGUAGEM MUSICAL
• O pensamento musical realizado pela articulação de sons e silêncios no contínuo espaço e tempo.
LINGUAGEM DO MOVIMENTO E O TEATRO
• O pensamento teatral realizado pela representação.
LINGUAGEM DO MOVIMENTO E DA DANÇA
• O pensamento cinestésico realizado como emoção física.
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER
• Científi co e estético.
• A construção de novos saberes artísticos.
ALFABETIZAÇÃO ESTÉTICA E EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS
• Leitura e representação da realidade.
• Construção da realidade.
DIMENSÕES
• Estética e artística: fruição, refl exão e produção.
EIXOS
• Artes Visuais, Teatro, Música e Movimento (Teatro e Dança).
Artes • Educação Infantil • Grupo 58
Este Material Didático Positivo articula as dimensões artística e estética no fruir e no refl etir, no apreciar e no produzir, dinamizadas por meio de projetos que partem da problematização e interligam saberes das linguagens plástica, musical, teatral, corporal, cibernética. A intenção é levar aos alunos à compreensão desse saber estético e à construção de novos saberes ar-tísticos por meio da alfabetização estética – educação dos sentidos –, para que eles possam utilizar os códigos gramaticais específi cos de cada linguagem, suas diversas maneiras de com-posição e contextualização, no tempo e no espaço. Assim, eles poderão realizar efi cientemente o diálogo com o mundo: “ler, compreender, refl etir, expressar, fazer”. Na estrutura didática de cada projeto, destacamos quatro elementos organicamente articulados:
1. Leitura de imagens: da natureza, da realidade construída, dos objetos e das obras de arte por meio da fruição, apreciação e intervenção.
Ressaltamos que não há um único caminho para a leitura de imagens; contudo, ao orientar a interpretação dos desenhos e das imagens presentes nas leituras, explorar os seguintes aspectos:
1.1. Elementos básicos ou contextos formais: os recursos expressivos, como linha, cor, volume e superfície, dão forma a uma imagem. Por isso, chamamos esses recursos de elementos básicos ou contextos formais.
1.2. Elementos secundários ou contextos intelectuais: organizados em um determina-do contexto, os elementos básicos adquirem um sentido compositivo, como ritmo, equilíbrio, profundidade. Tal disposição confi gura uma ideia de tranquilidade, frio, calor, dramaticidade e movimento. Por isso, são chamados de elementos secundá-rios ou contextos intelectuais.
1.3. Elementos vivenciais: a localização no tempo histórico e no espaço, o tema, o moti-vo, os signifi cados, a crítica e a estética são elementos vivenciais importantes que nos auxiliam na compreensão das mensagens subjacentes implícitas na obra.
Ao apreciarmos uma imagem, esses aspectos interagem constantemente, pois ela é percebida, sentida e a signifi cação de sua forma e da composição é relacionada às nossas vivências e percepções. Ao investigarmos, nas “entrelinhas”, o artista e as características estéticas da época em que a obra foi criada, dialogamos com o mundo.
2. Compreensão e sistematização do conhecimento e do conteúdo: sequência de ativida-des, textos e obras, cuja intenção é levar os alunos a se apropriarem do saber elabora-do historicamente.
3. Experimentação de técnicas e dos modos de produção na arte: momentos que visam levar os alunos a observarem e experimentarem os modos de composição, as técnicas e a produção artística, como montagens, colagens, etc.
4. Projeto de criação – trabalho criativo: esta é a etapa do processo que visa à elaboração do trabalho criativo, uma produção em que os alunos partem de ideias e as reelaboram por meio da aprendizagem signifi cativa e do processo criativo.
É a etapa em que se “combina” uma proposta de produção criativa com os alunos. Com base nela, alunos e professor registram ideias, reelaborando-as no processo de aprendizagem signifi cativa e na busca de registrar, expressar e construir novos olhares sobre o aprendido, por meio do processo criativo. Assim, a cada novo conhecimento, ou relação que se estabelece entre os saberes, novas ideias devem ser postas em prá-tica, expressando a apropriação e o entendimento dos alunos, bem como suas novas
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hipóteses perante novas dimensões desse conhecimento. Ressaltamos que esta etapa não deve fi car para o fi nal. Deve, sim, ser desenvolvida desde o início e durante todo o projeto.
Acreditamos que, dessa forma, a arte poderá ser entendida e percebida em sua globalidade, na qual o cognitivo, o sensível, o perceptivo e o refl exivo atuem e interajam com as mesmas propriedades. Com esse entendimento, julgamos pos-sibilitar o desenvolvimento de um leitor de mundo mais crítico e efi ciente em seus posicionamentos e, portanto, um novo agente da produção cultural.
IMPORTANTE: Antes de iniciar o ano letivo, recomendamos a leitura cui-dadosa do projeto de criação (um por bimestre). Com base nessa leitura, defi nir as ações que deverão ser desenvolvidas para a execução desse pro-jeto.
PROJETOS
As situações problematizadoras são dinamizadas de forma fl exível e propõem a valori-zação da identidade do professor e dos alunos e a diversidade da realidade educacional brasileira. Cada projeto articula problematização e saberes de maneira a privilegiar o multi-culturalismo, a identidade, a interação entre as linguagens (as Artes Visuais, a Música, o Teatro e o Movimento) e as novas linguagens com base na dinamicidade histórica, nos novos mapas culturais, nas estéticas e nos movimentos de época diversos da arte brasileira e universal. As obras reproduzidas neste material contemplam produções recentes e do passado, de grandes pintores, compositores e autores universais e contemporâneos, preocupando-se com o acesso e os avanços tecnológico, científi co e cultural.
Para a Educação Infantil, há projetos que se diferenciam nos Grupos 4 e 5, ob-servando os graus de interação entre as linguagens e os gestos expressivos, pro-curando, assim, dimensionar o tempo com base nesses princípios didáticos e me-todológicos. O livro de Artes está organizado em forma de projetos. Os projetos do Grupo 5 são: A música de uma história, uma história da música; Ponto a ponto, linha a linha... Figurino e fi gurinhas!; Tom sobre tom... e Momentos da arte, história em movimento.
A articulação dos momentos e das etapas em determinado projeto, bem como entre os pro-jetos, irá ocorrer por meio de texto poético que segue como indicação para ser trabalhado com as crianças com a fi nalidade de sensibilizá-Ias para cada proposta.
A seleção e a organização dos conteúdos gerais de Artes Visuais, Música, Teatro e Movi-mento (Dança) levam em conta os eixos articuladores do processo de ensino e aprendizagem, a compreensão da arte como cultura, o artista como ser social e os alunos como produtores e apreciadores, e as manifestações artísticas dos povos e culturas de diferentes épocas e locais, incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira.
Assim, os temas, os saberes e os conhecimentos privilegiados para o ensino de Artes na Educação Infantil são:
• A arte como expressão e comunicação dos indivíduos.
• Os elementos básicos das linguagens artísticas, modos de articulação formal, técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte.
• Os produtores de arte: vida, épocas e produtos em conexões.
Artes • Educação Infantil • Grupo 510
• A diversidade das formas de arte e as concepções estéticas das culturas regional, na-cional e internacional: a produção e suas histórias.
• A arte na sociedade, considerando os artistas, os pensadores da arte, outros profi s-sionais, as produções e suas formas de documentação, preservação e divulgação em diferentes culturas e momentos históricos.
ARTES VISUAIS
• As Artes Visuais como expressão e comunicação no fazer dos alunos: desenho, pintu-ra, colagem, escultura, gravura, modelagem, instalação, vídeo, fotografi a, histórias em quadrinhos e produções informatizadas pela criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e tridimensional).
• As Artes Visuais como objeto de apreciação signifi cativa (os elementos e os recursos expressivos da linguagem visual: apreciação, fruição, interpretação, “experimentação” estética com obras e suas reproduções).
• As Artes Visuais como produto cultural e histórico (os produtores de arte – vida, épo-cas e produtos em conexões): a diversidade das concepções e estéticas na produção visual regional e mundial; a arte na sociedade, ressaltando os artistas, pensadores, pro-fi ssionais e diferentes meios de divulgação das Artes Plásticas.
MÚSICA
• A Música como expressão e comunicação dos indivíduos: interpretação, improvisação e composição.
• Apreciação signifi cativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical (os elementos fundamentais da linguagem musical, estilos, formas de interpre-tação).
• A Música como produto cultural e histórico: música e sons do mundo (produtores, épo-cas e produtos em conexões; a diversidade das produções musicais regional, nacio-nal e mundial em diferentes culturas e momentos históricos; a música na sociedade; compositores; intérpretes, outros profi ssionais e suas formas de preservação e divulga-ção).
MOVIMENTO (DANÇA E TEATRO)
• O Movimento e a Dança na expressão e na comunicação humanas.
• O Movimento e a Dança como manifestação coletiva.
• O Movimento e a Dança como produto cultural e apreciação estética.
• O Movimento e o Teatro como expressão e comunicação (participação e desenvolvi-mento nos jogos de atenção, observação, improvisação, etc.); reconhecimento e uti-lização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática; experimentação e articulação entre as expressões corporal, plástica e so-nora; experimentação na improvisação com base em estímulos diversos (temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, etc., objetos, máscaras, situações físicas, imagens
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e sons); pesquisa, elaboração e utilização de cenário, fi gurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som; pesquisa, elaboração e utili-zação de máscaras, bonecos e outros modos de apresentação teatral.
• O Teatro como produção coletiva (observação, apreciação e análise dos trabalhos em teatro realizados pelos grupos); compreensão dos signifi ca-dos expressivos corporais, textuais, visuais e sonoros da criação teatral; criação de textos e encenação com o grupo, etc.
• Observação e apreciação das diversas manifestações regionais dramatiza-das.
• Manifestação popular e sobre espetáculos regionais; pesquisa em fontes de informação, documentação e comunicação em sua região (livros, revistas, vídeos, fi lmes, fotografi as ou qualquer outro tipo de registro em teatro).
• Elaboração de registros pessoais para sistematização das experiências obser-vadas e da documentação consultada.
SUGESTÃO PARA AVALIAÇÃO
Em Artes, a avaliação acompanha todo o processo de construção do projeto e é referen-cial para a retomada da ação. É preciso avaliar no trabalho dos alunos: a organização dos conteúdos, a reelaboração do conhecimento adquirido, a ampliação dos sentidos e a per-cepção na resolução de uma proposta de leitura, representação artística e criação. Para isso, ressaltamos a importância de critérios e sugerimos alguns parâmetros, tais como: elementos de criação, elementos de expressão, conhecimento reelaborado e estética.
Nesse processo de avaliação, é muito importante que os instrumentos sejam fl exíveis, diver-sifi cados e adequados à exploração das práticas signifi cativas em todas as linguagens, como construções bidimensionais e tridimensionais; esboços; apresentações por meio da plástica, da música e da cênica; audições; montagens; escrita: relatos, descrições, análises, composi-ções; explanações; debates; leituras e releituras; pesquisas; entrevistas; visitas; etc.