Ligar-se a Deus Aumente o Som – Use o Mouse para avançar os Slides.

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Ligar-se a Deus

Aumente o Som – Use o Mouse para avançar os Slides.

“A forma não é nada, o pensamento é tudo. Orai, cada um, segundo as vossas convicções e o modo que mais vos toca; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras estranhas ao coração”...

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, ítem 1)

No passado buscávamos Deus entre os holocaustos, oferendas, incensos, cultos e cantos. Era necessária uma representação semi-material, apropriada ao nosso estado de adiantamento e a nossa capacidade de entendimento espiritual.

Desde os velhos tempos do monoteísmo do grande Amenhotep IV ou Akhnaton e do iluminado Moisés até numerosas e antigas religiões politeístas, como a dos hindus, a dos egípcios, a dos babilônios, a dos germanos, a dos gregos e a dos romanos a criatura humana atravessou uma longa fase de amadurecimento espiritual.

Porém, na atualidade a nossas relações com a Divindade adquiriram caráter introspectivo. Antes a nossa busca se concretizava nas exterioridades das coisas, hoje porém, buscamo-lo em “espírito e em verdade”, ou seja, na essência – imo de nós mesmos.

A introspecção – processo do qual prestamos atenção a nossos próprios estados e atividades internas – conduz as criaturas a se identificarem com a maior de todas as fontes de poder do Universo – DEUS – manifestação onipresente em todas as suas criações.

Voltar-se para dentro de si mesmo, talvez não seja uma atitude constante, espontânea e natural na maioria dos seres humanos, por possuírem o hábito de ocuparem mais seus sentidos íntimos para com as impressões externas do que para com as realidades interiores das coisas.

Muitos indivíduos vivem dentro de um círculo vicioso, na ânsia desmedida de estímulos aparentes, mantendo-se constantemente ocupados com as impressões de fora, nutrindo-se energicamente só por esses estímulos físicos.

Contudo, não podemos ignorar ou desvalorizar as fases evolutivas do homem, pois, viver para fora é ainda uma necessidade existencial de muitos na atualidade, e é dessa forma que farão pontes ou conexões entre o mundo interno e o externo, entendendo gradativamente que a vida exterior é um reflexo da vida interior.

A busca às fontes de crescimento e renovação espiritual inicia-se vivendo para fora, e gradativamente tomando a consciência da vida em si mesmo, portanto, tudo está perfeito na criação universal – viver exteriormente não exclui viver interiormente. São etapas interligadas de um longo processo de aprendizagem evolucional.

Nossa vida mais lúcida, mais íntegra, mais prazerosa, mais criativa e indissolúvel se desenvolve dentro de nós mesmos, nas atividades recônditas dos pensamentos, dos sentimentos, da imaginação produtiva e da consciência profunda.

No entanto, é fator imprescindível para se viver bem na intimidade de si mesmo perceber a verdadeira realidade do mundo que nos rodeia.

Facilita nossa percepção entre o “real” e o “imaginário” diminuindo nossas possibilidades de iludir-nos ou fantasiarmos fatos e ocorrências.

Interiorizar-nos na oração, vivendo cada vez mais a plenitude da vida por dentro, faculta-nos observar o que somos, quem somos e o que realmente está acontecendo em nossas vidas.

“Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.

Tomar contato com Deus em nós possibilita trazer à nossa visão atual uma translúcida consciência, a fim de podermos reavaliá-la convenientemente.

Possibilita igualmente localizar os enganos e reformular percepções, a fim de que possamos identificar a realidade tal qual é, pois, viver ignorando o significado de nossos atos e impulsos é desvalorizar o nosso processo evolutivo, passando pela vida na inconsciência.

Cultivar o reino espiritual em nós facilita-nos escutar a verdade que Deus reservou para cada uma de suas criaturas. Também no cultivo desse reino aprenderemos que a felicidade não é determinada por eventos ou forças externas mas sim, no silêncio da alma onde a reflexão e a inspiração divina vibram intensamente.

Paulo de Tarso escreve aos Efésios- “...Que Ele ilumine os olhos dos vossos corações, para saberdes qual é a esperança que o Seu chamado encerra...”

Buscar a Deus com os “olhos do coração” – na expressão paulina é reconhecer que somente olhando para dentro de nós mesmos, descobrindo o que Deus escreveu em todos os corações é que conseguiremos alcançar a plenitude da vida abundante. Entregando-nos a “resultados esperados”. É a forma mais consciente de orar.

O mais alto sistema de intercâmbio com a Vida em nós e fora de nós é a oração – escutar a Deus no âmago da própria alma.

Do Livro: RENOVANDO ATITUDESPsicografado Por: FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETOPelo Espírito: HAMMEDEditora: BOA NOVA

Formatado por: humberto@hpqualtech.com.br

Site: www.boanova.net