Lição 5 Poder irresistível da comunhão na igreja

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Escola Bíblica Dominical

Poder irresistível da comunhão na Igreja

Wander Sousa

TEXTO ÁUREO

“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito [...] (Ef 4.3,4)

Wander Sousa

VERDADE PRÁTICA

A Igreja é caracterizada pela comunhão que mantém com o Senhor Jesus Cristo e pela unidade espiritual de seus membros.

Wander Sousa

OBJETIVOS

Definir o termo comunhão.

Reconhecer a necessidade da verdadeira comunhão.

Saber que através da unidade a obra de Deus prospera.

Wander Sousa

Esboço da LiçãoI. A COMUNHÃO DOS SANTOS1) O que é a comunhão2) A unidade do corpo de Cristo3) A comunhão da Igreja agrada a Deus

II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

1) Unidade doutrinária2) Unidade na própria comunhão3) Unidade no partir do pão4) Unidade nas orações

III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ1) Temor a Deus2) Sinais e maravilhas3) Assistência social4) Crescimento5) Adoração

Wander Sousa

Palavra chave

Comunhão: Participar das mesmas ideias, crenças e opiniões.

Wander Sousa

Leitura Bíblica de Classe

Atos 2.40-47

Wander Sousa

INTRODUÇÃO

Um dos sinais da atuação do Espírito Santo na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros. Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de Cristo — a Igreja de Deus.

Wander Sousa

INTRODUÇÃO

A comunhão faz da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos. Somente seremos reconhecidos como filhos de Deus se cuidarmos uns dos outros e mutuamente nos socorrermos.

Wander Sousa

INTRODUÇÃO

A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do Espírito Santo. Assim, ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria até os confins daquelas terras.

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

A comunhão observada na Igreja de Cristo não é um mero fenômeno social. É o resultado da ação direta do Espírito Santo na vida daqueles que recebem a Jesus como o seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19).É uma comunhão, aliás, que ultrapassa ao ajuntamento da congregação dos filhos de Israel que, nos momentos de crise, reuniam-se como se fossem um só homem (Jz 20.1). 

Hoje, a Igreja permanece unida, universal e invisível, no Espírito Santo e assim estará para todo o sempre.

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

A comunhão é o “vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo” (Dicionário Teológico, CPAD).

1. O que é a comunhão

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

A palavra grega koinonia traz a ideia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos. A comunhão da Igreja Primitiva era completa (At 2.42).

1. O que é a comunhão

Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados.

A comunhão de sua igreja tem como modelo os cristãos de Jerusalém? Ou não passa de um mero ajuntamento social?

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Eis um dos mais preciosos capítulos da doutrina da Igreja: sua unidade. O apóstolo Paulo tinha uma perfeita compreensão desse mistério (Ef 4.1-7).

2. A unidade do corpo de Cristo

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Somente pelo Espírito Santo podemos compreender a unidade de judeus, árabes, gregos e bárbaros que, apesar de suas diferenças culturais e étnicas, não apenas sentem-se e agem como irmãos, mas acham-se espiritualmente vinculados num só corpo pela ação direta e distintiva do Espírito Santo.

2. A unidade do corpo de Cristo

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também” (1 Co 12.12).

2. A unidade do corpo de Cristo

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Quando um de seus membros sofre, todos sofrem com ele. Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1-6). Você tem preservado a unidade do Corpo de Cristo? Ou tem promovido divisões e dissensões entre os santos?

2. A unidade do corpo de Cristo

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Deus quer e exige que seu povo permaneça unido (1 Co 1.10). Em sua oração sacerdotal, o Senhor Jesus roga ao Pai pela unidade de seus discípulos (Jo 17.11). Portanto, se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a Deus (Ef 4.3).

3. A comunhão da Igreja agrada a Deus

Wander Sousa

I – A COMUNHÃO DOS SANTOS

Sim, esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: “com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4.2).

3. A comunhão da Igreja agrada a Deus

Wander Sousa

RESUMO DO TÓPICO (1)

A comunhão da Igreja não é um mero ajuntamento de pessoas, é o relacionamento espiritual e pessoal dos santos, sob a ação do Espírito Santo.

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

A comunhão cristã constitui-se num grande mistério. É algo que a própria sociologia não pode explicar. Nem o próprio Israel de Deus, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência. Aliás, as diferenças entre as doze tribos tornou-lhes impossível a unidade (1 Rs 12.1-16).Vejamos, pois, em que

consistia a comunhão da Igreja Primitiva. Que este seja o nosso modelo até que o Cristo de Deus venha buscar-nos.

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Não pode haver perfeita união sem unidade doutrinária. Informa-nos Lucas que os cristãos primitivos “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Não era uma doutrina qualquer; tratava-se do ensinamento emanado do colégio apostólico constituído pelo Senhor Jesus Cristo.

1. Unidade doutrinária

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Paulo, ao discorrer sobre o mistério do corpo de Cristo, fala de uma só fé (Ef 4.5) que deve ser preservada zelosamente pelos santos (Jd v.3).Na autêntica comunhão cristã, por conseguinte, não há lugar para heresias nem apostasias. Estejamos, pois, sempre alertas.

1. Unidade doutrinária

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Nestes últimos dias, muitos aparecerão em nosso meio dissimulando suas inverdades doutrinárias, com o único intuito de destruir a comunhão dos santos (2 Ts 2.3; 2 Pe 2.1).

1. Unidade doutrinária

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

A unidade doutrinária conduz a uma comunhão perfeita. Isto significa que não pode haver genuína comunhão cristã com dois ou três pensamentos teológicos díspares e contrastantes. As seitas aparecem quando um indivíduo, ou grupo, apresenta uma doutrina contrária aos profetas e apóstolos de Nosso Senhor.

2. Unidade na própria comunhão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Lembra-se da doutrina de Balaão? (Jd v.11; Ap 2.14). E dos ensinos de Jezabel? (Ap 2.20). Muitos são os que mergulham nas profundezas de Satanás e apresentam-se como especialistas no conhecimento de Deus (Ap 2.24).

2. Unidade na própria comunhão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Se quisermos, portanto, uma comunhão perfeita, lutemos por manter a sã doutrina. A heresia causa divisão. Ou melhor: a heresia em si já é uma divisão. Esta recomendação de Paulo não deve ser esquecida: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tt 3.10).

2. Unidade na própria comunhão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Os crentes primitivos mantinham uma comunhão tão intensa entre si que se reuniam com alegria e singeleza de coração para celebrar a Santa Ceia. Era o seu “partir do pão” (At 2.42). Eles em Cristo e Cristo em cada um deles. Pode haver comunhão mais plena?

3. Unidade no partir do pão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Não era simplesmente uma cerimônia; era a festa na qual lembravam a morte e ressurreição de Jesus — a expressão mais sublime do amor divino.

3. Unidade no partir do pão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Voltemos a participar, ou melhor, a celebrar a Santa Ceia como a reunião mais importante e solene da Igreja. Todas as vezes que nos congregamos com essa finalidade, lembramo-nos de que Cristo morreu e ressuscitou e certificamo-nos de que, em breve, virá Ele arrebatar-nos.

3. Unidade no partir do pão

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Informa-nos Lucas, também, que a comunhão da igreja Primitiva tinha como base a oração. O autor sagrado é enfático: “e nas orações” (At 2.42). Isto significa que as reuniões de clamor e intercessão eram-lhes frequentes e poderosas.

4. Unidade nas orações

Wander Sousa

II – A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE

Haja vista que, certa ocasião, a força da oração daqueles santos chegou a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos (At 4.31). Sem oração, a comunhão da Igreja perde a sua força e influência. Sua igreja é uma comunidade de clamor e intercessão? Ela ainda move o coração de Deus? É hora de clamar!

4. Unidade nas orações

Wander Sousa

RESUMO DO TÓPICO (2)

A unidade doutrinária, a unidade entre os irmãos, a unidade no partir do pão e a unidade nas orações é o que caracteriza a comunhão da Igreja Cristã.

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

A verdadeira comunhão frutifica, na vida da igreja como um todo e na vida de cada crente em particular, um santo temor a Deus. Lucas destaca: “Em cada alma havia temor” (At 2.43). E o temor a Deus, como todos sabemos, é o princípio do saber (Pv 1.7).

1. Temor a Deus

Quando os crentes temem e amam a Deus, a igreja mostra-se sabia não apenas diante do Senhor, mas também do mundo. Ainda há temor a Deus em seu coração?

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

Pentecostais que somos, acreditamos piamente que Deus ainda opera sinais e maravilhas entre o seu povo. Mas, para que isso ocorra, é urgente que vivamos uma perfeita comunhão com o Pai e com cada um de seus filhos.

2. Sinais e maravilhas

Lucas realça que, na Igreja Primitiva, o sobrenatural era algo bastante natural entre os crentes: “e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (At 2.43). O segredo? A comunhão.

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

Uma igreja que cultiva a verdadeira comunhão cristã não permitirá que nenhum de seus membros passe necessidade. Eis o que testemunha o autor sagrado: “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.44,45).

3. Assistência social.

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

Não se tratava de um comunismo cristão, mas da autêntica comunhão que o Espírito Santo nos esparge na alma. O comunismo só espalha o medo, a miséria e o ateísmo. A Igreja de Cristo não precisa dessa ideologia para socorrer os seus membros; ela tem o amor de Deus.

3. Assistência social.

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

Uma igreja que cultiva a comunhão e não se acha dividida só tem a crescer: “[...] E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47b). A Igreja como a agência por excelência do Reino de Deus não pode ficar estagnada. Haverá de crescer local e universalmente.

4. Crescimento.

Wander Sousa

III – OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ

A Igreja Primitiva era também uma comunidade de adoração “louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo” (At 2.47). Sim, a Igreja que louva a Deus jamais deixará de ser reconhecida, até mesmo por seus inimigos, como um povo especial.

5. Adoração.

Voltemos ao altar da verdadeira adoração. Louvemos a Deus com salmos e hinos. Abramos a Harpa Cristã e celebremos os grandes atos de Deus.

Wander Sousa

RESUMO DO TÓPICO (3)

A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de Cristo.

Wander Sousa

Conclusão:

Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira comunhão com Cristo e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O Espírito Santo quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína comunhão cristã.

Wander Sousa

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