Post on 07-Apr-2016
CONFLITO E CRISE: OS JUIZES
Lição 4 para 23 de janeiro de 2016
DÉBORA «E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo» (Juízses 4:4)
Juízes 4 nos conta mais um episódio do conflito cósmico. Durante o período dos juízes se repetiu sistematicamente o mesmo padrão deste confli to:
1. O povo de Israel faz o que é mau (v. 1).2. Deus os «vende» nas mãos de seus
inimigos (v. 2).3. Israel clama a Deus (v. 3).4. Deus levanta um libertador (v. 6).
Deus libertou Israel atraindo a Sísera e entregando-o a Baraque (v. 7).Para isso usou chuvas torrenciais e torrentes impetuosas (Juízes 5:4, 21).O triunfo no conflito vem de Deus, o homem só desfruta a vitória.A vitória final venho por Jael, que deu a Sísera leite para beber. Uma vez dormido, o matou.
GIDEÃO «Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso» (Juízes 6:12)
Um novo capítulo no conflito. O exército midianita se estende por Israel como gafanhotos, devorando tudo a volta (Juízes 6:5); Deus adverte o povo de seu pecado (Juízes 6:8-10) e lhes envia um libertador (Juízes 6:14).O processo de vitória foi assim:
a) Consagração de Gideão. Derribou altares e fez pacto com Deus (Juízes 6:32, 36-40).
b) Consagração dos 300 que estavam dispostos a fazer frente ao mal (Juízes 7:7).
c) Se uniram os 10.000 «indecisos» e os 22.000 «covardes» (Juízes 7:23).
d) Se uniram também os que não haviam sido chamados inicialmente (Juízes 7:24).
Seu sentido de humildade e modéstia foram os fatores determinantes para que Deus pudesse utilizar a Gideão (e a cada um de nós).
SANSÃO «E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.» (Juízes 15:20)
As linhas que delimitam o conflito entre o bem e o mal nem sempre são claras. No caso de Sansão, Deus usou suas debilidades (pecados) como fortalezas contra os filisteus. Estranho comportamento para um «herói da fé» (Hebreus 11:32).
Matou a 30 homens para tirar-lhes a roupa e pagar uma dívida de jogo (Juízes 14:19).
Destruiu as colheitas de seus inimigos quando sua esposa (filistéia) foi dada a outro homem (Juízes 15:1-5).
Matou a muitos filisteus por haverem queimado a sua esposa com sua família (Juízes 15:6-9).
Quando tentaram vingar-se, matou a 1.000 filisteus com a queixada de um asno (Juízes 15:15).
Derribou um templo matando a 3.000 filisteus como vingança por o haver cegado (Juízes 16:28).
RUTE«Rute, porém, respondeu: "Não insistas comigo que te deixe e não mais a acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus!» (Rute 1:16)Aqui temos uma família que
abandona sua nação para viver em terra inimiga.Ali sofre os ataques do maligno, que destrói a três dos quatro membros da família, porém ganha um novo adepto para o povo de Deus.Noemi ensinou a Rute a fé ver-dadeira. Uma vez que decidiu-se fazer parte com o povo de Deus, Rute se encontrou com seu Redentor representado na pessoa de Boaz.
O grande conflito não é só uma luta cósmica entre Cristo e Satanás, o povo de Deus e seus inimigos. É uma luta que se ganha ou se perde no coração de cada homem e mulher.
SAMUEL«Ele guardará os pés dos seus santos, mas os ímpios serão silenciados nas trevas, pois não é pela força que o homem prevalece» (1 Samuel 2:9)
O cântico inspirado de Ana, mãe de Samuel, oferece um vislumbre do sucesso ou fracasso na vida dos servos de Deus.Dois juízes «santos», Eli e Samuel, confiaram na força de Deus para suste-los. Ambos morreram em idade avançada e respeitados pelo povo.
No entanto, seus filhos confiaram em suas próprias forças e critérios. Só nos sobrou deles a lembrança de seus pecados (falta de respeito, blasfêmia, roubo, adultério, suborno).
Quão distinta teria sido a história de Israel se os filhos de Samuel houvessem seguidoseus passos.
Nossas vidas afetam o Grande Conflito. Com nosso exemplo, guiamos a outros para a santidade ou para a impiedade.
«“Como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.” Lucas 17:26. Deus terá um povo “zeloso de boas obras” (Tito 2:14), que permanecerá firme entre as corrupções desta época degenerada. Haverá um povo que se apegará tão firmemente à força divina que estará à prova de toda tentação. As más sugestões das provocantes propagandas talvez lhes procurem falar aos sentidos e corromper a mente; todavia, achar-se-ão tão unidos a Deus e aos anjos que serão como os que não vêem e não ouvem. Têm a fazer uma obra que ninguém poderá fazer por eles, a qual é combater o bom combate da fé e lançar mão da vida eterna. Não confiarão em si mesmos nem serão presunçosos. Conhecendo a própria fraqueza, unirão sua ignorância à sabedoria de Cristo, sua fraqueza ao Seu poder»
E.G.W. (Testemunhos para a igreja, vol. 3, pg. 472)