Post on 21-Jan-2017
Lesão MuscularComponentes
Arthur M. De Oliveira; Bruna Clezar; Daniela Kaiber; Júlia Soares; Mailise Gheller
Professora - Fernanda Bordignon NunesBiofísica - 168
O QUE É? São danos causados por traumatismo físico
sofrido pelos tecidos do corpo que podem ser contusões, estiramentos ou lacerações. As lesões são consideradas leves (grau 1), moderadas (grau 2) e graves (grau 3), levando em consideração os aspectos clínicos observados.
DIVISÃOAs lesões musculares podem ser classificadas em
quatro graus:
Grau 1 é uma lesão com ruptura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta a fáscia muscular;
Grau 2 é uma lesão de um moderado número de fibras, também com a fáscia muscular intacta;
Grau 3 é a lesão de muitas fibras acompanhada de lesão parcial da fáscia;
Grau 4 é a lesão completa do músculo e da fáscia (ou seja, ruptura da junção músculo-tendínea)
CONTUSÃO É uma lesão traumática dos tecidos moles do corpo
(tecido muscular, adiposo, pele).
Ela é gerada pelo impacto mecânico de um agente externo, onde a força do impacto não penetra a pele, pode ser ocasionada por uma pancada, queda ou chute.
É comumente chamado de hematoma, “roxo”, equimose e galo.
SINTOMAS Dor, edema, mudança de coloração da pele no local.
Vasos de pequeno calibre rompem-se e ocasionam o sangramento dos tecidos moles (equimose).
O hematoma se desenvolve a partir do sangramento do local impactado.
TRATAMENTO Aplicar compressas de gelo intermitentes por 15min;
Imobilizar o locar / Pressão local;
Elevação do membro;
Muitas contusões se resolvem em um ou dois dias.
ESTIRAMENTO Lesão causada pelo excesso de uso, distensão ou estresse.
“Tração muscular ou tendínea”
ESTIRAMENTO GRAU 1 Estiramento leve do músculo ou tendão, gera dor, edema de menor gravidade,
hipersensibilidade, leve espasmo muscular porém sem perda de função. Normalmente a pessoa pode continuar a atividade sem sentir dor, a sensação
de dor vem quando o músculo esfria ou no dia seguinte
ESTIRAMENTO GRAU 2 Ruptura parcial do músculo ou tendão, ocasiona perda de força
(sustentação de cargas), edema, dor, hipersensibilidade, espasmos musculares, equimoses.
O indivíduo não consegue continuar a atividade física, a incapacidade é devido a contração anormal do músculo (fraca e dolorosa).
ESTIRAMENTO GRAU 3 Lesão muscular ou tendínea grave, com ruptura e laceração do tecido.
Ocasiona dores e espasmos musculares, equimose, edema, perda de função significativa.
O individuo para de imediato, e muitas vezes não tem condições de movimentar a região do corpo onde ocorreu a lesão. Na maioria dos casos é necessário reparo cirúrgico.
ENTORSELesão dos ligamentos de tendões que circundam uma articulação. Causado por um movimento de torção ou hiperextenção forçada de uma articulação.
Ligamento: Estabiliza a articulação e permite mobilidade Ligamento rompido: Articulação torna-se instável.
ENTORSEVasos sanguíneos rompem-se e ocorre a formação de edema. A articulação torna-
se instável, hipersensivel e dolorida na movimentação.
O grau de incapacidade e dor aumentam durante as primeiras 2 a 3h após a lesão, isso ocorre devido a tumefação e ao sangramento.
ENTORSE GRAUS GRAU 1: Ruptura de algumas fibras de um
ligamento. Ocasiona edema, hipersensibilidade, e dor ao movimentar a articulação.
GRAU 2: Ruptura parcial do ligamento. Ocasiona dor ao movimentar, instabilidade articular, perda parcial da função articular normal.
GRAU 3: Ligamento é completamente lacerado ou rompido. Pode causar a avulsão do osso, dor intensa, movimento articular anormal
TRATAMENTO ESTIRAMENTO E ENTORSE REPOUSO: Evita lesões adicionais e promove a consolidação.
ELEVAÇÃO: Elevar a área afetada controla a tumefação.
APLICAÇÃO DE GELO: Aplicar compressas frias intermitentes (20min a 30min) durante as primeiras 24h a 48h, ajuda na vasoconstrição (diminui o sangramento, a dor e o desconforto)
BANDAGEM COMPRESSIVA: Controla o sangramento, diminui o edema, da suporte para os tecidos lesionados.
Entorse ou estiramento de GRAU 3: Necessita de reparo cirúrgico, imobilização com tala, suporte ou gesso, em media 1a 3 semanas de imobilização.
Após o estagio inflamatório agudo (24h a 48h): Aplicar calor intermitente (15 a 30min, 4x ao dia), isso alivia o espasmo muscular, promove vasodilatação, absorção e reparo da área afetada. Exercícios passivos e ativos podem ser realizados após 2 a 5 dias.
TRATAMENTO ESTIRAMENTO E ENTORSE
LUXAÇÃOUma luxação é um deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de
um ou mais ossos de uma das articulações do corpo.
Completa: os segmentos ósseos que constituem a articulação ficam completamente desunidos.
Incompleta (Subluxação): a união dos segmentos ósseos é reduzida, mas não é completa.
CAUSAS Na maioria das vezes, a luxação é provocada por um traumatismo violento
incidindo sobre a articulação.
O traumatismo pode também incidir indiretamente como acontece, por exemplo, em caso de luxações da articulação do ombro provocada por uma queda em que o indivíduo se apoia sobre o cotovelo ou a mão.
SINTOMAS Os principais sintomas são dor aguda, alteração do posicionamento da
articulação, encurtamento do membro, deformidade e imobilidade diminuída. Faz-se necessário o uso de Raio X para saber o nível da fratura.
LUXAÇÃO EM CRIANÇAS
TRATAMENTOO tratamento da luxação é feito com a ingestão de analgésicos para suportar a dor e
"redução" da luxação.
Alguns casos pode ser necessário realizar cirurgia para o correto posicionamento ósseo.
Após a redução da luxação, o indivíduo é encaminhado para a fisioterapia, onde ele deverá permanecer por algum tempo até a completa remissão dos sintomas.
LUXAÇÃO
REFERÊNCIAS Google Imagens. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003 http://www.adrianoleonardi.com.br/lesao-muscular-conceitos-e-tratamento/ http://drauziovarella.com.br/letras/d/distensao-muscular/ http://www.copacabanarunners.net/lesoes-musculares.html https://www.youtube.com/watch?v=HygXB6Aonbo Lopes AS, Kattan R, Costas S, Moura CE, Lopes RS. Diagnóstico e tratamento das contusões
musculares. Rev Bras Ortop. 1994;29(10):714-22. Pedrinelli A, Fernandes TL, Thiele E, Teixeira WJ. Lesão muscular – ciências básicas,
fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. In: Alves Júnior WM, Fernandes TD, editors. Programa de atualização em traumatologia e ortopedia (PROATO). Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 10, 32.
Hernandez AJ. Distensões e rupturas musculares. In: Camanho GL, editor. Patologia do joelho. São Paulo: Sarvier; 1996. p. 132-8.