Post on 02-Jan-2016
DICA DE
LEITURA Flora Apícola no
Nordeste Conheça algumas plan-
tas de importância apí-
cola na região semi
árida do Brasil.
(Página 7)
ISSN 2316-4794
JornApisJornApis, Número 8, Jul/Set, 2013 - Publicação do Grupo de Pesquisas com Abelhas e Polinização da UVA
Informando sobre a apicultura cearense
Apicultura na
ExpoCrato 2013 Veja a programação do
Seminário Territorialdo
Setor Agronegócio
(Pág. 8)
Varroatose, uma doença que atinge abelhas
do gênero Apis.
Profa. Dra. Marcia Regina Cavichio Issa
Pesquisadora em Patologia apícola da Depto Genética Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, Brasil
(Página 6)
Produtos Apícolas
Pacote de abelhas (Pág. 8)
PEC Nordeste 03 a 05/setembro/2013
Centro de Eventos do Ceará
Fortaleza (Página 7)
VIII CNPA 11 a 14/11/2013
Fortaleza - CE (Página 7)
VI Expomel 2013 Detalhes do evento
(Páginas 2 a 5)
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013
O que aconteceu na VI ExpoMEL Hortênsia Araújo1
1Estudante de Zootecnia da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Av. da Universidade, 850,
Campus da Betânia, 62040-370, Sobral-CE. E-mail: hortensiaaraujo_06@hotmail.com
Pag. 2
Na primeira vez em que a ExpoMel foi realizada pela AMEL (Associação dos Apicultores da Meruoc) e
a Univefrsidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) num período de 2 dias, o evento contou com 4 ofici-
nas, 17 palestras (5 graduados, 5 mestres e 7 doutores). Estiveram presentes no evento o Secretário do
Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará (Exmo. Sr. Nelson Martins), os prefeitos dos municípios
de Meruoca (Exmo. Sr. Manuel Costa Gomes) e Alcântaras (Exmo. Sr. Eliésio Fonteles), vice-prefeito
de Meruoca (Rubens Lima Vasconcelos), secretários municipais de agricultura de Santana do Acaraú
(Antônio Roberto Barreto Matos), Meruoca (Valzimar Diniz Ferreira), Alcântaras (Wyrna Freire de
Carvalho) e Massapê (José Maria Vasconcelos) além do Diretor Técnico da EMATERCE (Sr. Walmir
Severo Magalhães), Presidente do Instituto Agropolos do Ceará (Sr. ) e demais autoridades.
AND THE Prêmio ExpoMel 2013 GO TO ... A organização da VI ExpoMel 2013 resolveu contemplar com um prêmio pessoas e ou empresas que se
destacaram em quatro categorias relacionadas às abelhas, as quais estão abaixo descriminadas.
Categoria Educação, Ciência e Tecnologia
Prof. Dr. Breno Magalhães Freitas
(Universidade Federal do Ceará)
Categoria Empreendimento com abelhas
Prof. Dr. Afonso Odério Nogueira Lima
(Diretor presidente dos Apiários Altamira)
Categoria Menção Honrosa aos serviços presta-
dos à Apicultura Cearense
Antônio Fernando Landim (Recebido por sua
sobrinha, Profa. Dra. Aline Vieira Landim).
Categoria Trabalho Publicado na VI ExpoMel
FÉLIX, J. de A.;NASCIMENTO, J.E. de M.;
FREITAS, B.M.; ALVES, J.E.. A apicultura
no município de Alcântaras, Ceará.
(Recebido pelo autor Jânio Angelo Felix)
Escolha da Rainha da VI ExpoMel
Após difícil escolha dos jurados, a abelhinha Fernanda Araujo
foi agraciada com o prêmio Rainha do mel 2013.Vanessa Silva
ficou com o segundo lugar e Andressa Leão com o terceiro lu-
gar. Parabéns a todas pela simpatia e beleza esbanjadas na VI
ExpoMel 2013.
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 3
OFICINAS NA VI ExpoMel 2013 Oficina 1: Pães e biscoitos usando mel de abelhas Ministrada pela professora Joyce Timbó (IFCE-Campus Sobral) foi um sucesso
mostrando ao público inovações na culinária usando mel de abelhas na substitu-
ição de açucares.
Oficina 2: Sorvete com mel de abe-
lhas A oficina ministrada pela professora Clara Míta de Paula (IFCE-Campus
Sobral) foi acompanhada por 20 participantes que demonstraram grande sa-
tisfação em ter oportunidade de ver como fazer deliciosos sorvetes usando
mel como matéria prima.
Oficina 3: Beneficiamento de pólen apícola O Zootecnista, apicultor e produtor de pólen apícola José Elton apresentou ao
público da VI ExpoMel 2013 como beneficiar o pólen de forma a obter um pro-
duto de bom aspecto sanitário e nutritivo, boa aparência usando um baixo custo
de investimento.
Oficina 4: Limpeza de quadros de col-
meias com equipamento a vapor O empresário Helder Arrais (Empresa Colmeia.com) presenteou a VI ExpoMel
com a sua oficina em que o público ficou satisfeito ao ver dezenas de quadros com
favos velhos saírem limpos de um equipamento simples e funcional e que pode ser
confeccionado com poucos recursos econômicos.
Dica de Leitura: Flora Apícola no Nordeste é de autoria de Fábia de Mello Pereira, Breno
Magalhães Freitas, José Everton Alves, Ricardo Costa Rodrigues de Camargo,
Maria Teresa do Rêgo Lopes, José Maria Vieira Neto e Renato Santos Rocha. A
obra apresentada de forma clara e objetiva visa ajudar o produtor a reconhecer a
flora melífera e polinífera próxima de seu apiário e conscientizar da importância de
preservar e enriquecer a vegetação local.
O volume está gratuitamente disponível pelo site:
-http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/35914/1/Doc104.pdf
APOIADORES DA VI ExpoMel A realização da VI ExpoMel só foi possível graças a várias pessoas das empresas abaixo ilustradas que acredita-
ram no potencial dos que faziam a organização do evento. A apicultura cearense é muito grata a estas organiza-
ções, instituições e empresas.
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 4
O Prof. Dr. Breno
Magalhães Freitas,
como sempre, im-
pressionou o público
com a vossa palestra
que imprimiu um
semblante de admi-
ração no público da VI ExpoMel 2013. Vindo do
Prof. Breno, já era de se esperar esta reação.
O Sr. Walmir Severo,
com sua forma convin-
cente de apresentar vossas
palestras, mostrou ao pú-
blico as ações da nossa
querida EMATERCE no
setor apícola no Estado do
Ceará. A EMATERCE que é uma grandiosa par-
ceira na ExpoMel, desde o seu início. Só temos a
agradecer a vossa presença Walmir Severo.
O Prof. Dr. Raimundo Ma-
ciel Souza mostrou, de for-
ma muito didática, como é
necessário e fácil trocar as
rainhas das colônias de abe-
lhas africanizadas. Pelos
comentários nos corredores,
percebeu-se que o público adorou a palestra. Para-
béns Prof. Raimundo Maciel.
Na palestra de poliniza-
ção de culturas em am-
bientes protegidos usan-
do abelhas, o Prof. Dr.
Isac Bomfim deu um
show de competência e
de informações para os
estudantes e apicultores
presentes. Impressionou mesmo já que o assunto
é novidade. O Prof. Dr. Afonso
Odério Nogueira Li-
ma, em sua palestra,
discutiu sobre as estra-
tégias de manter as
colônias de abelhas
africanizadas na região
semi-árida sem necessidade de alimentação artifi-
cial. Valeu a pena para quem assistiu, pela forma
ímpar de apresentar suas palestras e por ter mos-
trado como faz isso em seu apiário em Limoeiro
do Norte-CE.
O Prof. Dr. José Everton
mostrou em sua palestra o
trabalho que a UVA vem de-
senvolvendo com a Associa-
ção dos Apicultores da Meru-
oca (AMEL) como resultado
da incubação desta associa-
ção através da Incubadora de
Empreendimentos Econômicos Solidários da
UVA (IEES-UVA). O exemplo mais concreto
demonstrado foi o da produção de pólen apícola
na Serra da Meruoca que já gerou um produto
no mercado local. Valeu Prof. Everton. O doutorando Mikail de
Oliveira mostrou ao pú-
blico como as abelhas
solitárias e semi sociais
polinizam as culturas a-
grícolas e a importância
destas para a produção
de alimentos para a humanidade. Parabéns Mikail,
tivemos muitos comentários bons a respeito de
O mestre José Xavi-
er deu um show de
participação do pú-
blico em sua palestra
(ou seria reunião?)
em que colocou na
mesa uma proposta
de reorganização do setor apícola no nordeste do
Brasil. Precisamos nos unir, caro Xavier, para
por em prática vossas ideias.
Vinicius: (85) 9907.0288
vacmel@hotmail.com
Palestras da VI ExpoMEL
O Prof. Chico Guedes
mostrou ao público da
VI ExpoMel, sua vi-
são a respeito da eco-
nomia solidária e co-
mo o setor apícola
pode se encaixar nesta
forma de gerenciar seus empreendimentos. Pa-
rabéns pela palestra Prof. Chico Guedes.
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 5
O zootecnista Edneudo da
Ponte mostrou e discutiu os
custos mais comuns de um api-
ário de pequeno porte além de
discutir sobre a forma de ver
os apiários como um empreen-
dimento. Assunto muito neces-
sário para os apicultores de nossa região.
O Prof. Dr. Társio Alves (IF
do Sertão Pernambucano)
mostrou como uma planta co-
mo o cipó-uva pode ser im-
portante para a apicultura de
toda a região do cariri cearen-
se. O público ficou curioso
para conhecer esta planta que produz um mel de
qualidades espetaculares para o mercado. Valeu
a sua vinda à VI ExpoMel Prof. Társio.
O Sr. Carlos Paulino
mostrou com grande ma-
estria as ações do SE-
BRAE-CE, grande par-
ceiro da ExpoMel, para a
agropecuária na região
semi-árida nordestina. Na oportunidade teceu co-
mentários de um verdadeiro analista, impondo na
cabeça do público, a forma empreendedora de pen-
sar a agropecuária, especialmente a apicultura. O-
brigado pela presença Carlos Paulino.
Como forma de colaborar
para introdução dos produ-
tos da apicultura na indús-
tria, o Prof. Dr. Julio Otávio
explanou inúmeras formas
da apicultura colaborar com
a geração de novos produtos
na indústria alimentar, de cosméticos, de higiene e
outras mais. Sua forma convincente foi muito assi-
milada pelos ouvintes da palestra.
A mestra Nayanny Fernandes
mostrou como a temperatura
pode prejudicar uma colônia
de abelhas africanizadas. In-
do mais além, demonstrou os
resultados de seu mestrado ao
explanar que a tampa interna
pode favorecer o conforto ambiental para as a-
belhas africanizadas na região semi árida. Para-
béns Nayanny pela palestra.
Falando sobre flora apícola,
a mestra Aline Silva discor-
reu sobre a sua dissertação
de mestrado onde analisou
a jurema preta (Mimosa
tenuiflora) e sua importân-
cia apícola na caatinga cea-
rense. Esta planta tem uma frequência elevadís-
sima na caatinga e floresce no período de seca.
Parabéns Aline pela pesquisa e pela palestra.
A Câmara Setorial do Mel
do Estado do Ceará
(CSMel) vem sendo con-
duzida de forma muito
responsável pelo Sr. Vini-
cius Carvalho. Na VI Ex-
poMel o mesmo teve o-
portunidade de mostrar aos apicultores as ações da
CSMel e suas pretenções para a apicultura em nos-
so Ceará. Parabéns pela palestra Vinicius.
A VI ExpoMel foi brindada com o apoio desmedido que a Secre-
taria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará (SDA). A
prova disto é a presença do Secretário Nelson Martins, que mar-
cou presença na VI ExpoMel com sua palestra. Nossos agradeci-
mentos e parabéns Dr. Nelson Martins, por mostrar, com conhe-
cimento de causa, os programas da SDA para o combate à seca e
de apoio às cadeias produtivas no Ceará. Precisamos deixar re-
gistrado que o mesmo consegui segurar um bom público em sua
palestra, entrando pela noite no último dia de ExpoMel.
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 6
Varroatose: Uma doença que atinge abelhas do gênero Apis Marcia Regina Cavichio Issa¹
JornApis:Existem duas espécies de ácaro do gênero Varroa citadas na
literatura como presentes no Brasil. São realmente duas espécies? Existe
alguma que se destaca no Brasil?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa: O gênero Varroa sp é um ectoparasita
obrigatório de abelhas Apis sp. na Ásia. Inicialmente foi descrita Varroa
jacobsoni (Oudemans, 1904) em Java (Indonésia) como um hospedeiro natural
da abelha asiática Apis cerana, causando poucos danos. Quando passou a
infestar também as Apis mellifera se espalhou pelo mundo causando grandes danos. Também foram
descritas Varroa underwoodi (Definado-Baker e AggarwaL, 1987) em abelhas Apis cerana no Nepal e
Varroa rindereri (De Guzman e Delfinado-Baker, 1996) em abelhas Apis koschevnikovi, em Borneo.
Finalmente, Anderson e Trueman em 2000, com o uso de métodos moleculares e do tamanho dos ácaros,
mostraram que Varroa jacobsoni era mais de uma raça, existindo também o Varroa destructor; havendo
ainda as variantes J (Japan-Thailand) e K (+ Korea). Assim, o nome do ácaro foi mundialmente redefinido,
mas até 2000 todos os trabalhos feitos com ele usaram o nome Varroa jacobsoni. No Brasil temos Varroa
destructor; as variantes J (Japan-Thailand) e K (+ Korea).
JornApis:Os ácaros do gênero Varroa tem alguma preferência pelo clima semi árido do Nordeste
brasileiro em relação a climas mais amenos como o da região sudeste do Brasil?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa:Alguns fatores favorecem a resistência das abelhas africanizadas ao
ácaro como: raça da abelha, clima, comportamento higiênico. As infestações são menores em abelhas
africanizadas e em localidade de clima quente, como no semi árido do Nordeste brasileiro.
JornApis:Como um apicultor identifica, na prática, se suas colônias estão com um nível de infestação
do ácaro Varroa sp. acima do aceitável?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa:No inicio da introdução do ácaro no Brasil, em 1972 (Jundiaí, São
Paulo), as infestações foram altas, mas com o passar do tempo diminuíram se estabilizando em torno de 2 a
5%, mesmo nos Estados do Sul do Brasil. Elas aumentam nos meses de inverno, mas voltam a esses
índices. O apicultor deve se preocupar se as infestações das suas colmeias estiverem acima disso e não
diminuam depois do inverno.
JornApis:Ao identificar um elevado nível de infestação deste ácaro, o que o apicultor pode fazer para
se livrar desse problema?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa:Nunca usar qualquer tipo de acaricida, as abelhas africanizadas no
Brasil não precisam desse tipo de tratamento. As colônias mais infestadas devem ser observadas e
acompanhadas, até que seja avaliada se essa maior infestação não é transitória, pois no inverno quando as
temperaturas diminuem há um aumento nos índices de infestação nas colônias, que volta a se estabilizar
quando as temperaturas aumentam.
Existem alguns tratamentos alternativos, entre eles o uso de óleos, essências e açúcar refinado, ervas. Com
a abelha africanizada no Brasil não conheço, mas tem sido estimulado o uso em países de clima frio, onde
com a chegada do inverno vão aumentar muito as infestações e os apicultores perdem suas abelhas; aí tem-
se aplicado muito acaricida. Parece que o uso de açúcar tem sido um dos indicados e que tem dado certo
quando quer se evitar o uso de pesticidas.
(JornApis: A vossa tese de doutorado estuda algumas enzimas do ácaro Varroa jacobsoni e das
abelhas Apis melífera carnica e Apis melífera africanizada. Diante dos resultados obtidos você
aconselha a introdução de rainhas Cárnicas nos apiários do nordeste brasileiro?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa: O estudo das isoenzimas é uma maneira de avaliar a variabilidade
genética nas populações de abelhas e ácaros do Brasil e Alemanha (com o Dr. David e o Dr. Wolf Engels-
Alemanha), nessa época já se suponha existir diferentes raças de Varroa (o que ficou demonstrado pelo
trabalho de Anderson e Trueman em 2000).
A abelha africanizada ainda é “o par perfeito” para a apicultura de todas as regiões do Brasil, por ser
resistente a várias pragas apícolas e muito bem adaptada às regiões de clima quente, sendo mais produtiva
do que qualquer outra raça europeia (cárnicas, italianas, melíferas, caucásicas). Além destas serem menos
resistentes a inúmeras doenças. Trabalhos do Dr. Wolf Engels, Lionel Segui Gonçalves e o grupo de
Ribeirão Preto, mostraram que mesmo no Brasil (com clima tropical) as abelhas cárnicas são mais
infestadas que as africanizadas.
JornApis: Como quantificar os prejuízos causados pelos ácaros Varroa na apicultura brasileira?
Dra. Marcia Regina Cavichio Issa: Nos últimos 40 anos após a introdução do ácaro no Brasil (1972),
poucos foram os prejuízos causados e ocorreram mais no início da introdução, principalmente em regiões
onde o clima é mais frio (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Nessa época, mesmo em São Paulo
foram encontradas infestações altas e preocupantes, nos levando a pensar que a apicultura sofreria grandes
perdas. O Dr. Lionel Gonçalves e sua equipe na USP de Ribeirão Preto (da qual faço parte) começaram a
avaliar as infestações, uso de acaricidas e a estudar a biologia do ácaro (foi quando o Dr. David De Jong
veio para o Brasil e o Dr. Engels para trabalharem conosco). A infestação baixou naturalmente sem grandes
danos. Mundialmente, mesmo nos países vizinhos do Brasil, até hoje, a varroatose tem sido uma das pragas
que mais tem causado prejuízos.
JornApis: Prezada Profa. Dra. Marcia Issa, agradecemos os vossos esclarecimentos sobre este
assunto tão interessante. Certamente, as vossas respostas foram bastante esclarecedoras para os
acadêmicos e apicultores.
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 7
XVII Seminário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE A procura do fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio da
pecuária do Ceará, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do
Ceará – FAEC, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA,
o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará – SENAR/CE, o
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará –
SEBRAE/CE e os Sindicatos dos Produtores Rurais promovem de 03 a 05
de setembro de 2013, no Centro de Eventos do Ceará, o XVII
PECNORDESTE, evento que este ano debaterá a temática “Viver bem no semi árido”.
VIII CNPA 2013 em Fortaleza-CE
A Sociedade Nordestina de Produção Animal (SNPA), juntamente
com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Capri-
nos e Ovinos) e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA),
promoverão o VIII Congresso Nordestino de Produção Animal
(CNPA), que será realizado de 11 a 14 de novembro de 2013, em
Fortaleza-CE, com o tema Inovação Tecnológica e Produção Ani-
mal do Nordeste.
O evento contará com vários seminários, apresentação de trabalhos
científicos, premiação de dissertações e teses, palestras e exposição
de empresas e instituições.
Maiores informações no site: http://www.uvanet.br/cnpa2013/
APICULTURA NA EXPOCRATO 2013 O Sebrae-CE e a Ematerce realizarão o SEMINÁRIO
TERRITORIAL - SETOR AGRONEGÓCIO durante a
EXPOCRATO. O Seminário terá por tema “Integração do
Agronegócio dos Municípios do Território do Cariri” e
abrangerá a Apicultura como uma das cadeias de destaque.
DATA: 17 de julho de 2013
LOCAL: Instituto Cultural – EXPOCRATO
PROGAMAÇÃO DAS PALESTAS DE APICULTURA
09:00 –ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA
PRODUÇÃO DE MEL
* Palestrante: Paulo Airton de Macedo e Silva (Consultor do Sebrae – Emplanta)
09:45 – ESTRATÉGIAS PARA O AGRONEGÓCIO CEARENSE
* Palestrante: Reginaldo Lobo (Diretor de Agronegócios da ADECE)
10:30 – SEGURANÇA DA QUALIDADE DO PRODUTO NO ENTREPOSTO DE
MEL
* Palestrante: Paulo Seixas Levy (Diretor de Empresa Cearapi)
11:15 –APRESENTAÇÃO DE DEMANDAS DAS ASSOCIAÇÕES DE
APICULTORES
Condução – José Iomar B. da Silva (Gestor do Proj. do Agronegócio – Sebrae
Cariri)
11:40 - Debates
JornApis, n.8, Jul/Set, 2013 Pag. 8
Telefone: (88) 3614.4333
O pacote de abelhas é uma forma de comercia-
lizar abelhas para formação de um novo exame.
É formado por cerca de 1 kg de abelhas com
uma rainha fecundada, nova, produzida a partir
de uma seleção massal. O enxame descrito aci-
ma pode ser armazenado em caixas simples de
madeira com tela para serem transportados após a comercialização.
Este pacote iniciará a formação de uma nova colônia nos apiários comer-
ciais. Seu valor oscila em torno de R$ 50,00 mas é difícil encontrar quem
tenha estoque para a venda deste tipo de produto no Brasil. Pode ser van-
tagem para o apicultor povoar suas colônias por esta alternativa, pois pe-
lo método de captura o povoamento do apiário é lento e depende da dis-
ponibilidade de colônias na região.
PACOTE DE ABELHAS Hortênsia Araújo¹
1Estudande de Zootecnia da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA.
Av. da Universidade, 850, Campus da Betânia, 62040-370, Sobral-CE.
E-mail: hortensiaaraujo_06@hotmail.com
Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colmeia com
medo das picadas das abelhas. William Shakespeare
E X P E D I E N T E
JornApis ISSN 2316-4794 O JornApis é uma
Publicação trimestral do Grupo
de Pesquisas com Abelhas e
Polinização - GPAP da UVA
JornApis, n.8, jul/set, 2013
Tiragem: 500 exemplares
jornapis@gmail.com
Impressão:
Egus -Editora Gráfica
Universitária Sobralense. Editores
José Everton Alves
José Elton de Melo Nascimento
Hortênsia Araújo Universidade Estadual Vale do
Acaraú—UVA Av. da Universidade, 850. Campus
da Betânia. 62.040-370, Sobral-CE
Colaboradores João Paulo de O. Muniz
Patrícia Matias Araújo
Talícia Lima Marinho
Yan Igor de Oliveira
Bruno Bezerra Carneiro
PARCEIROS DO GPAPPARCEIROS DO GPAPPARCEIROS DO GPAP