Post on 06-Mar-2016
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EDITORIAL Finalmente chegou a primeira edição do Jornal dizCURSO de 2014, que dará conta das notícias e acontecimentos inerentes a este primeiro quadrimestre.
Passados os meses de Janeiro e Fevereiro, dedicados ao estudo intensivo e à consequente realização dos exames, as atividades organizadas pelo núcleo regressaram e voltaram a pairar sob ter-ras Dequianas.
Com efeito, e apesar de alguma disparidade na adesão às ativi-dades, é de realçar a realização bem conseguida do Fórum Es-tudante e do Café Tertúlia, não esquecendo os habituais Peddy-Tascas e o Torneio de Futebol.
O II Encontro de Estudantes de Engenharia Química teve lu-gar na bela cidade de Aveiro, no fim-de-semana que antecedeu a merecida semana de férias da Páscoa. No meio de tantas pa-lestras, workshops, visitas, também houve tempo para passear no moliceiro e degustar os tradicionais ovos-moles de Aveiro.
O mês transato terminou, como já vem sendo tradição, com a III Gala dos Reactores Químicos, com a entrega de prémios em variadas categorias, quer a alunos quer a professores quer a funcionários da nossa instituição.
Nesta edição damos também a conhecer O BEST Coimbra, que se trata de uma associação de estudantes que desenvolve várias atividades no âmbito da engenharia e da tecnologia. Ins-creve-te!
O Núcleo deseja a todos uma ótima Queima das Fitas, repleta de sorrisos e sem excessos porque depois há que (re)começar a estudar para os exames.
Sónia Mendes
(Coordenadora do Pelouro de Informação e Divulgação do NEDE-Q/AAC)
ÍNDICE
> ACADEMIA páginas 3, 4 e 17.
> NÚCLEO páginas 5, 6, 13, 14, 15 e 16.
> FACULDADE páginas 7, 8, 9, 10 e 11.
> COIMBRA página 12.
> ERASMUS página 18.
> HUMOR E PASSATEMPOS página 19.
2// EDITORIAL dizCURSO • número 23• maio de 2014
dizCURSO • número 23• maio de 2014 ACADEMIA \\ 3
II ENCONTRO NACIONAL
DE ESTUDANTES DE EN-
GENHARIA QUÍMICA
Decorreu nos passados dias 11, 12, 13
e 14 de Abril, em Aveiro, o II ENE-
EQ. Contou com a participação de,
exactamente, 150 estudantes das mais
diversas Universidades e Institutos
Politécnicos, como a Universidade de
Aveiro, a Universidade de Coimbra,
a Universidade de Lisboa, a Universi-
dade do Porto, a Universidade Nova
de Lisboa e do Instituto Politécnico
de Bragança.
O Encontro contou com a participa-
ção de várias empresas do ramo da
engenharia química, tendo como seu
parceiro e também maior patrocina-
dor a Dow Chemical Company.
Dia 1:
Na parte da manhã foram feitos os
check-in’s e receções aos inúmeros
estudantes de todo o país que quise-
ram marcar presença nesta segunda
edição do ENEEQ.
O ENEEQ tem início, então, na par-
te da tarde onde é feita uma sessão de
abertura e de boas-vindas a todos os
participantes.
As sessões de palestras do Encontro
foram divididas em três painéis, A, B,
e C. Neste primeiro dia, abordou-se
o painel A que teve como nome
“DOW” onde foi feita uma apresen-
tação corporativa da DOW, posteri-
ormente foi apresentado um case stu-
dy de Paragem de Fábrica
(Preparação, Programa de Segurança,
Execução e Acompanhamento e
Avaliação).
À noite os Estudantes puderam con-
tar com atividades de convívio como,
por exemplo, o Peddy Tascas, junta-
mente com outros estudantes de En-
genharia Civil e Engenharia Informá-
tica (que tiveram, nos mesmos dias,
os respetivos encontros nacionais).
Dia 2:
De manhã, deu-se início ao Painel B,
onde se abordaram os assuntos
“Inovação & Estratégia”, que teve
como oradores Patrick Bárcia
(SysAdvance) e Andreia Ferreira
(Meia Dúzia).
O Painel C iniciou-se logo de segui-
da com o tema “Novos desafios na
Petroquímica”, apresentando como
oradores Jorge Ribeiro (GALP Ener-
gia) e Joaquim Borges Gouveia (UA,
Consultor científico ISPG).
Como não poderia deixar de ser, o
ENEEQ deu também a possibilidade
de inscrição em workshops/debates,
que se realizaram neste dia, da parte
da tarde. Decorreram workshops de
“Gestão de Conflitos”, “Gestão de
Tempo”, “Marketing Pessoal”, “
LaTex” e o debate sobre “Reflexão
sobre EQ”.
À noite, decorreu uma Mega Febrada
de organização conjunta do CO-
ENEEQ, CO-ENEEC e CO-
ENEEI.
4 //ACADEMIA dizCURSO • número 23• maio de 2014
Dia 3:
Este dia foi o dia de “descanso”.
Desde passeios pedestres pela cidade,
passeios de moliceiro, visitas às salinas
e degustação de ovos moles, onde os
participantes puderam também deli-
ciar-se com um copo de champagne.
Decorreram também atividades de
Lazer e convívio como Torneios de
Sueca e Futsal.
Mais uma vez, a noite foi marcada
pelo convívio entre alunos dos três
cursos já mencionados.
Dia 4:
Este dia foi o que se direcionou mais
a uma perspetiva mais ativa por parte
dos participantes. De manhã proce-
deram-se às visitas às Empresas
(DOW, Air Liquide, CUF e também
se realizou uma visita ao Departa-
mento de Química da Universidade
de Aveiro, departamento onde está
alojado o curso de Engenharia Quí-
mica desta mesma Universidade.
Para finalizar este II Encontro Nacio-
nal de Estudantes de Engenharia
Química, procedeu-se ao debate “
Ensino da Engenharia Química” on-
de foram colocadas sobre a mesa
questões e problemas mencionados
pelos participantes onde se contou
com uma mesa recheada de represen-
tantes do curso nos variados Estabele-
cimentos de Ensino Superior do país;
foram representados as Universidades
de Aveiro, Coimbra, Porto e Lisboa
e também os Institutos Politécnicos
de Bragança e do Porto. Destaque
para a participação da Professora
Cristina Gaudêncio, que deu o seu
parecer nas diversas questões em re-
presentação do DEQ-FCTUC.
De seguida foi ouvido o Eng. Alberto
Rodrigues, da Delegação de Aveiro
da Ordem dos Engenheiros, que fez
uma breve apresentação da Ordem e
falou também um pouco do que seria
a integração na Ordem dos Enge-
nheiros e como poderia ser feita.
Finalmente deu-se início à Sessão de
Encerramento, pelo vice-reitor da
Universidade de Aveiro, Eduardo
Silva, Gonçalo Santos, em represen-
tação da CO-ENEEQ’14 e também
pela Mariana Carneiro, presidente do
Núcleo de Estudantes de Engenharia
Química da FEUP e presidente do
CO-ENEEQ’15, que fez formal-
mente a apresentação do III Encon-
tro Nacional de Estudantes de Enge-
nharia Química, a realizar em 2015,
na cidade do Porto.
É sem dúvida uma mais valia partici-
par em eventos como estes. Ganham
-se experiencias e oportunidades úni-
cas assim como se tem uma perspeti-
va abrangente e prática do que é o
nosso curso e a Engenharia Química
empresarial, algo que muitas vezes
não pode ser transmitido pelos órgãos
de ensino.
Os estudantes do DEQ marcaram presença numa percentagem ainda elevada e deixaram a sua marca. Tal-vez no próximo ano existam ainda mais participantes, tanto da Universi-dade de Coimbra, como a nível naci-onal.
Priscila Martins
dizCURSO • número 23• maio de 2014 NÚCLEO\\ 5
III GALA DE REACTORES
D’OURO
No dia 30 de Abril do corrente ano
foi realizada a III Gala de Reactores
D’Ouro , no IPDJ (Instituto Portu-
guês do Desporto e Juventude), Or-
ganizado pelo teu núcleo de estudan-
tes, NEDEQ. Esta gala teve o intuito
não apenas da entrega de Prémios aos
que mais se destacaram, mas sim tam-
bém uma vertente solidária, ajudar a
Casa de Infância Drº. Elísio de Moura
com bens alimentares, de higiene e
material escolar.
A Gala começou com um teatro,
protagonizado pelo Rui Churro e
João Carrageta onde retrataram a pe-
quena sala de núcleo que mal dá para
uma pessoa se mexer, as longas filas
nas cantinas, a falta de sabão nas casas
de banho e o facto de termos de sair a
correr do departamento antes das 21h
para o alarme não começar a tocar.
De seguida fomos presenteados com
uns minutos de música pelo grupo da
Secção de Fado da Associação Acadé-
mica de Coimbra, antecedendo as-
sim, a gala propriamente dita.
Esta começou com o narrador apre-
sentando a melhor dupla de apresen-
tadores, João Carrageta e Rui Chur-
ro, que subiram ao palco ao som de
“Don’t Cha” das The Pussycat Dolls,
criando desde já uma grande anima-
ção no público presente do início ao
fim.
Durante a 1ºparte da gala foram en-
tregues os Prémios de:
-Melhor Sorriso: á Marta Batista que
sempre nos alegra os nossos dias;
-Melhor Atendimento: á Professora
Luísa Durães sempre com muita dis-
ponibilidade para as nossas dúvidas;
-Melhores Apontamentos: ao Pedro
Maximiano que mais uma vez volta a
ganhar o prémio;
-Caloiro do Ano: ao Dayvid Dias
pela boa disposição na participação
nas praxes e não só;
-Erasmus do Ano: á Bea Guillen
Crespo , proveniente do nosso país
vizinho;
Depois da entrega destes prémios, já
as nossas barrigas estavam a “dar” as
horas, tendo-se feito assim um inter-
valo, para um momento de convívio
entre os alunos e professores, com
diversos doces , salgados e bebidas á
mistura.
A 2º parte da gala começou com a
atuação da Quantunna, seguindo
novamente da entrega de prémios:
- NEDEQ, onde se homenageou a
Sandra Silva por todo o apoio de-
monstrado em todas as atividades do
Núcleo; O Sr. José que poucos sabi-
am quem era por este trabalhar no
piso-3, se bem que se avaria alguma
coisa no departamento ele esta sem-
pre pronto para ajudar a reparar; a
professora Graça Carvalho( ex-
coordenadora) pelo seu trabalho pres-
tado enquanto professora, coordena-
dora e pela sua disponibilidade e
prontidão a ficar sem férias para tratar
de todas as inscrições relativas ao no
6 //NÚCLEO dizCURSO • número 23• maio de 2014
vo plano de estudo; e por último, ao
Fábio Branco, por tudo o que ajudou
a melhorar dentro deste núcleo, e
pelo excelente trabalho realizado en-
quanto coordenador de pelouro e
tesoureiro;
-Nota 10: ao José Lobo que nos pre-
senteou com o top 3 dos dez dele;
-Esponja do ano: ao Telmo Rodri-
gues que sucede ao seu Padrinho Ri-
cardo Mendonça, quem sabe não se
torne num premio de família no fu-
turo ;
-Tico e Teco: ao Danilo Frasson e
Kevin Neves, amigos inseparáveis
desde o primeiro dia;
No final, todos os elementos do
NEDEQ presentes, subiram ao palco
agradecendo a todos pela sua presen-
ça.
Rafael Monteiro
Foi um misto de sentimentos. Orgulho por ter sido o primeiro prémio que ganhei numa gala deste género, e desapontamento por ser o prémio que distingue o maior preguiçoso do departa-mento. No entanto levei a distinção na desportiva e procurei rir-me do prémio e, mais impor-tante, fazer os outros rir. E acho que consegui . José Lobo
“Engraçado” e “familiar” são as duas palavras que descrevem a minha visão da gala. Eu nunca imaginei que existisse uma gala onde as pessoas do departamento seriam recompensados com um prémio em diversas categorias, fui premiada num deles: “Erasmus do Ano”. Quando eu come-cei em Setembro no DEQ, eu nunca imaginei que estaria num departamento onde me foi dada uma receção calorosa e onde cada dia que passo lá sinto que faço parte dele. Vou ficar com mui-tas recordações e amigos . Agradeço a todos por este prémio, que sempre me fará lembrar o meu ano de Erasmus na UC. Bea Guillen Crespo
Ter recebido o reator de “Melhores Apontamentos” é para mim o reconhecimento de 4 anos de árduo trabalho e sinto-me feliz que esse trabalho tenha também ajudado outras pessoas, e possa continuar a ajudar. Agradeço à comunidade do DEQ pela atribuição deste prémio e pela motivação que este me dá para a continuação do meu percurso académico.
Pedro Maximiano
Fiquei muito orgulhosa por saber que com o meu sorriso consigo inspirar muitos outros sor-risos escondidos a darem o ar da sua graça. Apesar de todo o trabalho ou problemas que todos possamos ter..."that’s the time you must keep on trying Smile what’s the use of crying You’ll find that life is still worthwhile If you’ll just Smile" - Smile de Charlie Chapplin
Marta Batista
ALGUNS TESTEMUNHOS DOS VENCEDORES
A sensação de receber um prémio como o de "melhor caloiro" é completamente indescritível. Ver
os teus amigos a te parabenizar por isso é melhor ainda. Estou muito feliz em ter sido nomeado
para o prémio e saber que a minha tentativa de integração com os outros está a correr bem!
Dayvid Dias
BOARD OF EUROPEAN STUDENTS OF TECHNOLOGY O Board of European Students of
Technology (BEST) está presente em
96 países europeus e representa uni-
versidades desde Lisboa a Ekaterin-
burg (Rússia), de Atenas (Grécia) a
Uppsala (Suécia).
O BEST abre novos horizontes a to-
dos os estudantes Europeus, tanto a
nível de conhecimentos, os chamados
Soft Skills, como também lhes dá
acesso a empresas internacionais que
consideram que pertencer a esta orga-
nização é uma mais-valia no curricu-
lum. O BEST Coimbra é uma associ-
ação de estudantes de Tecnologia que
pertencem à FCTUC e que desen-
volvem várias atividades no âmbito da
engenharia e da tecnologia. Umas
dessas atividades desenvolvidas são a
Semana de Engenharia e a Competi-
ção de Engenharia, que tiveram lugar
nos dias 10 a 15 de Março deste ano
onde trouxemos à Universidade de
Coimbra empresas dos vários ramos
da engenharia, tais como a Altran, a
Plasdan e a Active Space Technolo-
gies e onde tiveram lugar vários
workshops. Também se realizou o
Simpósio de Engenharia onde se teve
o apoio da Ordem dos Engenheiros –
Zona Centro.
Em Outubro do ano passado, no fim
de semana de 11 a 14, organizámos
um Encontro Regional de outros
grupos BEST, tendo vindo colegas do
Porto, Aveiro, Almada, Paris, Ma-
drid, Vallodolid e Valência, onde se
discutiram assuntos internacionais,
houve treinos/workshops de diversas
áreas, e se fizeram novas amizades.
Neste momento estamos a trabalhar
na organização de um Curso de Ve-
rão que irá decorrer nos dias 23 de
Julho a 3 de Agosto onde o tema será
o aproveitamento dos recursos hídri-
cos que temos disponíveis, onde cer-
tamente iremos contar com vários
parceiros que nos têm acompanhado
ao longo de outros Cursos de Verão.
Estamos à procura de pessoas ativas,
trabalhadoras, divertidas e empenha-
das para nos ajudar nas nossas diversas
atividades.
Se te quiseres juntar ao BEST-
Coimbra, vai ao nosso si-
te: best.uc.pt e preenche o formulário
de inscrição. Qualquer dúvida é só
enviar e-mail para coim-
bra@best.eu.org que um dos nossos
colaboradores irão rapidamente res-
ponder!
Junta-te a nós e vem tornar-te num
“BESTie” com uma rede de contac-
tos europeia!
Cristina Bento
dizCURSO • número 23• maio de 2014 FACULDADE\\ 7
8//FACULDADE dizCURSO • número 23• maio de 2014
UCENTIDO DE OPINI-ÃO BUROCRÁTICA
A Burocracia é de "grosso modo" “os
procedimentos internos que uma ins-
tituição possui para definir o seu pró-
prio modo de funcionamento”.
Max Weber foi, como sabemos, o
primeiro e talvez o maior cientista
social a estudar a fundo as organiza-
ções e o seu modo de funcionamen-
to, ou seja a aprofundar o conceito
sociológico que é conhecido precisa-
mente como "BUROCRACIA".
Mas eu questiono-me: O que é que
isto me interessa? Nada!
Se eu vou estar 4 horas numa fila in-
terminável, e ainda chegar ao fim e
dizerem-me que não sou atendido
hoje e talvez se tentar de novo ama-
nhã, possivelmente o serei, certa-
mente toda esta teoria não agradará a
ninguém.
Perceberam? Eu não! O que preocu-
pa é que andamos aqui a fazer corri-
das de barreiras, a perder o nosso
tempo, e a tirar senhas! Onde mes-
mo? SERVIÇOS ACADÉMICOS
DA UC.
Há no entanto um benefício geral de
todo este esquema, o de conhecer-
mos um pouco mais do interior da
UC e tendo até liberdade para apreci-
ar todo o arsenal de material pedagó-
gico presente, como canetas, lapisei-
ras e post-its. Ao menos isso, já que
existe uma redução acentuada de
fundos associados a bolsas de estudo e
de investigação (espero que as propi-
nas que nós pagamos permitam a
compra de canetas de qualidade supe-
rior). A investigação? Essa que espere,
segundo Ministros não é necessário.
Analisaremos uma breve analogia:
quanto mais se sobe uma montanha,
mais rarefeito é o oxigénio, ou seja,
se por um lado os Estudantes tentam
evoluir, há algo a contrapor o seu
progresso: a burocracia!
Até mesmo os funcionários, desta tão
ilustre casa, num percurso das 9 às 5,
não avançam nos avanços! É aqui que
entra o desnivelado funcionamento
das normas burocráticas. Até que
ponto estas, ou a organização das
mesmas, cooperam de facto com pre-
feríveis serviços à comunidade?
Com isto não se quer dizer que a bu-
rocracia é inútil, mas sim que pode (e
deve) ser redefinida e repensada.
O facilitismo não é solução, mas difi-
cultar o que pode ser fácil também
não! Precisa-se, para além de profissi-
onalismo, qualidade!
Como é que esta se conquista? A co-
meçar por profissionais de excelência,
motivados e com superiores exem-
plares, em serviços coerentes e im-
parciais.
Pois, é preciso é coerência, mas é
algo que nos transcende.
E para almoço, o que deseja? Arroz
de trombas prós miúdos a dois e qua-
renta, ou arroz ‘à la Chef’ de pato
Francês a cinco e vinte mesmo ao
lado?
A carteira lá terá que se prender às
trombas do arroz, servido por a falta
de tempero de um feitio desmotiva-
do!
E as filas? Devia existir salas de espera.
Então fitemos: não havendo forma de
fazer outra cantina, metam a cantina
nos serviços e os serviços nas cantinas!
Marco Ferreira João Miguel Santos
dizCURSO • número 23• maio de 2014 FACULDADE/MIEQ\\ 9
AFINAL, QUE QUALIDADE?
“Qualidade (latim qualitas) | s.f.
1. Maneira de ser boa ou má de uma
coisa.
2. Superioridade, excelência.
3. Aptidão, disposição feliz.
4. Talento, bons predicados.
5. Título, categoria.
6. Aquilo que caracteriza uma coisa.
= CARACTERÍSTICA, PROPRIE
DADE
7. Carácter, índole. (..)
10. Atributo, modalidade, virtude, va
lor.” *
Muito se fala de qualidade e da
qualidade. E parece que a “moda”
da qualidade veio para ficar: quere-
mos o que é de qualidade, um
anúncio televisivo assegura-nos que o
detergente X é de qualidade com-
provada por uma qualquer entidade,
eu fiz uma cadeira de “Qualidade,
Ambiente, Segurança e Licencia-
mento Industrial” que no novo plano
de estudos se chama “Engenharia e
Sistemas da Qualidade”, a balança
onde pesamos as maçãs num qualquer
supermercado tem um selo que nos
indica que esta foi verificada pelo
Instituto Português da Qualidade,
tentamos medir e comparar a quali-
dade, até buscamos a qualidade de
vida.
E o nosso Mestrado Integrado em
Engenharia Química? Será que o
conceito de qualidade se pode apli-
car a um curso do Ensino Superior?
Se sim, que qualidade o nosso curso
tem? Como é que nós estudantes nos
podemos pronunciar sobre a sua
qualidade? Como é que nós estu-
dantes podemos ser agentes da quali-
dade e contribuir para a melhoria da
sua qualidade?
A QUALIDADE APLICADA AO EN-
SINO SUPERIOR
Há poucos anos foi criada a Agência
de Avaliação e Acreditação do Ensino
Superior (a tal A3ES). Esta tem como
missão garantir a qualidade do Ensi-
no Superior em Portugal, através da
avaliação e acreditação das institui-
ções de ensino superior e dos seus
ciclos de estudos.
Esta avaliação de cursos surge, entre
outros motivos, para tornar claro que
existem parâmetros mínimos necessá-
rios para o funcionamento de um
curso, para afirmar que existem cur-
sos que merecem existir e formar es-
tudantes e outros que não têm condi-
ções para isso e também para garantir
à população portuguesa que os cursos
superiores (aqueles que obtêm apro-
vação na avaliação) têm efetivamente
qualidade.
Um curso deve fazer uma reflexão
sobre si próprio e sobre a qualidade
deste, deve ser avaliado e, após isso,
deve comunicar a sua qualidade à
população.
Desde a génese da A3ES vários foram
os cursos já avaliados e também vários
foram aqueles que nem se sujeitaram
a avaliação tendo tido a iniciativa de
se autoencerrarem. Tenhamos, pois,
alguma confiança neste sistema de
avaliação de cursos e na qualidade
daqueles que são aprovados.
A QUALIDADE E O MIEQ: SITUA-
ÇÃO ACTUAL
Também o nosso curso vai ser avalia-
do muito em breve, ainda sem data
definida, tendo que prestar provas
sobre a sua qualidade. Ao longo de
3 dias uma Comissão de Avaliação
estará no DEQ.
10 //FACULDADE/MIEQ dizCURSO • número 23• maio de 2014
Esta, já conhecendo aquela que foi a
autoavaliação feita pelo nosso curso,
vai sondar professores, vai sondar es-
tudantes, vai perceber o nosso funci-
onamento. Tenham calma e não se
alarmem: não estamos a falar de um
trabalho de polícia ou de “caça às
bruxas”, um processo transparente
assim o exige; afinal “quem não deve
não teme”.
O ESTUDANTE E A QUALIDADE
É a própria A3ES que afirma num
documento seu: “O ensino superior é
considerado um bem de experiência
porque o aluno só se apercebe da
qualidade real do ensino quando
começa a frequentar as aulas; trata-se
de uma compra rara porque não é
frequente a obtenção de mais do que
um diploma durante uma vida de
trabalho; os custos de mudar de curso
ou de instituição, depois de algum
tempo de frequência, são, em regra,
bastante elevados.”
Numa ótica economicista é impor-
tante que as Universidades, como
prestadoras de um serviço, tenham os
seus consumidores – os estudantes – e
que estes, no papel de consumidores,
se sintam satisfeitos durante a forma-
ção e após a formação devido à mes-
ma.
As Universidades não são centros de
investigação. As Universidades são
isso mesmo: Universidades. Infeliz do
Estudante, infeliz do Professor ou
infeliz outro qualquer ator universitá-
rio quando achar que a qualidade de
uma Universidade se pode medir só
por algo que não o ensino ou a satis-
fação do estudante.
O ESTUDANTE E O SEU PAPEL ATI-
VO NA QUALIDADE
O estudante está no centro da ação de
uma Universidade. Assim, há algo
que nós temos que encarar: a respon-
sabilidade de contribuirmos para a
qualidade.
E como podemos estar na linha da
frente da qualidade? A qualidade
não é binária, não é algo de sim ou
não; a qualidade é algo que se cons-
trói em busca da tão aclamada melho-
ria contínua da qualidade pedagógi-
ca.
Se somos aqueles que vivem no dia-a
-dia o resultado concreto da quali-
dade de um curso, então a nossa per-
cepção sobre o curso deve ser tida em
conta, a nossa satisfação deve ser leva-
da a sério e as nossas reclamações de-
vem ser atendidas.
Mais uma vez digo: somos os princi-
pais catalisadores para a qualidade e
temos que ter consciência disso. Re-
corramos aos meios que a Universi-
dade coloca a nosso favor para a qua-
lidade como os Inquéritos pedagógi-
cos, recorramos a quem nos repre-
senta, apontemos falhas e constru-
amos soluções.
Pois é, ser o principal agente do Ensi-
no Superior e ser o principal motor
para a qualidade dá trabalho. Mas
não podemos ter outra coisa em
mente que não a qualidade.
Conseguimos compreender um cli-
ente de um restaurante que não recla-
ma pelo prato mal cozinhado ou pela
mosca na sopa? Então porque é que
consentimos os pratos intragáveis que
a Universidade e o curso nos servem
e achamos normais as moscas que
vem na sopa? Só podemos querer
uma coisa: a qualidade.
Dia-após-dia sejamos capazes de
construir a qualidade no DEQ, de
exigir e de ser a excelência, sejamos
capazes de comunicar a qualidade
do nosso curso, criemos e cultivemos
a cultura da qualidade.
E não pensemos que estas questões
não vão afetar a nossa vida mais tarde.
O Estudante é utilizador do sistema e
o Mestre em Engenharia Química é o
resultado final. Não podemos esperar
de um ensino sem qualidade um
Mestre em Engenharia Química com
qualidade e que sejamos reconheci-
dizCURSO • número 23• maio de 2014 FACULDADE/MIEQ \\ 11
dos como profissionais de qualida-
de. O curso e a qualidade que dei-
xarmos quando abandonarmos o
DEQ serão a marca que nos distin-
guirá lá fora e que distingue aqueles
que terminaram o curso antes de nós.
A qualidade que o curso de Enge-
nharia Química da Universidade de
Coimbra tem ou pode vir a ter de-
pende em grande medida de ti: faz
por isso.
* Definição segundo o Dicionário
Priberam da Língua Portuguesa
Nota 1: o dicionário Priberam é um
dicionário online. Recomendo.
Nota 2: Não necessitas de contar. A palavra “qualidade” é utilizada 49 vezes.
Daniel Marcos
MAPA DE EXAMES DO 2º SEMESTRE
ÉPOCA DE RECURSO
ÉPOCA NORMAL
12 //COIMBRA dizCURSO • número 23• maio de 2014
RÚBRICA: CONHECER COIMBRA – BONS RESTAURANTES EUROTRÓPICO Pizzaria Eurotrópico é um restauran-
te situado em Celas conhecido pela
sua relação qualidade/preço. Por um
valor que ronda os 7,50€ podes pro-
var ótimas pizzas, massas deliciosas,
francesinhas, lasanhas e outros pratos
excelentes... São inúmeras as refei-
ções disponíveis e existem ainda os
batidos de fruta ou sumos naturais
sempre refrescantes.
É um espaço agradável para estar
com os amigos, podendo marcar re-
serva ou ainda encomendar comida
para fora. O atendimento rápido e
simpático e as delícias aqui servidas
faz quem experimenta voltar.
DOM PITÉU O restaurante Dom Pitéu situado na
Rua do Brasil, junto ao posto de
abastecimento de combustível da
Galp é um excelente local para quem
gosta de comida portuguesa.
Durante a semana, tem ao dispor do
cliente pratos de peixe e de carne
que rondam os 7/8€ incluindo entra-
das, bebida, sobremesa e café.
Um espaço elegante e confortável
para experimentar pratos tão portu-
gueses como polvo ou bacalhau à
lagareiro. Pode-se provar uma espe-
tada tropical ou optar por uma das
especialidades da casa como leitão no
churrasco.
Um restaurante cheio de opções para
quem gosta de comer bem.
CITYSELF O café Restaurante CitySelf encontra-se no Vale das Flores no Edifício do
Leroy Merlin.
Todos os dias o restaurante apresenta um menu diferente com pratos de
peixe e carne cujo preço varia entre os 5 e os 7€ incluindo bebida, sobre-
mesa e café. No entanto, se o menu do dia não for do teu agrado, podes
escolher as pizzas, massas, grelhados ou uma simples sopa. As especialidades
são a francesinha e a sangria.
Liliana Pedrosa
ATENAS O Café Atenas é conhecido pelas suas "francesinhas à Zé do Atenas".
Situado pouco a cima do Jardim da Sereia , este café/restaurante prima pela tradição.
Num espaço acolhedor e familiar, servem-se, além das francesinhas, inúmeros pratos, petiscos e snacks que fazem as
delícias dos seus clientes a um preço acessível.
Para quem procura a francesinha certa, aqui fica uma excelente oportunidade para este prato Nortenho.
dizCURSO • número 23• maio de 2014 NÚCLEO\\ 13
ATIVIDADES REALIZADAS PELO TEU NÚCLEO PEDDY-TASCAS No dia 19 de Fevereiro de 2014 rea-
lizou-se o Peddy-Tascas organizado
pelo pelouro da cultura do NEDEQ/
AAC. Esta atividade, com a partici-
pação de duas equipas, iniciou-se no
Jardim da Sereia, onde foram explica-
das as regras e também distribuídas
umas folhas com questões às quais as
equipas teriam de responder ao longo
da passagem pelas tascas. As equipas
entraram pelas tascas mais conhecidas,
com mais história de Coimbra, sendo
estas: Troica, Garcia, Pintos, Tasqui-
nha D. Ermelinda, Eduardo e por
fim, Chaminé.
Para os membros que tiveram presen-
tes na organização desta atividade
existiu a oportunidade de conhecer
melhor a cultura Coimbrã e apreciar
os sabores que esta cidade tem para
oferecer a todos nós. Foi, assim, uma
tarde diferente, uma tarde bem passa-
da.
Após uma análise dos pontos de cada
equipa, podemos anunciar a equipa
vencedora, sendo esta constituída
pelos seguintes elementos Ricardo
Santos, Sónia Mendes, Marta Moura,
Sérgio Miranda e Mafalda Cardoso.
Para além disto, o convívio que se
proporcionou durante esta atividade
foi também bastante importante.
Ana Rita Lopes
Vencedores do Peddy-Tascas
CAFÉ-TERTÚLIA Uma tertúlia é na sua essência uma
reunião tanto de amigos, de familiares
ou mesmo de frequentadores de um
determinado local. Ela pode ocorrer
de forma mais ou menos regular, po-
dendo alternar entre os mais variados
temas, desde política ao desporto.
Aquando da sua popularização pelas
cidades portuguesas, das quais Coim-
bra fizera parte, sendo uma das mais
ativas, os seus habitantes eram cate-
goricamente distinguidos como fa-
zendo parte da Tertúlia X ou Y, nu-
ma clara divisão de pensamentos.
Nos dias de hoje os cafés tertúlia es-
tão de regresso, como uma forma de
esclarecer vários assuntos e debater
sobre determinados problemas que
atormentam a sociedade de forma
geral ou determinado grupo em par-
14 //NÚCLEO dizCURSO • número 23• maio de 2014
FÓRUM DO EMPREGO No passado dia 22 de Março, o pe-
louro das Saídas Profissionais do
NEDEQ/AAC organizou o Fórum
de Emprego. Fomos até ao encontro
da sua Coordenadora, Andreia Ti-
móteo, que nos explicou um pouco
o evento: “Ao longo de 5 anos estu-
damos para adquirir um "estatuto" de
Engenheiro, no entanto, os conheci-
mentos teóricos de nada nos servem
se não tivermos experiência de tra-
balho. Nota-se alguma falta de pre-
paração pessoal para quando, um dia,
ingressarmos no mercado de traba-
lho.
Como tal, o NEDEQ/AAC viu por
bem tomar a liberdade de organizar
uma atividade cujos objetivos eram
fazer com que os estudantes tomas-
sem algum contacto com o mundo
de trabalho que nos espera, nomea-
damente no estrangeiro, mas tam-
bém mostrar que dentro do nosso
país podemos ter boas ideias de ne-
gócios utilizando os conhecimentos
que adquirimos ao longo dos 5 anos.
Caso decidissem ser empregados em
vez de empregadores, tentou-se de
alguma maneira mostrar o tipo de
preparação e postura que devemos
ter perante o nosso futuro emprega-
dor.”
O Fórum do Emprego foi dividido
em três secções: Consultoria de Ima-
gem, Emprego no Estrangeiro e, por
último, Empreendedorismo em En-
genharia.
Para a primeira secção tivemos a pre-
sença de Manon Alves, representan-
te da Colour me Beautiful,
que nos ensinou alguns truques pre-
ciosos acerca da postura e da imagem
que se deve ter numa entrevista de
emprego. Foi uma sessão bastante
dinâmica, útil e divertida.
Na sessão do Emprego no Estrangei-
ro esteve o Eng. Celestino Quaresma
a representar a Ordem dos Enge-
nheiros, contámos também com a
presença do Eng. Tavares Correia,
entre outros ex-alunos do DEQ/
FCTUC que estão a exercer Eng.
Química no Estrangeiro.
A última sessão do dia acabou por ser
a mais versátil de todas. Foram apre-
sentados dois casos de sucesso de en-
Coordenadora Andreia Timóteo
As cores que combinam com cada rosto, segun-
do Srª. Manon Alves
ticular. Foi no âmbito do interesse
que as tertúlias representam que o
pelouro da Cultura do NEDEQ/
AAC organizou no passado dia 12 de
Março de 2014 no Instituto Univer-
sitário Justiça e Paz, por volta das
21:30 horas o café tertúlia intitulado
A VIDA DE ESTUDANTE, que
contou com a presença da Professora
Doutora Luísa Durães. Nela foram
abordados temas como as principais
diferenças sentidas na Cidade e no
Departamento de Engenharia Quí-
mica, a forma como era vivida a pra-
xe e a forma como era conciliada a
vida estudantil com a vida social, en-
tre outros.
Foi sem dúvida um momento lúdico e de convívio no qual foram transmi-tidas ideias e conhecimentos dos quais os presentes poderão desfrutar.
Sérgio Miranda
dizCURSO • número 23• maio de 2014 NÚCLEO\\ 15
genheiros químicos que resolverem
apostar na inovação na criação de
dois produtos distintos: compotas
em bisnaga (Eng. Jorge Ferreira -
“Meia-dúzia”) e cerveja artesanal
(Eng. Gonçalo Faustino -
“Maldita”). Dois exemplos repre-
sentativos de que a determinação e a
persistência nos nossos sonhos são
dois fatores muito importantes para
o sucesso.
Na sessão da Noite, tivemos a pre-
sença do Projeto Forrest que nos
presenteou com momentos de boa
disposição e motivação pessoal.
De forma geral, os presentes no
evento mostraram-se bastante entu-
siasmados com as sessões.
Andreia Timóteo acrescenta ainda:”
A meu ver, todos os objetivos foram
atingidos e, pelo feedback que rece-
bi, a grande maioria dos presentes
gostou da iniciativa.”
Irá realizar-se o Fórum 2.0 no pró-
ximo dia 31 de Maio de 2014. Fica
atento às novidades que o NEDEQ/
AAC vai apresentando.
Margarida Fernandes
Plateia que participou na atividade.
AGENDA CULTURAL
BEER OLYMPICS
Dia 7 de Maio no Departamento de Engenharia Mecânica
Increve-te junto ao teu núcleo – 4 beers por pessoa.
31 de Maio
FÓRUM DO EMPREGO 2– Volta a participar!!
É já dia 31 de Maio.
DATAS DOS PRÓXIMOS JOGOS DA LIGA NEDEQ
-13 de Maio
-20 de Maio
-27 de Maio
-3 de Junho Vem apoiar a tua equipa no Campo de Santa Cruz
16 //NÚCLEO dizCURSO • número 23• maio de 2014
CRÓNICA: II LIGA NEDEQ
PRIMEIRA JORNADA DA SEGUNDA
EDIÇÃO DA LIGA NEDEQ
Foi num ambiente de festa e de com-
petição que começou a segunda liga
NEDEQ. Quatro equipas apresenta-
ram-se à chamada, todas com um só
objetivo na cabeça: a vitória. Nesta
primeira jornada as vitórias penderam
para os Dominagretas e S.S.C., que
seguem assim na liderança da compe-
tição.
ENTRADA DE CAMPEÃO
Foi com uma goleada histórica que os
atuais campeões em título, S.S.C.
entraram na competição. Com calma
e seriedade “despacharam” a Tropa
de Litio com uns categóricos 11-1 .
Sobre o jogo pouco há a dizer, foi
uma partida de sentido único, sempre
com os campeões na mó de cima. Os
destaques individuais vão para Miguel
autor de um hat-trick, tornando-se o
melhor marcador da prova, e para
Ricardo Mendonça e Priscila que
rubricaram belas exibição que culmi-
naram com 2 golos de cada. Destaque
ainda para o golo solitário da equipa
da Marta apontado por João Miranda,
um golo de belo efeito.
Homem do jogo: Miguel
ENTRADA COM O PÉ DIREITO
No jogo mais esperado da jornada a
vitória sorriu aos Dominagretas frente
à equipa Casa de Massagens da Mela-
nie (C.M.M) (5-3). O jogo começou
de forma lenta com ambas as equipas
a estudarem-se numa primeira fase.
Foi preciso esperar algum tempo até
ter surgido o golo por parte de Nuno
Forte. C.M.M. acusou o golo sofrido
minutos mais tarde sofreu o 2-0. Só
depois é que se viu uma reposta de
C.M.M. tendo sido Espanhol o gran-
de responsável. O intervalo chegou
com um 3-2 e alguma polémica com
um golo marcado alegadamente fora
de tempo para C.M.M.. Em virtude
desta polémica a equipa C.M.M. en-
trou um pouco desconcentrada e
permitiu mais dois golos aos Domi-
nagretas, um por Yuri e outro por
Jordão numa grande penalidade bem
assinalada. Até ao final da partida,
houve mais C.M.M. contudo algum
azar (bolas ao poste, lesões) e algumas
más decisões na altura da finalização
não permitiram chegar pelo menos ao
empate. Vitória da justa da equipa
mais concentrada e eficaz.
Homem do jogo: Nuno Forte
PRÓXIMA JORNADA
Na próxima jornada, C.M.M. de-
fronta S.S.C. no jogo mais esperado
na jornada, o favoritismo está do lado
dos campeões, enquanto C.M.M. às
habituais dificuldades terá ainda uma
dificuldade extra que se prende com
as lesões de alguns jogadores. A outra
partida opõe os Dominagretas contra
a Tropa de Litio. Espera-se uma vi-
tória para a equipa do Jarbas.
O vosso comentador desportivo,
José “Freitas” Lobo
S.S.C 11 1 Tropas de Litio
Dominagretas 5 3 C.M.M
Pontuações da primeira mão
dizCURSO • número 23• maio de 2014 ACADEMIA\\ 17
QUEIMA DAS FITAS A Queima das Fitas de Coimbra reali-
za-se entre os dias 9 e 16 de Maio,
cujo lema é: CAPA NEGRA USEI,
POR COIMBRA ME APAIXONEI.
Mais um ano, mais uma semana de
tradição, de alegrias, de emoções, de
paixão por esta que é a nossa cidade.
Muita é a euforia e o nervoso miudi-
nho que já se sentem nestes dias que
precedem aquela que para muitos será
a primeira, que para outros será a últi-
ma Queima e que para outros é a sua
vez de irem no carro alegórico. Estes
últimos andam ocupados pela azáfama
da feitura das flores brancas e azuis,
pela venda dos brindes, pelas famosas
caricaturas para as plaquetes. Já aos
nossos caloiros não lhes cabe tanta an-
siedade no corpo pela hora em que se
irão trajar pela primeira vez e pelo tra-
çar da capa pelos seus padrinhos, ao
som da Serenata Monumental. Por
parte dos nossos amigos finalistas, o
nervosinho é diferente. Começa a
corrida à Toga para a compra da carto-
la, da bengala e da roseta, o corrupio
para o Baile de Gala e as estratégias
para arranjarem um bom lugar para a
última serenata. A semana ainda não
chegou, mas já se ouve falar em nos-
talgia e em saudade.
Em relação ao cartaz representativo deste ano, foi no geral agrado
para todos os estudantes. Representa a situação um pouco atri-
bulada que o Ensino Superior em Portugal está a atravessar.
Sónia Mendes
NOITES NO PARQUE
NO PALCO RUC:
Sequin, Kode9, 10 000 Russos, Killimanjaro, Hush Hush, Sa-
no, Mykki Blanco e Halloween.
18 //ERASMUS dizCURSO • número 23• maio de 2014
ERASMUS FAZER ERASMUS EM COIM-
BRA Já faz sete meses que ficamos em Co-
imbra. Têm sido meses muitos inten-
sos e espetaculares. Torna-se difícil
falar da nossa experiência aqui, já que
aqui para as pessoas de erasmus é
muito difícil ter uma rotina do dia a
dia.
Porquê Coimbra? Já tínhamos ouvido
falar muito bem desta cidade de ou-
tras pessoas que estiveram aqui de
Erasmus e, apesar de Portugal ficar ao
lado de Espanha, era um país total-
mente desconhecido para nós, e para
a maioria dos espanhóis, pelo que
achamos que poderíamos aprender e
disfrutar muito esta cidade.
Coimbra está cheia de estudantes
universitários com as suas tradições,
todos num ambiente muito agradável,
juvenil e fresco.
Para nós, na nossa universidade, a
universidade de Granada não tem
muitas tradições e isso para nós é
muito diferente.
Falando de nossa experiência dentro
do DEQ, ficamos surpreendidas da
maneira tão boa como fomos recebi-
das pelos estudantes estrangeiros. Não
esperávamos isto por nada, porque
não é o que nós estamos acostumadas
da nossa universidade de origem, em
que um estudante Erasmus e igual aos
restantes estudantes.
Aqui é um grande esforço para os
professores, que estão sempre atentos,
para que percebamos e seguemos bem
as aulas.
Os alunos tentam integrar-nos tanto
nas aulas como na cidade, convidam
–nos para as comemorações da uni-
versidade, jantares, e etc.
Faltam cerca dois meses para irmos
embora de Coimbra, e não queremos
lembrar desse momento, aqui estamos
tão bem que ficamos tristes quando
pensámos que vai acabar e que ficará
só um ano para recordar as coisas boas
desta cidade.
A nossa experiencia em Coimbra está
a correr muito bem.
Bea Guillen Crespo
Marian Lozano
Bea e Marian– Estudantes de Granada (Espanha)
Para além das noites de parque, existem as melhores
tradições académicas do país, aqui ficam as datas dos
eventos de Maio:
Serenata Monumental– 00h do Dia 9
Baile de Gala – Dia 10
Queima do Grelo e Cortejo Académico – Dia 11
Venda da Pasta– 13
Chá das Cinco e Chá Dançante– Dia 14
Garraiada– Dia 15
Missa Bênção das Pastas– Dia 25
dizCURSO • número 23• maio de 2014 HUMOR E PASSATEMPOS \\ 19
ANEDOTAS
SUDOKU
dizCURSO
FICHA TÉCNICA Edição, redação e propriedade: Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química da Associação Académica de Coimbra Departamento de Engenharia Química Pólo II – Pinhal de Marrocos 3030-290 Coimbra Tiragem: 90 exemplares
> acompanha todas as actividades:
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> todas as edições do dizCURSO: http://issuu.com/jornalnedeq
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