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7/29/2019 Jornal Mundo Universitário - Edição 9
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mundo # 9
R e c i c l e e s s a e d i ç ã o . C o m p a r t i l h e c o m s
u a g a l e r a .
O J o r n a l M u n d o U n i v e r s i t á
r i o é d o b e m . N
ã o j o g u e e s s e e m v
i a s p ú b l i c a s .
F o t o : D i v u l g a ç ã o
OS 10 MANDAMENTOSDAS REDES SOCIAIS> pág.13
youPIX
O QUEACONTECE NOCARNAVALFICA NOCARNAVAL> pág.14
Sexxxetc
Trampo
un
iversitário
Distribuição “Na Faixa”2ª Quinzena Fevereiro/2013
Fábio
Porchat
A genteentrou
chutando
a portados
fundos e atornando
muitomais
atraente
do que aporta dafrente”
> pág. 8
PELOS FUNDOS
ENTRADA
NETWORKINGNA FACULDADE> pág.11
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2
E x p e d i e
n t e
JORNAL MUNDO UNIVERSITÁRIO é uma publicação sobrea vida universitária ora da sala de aula, idealizado, editadoe produzido pela editora MUNDO UNIVERSITÁRIO.
Publisher: Caio Romano (caioromano@mundouniversitario.com.br)Diretor Comercial: Dado Lima (dado@mundouniversitario.com.br)Editor: Daniel Vardi (Mtb: 51052) editor@mundouniveristario.com.brEdição de Arte: PUBLIGIBI (contato@publigibi.com.br)Com conteúdo compartilhado por universitários e pelos seguintesparceiros: Catraca Livre, João Marcelo Bôscoli, youPIX, Fabio Vardi, Sweetlicious, Paulão de Carvalho, DaquiPraFora, Souldado,BaresSP,Educarioca, Cecília Vardi ,Alexandre Winck e Rodrigo Garcia.
Distribuído quinzenalmente nas principais universidades de S.Paulo.Tiragem de 50.000 exemplaresdirigida exclusivamenteao público universitário. Acreditamos no poder dos jovensde mudar o mundo transormando os valores da sociedade.Nossos parceiros e anunciantes compartilham essa ideia.
Saiba mais da gente:Facebook: www.acebook.com.br/jornalmunduTwiter:@agenciaFale e colabore conosco:
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METEORO DO FIM DO MUNDO, PERDE HORA,ERRA O CAMINHO E CAI NA RUSSIAQue o mundo não acabaria coisa
nenhuma, isso todo mundo já
sabia. Agora, do nada um meteo-
rito cai na Rússia? Leitor, não oi
uma chuva de granizo que deste-
lha casas e acaba com a lataria do
seu carro, oi um meteorito de 40 toneladas! Imagine você, às 9:30da manhã, olhar pra cima e ver um rastro incandescente cruzar o
céu, seguido de um enorme clarão e um estrondo ensurdecedor.
Tal impacto ez o chão tremer, quebrou vidros, disparou alarme de
carros, eriu mais de 1000 pessoas e criou o pânico geral. Essa cena,
vista pelos moradores de Chelyabinsk, Tyumen e Sverdlovsk numa
bela manhã de quinta-eira, nos az repensar sobre nossa vulne-
rabilidade em relação a esse tipo de ameaça. Vem aí o 2012DA14.
Não sabe o que é isso? Então vá pesquisar que a coisa é séria!
Na baladaELEFANTE ROSA EMPRIMEIRA MÃOA balada Pink Elephant prepara
sua volta triunal para São Paulo.
Focada no público A, ã de músi-
ca eletrônica e hip-hop, a bala-
da prepara um visual moderno,
hype e promete deixar os estu-
dantes de arquitetura de boca
aberta. Isso porque a nova sede
localizada no Itaim Bibi (antiga
Mynt Club) traz projeto assinado
pelo arquiteto Gilberto Criscuolo,
responsável por esse ambiente
que a gente lhe traz em primeira
mão. O empresário Jimy Semple
assinou embaixo e deve inaugu-
rar o novo Eleante Rosa em abril,
sem champanhe com oguinho(marca registrada da primeira
versão do clube), mas, com equi-
pe preparadíssima para caso de
incêndio. Troca boa, não?
Fala aí
Na rede
Vim aqui prabotar lenha naoqueira!”Psy, que veio pro Carnaval de
Salvador, descobriu o que é que
a baiana tem, e com certeza vol-
tará para provar essa “pimenta”
de novo.
RapidinhasPORCO DE COLEIRA?Há quem diga que eles são dó-
ceis, inteligentes, resistentes
a doenças e, ao contrário do
que se pensa, não são sujos ou
malcheirosos. Pois é, começou
a moda dos porquinhos do-mésticos. Eles estão conquistando o amor de muita gente e ganhando tratamento vip, com roupinha,
caminha, banho em petshop e passeios na coleira. Tem gente até usando o “Micro-Pig” para sgar um
namorado(a) já que um leitãozinho desses chama uma atenção do cacique. Eles vivem, em média, 18
anos, custam entre R$ 1.100 e R$ 1.500, e você encontra criadouros em São Paulo, Salvador e Rio de
Janeiro.
Após essa aula de Tendência, na boa: Larga a mão de rescura e compra um cachorro!
DURO DE ACABARSua voz continua a mesma, mas os seus cabelos... já eram!
A ranquia Duro de Matar volta às telonas com Bruce Willis ca-requinha carequinha, mas, com uma ação digna de um quinto
lme. E olha que a essa altura ter criatividade já não é tão ácil
assim. Dessa vez John Mclaine, o cara errado no lugar errado, se
tornou o inimigo número 1 dos terroristas e enrenta seu maior
desao: salvar seu lho Jack (já crescido e também do movimen-
to) das mãos de um maoso russo. Com o título original A Good
Day to Die Hard, o lme estreia no Brasil dia 22/02.
Carnaval éinvenção doDiabo que DeusAbençoou”Gilberto Gil, que empaca na hora de
alar, mas, quando ala, ala bonito.
TORRENT PORRETASabe aquele lmasso que aca-
bou de sair do cinema? Então, ele
já pode estar disponível na net.
E sabe aquele lmasso que está
pra estreiar no cinema? Pois é, ele
também!
Isso porque a ebre dos Torrents
mobiliza, hoje, milhares de in-
ternautas cujo sustendo vem da
conversão de lmes e comparti-
lhamento em portais do gênero.
O site KICK ASS TORRENT pro-
ssionalizou a parada e até ran-
queia seus “colaboradores” lhes
Eu queriater vindo
nua...”Rita Cadilac, aos
prantos, ao ver
seu modelito para
deslar na X-9
Paulistana.
garantindo status e ama, conor-
me a qualidade de seus uploads
(1080p, 3D, blue-ray, etc). Então,
se você se amarra em espetar o
pendrive na lateral de sua TV e
azer uma sessão de cinema em
casa, conra www.kat.ph
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EduCarioca.com.br- inormações
e venda de ingressos das principais
estas universitárias de São Paulo.Siga no twitter.com/siteeduca-
rioca ou www.facebook.com/
educariocaeventos
A galera do Direito da PUC apro-
veitou para começar bem o se-
mestre azendo a amosa Cer-
vejada...
Em Votuporananga, no maiorcarnaval do Estado de São Pau-
lo, com maioria absoluta de uni-
verisitários (também conhecido
como Bloco OBA!), rolou a esta
ao som de Munhoz e Mariano,
DJ Bob Sinclair, Monobloco, Fer-
nando e Sorocaba, Batom na
Cueca e muitos outros.
No site EduCarioca.Com.Br,você encontra muito mais clicks
bacanas. Se não se encontrou
aqui, procura lá...
Quer aparecer aqui no jornal?
Encontre a equipe EduCario-
ca.Com.Br nos eventos e gri-
te: MUNDO UNIVERSITÁ-
RIO!!!!!!!!!!!!
Para pedidos de ingressos, é muito
simples: ligue na central de atendi-
mento (11) 3463-3463, aça seu
pedido de ingressos e só pague
na hora em que recebê-los direta-
mente do motoboy, em dinheiro
ou cartão..
CARNAVAL DE VOTUPORANGA
CERVEJADA PUC
Baladas
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Bares
5As Baladas de Ritmos Latinos em São Paulo azem parte de um conjunto de casas comcaracterísticas específcas voltadas para os adeptos desse tipo de música, que tem origemna América Latina, variando entre a Salsa e o Zouk. O público que requenta essas casas é oque curte dançar e também aprender alguns passos novos.
Compartilhado por: BareSP.com.br - guia online para quem gosta de sair e explorar
novos ambientes sobre bares, baladas, restaurantes, shows, otos e eventos.
Buena Vista - Localizado na região da Vila Olímpia, o
local possui uma atmosera envolvente, que mistura gla-
mour e simplicidade com um tempero caliente de Cuba. A
casa conta com ambiente tranqüilo para relaxar duranteo happy hour, além de possuir o ritmo latino como carac-
terística principal do estilo musical. O local é servido por
um bar, uma pista de dança, espaço para música ao vivo
com Forró, Salsa, Merengue, Pop Latino, Dança de Salão,
Flash Back e Zouk, e Dj que az um mix, reunindo vários
estilos contando também com fash back anos 70 até os
dias atuais e techno.
Rey Castro - No nal de 2003
oi inaugurado o Complexo La-
tino Rey Castro. A casa oi pro-
jetada em dois andares e am-
bientada como os verdadeiros
restaurantes e bares cubanos.
A cada noite se apresenta uma
banda intercalada com o som do
DJ residente, que az um mix de
música cubana, salsa, merengue
e pop latino. A casa ca na Vila
Olímpia, e é uma das baladas
com maior característica latina
de São Paulo, com unidade tam-
bém em São Bernardo do Campo.
Xcaret Bar - Com toques mexicanos em sua
decoração, Xcaret Bar teve seu nome inspi-
rado no parque temático Xcaret Eco Park, de
Cancun, e é um bar-restaurante com pista de
dança, localizado em Moema. A casa é com-
posta por ritmos latinos e traz DJs nacionais e
internacionais. Para quem não sabe dançar, a
casa oerece um proessor que sobe ao palco
para uma aula de dança com passos diverti-
dos e sincronizados.
Azucar - Localizada na região
do Itaim Bibi, é a primeira casa
cubana de São Paulo, e, desde
a sua inauguração, em 2000,mantém sua característica, se
rmando como uma embaixa-
da inormal de Cuba. Foi a res-
ponsável pela implantação do
Mojito, e pioneira na introdução
dos ritmos latinos em casas no-
turnas. É também conhecida
como o ponto de encontro de
charuteiros.
Siga no twitter @BaresSPou Facebook.com/BaresSP
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6 Catraca livre
Será que Chico aceitatocar na Virada Cultural?
Impressionado com a votação
lançada pelo Catraca Livre noinício deste mês, o Secretá-
rio de Cultura Juca Ferreira entra
na onda dos votos e diz que vai
propor à Comissão da Virada Cul-
tural um convite para que Chico
Buarque participe da edição des-
te ano. O artista é o mais votado
pelo público, de acordo com a
enquete.
O Secretário inormou com ex-clusividade que, caso a comis-
são aceite a ideia de ter Chico
Buarque em SP, ele pedirá pes-
soalmente a ajuda de nomes im-
portantes da música nacional,
em especial Gilberto Gil.
Há ainda a ideia de propor uma
A Cia Zero Cinco ocupa o palco
da Funarte para apresentar o
espetáculo “O Caderno da Morte”.
As apresentações ocorrem do dia
16 de evereiro a 3 de março, às
16h de sábados e domingos. Os
ingressos vão de R$5 a R$10.
A peça az parte do Projeto
Ocupação Coletivos Unicamp
e conta a história de Raito,
um estudante que encontra o
caderno de um Deus da Morte.
Como a regra de uso diz que
“aquele cujo nome or escrito nocaderno morrerá”, o jovem decide
liquidar todos os criminosos da
Terra.
A peça ‘O Cadernoda Morte’ chega ao
palco da Funarte
apresentação de Chico e Gil
em conjunto durante o evento.Apesar de todo o entusiasmo
de Ferreira, vale lembrar que a
Secretaria não tem obrigação
legal de contratar os primeiros
colocados.
A mobilização de ãs e interes-
sados na Virada Cultural lança
uma importante discussão à de-
mocracia. Continue votando.Por ora, os dez mais votados são
respectivamente:
Chico Buarque, Teatro Mágico,
Nando Reis, Criolo, Marisa Mon-
te, Caetano Veloso, Seu Jorge,
Lenine, Jorge Ben Jor e Planet
Hemp.
Restaurante
oerece cortesia
a clientes de
bicicleta
Se encontrar um lugar para es-
tacionar o carro é um desao
para quem sai para comer em
São Paulo, o Le Repas, em Pi-
nheiros, aposta em uma saudá-
vel alternativa para o problema:
estimular seus clientes a irem
de bicicleta
Localizado na rua Ferreira de
Araújo, próximo a rua Pedro-
so de Moraes, o restaurante
encontra-se numa região que
costuma sorer com o trânsito
diário. Por isso, desde o início
de 2013, a casa instalou um pa-
raciclo, onde os clientes podem
estacionar as bikes com cadea-
do, sem se importar com a segu-
rança.
Após se identicar, o ciclista ga-
nha ainda uma salada de olhas
com azeite de manjericão e tor-radas como cortesia, tanto no
almoço quanto no jantar. A pro-
moção também vale aos nais
de semana.
Compartilhado por:
www.catracalivre.com.br
Dois discos, milhões de ãs e
reconhecimento por todo país:assim Tulipa Ruiz se tornou uma
das mais celebradas revelações
da música nacional, ao explorar
novos caminhos em sua exten-
são vocal. No dia 24 de everei-
ro, a cantora se apresenta no
Parque Villa-lobos, às 15h, com
entrada Catraca Livre.
No palco, Tulipa estará acom-
panhada da banda ormada por
Gustavo Ruiz (guitarra), Luiz
Chagas (guitarra), Marcio Aran-
tes (baixo) e Caio Lopes (bate-
ria), além de um quarteto de
cordas e sopro.
Juntos, Tulipa e banda apre-
sentam o disco “Tudo Tanto”,
projeto mais recente da cantora
mineira. Além das aixas do úl-
timo álbum, a cantora relembra
sucessos autorais como “Eê-
mera”, “Às vezes”, “Víbora” e “Só
Sei Dançar Com Você”.
Tulipa Ruiz az
show no Parque
Villa-Lobos
Você já deve ter sorido por
causa de uma com “eeito-
chiclete”. Sabe aquela de
melodia ácil e letra duvidosa,
que surge na memória em
momentos inoportunos e
permanecem na cabeça por
mais tempo do que você
gostaria?Pois então, esse problema,
que acomete até os ouvidos
mais treinados, agora tem uma
solução. Divertida acima de
Site bem-humorado ajuda
a tirar músicas
pegajosas da
cabeça
tudo, ela se chama “Desescute”.
Inspirada no site norte-
americano Unhear It, a página
se propõe a curar sua cabeça
daquela música ruim usando
uma dose ainda mais orte do
próprio veneno.
De acordo com a descrição da
plataorma, o Desescute traz
uma solução baseada nos mais
recentes estudos cientícos
sobre Impregnação Melódico-Cerebral: substitui uma música
chiclete em seu cérebro por
outra ainda pior.”
Vai lá: http://desescute.com.br/
Mistério:
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Nerd U 7
E
stamos de volta, maisum ano que começa,e já digo de saída: a
casa caiu!!! Este ano teremosos lançamentos mais espe-rados pelos Gamers, o novoGears of War, God of War eo mais aguardado de todos, oGTA V. Ou seja adeus a vidasocial de vez!! Não tem comonão jogar, é impossível vocênão se render as estes 3 títu-los, só se for de outro planeta
ou viver em retiro. Infeliz-mente para variar, vai doerno bolso e bem, então meuscaros amigos é bom come-çar a juntar o “cobre”. E bemao estilo UFC, tem o combomata leão… neste ano saem
os novos consoles da Micro-soft e Sony, estamos falandode no mínimo uns R$ 2.000por console, haja dinheiro praacompanhar tudo isso. Quemcorreu atrás do WIIU aqui na
terra brasilis, encontrou pornada menos do que uns R$2.300 , um console que lá foraé vendido na base de uns 300doletas… já viram como vaiser!! A diversão é garantida,
PREPARE SEU BOLSO E SEUS DEDOS
Tô nem aí pra quem
vai dizer que o per-sonagem é um este-
reótipo ultrapassado ou “ca-ricatura de brasileiro feita poramericano”. Zé Carioca é umadas criações mais humanas edivertidas da Disney. Tantoque o septuagenário malan-dro voltará a aventuras iné-ditas publicadas no Brasil,
pela Abril. No nal do anopassado, para comemorar os70 anos do papagaio, a Abril
Jovem lançou, pela primeira vez no mundo, em um único volume, todas as tiras de Zépublicadas nos EUA entre1942 e 1944. A reproduçãoda primeira aparição dele re-sultou do trabalho obstinadodo quadrinista e pesquisadorFernando Ventura, incluindorecuperação digital dos arqui-
vos.
Foram duas edições especiais,que tiveram ainda históriasraras e importantes para a
evolução do personagem e re-portagem sobre sua história eos bastidores de sua criação.Como não podia deixar de serpara um brasileiro, Zé nasceuem meio a uma crise. A Dis-ney saíu perdendo com a Se-gunda Guerra Mundial, quelhe roubou o importantíssimomercado europeu. Walt Dis-ney acabou aceitando ser um
embaixador da “política da boa vizinhança” do governonorte-americano. Temia-se
Compartilhado por: Alexandre Winck, jornalista e roteirista de histórias em quadrinhos. alenerdu@mundouniveristario.com.br
Quadro a Quadro
MALANDRO VÉIOque as nações latinas simpa-tizassem com os ideais nazi-fascistas. Assim, , foram pro-duzidos Alô, Amigos (1942) e
Você Já Foi à Bahia? (1944),estrelados pelo eterno malan-dro.Para quem diz que Zé é umacaricatura forçada, vários
brasileiros de carne e ossoserviram de inspiração. Entreeles, estariam o passista Pau-lo da Portela, o então famoso
boêmio Dr. Jacarandá e atéum guia do grupo liderado
por Walt que visitou o País.O personagem chegou a fazersucesso nos Estados Unidos,
vamos ter o melhor no quediz respeito ao que a nova ge-ração pode oferecer, e as pro-
dutoras estão fazendo ques-tão de trazer o melhor para oGamer, isso se deve ao surgi-mento de várias produtorasque querem brigar por umpedaço ao sol, do mercadomais rentável do mundo atu-almente. Preparem-se paraserem sacaneados de mil for-mas, pois chegou para car o
estilo de jogo por demanda otal do DLC,onde você baixa aatualização, armamentos no-
vos, fases secretas e por aí afora...não tem limite, somen-te o seu bolso vai dar o basta asua vontade de ter tudo sobre
Compartilhado por: Rodrigo Garcia, VJ e game maníaco ovelhanerdu@mundouniversitario.com.br
tanto que foi estampado eminsígnias do exército e fusela-gens de aviões da força aéreaianque. Hoje, além de fazera alegria de seus fãs, ele nosrelembra de quando o malan-
dro carioca era divertido e atésimpático, longe dos Fernan-dinho Beira-Mar da vida.
aquele gênero de jogo. Estarealmente foi a maior sacadado mercado, além de ser joga-
dor, você vai ser transforma-do em colecionador e quandoisso acontecer, sem realmen-te se dar conta, já estará en-chendo os cofre das Micro-soft, Sony e Nintendo. Nãotem como escapar desta ar-madilha, quer um conselho,nem tente! Fique antenadoaqui no NERDU, que a gen-
te vai trazendo as novidades,sempre falando a verdade so-
bre o que está acontecendo.Fiquem tranquilos, comprempilhas recarregáveis, almofa-das macias e muito gelol prapassar na mão! FUI!
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Descoberto no “Pro-grama do Jô” apósparodiar um trecho
do programa “Os Normais” nopalco, esse jovem universitá-
rio da ESPM São Paulo largoutudo, foi para o Rio, estudou
Artes Cênicas e hoje é um dosprincipais roteirista-redator-escritor-ator da comédia bra-sileira.
MundU - Você é Paulista de
Criação, mas, nasceu de fato
aonde?
Fábio Porchat - Eu nasci noRio de Janeiro, Capital.Sou Carioca merrrmo. Morono Flamengo e torço pro Vasco.Mas Carioca que isso impossí-
vel, rs.
MundU - Que faculdade você
fez e quando se formou?
Fábio Porchat - Eu me for-
mei como Ator, aqui no Rio,pela CAL, Casa das Artes deLaranjeira, a principal esco-la de teatro aqui do Rio, mas,cheguei a fazer, em São Paulo,a ESPM durante 1 ano e meio,até que eu resolvi desistir detudo, virar Ator e vir pro Rioaos 19 anos.
MundU - Você, na época de
faculdade, tinha o perl palha-
ço, despojado, desses que fazia
muita piada para os amigos?
Fábio Porchat - Eu semprefui o cara que cava no inter-
valo brincando, fazendo piada,sacaneando, rindo... Eu ia degrupo em grupo fazendo piadi-
nha... Sim, sempre tive o perlpiadista!MundU - Na época em que
você ainda era universitário
você foi ao Programa do Jô,
com direito à galera da ESPM
tocando a bagunça na plateia.
Como você conseguiu essa fa-
çanha? Teve que rolar um tes-
tezinho do Sofá?
Fábio Porchat - Hehehehe!Na verdade eu fui na cara depau merrrmo.Eu tava lá pra assistir a gra-
vação do programa do Jô, aíeu levei uns textos pra mos-trar pro Jô, tipo, eu escrevia“de onda”, de diversão, e aí eupensei “pô, vou entregar essestextos pro Jô? O Jô tem mais
o que fazer do que car lendotexto de muleque”. Aí eu falei“Vou pedir pro Jô pra ir lá nafrente...”. E aí uma menina quetava do meu lado me deu força,falou “então vai! Vai!” Entãoeu escrevi, ali, pra ele, um bi-lhetinho na hora, entreguei nointervalo da gravação e... elecomprou a briga!!!
MundU - Da pra pegar mu-
lher com algum tipo de canta-
da engraçada?
Fábio Porchat - Eu só pegavamulher assim! Agora eu sou ca-sado, rapaz direito, to há 7 anoscom a minha Senhora, entãonão tenho utilizado esses meusdotes, rsrs. A mulher vai me co-nhecendo, vai dando risada demim, aí quando vê...foi!
MundU - E aí “crau” né?
Fábio Porchat - Isso!rs
MundU - Você como ator, ro-
teirista e redator, diria que as
ferramentas do Marketing lhe
ajudaram em suas criaçõesartísticas?
Fábio Porchat - Com certe-za!Eu tive um professor de Ma-
rketing chamado WellingtonCoelho, que sempre falava emexcelência no atendimento,cliente em primeiro lugar, e eulevei isso pra minha vida. Souum cliente exigente e acabei meespecializando nisso. (veja no
youtube a sátira que ele ez
com o atendimento da TIM)
MundU - Em 2006 você ini-
ciou Stand Up, mas, quando
realmente o Stand Up entrou
em sua Vida?
Fábio Porchat - Na verdadeo Stand Up entrou na minha
vida em 2007 quando eu en-trei pro grupo Comédia em Pé,num convite do Claudio TorresGonzaga, onde quei até 2011.Foram 5 anos com o grupo e há2 anos saí pra fazer meu show solo, que eu faço aqui no Rio deJaneiro e viajo pelo Brasil.
MundU - Nós somos fãs de
Seinfeld. E você? Acha que ele
é tudo isso?
Fábio Porchat - Ele é! Ele
popularizou o Stand Up. Levouo Stand Up pra televisão.Foi um grande feito que ele fez.Mas hoje em dia a gente temgrandes nomes como Louis
C.K., Ellen DeGeneres e ChrisRock que também gosto muito.São potenciais.
MundU - Muitos pensam que
Stand Up é um formato novo
de se fazer comédia, mas, se
pararmos para pensar, Ari
Toledo e Costinha, por exem-
plo, também subiam ao pal-
co, sozinhos, e faziam plateias
rirem por horas. Qual come-
diante brasileiro inspirou sua
carreira?
Fábio Porchat - Sempre Chi-co Anysio, né... Chico Anysio ésempre “o Cara”. É até redun-dante, como “chover no mo-lhado”. Eu sou muito fã do Go-lias também, do Lucio Mauro,Rogério Cardoso, do FranciscoMilani...Eu sempre assisti muito a Es-colinha do Professor Raimun-do. Acho que foi um marco pratelevisão. Sempre fui fã de Cha-
ves também.Esse foi o pessoal que me inspi-rou desde lá de trás
MundU - E Hoje? Qual pro-
grama de comédia você curte?
Fábio Porchat - Hoje em diaeu curto muito o Steve Carell,
assisto The Ofce, gosto muitode Family Guy e South Park.São referências bem grandes.
MundU - Você já passou al-
guma saia justa durante uma
apresentação de Stand Up,
tipo, peidar em volume alto?
Fábio Porchat - Cara, uma vez numa apresentação, o mi-
crofone tinha um grande o,e o o começou a cair no chãoem cima da plateia, daí eu fuilevantar o o “com tudo” rsrs,e o o deu uma chicotada naprimeira la, rsrs... Machucouumas 3 pessoas graças à minha“agilidade” com o microfone.Daí eu desci até lá. Abracei,pedi perdão e cou tudo bem.
MundU - E eles pensaram
que fazia parte do espetáculo?
Fábio Porchat - Acho quenão, senão eles pediriam o di-nheiro de volta!
MundU - Em 2007 você -
cou em 2º lugar no Festival de
Curtas do canal AXN. Reco-menda que os jovens partici-
pem de Festivais como janela
para o sucesso?
Fábio Porchat - Acho que
Na paródia clássica dos Homens Azuis, da TIM
Capa
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Mundo Universitário
9
Festivais são sempre impor-tantes pra se conhecer gente.Pra você ganhar experiência,ganhar traquejo, experimen-tar coisas novas, e é legal estar
em contato com todo mundo,sabe? Ainda mais quando vocêé jovem, é bom isso.
MundU - A internet está
bombando e eis que surge um
burburin de vídeos muito en-
graçados de um tal de “Porta
dos Fundos”. O “Minuto da
Marmota” e o “Batman” já se
tornaram clássicos. Em meio
a tanta comédia chata na TV
aberta, já pensou em transfor-
mar os mais de 50 quadros em
um programa de tv?
Fábio Porchat - Não! Praque? Tá me desejando Mal?Rsrs. Eu não quero televisãonão. Eu quero é car na inter-net. Internet não é o futuro,
Internet é o Presente! A gente já recebeu proposta de váriasemissoras, mas, a gente quer -
facebook.com/jornalmundu
F o t o s : d i v u l g a ç ã o
car na net. A Tv é muito careta,muito limitadora, castradora.Já na internet a gente tem li-
berdade pra falar de qualquerassunto, da maneira que a gen-
te quiser. Além do que na inter-net eu sou meu próprio Patrãoné? Eu sou o Roberto Marinhoda Porta dos Fundos, rsrs.E por que “Porta dos Fundos”?Olha, eu hoje vendo, acho queo nome faz muito sentido, paraque as pessoas vejam que a In-ternet é a “porta de entrada dosfundos”. E a gente entrou chu-
tando a porta dos fundos e atornando muito mais atraentedo que a porta da frente .
MundU - Esse tipo de comé-
dia ácida, não tem tanto espa-
ço junto ao telespectador bra-
sileiro desde TV Pirata. Você
acha que as grandes Redes de
Televisão tentam impor o que
deve ser engraçado, ou o hu-
mor está mudando no Brasil?
Fábio Porchat - Não é que
eles impõe, é que existem cer-tas limitações mesmo. Cadamídia tem sua limitação. Euacho que a Tv poderia ser umpouco mais ousada. Acho que
ela subestima um pouco o pú- blico.Ela acha que “o humor muitono, segmentado, não é popu-lar”.Eu acho que a Porta dos Fun-dos vem pra quebra com tudoisso. Um humor que agradoupúblico e crítica, ganhou prê-mios, um sucesso entre pesso-
as de diferentes idades e clas-ses sociais, e acabou sendo um
bom exemplo para as televi-sões que dá pra fazer esse tipode comédia sendo popular aomesmo tempo.
MundU - Se brochar na hora
do vamo-vê, contar uma pia-
dinha passa um pano???
Fábio Porchat - Ahh...temque assumir o negócio. Se nãoassumir rapaz ca pior pro teu
lado. O negócio é dar risadadisso e daqui uma horinha acoisa funciona de volta, rs.
MundU - Você prefere criar
seus personagens ou personi-car a criação de outra pessoa?
Fábio Porchat - Varia. Tam- bém é muito libertador nãoter que escrever nada. Dá umatranquilidade não ter o peso doroteiro nas costas, entendeu?
Você chega lá e tem só queinterpretar. Mas ao mesmotempo criar o personagem pra
mim, do meu jeito também émuito legal, porque ninguémme conhece melhor do que eumesmo, e eu sei até onde euposso ir, até onde eu posso medesaar. As 2 opções são muito
boas.
MundU - A dianta em primei-
ra mão o que podemos esperar
do seu próximo lme “Vai que
dá Certo”.
Fábio Porchat - Vai que dácerto é um lme que escrevicom Maurício Farias. É um l-me comigo e uma galera muui-to boa. É a história de um gru-po de amigos que tenta dar umgolpe e, obviamente, dá tudoerrado, e eles vão se afundandonum spiral de merda eterna, rs.Uma comédia de muito diálo-go, de texto, e ao mesmo tempo
bem brasileirona. Quando euassisto as coisas que eu faço euodeio. Esse eu adorei e estoucom a sensação que pode sermuito legal.
MundU -
O que você sente falta da época de Faculdade?
(não vá me responder “cheiro
de maconha”, hein!?)
Fábio Porchat - Nãããão não,
eu sou puro! O pior é que eusou puro.Eu sinto falta das festas, dascervejadas. As cervejadaseram maravilhosas. Isso que
era legal. Ir pro Juca, pro Eco-nomíadas...MundU - E você jogava?
Fábio Porchat - Há Naaa-da... Eu cava na plateia be-
bendo e pegando “mulhé”.
MundU - Não dá pra deixar
de fazer um trocadilho com o
“Fim do Mundo”. Já que ain-
da estamos aqui, que conselho
você dá pra essa moçada?
Fábio Porchat - Corre atrásdas suas coisas.Faz o que você acredita porqueninguém vai acredita mais em
você do que você merrmo. Se você tem uma ideia, vai lá e faz,porque as pessoas só dão valoràquilo, depois que virar um
sucesso. Eu larguei tudo emSão Paulo, faculdade, amigos,família, pra vir pro Rio, numlugar que eu não conhecianinguém, e acho que as coisasderam certo. Em sete anos, eudiria que saí do zero absolutopra um lugar ao sol.
MundU - Por m, se pudes-
se criar um Curso, que Curso
criaria? E quem seria o prin-
cipal Professor?
Fábio Porchat - Eu criariaum curso de Roteiro. Acho queos brasileiros ainda estão en-gatinhando quando a questãoé roteiro, e chamaria, com cer-teza, os roteiristas das séries de
televisão americana, que estãodominando a área e estão dan-do um show à parte lá fora.
7/29/2019 Jornal Mundo Universitário - Edição 9
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10 Trampo
FACULDADEUm bom networking começa na
O mercado de trabalhooferece, hoje, inni-tas possibilidades de
carreira e atuação prossio-nal, no entanto, apesar das
várias rotas possíveis, é mui-
to comum nos depararmoscom o fato de que os nossoscaminhos se cruzam inúme-ras vezes com os de outrosprossionais que sequer ima-ginávamos. Às vezes, essesencontros se tornam gratas
surpresas, e reencontramosalguém que consideramosimportantes em nossa histó-ria de vida, outras vezes, essesencontros podem não ser tãopositivos.
Muitos universitários esque-cem que os anos de faculdadedeveriam servir para nos pre-parar para o mercado de tra-
balho, não só pelo aprendiza-do teórico, mas também pelos
relacionamentos que constru-ímos. Um bom prossional étambém alguém que cuida decomo se relaciona com todosao seu redor, independentedo interesse ou vínculo que
ele tem com aquela pessoa. A maioria das empresas temprogramas estruturados deindicação de pessoas, ou seja,que acreditam que o melhorselecionador é o prossionalque já está na empresa e sabe
muito bem os ônus e bônusdas oportunidades oferecidas.
O tema relacionamento, maisconhecido por networking,tem sido bastante discutido
ultimamente, horas para fa-lar sobre sua importância,horas para falar sobre comotransformar o conceito emalgo que faça realmente partedo dia a dia. O José AugustoMinarelli, autor referência em
recursos humanos, apresentao conceito de networking deforma rápida e objetiva, tra-zendo uma visão um poucodiferente da visão norte-ame-ricana que é focada apenas em
negócios. Ele apresenta umaideia mais humanista, que en-tende que o networking é algode extremo valor para a vidae para a carreira uma vez queé uma atitude, uma forma dese relacionar com as pessoasque valoriza a convivência em
benefício de todos.
A construção dessa rede derelacionamentos não é uma
via de mão única, não podeser encarado como uma agen-da de pessoas que podem ofe-recer algo, ao contrário, nãotem relação com o indivíduo,mas sim com o social: é umamaneira de aproximar as pes-soas, de gerar reciprocidade,
solidariedade e também co-nhecimento, acesso a opor-tunidades, fazer negócios etantas outras coisas.
Cuidar dos relacionamentosé uma dica que vale tantopara quem faz parte da turmapopular da faculdade ou atémesmo para os mais geeks. A carreira de todos dependerádessa dupla: relacionamentoe conhecimento!
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Renata Magliocca, gerente de
inovação da Cia de Talentos.
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12
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MAJORS “DIFERENTES” E FACILIDADE PARA TROCAR DE CURSO:
Não é raro ver alunos
já no nal do Ensi-no Médio sem saber
o que vão querer estudar nauniversidade. Se Engenha-
ria, Medicina, Economia ouDireito não são sua praia, hágrandes chances de você es-tar nesse grupo. As opçõesconhecidas aqui no Brasil pa-recem ser poucas quando aindecisão é grande. Já quempensa em estudar nos Esta-dos Unidos pode encontrarum caminho bem mais fa-cilmente. É que lá são tantasalternativas de cursos que cadifícil não achar um ou doismajors que despertem inte-resse. Alguns até podem pare-cer estranhos para os nossospadrões aqui no Brasil, maspor lá são muito respeitados eabrem portas para excelentescarreiras prossionais.Os fãs de videogame, porexemplo, podem estudar De-sign de Videogames em váriasuniversidades nos EUA, como
na University of Southern Ca-lifornia, lugar conceituadíssi-mo. Na Minneapolis Collegeof Art and Design, os acio-nados por histórias em qua-
drinhos podem realizar o so-nho e estudar Comic Art (Artedas HQs). Alguns cursos ain-da mais estranhos para nós,mas nem tanto por lá, estãoà disposição dos estudantesna Kansas State University,como Ciência e Administra-ção de Panicadoras, Admi-nistração e Conservação deParques e Gestão Empre-sarial ao Ar Livre. No cursode Ciência do Consumidor,da University of Wisconsin-Madison, ao contrário do queacontece nas faculdades deBusiness ou de Economia, osalunos focam no que é melhorpara o consumidor e não noque é melhor para os negó-cios.O brasileiro Pedro de PetribúNeto encontrou seus majorsna Bowling Green State Uni-
versity. Ele cursa Internatio-nal Business e Supply ChainManagement. “Os dois sãodesconhecidos no Brasil”,ele diz. O segundo trata de
gerenciamento da cadeia deprodução. “É para o tipo deadministrador que vai cuidardo produto desde quando eleé um recurso natural até che-
gar ao cliente”, explica. “Todocurso aqui é bastante respei-tado”, garante Pedro. “Masàs vezes aqueles ligados àárea de business, engenhariae tecnologia são ainda maisrespeitados por serem maisdifíceis”, conta Pedro.“Quando cheguei aqui mesurpreendi porque no Bra-
sil estava acostumada a ou- vir pessoas falando só sobreEngenharia, Administração,Economia, Arquitetura, Di-
reito, Medicina, etc. Já aqui,as pessoas podem escolherentre uma variedade muitomaior de carreiras e elas sãomuito mais valorizadas”, diz
Aline Altschul, que vive jus-tamente agora o momento dedecidir seus majors na Unver-sity of Virginia. “Aposto quemeus amigos no Brasil nãoconhecem 2/3 dos cursos quesão oferecidos por aqui. Mas omais legal aqui é o fato de osalunos poderem se conhecermais fazendo aulas em cursosdiferentes. Apesar de a maio-ria estar nos cursos populares,todos os alunos têm a opçãode escolher aulas em qualqueroutro departamento e conhe-cer mais seus interesses e pai-xões. Além disso, se quiseremmudar de major, eles podem,sem fazer vestibular de novo.
A SOLUÇÃO PARA INDECISOSÉ só mudar a grade de cur-sos”, explica Aline.
Aline tem amigos que fazemparte de um programa ondeeles criam o próprio major.
“Eles não precisam fazer ne-nhum dos cursos pré-requi-sitos e têm liberdade paraescolher qualquer coisa. Te-nho amigos se formando emMúsica, Global DevelopmentStudies, Public Health, Latin
American Studies, Kinesio-logy (Cinesiologia), SpeechTherapy, etc. As pessoas gos-tam desses majors diferentes,
já que aqui eles são valoriza-dos e te dão bastante opçõesde trabalho depois da facul-dade”, conta Aline.Portanto, o negócio é exploraras grades das universidades eprocurar o seu caminho. Comtantas opções e facilidadesnão vai ser tão difícil achá-lo.
Aposto que meusamigos no Brasil
não conhecem 2/3dos cursos quesão oerecidos poraqui. …”Aline Altschul, que vive
justamente agora omomento de decidir seusmajors na Unversity oVirginia.
Na gringa
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13Pixels porpessoas e
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br , o maior site de cultura de
internet do Brasil. Siga-nos no
Twitter @youPIX ou no Face-
book.com/youPIX.
1) NÃO FLOODARÁS!
Se você posta alguma coisa em intervalos menores
do que, sei lá, 60 minutos... parabéns, você é um
ooder. Links de matérias, vídeos do youtube,
petições online, pedidos de aplicativos, imagem de
auto-ajuda do dia, o que você comeu no almoço, o
tumblr do momento, sua opinião sobre tudo e todas
as coisas... APENAS PARE!
OS 10 MANDAMENTOS DE ETIQUETA NAS
REDES SOCIAIS
2) NÃO ADICIONARÁS SEM PENSAR
Colega de trabalho, amigo de amigo, aquela pessoa
que você conheceu na fla da balada, a tia das
perguntas inconvenientes… Adiciona ou não? Se você
não acha de bom tom recusar a tal pessoa, a melhor
opção é aceitar e fltrar o que ela recebe, ou o que você
recebe, enfm. Você não passa por dp mas tambémnão compartilha o que não deve com quem não deve.
3) NÃO MARCARÁS EM VÃO!
E quando a gente ala “marcar”, não estamos apenas
alando de otos constrangedores no Facebook. Tem
também aqueles que marcam em yer, em link de
notícia nada a ver, em memes e correntes, em posts
de outras pessoas... entenda que nem todo mundoquer azer parte da conversa todo o tempo.
5) NÃO ESBANJARÁS
Tem uma vida bacana? Vive
viajando? Come nos melhores
restaurantes? Bom pra você!
Mas não precisa esregar
isso na cara dos pobre da
internet à todo momento! Asensação do outro lado é que
tem gente que não sabe azer
nada além de contar postar
vantagens.
6) NÃO AMARÁS DEMAIS A SUA PRÓPRIAIMAGEM
Uma das piores coisas já inventadas por Steve Jobs oi
a tal câmera rontal do iPhone. Fazer autorretrato fcou
infnitamente mais ácil... mas não é por isso que você
precisa azer um book. Na boa, nem Narciso precisava de
tanta autoafrmação. Autocurtidas? Também convém evitar.
7) NÃO TENTARÁS VENCERTODAS AS DISCUSSÕES
Ah, a internet... lugar onde todos temopinião ormada sobre tudo. Na web,
todo mundo é especialista em tudo e
as discussões tendem a nunca ter fm.
Mas pense, você quer passar a sua vida
online discutindo com os outros pra
provar que você tá certo e detém toda
sabedoria do mundo ou você quer ser
eliz e não desenvolver um câncer?
4) NÃO STALKEARÁS (sem disarçar!)
Stalker é preciso, é humano e também é uma arte.
Nunca, ever, jamais deixe a pessoa stalkeada perceber
que você tá acompanhando todos os passos virtuais
dela. Pode fcar parecendo que você é: a) um stalker
pervertido louco ou b) mãe da pessoa (-q).
10) USARÁS O BOM SENSO ACIMA DE TUDO
E lembre-se sempre: acima de todas as dicas acima, mora ele, o
bom senso. Custa nada exercitá-lo. Nunca aça nas redes sociais
o que você não aria OLHANDO NO OLHO DE UMA PESSOA. O.o
8) LEMBRARÁS DA EDUCAÇÃO QUE TUA MÃETE DEU
Fora da internet todo mundo é um anjinho criado a leite com
pêra, né? Mas é só chegar nas redes sociais que começa a
destratar pessoas, desrespeitar o espaço alheio e por aí vai.
Faça o seguinte exercício: você fcaria conortável se a sua avó
lesse as coisas que você posta na internet? Se não... repense!
9) GUARDARÁS UM PARTE DA SUA VIDA PRA
VOCÊ
Sério! Eu sei que tá na moda expor todos os detalhes sórdidas
da sua vida (e da dos outros) na internet. Você az isso porque
todo mundo az, pra se sentir incluído, porque acha que isso
vai te aproximar dos outros. Mas, véi, na boa... a consistência
do seu cocô é algo que só interessa à você (ou à Patrícia
Travassos, sei lá).
Sim, sim, a gente sabe... a-
zer listinha de “coisas pra
não azer no Facebook” ou
“como não ser um mala nas
redes sociais” pode parecer
coisa de ditador cagador de
regra. Porém, meu caro ~in-
ternauta~, antes que vocênos acuse de querer contro-
lar o que os outros azem
na internet e alegue que “o
Facebook é seu e você az
nele o que quiser, quem não
curte que me tire da lista”,
saiba que, um estudo ei-
to pela Intel, mostrou que
95% dos brasileiros gosta-
ria que os amigos tivessem
um comportamento online
mais adequado.
Ou seja, se quase todo mun-
do tá insatiseito com as
coisas que os outros pos-
tam online, quer dizer que
ainda temos muito cami-
nho pela rente nesse as-
sunto de como conviver
melhor com o excesso de
compartilhamento, cutu-
cadas e evasão da privaci-
dade alheia. Por isso, gos-
tariamos de começar o ano
propondo alguns manda-
mentos que podem ajudar
nessa convivência:
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14 Sexxxetc...
Carnaval
Compartilhado por:@
aleo12 do sitewww.
sweetlicious.net e@
amigasdealuguel.
S
e te pego não te largo, se agar-ro não te deixo, faz tempo quete desejo, vem aqui me dar um
beijo” assim canta Gil da Banda
Beijo na música “Peraê”. O Carnaval é as-sim, direto ao ponto. A maior festa populardo mundo, e no quesito beijo é nota DEZ!O Carnaval ferve, todos os foliões solteiros
já saem predispostos a pegar alguém. NoCarnaval não tem “lenga lenga”, não preci-sa bater o santo, só tem que bater o olho,mirar e atacar.
@ a mi g a s d e a l ug ue l
diz:Esse ano, passamos o Car-naval em uma cidade dointerior já sabendo quenão dava pra ir casadinha.Quatro amigas, fantasias,
bebida e diversão... tudoisso, não tem como, acabaem muito beijo na boca, epara aquele Folião espe-
cial: SEXO.No nosso caso é comumque os caras cheguem, já telaçam pelo braço e se rolarquímica deixa e vai, casocontrário é só sair comoo Neymar dando “Olé” nagalera. Rola muita troca deolhar, uma breve analisa-da, anal não dá pra pegar100%.Quando o folião dá show,fantasia alinhada, sorrisono rosto, dá até pra arriscaruma chegada. Geralmentea gente sempre acaba -cando em quem chegamos
junto, para nós mulheresisso com certeza é mais fá-cil.
@aleo12 diz: A concorrência no Carnaval é alta, nós homens temos que sabernos destacar na multidão, dar uma incrementada na fantasia,senão é zero a zero na folia. Claro que solteiro que sou vou es-perando o melhor que a festa pode me proporcionar, mas não énecessário car caçando e passando o rodo sem noção.O esquema esse ano foi jogar atacando pelos ancos: Chegar nolugar, analisar o campo, ver se tem jogo, se posicionar e daí en-
O que acontece no Carnaval fca no
tão marcar muitos gols.
A estratégia é estar ali,pronto pra curtir, beberde uma maneira ok pradepois não car ouvin-do o resto do ano quepegou dragão e só tera justicativa da “bebi-da”.O que acontece no Car-naval ca no Carnaval,
mas sempre tem um brother que relembra,no meio de todos osamigos, da pior garotaque você beijou. “TodoCarnaval tem seu m”,mas o que rolou ca prasempre, então o esque-ma é sempre ser show,meter a camisola na
bola, meter a bola paradentro e Gol!!!
7/29/2019 Jornal Mundo Universitário - Edição 9
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Butecodo Paulão
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Compartilhado por: Paulo de Carvalho (vulgo Paulão), bebedor de cerveja, vocalista da banda Velhas Virgens e
pai da Majú. www.facebook.com/paulo.decarvalho.9 | @paulaovv | www.velhasvirgens.com.br
XOXOTAVc gosta de pimenta?De comer pimenta?E de beber?
Olha, eu sou lho denordestinos mas nem por issosou um adepto dos temperospicantes, até por sofrer deuma patologia popularmente
conhecida como hemorróidas.Pronto, falei!Nunca tive papas na língua emuito menos no...deixa pralá! E para ser devidamentesincero, das pimentasque inadvertidamenteexperimentei neste mundo demeu Deus, nem as baianas emuito menos as mexicanas se
mostraram as mais intensase abrasivas, mas, sim, ascoreanas.Isto posto, informo vocêsque tenho á minha frente, namesa da cozinha de minhacasa, um exemplar da CervejaLabareda, produzida pelaCervejaria Coruja (www.cervejacoruja.com.br) com
colaboração do roqueiro eex-vocal dos Replicantes
Wander Wildner. Esta lagerde produção limitada, com6,7% de teor alcoólico, temem sua formulação algumas
variedades de pimentamalagueta. (Epa!Alguma coisatravou abaixo da linha daminha cintura!!)
Tô olhando pra garrafa, comodiria Raul Seixas, com amor ecom medo. Já bebi algumascervejas com pimenta, comoa Chipotle Ale, da Rogue
Americana (www.rogue.com/),feita com a pimenta mexicanaque dá nome à cerveja e gostei,sem sentir efeitos colaterais(nem sub-laterais) no diaseguinte.Provei tb a criação do meuamigo e homebrewer Thiago
Vendramin, de Curitiba, quefez uma cerveja de trigo
com pimenta rosa quenão arde, mas dá umaroma delicioso á
bebida. Mas estatal de “Labareda”r e a c e n d e u(com perdãodo trocadilho)antigos medos.Coloco acerveja de voltana geladeira(em pé, como acerveja deve serestocada – eao contráriodos vinhos- limitandoa área decontato doar com op r o d u t odentro dagarrafa),a b r o
uma refrescante Witbier(cerveja de trigo leve, deorigem belga, não ltrada,misturando especiarias e um“quê” de cítrico, receita do
baixista das Velhas VirgensTuca Paiva) só para ganhar
tempo e coragem pra adentrarà Labareda da Coruja. Aliás, emdezembro de 2012 lançamosnossa Velhas Virgens WhittieRockin´Beer, a segunda danossa linhagem. Coisa chique,mano!Tento não pensar em assuntospicantes lembrando, porexemplo, que depois doadvento da lei seca, mudeimuito meus hábitos etílicos.Eu, que vivia de buteco em
buteco e não encerrava umanoitada embriagada sempassar por pelo menos cincoestalagens, agora me notabilizo
pela bebedeira caseira, sob
a supervisão da família,na certeza de que pelomenos da cozinha atéo quarto eu chego semperder a habilitação(A habilidade eu não
garanto). Olha eu aqui bebendo em casa! (sigo
jogando pensamentos fora praarrumar coragem pra encarar
a breja com pimenta).Por outro lado, entornandomais um gole de Witbier,concluo que a profecia
anunciada por um amigomestre cervejeiro (Reynaldo
Fogagnoli) há cerca de10 anos de fato é
realidade: cervejaé sopa! Sim, sopa!
Vc pode colocarquase tudo quequiser dentroe, com alguma
h a b i l i d a d e ,fabricar umacerveja de
qualidade. Duvida? Umarápida e despretensiosaolhada no Google vai revelarcervejas com abóbora, bacon,pizza, melancia, algas, peixe,coco, ostra, tomate, banana e,pasmem, cerveja de Vagina!
Vc não crê nesta última? Poisuma artista tailandesa, ToiSennhauser (que defende quea cerveja foi inventada pelamulher entre 7000 e 4000a.c. , no reino da Suméria,na Mesopotâmia) resolveuhomenagear suas ancestraisproduzindo uma cerveja quetem na receita sua “levedura
vaginal”, uma OPB, OriginalPussy Beer. “Xoxota Beer”,
bro! Uau!Pensando nisso, crio coragem:mato a Witbier, mandandosua refrescancia goela abaixo!
Abro a geladeira e caio de bocana “Labareda” da Coruja.Hum! Nada de mais noprimeiro gole. Ela pareceencorpada, densa, com uma
cor acobreada, mas semmuito aroma. Um gostinhode pimenta do reino, pra sersincero. Hum! A partir dasoutras talagadas vai pintandouma ardência agradável naparte central da língua, ondegeralmente sentimos o que éazedo e salgado. Entorno oconteúdo da garrafa no copo.
Do copo pra dentro. Arriba,compadre!É! Tá ardendo.Mas nada pra deixar a gentecom medo. Pelo menos atéagora. Mas como sempreacontece com alimentosapimentados, convém esperaro dia seguinte para umaavaliação completa. Sim, pois
é na saída, caros amigos, quea gente descobre se a pimentaé realmente forte ou não. Se éque vocês me entendem!
BEER ?