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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 101 – Fevereiro/2015
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“Um crime que é cometido, entre as quatro paredes de uma casa, com absoluta impunidade e com absoluta impossibilidade da vítima para se defender. O
aborto é uma falta grave”. Chico Xavier respondendo ao jornalista Luciano do Vale quando ele pede esclarecimento
sobre o tema “aborto” em momentos principais do Especial com Chico Xavier do Programa “Terceira Visão”, da Rede Bandeirantes, São Paulo-SP, levado ao vídeo na
noite de 25/12/1987.
EDITORIAL
EM DEFESA DA VIDA: DIGA NÃO AO ABORTO!
Tirar a vida de alguém é crime. A mulher, tanto quanto a equipe médica, o Estado, ou o companheiro, não tem esse direito. O artigo 5º da Constituição Brasileira garante a
inviolabilidade do direito à vida, defendendo-o como bem fundamental do ser humano. O artigo 4º afirma que a personalidade civil do homem começa no nascimento com vida,
mas a lei põe a salvo desde a concepção. (Código Civil, lei federal 3071). A ciência diz que a célula-ovo não é um amontoado de células descartáveis; a vida de um novo ser
tem início nela e prossegue, sem parar, em um movimento contínuo do embrião ao velho. A célula-ovo tem DNA próprio, fruto da união
do gameta masculino com o feminino. Recebe os genes da mãe, mas seu genoma é bem diferente. A
mãe hospeda o novo ser, mas o feto não faz parte intrínseca do seu corpo. Assim não se pode conceber
o estudo do abortamento sem considerar o princípio da reencarnação, que a Parapsicologia também
aborda ao analisar a memória extracerebral, ou seja,
a capacidade que algumas pessoas têm de lembrar, espontaneamente, de fatos com elas ocorridos, antes
de seu nascimento. Dentro da lei dos renascimentos se estrutura, ainda, a terapia regressiva a vivências
passadas, que a Psicologia e a Psiquiatria utilizam no tratamento de traumas psicológicos originários de
Ano 8 – nº 101 – Fevereiro /2015 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza
(Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II
SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba
E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 9969-7191
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 101 – Fevereiro/2015
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outras existências, inclusive em pacientes que estiveram envolvidos na prática do
aborto. Mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis,
físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar
a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes,
estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa
experiência reeducativa. O aborto é uma das formas mais sangrentas de violência, porque o ser em
formação não tem como se defender. E a mulher que recebeu do Ser Supremo a missão transcendente de gerar vidas,
comumente, não se deixa aprisionar pela visão do aborto.
O que a gestante precisa é de amparo à maternidade, de
esclarecimentos quanto ao uso de métodos anticoncepcionais
confiáveis. “A sociedade que apela
para o aborto declara-se falida em suas bases educacionais, porque dá guarida à violência no que ela tem de pior, que é a pena de morte para inocentes.” Que possamos
construir a defesa da vida em prol da paz para a implantação do Reino de Deus em
nosso planeta! Em defesa da vida, diga não ao aborto! Transcrito do jornal informativo “O Despertar” – Edição nº 15 – Novembro de
2014
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
XXV ENEESP 2015 Centro Espírita Legionários do Bem
Programação:
DIA HORÁRIO TEMA RESPONSÁVEL
14/02
Sábado
15h às 16h20min
16h40min às 18h
1 – A Fé que move montanhas
2 – Crianças do Século XXI
Cel. Maurílio Modesto
Martha Fernandes
15/02 Domingo
15h às 16h20min 16h40 às 18h
1– Cuidando da Dinâmica Familiar
2 – O Reino de Deus e o Reino dos homens/Vida, Desafios e
Soluções
Fernando Barbosa
(Morrinhos/GO) Paulo Moreno
16/02
2ª Feira
15 às 16h20min
16h40min às 18h
1– Família – Tributo Divino 2 – Desobsessão no Plano
Espiritual
Hugo Tahan
Wilson Nunes Jr.
17/02
3ª Feira
15h às 16h20min
16h40min às 18h
1– Mudança Comportamental do
Homem diante das mudanças dos
tempos 2 – Uma Tarde de Versos e Prosas
Joamar Nazareth
Grupo Semearte (Igarapava/SP)
Programação Paralela: Haverá ENEESPINHA nos mesmos dias e horários para as crianças.
Contato e informações: 3313-3961 e 9144-8145 com Gaspar Fernandes. Endereço: Rua Guianas nº 144 – Fabrício – Uberaba-MG.
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PALESTRA COM DIVALDO FRANCO EM UBERABA
Data: 21 de Fevereiro de 2015 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Cultural Cenecista Joubert de Carvalho (próximo ao Colégio José Ferreira) – Av. Frei Paulino,
esquina com Rua Dr. Ludovice – bairro Abadia Informações: 3312-8327 (Livraria Espírita Emmanuel).
30 ANOS DO GRUPO ESPÍRITA MARIA DE NAZARÉ O Grupo Espírita Maria de Nazaré, em Uberaba-MG, convida a todos para a sua
semana de comemoração dos 30 anos, que será realizada entre os dias 23 e 26 de fevereiro.
O grupo preparou diversas atividades como palestras, documentário, teatro, apresentações musicais e exposições.
Confira a programação: 23 de fevereiro, segunda-feira: Palestra com Saulo Gomes
(Programa Pinga-Fogo), tema “Chico Xavier”. 24 de fevereiro, terça-feira: Teatro das Crianças da
Evangelização “Maria de Nazaré” e Apresentação do Documentário “30 Anos”, comentários com Cézar Carneiro.
25 de fevereiro, quarta-feira: Palestra com Sérgio Vilar (Itapira SP), tema “O Cristo Consolador” e Lançamento do DVD
“Mecanismos da Mediunidade com Enézio de Paulo”.
26 de fevereiro, quinta-feira: Palestra com Emmanuel Alves da Silva (Conquista-MG), tema “Precursores do Espiritismo no Triângulo Mineiro” e apresentações musicais.
As atividades terão início todos os dias as 19h30min e ao final e cada dia estaremos realizando uma confraternização entre os presentes.
O Grupo Espírita Maria de Nazaré se localiza a Av. Nossa Senhora de Lourdes nº 672 – Parque das Gameleiras – Uberaba-MG.
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA
Palestra: Evolução (lançamento do CD) Palestrante: Antonio Fábio Ribeiro – ANFARI (Cantor e
Compositor) Programação: Sorteio de Livros e Confraternização.
Data: 28 de fevereiro de 2015 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de
Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de
Uberaba
ENCONTRO DA JUVENTUDE EM UBERABA-MG Conselho da Juventude DIJ/AME promove mais um encontro do
movimento #vamosjuntos Tema: Jesus: família e amor
Local: Centro Espírita Caminheiros do Amor (Av. Nenê Sabino 553) Data: 28/02/2015
Horário: 16h Neste encontro as Mocidades Espíritas são convidadas a realizarem juntas
o estudo com o tema proposto. Participe!
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EVENTOS DA UMEU
A UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba está com a programação praticamente pronta de seus eventos
durante o ano de 2015. As Reuniões Líteros Musicais Doutrinárias serão
realizadas nas datas: 28 de março, 25 de abril, 30 de maio, 27 de junho, 25 de julho, 26 de setembro e 31 de outubro.
O XIV FEMEU – Festival de Música Espírita de
Uberaba será realizado no dia 29 de agosto e o V Fórum da Mediunidade será realizado no dia 28 de novembro.
Esperamos contar com a participação de todos.
EM DIA COM O ESPIRITISMO
DEPOIMENTOS PUBLICADOS NO FACEBOOK NO DIA 12/01/2015 Parabéns pelo empenho, esforço e grande dedicação!!! Eu que te acompanho
diariamente sei da sua luta e determinação em fazer um Jornal contextualizado... de primeira qualidade.
Parabéns! Trabalho significativo e de grande expressão para a
doutrina espírita. Que venham as próximas edições!!!
Daniela Rocha Almeida
Mais uma vez parabéns pelo teu
belo trabalho em prol da doutrina espírita. Que Deus te abençoe
sempre. Vera Fatima Ferreira
Parabéns Luiz Carlos, pela perseverança e amor pela Doutrina... Em divulgar os eventos
e notícias sempre com euforia cristã... Nosso abraço fraternal! Maria Luisa Jô Andrade
OUTROS DEPOIMENTOS PELA CENTÉSIMA EDIÇÃO
Centésima Edição “O espiritismo constitui a porta da esperança para um mundo melhor”. Do livro
“Pontos e Contos” – Irmão X / Chico Xavier
O Jornal Espírita de Uberaba entregou ao leitor a sua centésima edição, resultado de muito esforço e dedicação dos amigos que o editam.
Hoje em dia, em qualquer empreendimento, os desafios são muitos. E mais difícil eles se tornam em se tratando de publicação religiosa.
Os confrades dirigentes deste periódico que arregaçam as mangas e "tocam o barco" sabem como é importante divulgar a doutrina, indicando uma diretriz segura
para que vivenciemos mais os verdadeiros ensinamentos de Jesus. Através de boas leituras, vamos renovando e aperfeiçoando nossos conhecimentos
e com a leitura atenciosa destas páginas crescemos em nossa caminhada. Que a tarefa da divulgação do Jornal Espírita de Uberaba mantenha sua
caminhada em plena luz. Raimundo Espelho
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 101 – Fevereiro/2015
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Prezado Luiz Carlos
Quero parabenizá-lo pelo lançamento da 100ª edição do JEU. A mesma ficou linda, com muitas informações preciosas e à altura desta data comemorativa.
Um cordial abraço do irmão Adilson Aguiar
VIVA O JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA! Parabéns, irmão Luiz Carlos de Souza. Você
venceu e está concluindo uma das mais belas e importantes obras de divulgação do
Espiritismo. Viva Jesus! Abraços e muita felicidade. Ertuzio de Souza Calazans
Boa tarde Luiz.
Eis que procuras, com afinco, difundir o Espiritismo. Parabéns pela 100ª edição. Outras 100ª's virão.
Grande abraço meu caro. Wolnei Capolli Dias
Prezado Luiz Carlos
Agradeço o envio do Jornal acrescentando os meus cumprimentos pela 100ª edição, que na minha opinião
muito bom. Que não lhe falte a fé, a coragem necessária aliados a
sua dedicação para a continuidade de tão importante
trabalho. Muita paz, abraço fraterno.
Maria de Sousa Ribeiro – LEAL - Lar Espirita Amor e Luz (Guarulhos-SP)
Parabéns Luiz, que a Espiritualidade continue lhe
ajudando para que tenha força e incentivo para as próximas edições.
Grande abraço e que Deus o ilumine. Diógenes Alves de Sene
Luiz Carlos
Boa tarde. Parabéns pelo jornal Espirita, que Deus lhe abençoe pelo trabalho de divulgação e
esclarecimentos da doutrina.
Sucesso, e que possamos continuar a ler e usufruir desta publicação. Abraços.
Gloria Maria Rocha Almeida
Bom dia Companheiro e Irmão em Cristo! acuso o recebimento e agradeço o envio da centésima edição do Jornal Espírita de
Uberaba. Aproveito a oportunidade para cumprimentar a todos os envolvidos nessa valorosa
publicação por nos ajudar em nosso crescimento espiritual. Que Deus continue abençoando a todos!
Um grande e fraterno abraço! Neumam Paiva
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 101 – Fevereiro/2015
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Meu amigo Luiz Carlos, parabéns por seu importante trabalho.
Acabei de divulgar na Agenda Espírita Brasil, convidando nossos leitores a lerem também o Jornal Espírita de Uberaba, veja:
http://www.agendaespiritabrasil.com.br/2015/01/13/jornal-espirita-de-uberaba-mg-chega-sua-centesima-edicao/
Abraço fraterno, Que Deus continue iluminando-o em seu trabalho!
Márcio e toda Equipe da Agenda Espírita Brasil
Acusamos a correta recepção do Jornal.
Cumprimentamos os companheiros espíritas pela marca alcançada. Jesus prossiga a iluminar lhes as mentes e o coração, ensejando sempre a mais ampla e
decida divulgação espírita. Votos de paz.
Maria Helena Marcon (Programa Radiofônico Momento Espírita e Jornal Mundo Espírita)
Parabéns pela Centésima edição! Nós aqui da Web Rádio Amor Fraterno, no caso Eu fico
feliz pela equipe do Jornal Espírita de Uberaba! Vocês estão todos de parabéns! Abraços!
J. Roberto Siebeneichler
Olá amigos, paz e bênçãos a todos.
Parabenizo-os pelo trabalho de divulgação da doutrina espirita que tão bem a representam através do periódico.
Abraços. Alfredo Zavatte – Botucatu-SP
BÍBLIA DO CAMINHO
A Bíblia do Caminho é uma compilação das
obras completas de Allan Kardec e Francisco
Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e
Novo Testamentos no formato hipertexto.
Este livro eletrônico
é uma verdadeira biblioteca espírita digital
on-line, constituído de uma coleção de livros
virtuais inter-relacionados e um Índice Temático
Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa.
Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.
Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72
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ESTUDO – DIVERSOS TEMAS
A QUEM REALMENTE INTERESSA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO?
O que há por trás das
constantes e obstinadas investidas governamentais de se aprovar leis
abortivas nos países subdesenvolvidos e emergentes? Só
no Congresso Nacional tramitam dezenas de projetos de lei de
descriminalização do aborto.¹ Recentemente, o Conselho
Federal de Medicina (CFM), que regula a atividade profissional dos médicos no país, enviou à Comissão do Senado, que cuida da reforma do Código Penal, um documento no
qual defende o direito das mulheres interromperem a gravidez até a décima segunda semana de gestação (Circular CFM 46/2013).
Em sintonia com outras entidades médicas, a Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil), por meio de carta aberta ao Conselho Federal de Medicina, elaborou
moção de repúdio, alertando que esse não é o pensamento de todos os médicos
brasileiros, pois a decisão teria sido tomada por uma minoria, “em nome de milhares de médicos sem consulta ampla, geral e irrestrita”.2
A quem interessa a aprovação de leis deste jaez, em que vale tudo,3 desde a manipulação de estatísticas4 à criação e manutenção de clínicas clandestinas,
fornecimento de materiais e cursos de abortamento ministrados até em maternidades do Governo brasileiro,5 inclusive com o apoio da ONU – Organização das Nações Unidas
(http:/www.who.int), em nome de uma suposta autonomia da gestante sobre o filho? É sabido que o controle demográfico é um fator de poder com vistas à
manutenção do establishment: A indústria do aborto é muito lucrativa em todo o mundo. São realizados em
média, 50 milhões de abortos todos os anos [ao custo médio de mil a 2 mil reais, até o terceiro mês de gestação]. Um verdadeiro holocausto. É bom lembrar que o período da
história em que mais se matou gente foi durante a 2ª Guerra Mundial onde morreram entre 45 e 55 milhões de seres humanos. Não haverá PAZ no mundo enquanto se
praticar o ABORTO. Na década de 70, o então todo- -poderoso Secretário de Estado
Norte-Americano Henry Kissinger, em um relatório
sobre a América Latina, já preconizava o ABORTO como a
melhor ferramenta a ser empregada para inibir o
crescimento da população de países emergentes como o
Brasil.6 A Dr.ª Marli Virgínia
Nóbrega, médica obstetra na rede pública de Brasília-DF,
participando da Audiência Pública sobre o Projeto de Lei (PL) 1.135/91, realizada na
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Câmara dos Deputados em 27 de junho de 2007, que suprimia o art. 124 do Código
Penal, liberando o aborto no Brasil, projeto apoiado pelo Governo Federal,7 refutou a tese do então Ministro da Saúde de que o aborto seria uma questão de saúde pública:
[...] a imposição do aborto é na realidade uma questão de controle demográfico que está sendo planejado por organizações externas ao Brasil. “[...] Não é, de modo
algum, planejamento familiar, [nem uma questão de saúde pública] [...]”. [...] “verificamos que as instituições que trabalham em favor da legalização do
aborto são as mesmas instituições que financiam as clínicas de abortos clandestinos.
Primeiro elas financiam a implantação das clínicas. Depois querem legalizar o aborto para acabar com o problema que elas próprias criaram. Isto não é direito reprodutivo!”.
[...] Algumas destas organizações financiadas internacionalmente estavam presentes
na segunda audiência pública sobre o PL 1.135/91, realizada [...] no dia 29 de agosto de 2007, no plenário 2 da Câmara dos Deputados. Neste dia ali estava defendendo o
projeto a ONG Católicas pelo Direito de Decidir, conhecida promotora do direito ao aborto e também da aprovação deste infame projeto de lei, a qual admite, ela própria,
que mais de 99% de seu orçamento disponível para promover a difusão e a legalização do aborto não provém de brasileiros, mas de doações de instituições estrangeiras. [...]8
Sem prejuízo dos interesses da indústria do aborto, que se beneficia financeiramente com a prática de abortos legalizados, o fato é que continua em curso
um bilionário programa para deter o crescimento mundial da população por meio da prática do aborto, o maior programa de ajuda externa já desenvolvido pelo governo
federal americano em toda a sua história depois do Plano Marshall.9
O nome “Católicas pelo Direito de Decidir” é enganoso de propósito, “pois em primeiro lugar o objetivo da organização não é o de legalizar o aborto, mas
principalmente derrubar a moralidade relativa ao aborto, tendo como alvo principal a Igreja Católica”.10 O objetivo do enfraquecimento da moralidade do aborto é abrir
caminho para a derrubada de outras barreiras: As Católicas pelo Direito de Decidir foram fundadas em 1993 no Brasil graças ao
apoio financeiro da Fundação MacArthur, que durante os anos 90 investiu 36 milhões de dólares na implantação do aborto no Brasil, este montante não incluindo outros
programas similares que estavam sendo desenvolvidos pela mesma Fundação no México, na Índia e na Nigéria.11
Organismos internacionais europeus e norte-americanos investem grandes somas de dólares em ONGS, projetos e assessoria a parlamentares pró-aborto. As principais
são: Fundação Ford e Fundação Rockefeller. O objetivo político é criar obstáculos para que nosso país seja de
fato uma grande superpotência econômica O Brasil é
ainda um grande país despovoado e mal povoado. Não chegamos nem a 200 milhões de habitantes, sendo que
aqui existe terra, água, energia e riqueza para que vivam mais de 1 bilhão de seres humanos e vivam bem. O
próprio Ministro da Saúde José Temporão em um programa da TV Cultura “Roda Viva”, ao responder a
uma pergunta de um jornalista da Revista VEJA, disse que caso o aborto venha a ser legalizado no Brasil, não
faltarão recursos estrangeiros. Um absurdo tão grande que coletei 200 assinaturas no Congresso para instalar
uma CPI para apurar o assunto.6 A Grã-Bretanha, que há mais de 30 anos liberou o aborto, agora, por meio de
alguns segmentos sociais, começa a trilhar caminho inverso,12 como ocorreu com a
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“pena de morte”, que vem sendo, paulatinamente, banida dos países mais
desenvolvidos. Aliás, recentemente, a Corte Europeia decidiu que “o aborto não é um direito fundamental da mulher”:13
Os problemas emocionais gerados pelo aborto são tão graves, como a depressão e o suicídio, que em muitos países, onde ele é legalizado, foram criadas, pelas próprias
mulheres vitimadas pelo aborto, associações como a Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto) nos EUA, e a Asociación de Victimas del Aborto
(Associação de Vítimas do Aborto) na Espanha, que orientam e alertam sobre as
consequências prejudiciais do aborto.14 É importante o controle da natalidade, mas este pode e deve ser feito sem
violentar o direito de outrem. O excesso de população pode ser administrado por meios científico-tecnológicos éticos e com a utilização de políticas públicas mais baratas e
eficientes, que passam pela educação das massas. Ademais, os Espíritos superiores, ao tratarem do excesso de população, asseguraram que “Deus a isso provê e mantém
sempre o equilíbrio. Ele nada faz de inútil. O homem, que apenas vê um ângulo do quadro da natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto”, 15 o que nos remete à
previsão fracassada do economista Thomas Malthus, em 1798, de que haveria um colapso na Terra, no prazo de cem anos, em virtude do excesso de população.
Os estudos da embriologia moderna,
sobretudo após o deciframento, em 2003, do
código genético humano,
definem o zigoto, célula resultante da fertilização de
um ovócito, como o início de um ser humano,16 posição
que se harmoniza com o ensino dos Espíritos superiores,17 para os quais o “primeiro de todos os direitos
naturais”18 é “o de viver”.18 Ademais, a vida humana é um direito natural anterior ao Estado. Por isso, sua garantia é a consagração da própria Democracia, e nenhum grupo
social poderá decidir quando outros devam morrer.19 Todos estamos convidados a fazer alguma coisa sobre o assunto. A aprovação do
aborto em nossas plagas certamente colocará em xeque a condição do Brasil de aspirante à posição de “Pátria do Evangelho”. Pensemos nisso!
REFERÊNCIAS: 1 Disponível em <http://goo.gl/xbaC dY>. Acesso em: nov. 2014.
2 NOBRE, Marlene. Moção de repúdio à posição do CFM. In: Revista Saúde &
Espiritualidade, n. 11, abr. -mai. -jun. 2013, p. 4-5, São Paulo, AME-Brasil. 3 OLIVEIRA, Terezinha. Deixem-me viver. 6. ed. Capivari (SP): EME, 1994.
4 DAHER JÚNIOR, Jorge Cecílio. Aborto como política de controle populacional. Revista Saúde & Espiritualidade. n. 11, abr. -mai. -jun. 2013, p. 12-15, São Paulo, AME-Brasil.
5 Disponível em <http://goo.gl/5P586N> e em <http://goo.gl/15zwey>. Acesso em: nov. 2014.
6 BASSUMA, Deputado Federal Luiz. Defesa apresentada na Comissão de Ética do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores em 20/11/2008. Disponível em
<http://bassuma.com.br/wp-content/uploads/2014/09/2008_11_20_Defesa-_ComissAO_Etica_PT-.pdf>. Acesso em: nov. 2014.
7 Em 7/5/2008, o Projeto de Lei n. 1.135/91 foi rejeitado por unanimidade (33 a zero) pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
8 Disponível em <http://goo.gl/p4jVVP>. Acesso em: nov. 2014.
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9 O Plano Marshall, conhecido como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal
plano dos EUA para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial.
10 Disponível em <http://goo.gl/DpmJeA>. Acesso em: nov. 2014. 11 Disponível em <http://goo.gl/p4jVVP>. Acesso em: nov. 2014.
12 SOUZA, Juvanir Borges de. (Sob orientação de e por Equipe da Federação Espírita Brasileira). O que dizem os espíritos sobre o aborto. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2001. p.
21.
13 Disponível em <http://goo.gl/eABmvg>. Acesso em: nov. 2014. 14 ROBERTO, Gilson Luis. Visão espírita sobre o aborto. Revista Saúde & Espiritualidade,
n. 11, abr. -mai. -jun. 2013, p. 17, São Paulo, AME-Brasil. 15 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição
Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 687. 16 NOBRE. Marlene. A vida contra o aborto: Dez perguntas sobre a origem da vida e a
natureza do embrião. São Paulo: AME-Brasil, s.d. 17 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição
Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 344. 18 ____. ____. q. 880.
19 ZIMMERMANN, Zalmino. O direito à vida no ordenamento jurídico brasileiro. A questão do aborto. São Paulo: Abrame – Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas,
s.d. Christiano Torchi – christiano.torchi@gmail.com;
Transcrito do site:
http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/a-quem-realmente-interessa-a-legalizacao-do-aborto/
ABORTO É SINÔNIMO DE ASSASSINATO DE UM FILHO PELA PRÓPRIA MÃE
O aborto é um assunto polêmico, quando não deveria ser, pois é indiscutivelmente um verdadeiro assassinato.
Toda vida que é eliminada por uma ação violenta, seja ela de um vegetal, de um animal ou de um ser humano, dizemos que o ser vivo foi morto por alguém, por um
animal ou por um acidente. E quando se trata da de uma pessoa, dizemos que ela foi assassinada. Por isso, me atrevo a dizer que, se alguém mata um embrião, um feto
humano, ele comete um assassinato! Toda vida, pelas leis naturais,
começa no instante da concepção. Assim, biologicamente, nós
começamos a existir no preciso
momento de nossa concepção ou fecundação. Assim como a criança
tem uma fase bem caracterizada de sua existência, ocorrendo o mesmo
com o adulto e com o da terceira idade, todos tiveram também as
suas fases de embriões e de fetos, que são tão importantes que, sem
essas fases, nós não existiríamos. É como no caso de uma jornada. O
primeiro passo dela já é uma jornada. Também um grão de milho
debaixo da terra quando brota, buscando a luz solar, ele não é mais um grão de milho,
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mas um pé de milho. Assim, igualmente, quando um espermatozoide se une a um
óvulo, formando o embrião, esse embrião já é uma pessoa, tal qual o primeiro passo de uma jornada já é uma jornada, e o grão de milho brotado já é um pé de milho.
A diferença entre uma criança já nascida e a ainda embrião ou feto é que esta está numa fase ainda muito nova, enquanto que aquela já é uma criança numa segunda
fase mais adiantada. Assim, pois, os dois seres, o uterino e o extrauterino, são crianças em fases ou momentos diferentes de suas vidas. Uma criança de apenas um ano está
num momento diferente daquela que já está com dois anos. Assim também pela lógica e
o bom senso, tanto aquele que elimina a vida de uma criança extrauterina, ou já nascida, e aquele que elimina a vida de uma ainda na sua fase uterina cometem um
assassinato. Um líder religioso evangélico, fazendo uma interpretação forçada dum texto
isolado do evangelho, quer dar a entender que Jesus aceita o aborto em alguns casos, quando se referiu Ele a Judas Iscariotes: “Melhor lhe fora não haver nascido” (Mateus
26: 24). Uma foto minha aparece destacada em primeiro lugar na janela de “curtir” do site desse líder religioso, que respeito, mas
do qual discordo sobre a sua interpretação do citado texto evangélico
(http://bispomacedo.com.br/2010/09/03/jesus-fala-sobre-o-aborto).
Muitas mulheres de Espíritos mais evoluídos nem querem ouvir falar dessa
palavra aborto. É que elas, como nós
dissemos, consideram-na também como sendo sinônima de assassinato.
E essa questão de assassinato de fetos é muito séria para a mãe que faz aborto. Ela
terá graves problemas psicológicos, traumáticos e de sentimentos de culpa pelo
resto de sua vida, daí que ela até precisa de uma assistência psiquiátrica e psicológica. Realmente dói muito a consciência de quem viola uma das leis naturais ou divinas,
como o é a do aborto! E não é para menos, pois é como se a mãe que faz aborto fosse uma juíza que
proferisse uma sentença de morte para um ser humano totalmente inocente, indefeso, e que, além disso, é seu próprio filho, e que ela, até por instinto, deveria proteger!
José Reis Chaves – Belo Horizonte-MG – jreischaves@gmail.com Transcrito do site: http://www.oconsolador.com.br/ano8/397/jose_reis.html
ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE RESPONSÁVEL Foi com evidente misto de alegria e
responsabilidade que aceitei o honroso convite de nosso estimado companheiro Luiz Carlos de Souza para
inaugurar a coluna “Mediunidade”, constante do “Jornal Espírita de Uberaba”. Acerca da temática
adotada, embora o fenômeno mediúnico seja de todos os tempos da Humanidade, ainda persistem
muitas dúvidas e equívocos entorno dos seus mecanismos e, sobretudo, do que convencionamos
chamar de “desenvolvimento da mediunidade”.
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Gostaria, antes de mais nada, de relembrar Kardec1 quando estabeleceu,
mediante o auxílio dos Espíritos Superiores, a diferença entre “Mediunidade Generalizada” e “Mediunato”. A “Mediunidade Generalizada” corresponde à faculdade
psíquica natural que todos os seres humanos possuem – afinal, somos todos médiuns! O “Mediunato” – palavra criada pelos Espíritos Superiores – refere-se à faculdade psíquica
de compromisso, ou ainda, missão providencial dos médiuns. Além do que foi dito, temos ainda o mediunismo, praticado frequentemente até ao advento da mediunidade
positiva. Afora quanto acabo de afirmar, ainda é comum, nos rituais afro-brasileiros, e,
lamentavelmente, em muitas Casas Espíritas que, embora exibam em seus pórticos o título de kardecistas, estão muito longe do mediunato positivo. A este respeito, é certo
filosófico e científico o mediunato positivo – verdadeira expressão da Caridade, que auxilia aquele que a pratica por esclarecer e libertar das letras mortas e de todas as
formas de rituais. É importante ressaltar que a mediunidade não se trata de exclusividade do
Espiritismo! Há médiuns em todos os lugares. Um sacerdote, um pastor, entre outros podem perfeitamente ser médiuns e replicar ideias provindas de espíritos. A questão
reside em que quais são as companhias espirituais que mantemos conosco. Que é, então, ser médium espírita? Enquanto buscamos a resposta, salientemos
que o Espiritismo trouxe, essencialmente, esclarecimentos fundamentais ao mundo! Recentemente, tive oportunidade de ler o livro “A Vidente de Prevorst”, da autoria do
médico Justino Kerner e tradução de Carlos Imbassahy. O Dr. Kerner era um homem de ciência que conviveu com uma médium – Sra. Frederica Hauffe, claramente
atormentada pelos espíritos, produzindo notáveis fenômenos de vidência e de efeitos
físicos. Todos os fatos descritos pelo Dr. Kerner, em 1830, foram devidamente
estudados e explicados por Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos”, 27 anos
depois. Mediante isto, podemos destacar, aliás de forma objetiva, a
importância da Codificação para a verdadeira prática da mediunidade.
Por outro lado, precisamos compreender que o mediunato é um
processo natural e perfeitamente normal que o Espiritismo explica muito bem, inclusive destacando seus desafios. Antes de considerar alguns tais desafios da mediunidade, não
nos esqueçamos de que somos espíritos imperfeitos e habitantes de um mundo de provas e expiações. Com isto, devo deixar claro que não podemos culpar ao mau uso da
mediunidade e nem terceirizar aos espíritos aquilo que seja de nossa exclusiva
responsabilidade. Diante do acima exposto, acredito que todos quantos estejam lendo o presente
artigo sejam conhecedores do cuidado que Kardec teve, ao receber “informações” do Plano Espiritual, não aceitando cegamente tudo que provinha dos Espíritos. Eis o
primeiro cuidado que todo médium – além de dirigentes – deve ter! A morte não nos transforma em sábios. Adentramos o mundo espiritual com a bagagem que temos:
moral e cultural. TUDO quanto venha dos Espíritos deve ser passado pelo crivo da razão. Aportamos no Plano Espiritual exatamente como somos. Moralmente, que é que
predomina em nosso planeta? Será diferente do “Outro Lado”? Convivemos com tantas
1 KARDEC, Allan. Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas. Tradução de Cairbar
Schutel. Matão, SP.
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mentiras, enganações e sede de poder, a exigirem de cada um de nós muito cuidado.
Desconfiamos de tantas coisas e, no entanto, muitos de nós aceitam, sem pestanejar, tudo aquilo que vem dos Espíritos. Acreditem, não há falta de respeito em questionar-se
o que vem deles; se as informações são verdadeiras, não se sentirão insultados – muito pelo contrário! Se são mal-intencionados, se sentirão ofendidos e suas máscaras cairão
e facilmente os identificaremos como mistificadores. Tenhamos bom senso com tudo que venha dos Espíritos, principalmente revelações de eventos com datas. Muitos
médiuns perguntam sobre aspectos do cotidiano, tais como: comida, bebida, sexo,
ambientes, etc.. Ora, estamos no mundo; só não podemos ser do mundo. Lembro ainda a asserção de Paulo: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Usemos o bom
senso! Para isto, somos dotados de inteligência e de consciência! Destaco agora um dos escolhos que considero dos mais sérios: a falta de
dedicação aos estudos. Se é justamente estudando que obtemos conhecimentos e aprendemos a proteger-nos de espíritos impostores ou mistificadores, como pode o
médium atuante e aquele “candidato” à mediunidade recusar-se a estudar? E o pior: alegar falta de tempo? Costumo comparar um médium rebelde a um avião de última
geração: bem pilotado, pode ser útil; mal pilotado, coloca todos em risco. Desta forma, caros leitores do “Jornal Espírita de Uberaba”, podemos refletir sobre
quanto estamos longe da mediunidade a serviço do próximo! Não podemos afirmar o que se passa na intimidade de cada um. Podemos apenas observar as atitudes, as
palavras, os exemplos e as justificativas de nossas escolhas, erros e falta de disposição ao amor e à instrução. Quantas vezes não nos justificamos em usar a seguinte
expressão: “Sou imperfeito, e errar é humano...”? Sim, somos imperfeitos! A questão é:
Que estamos fazendo para combater nossas imperfeições? No aspecto da instrução, quantas vezes não empregamos a cômoda justificativa: Kardec é muito difícil de
entender; leio, mas não o compreendo! E que fazemos? Buscamos leituras de fácil entendimento, mas eivadas de erros, produzidas por homens e espíritos sistemáticos,
ou ainda, aceitamos as informações que provêm dos Espíritos, sem ao menos passarmos pelo crivo da razão?
Neste momento, acredito que a pergunta já esteja sendo feita, ainda que de forma inconsciente:
Que fazer, então? Simples, espíritas: amarmo-nos e instruirmo-nos! Ou o Espírito da Verdade faltou com a
própria verdade? É preciso superarmos nossas imperfeições; para isto, estamos aqui. Travar o bom
combate contra nossas más tendências, ter coragem de perdoar, ser indulgentes..., ser, de fato,
verdadeiro cristão! Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a nós mesmos. Quanto à instrução, não temos outro caminho: precisamos estudar as obras kardequianas.
Quando falamos em estudar as obras kardequianas, não pensemos que se trata apenas de leitura simples ou, como já tivemos oportunidade de ouvir de certos dirigentes
espíritas: – “Estabelecemos um plano de estudos e a cada ano foi estudada uma obra de Kardec, e agora, ao final de cinco anos, que iremos estudar?” Respondemos: – Na pior
das hipóteses, estude a “Revista Espírita” e terá mais doze anos com Kardec. Antes de continuar, gostaria de ressaltar que, ao falar na companhia do Codificador, fique claro:
na companhia da Espiritualidade Superior. A Humanidade progrediu muito, mas ainda convive com as mazelas, pestes,
desigualdades sociais, guerras, entre outros infortúnios. Portanto ainda precisamos estudar e aprender muito. Estamos submetidos às Leis de Deus, que são perfeitas.
Negar ou descumprir tais leis é negar a Deus e ao Cristo. É não amá-los e nem amar ao
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próximo. Como, então, podemos exercer a mediunidade, a qual nada mais é do que o
exercício da Caridade e o acerto às leis imutáveis e perfeitas de Deus? Somos livres! O custo desta liberdade é a responsabilidade para conosco e com o
próximo. Partindo do princípio de que Deus não pune, mas, sim, nossa Consciência, que nos acusa, precisamos, de forma responsável, seguir as lições legadas pelo Cristo de
Deus. Só assim, conseguiremos infringir menos as Leis Divinas, causando menos sofrimento a nós mesmos e ao próximo, bem como permitindo que a mediunidade
trabalhe em benefício da Humanidade!
PAULO CÉSAR FRANCO – Palestrante Espírita e é vinculado em diversas atividades na Casa do Jardim em Uberaba-MG. Formado em Ciências Bíológicas,
Servidor Público, Professor Universitário e do Ensino Médio.
JUVENTUDE
JUVENTUDE E ATITUDE “O brilho da juventude é o estado de uma pessoa jovem!!!”
Se fizermos uma fiel interpretação dessa frase, chegaremos à conclusão de que, nem todos que se encontram na fase da vida física à qual denominamos juventude, são
na íntegra um verdadeiro jovem. Pois, passar pela juventude da vida física, é caminho certo de todos que
reencarnam, mas, viver com juventude, com entusiasmo de forma intensa e sábia, é que é o verdadeiro desafio e, portanto conquista de poucos.
Experimente trocar o viver na
juventude pelo viver com juventude. Substitua o curtir a vida “adoidado”,
pelo tornar-se um ser eternamente jovem, fazendo com que assim, a juventude é que
viva em você. O perfil do jovem que Jesus nos
apresentou, e ao qual ele nos convida há séculos de forma incansável a adotarmos para
nossas vidas, é o daquele que está sempre pronto ao bom combate, sempre disposto a
novos desafios, sempre aberto a mudanças e descobertas. Pois, para ser um jovem do Cristo, não importa a idade, ou onde more, nem os
bens que possua ou a fé que professe, basta que caminhe lado a lado com o bem, trazendo sempre consigo um sorriso que alegra e anima, braços abertos que confortem,
mãos estendidas que socorrem e o coração aquecido pelo amor que Ele um dia fez
despertar sobre a terra. Amor este que cada Ser traz consigo um tanto, em
proporções e intensidades diferentes, pois, o florir e desabrochar desse amor no íntimo de cada um aumenta de acordo com o
maior ou menor esforço que se fizer para se transformar a cada dia no homem de bem. Já que, a semente desse amor é inerente
do espírito, plantada no íntimo de cada Ser criado pela Divindade. E é a este amor que transforma, renova e rejuvenesce a alma
que convidamos todos a aderirem, e ao qual nas linhas deste singelo texto chamamos hoje de Juventude e Atitude!
Por Marília Silva Marília Silva é jovem trabalhadora da Doutrina Espírita e atua como
Evangelizadora no Grupo Espírita Maria de Nazaré.
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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 60 – UMA “PERGUNTA” DA TERRA E UMA “RESPOSTA” DO CÉU...
O nosso caro irmão Flávio de Souza Pereira andava apreensivo com relação às visitas que fazia aos irmãos enfermos, portadores de moléstias contagiosas, como a
lepra e a tuberculose, visto que vivia sempre recebendo de parentes e amigos menos crentes constantes advertências:
— Olhe lá, cuidado senão você acabará também com a moléstia.
Indo a Pedro Leopoldo, não se conteve e, na sessão a que assistira, com sincera atitude de crente, fez a pergunta:
“— Diante da necessidade de assistência direta a um irmão nosso em humanidade, portador de uma moléstia contagiosa
como a tuberculose, a lepra, etc., como devemos proceder?” E Chico recebeu do caroável Bezerra de Menezes a seguinte
e expressiva resposta: “— Cremos que a higiene não deve funcionar em vão, por
isso, mesmo não vemos qualquer motivo de ausência do nosso esforço fraterno, quanto aos nossos irmãos enfermos, a pretexto
de preservarmos a nossa saúde, de vez que, também de nós mesmos, temos ainda pesados débitos para resgatar. Evitar o
abuso é dever, mas acima de quaisquer impulsos de autodefesa em nossa vida, prevalece a caridade, com seu mandamento de
amor, sacrifício e luz”.
Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
ABORTO DELITUOSO Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a
opinião. Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais... Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância... Assassínios, conflitos,
ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinquência,
erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria
lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela
volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se
confie aos movimentos da reação. Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes
determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da
luz. Homens da Terra, e, sobretudo vós, corações
maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra
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a alma e entenebrece o caminho! Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do
próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos
assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às
provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier – “Religião dos Espíritos”
TRABALHO IMPORTANTE
MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA – BRASIL SEM ABORTO
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto é uma organização de natureza suprapartidária e supra-religiosa que defende a preservação da
vida desde sua concepção, atuando de forma estruturada para pautar ações e argumentos a partir de evidências e pesquisas no campo da genética, da embriologia,
da bioética e da legislação vigente. “Muitos dizem que defendem a legalização do aborto como uma forma de preservar a vida de mulheres que o praticam, pois estariam
correndo risco de vida em clínicas clandestinas. Dizem tratar-se de um problema de saúde pública. Na realidade é mais que isso. Se temos 1,5 milhão de abortos, temos, no
mínimo, 1,5 milhão de mortes”, afirma a Doutora Lenise Garcia, professora do Departamento de Biologia Celular da UnB e presidente do Movimento.
Professores,
estudantes, advogados, líderes religiosos e
comunitários, juristas e cientistas de renome,
integram a organização, que mobilizou nas três
marchas nacionais realizadas em Brasília
cerca de 40 mil pessoas. Em todo o País, mais de
100 mil pessoas já participaram de eventos
em prol da vida e contra o aborto. Para Jaime
Lopes, vice-presidente do Movimento, esse expressivo número é reflexo do desejo dos
brasileiros. “Estamos alinhados com 90% da população, que é contra a legalização do aborto”, declara com base no resultado de uma pesquisa divulgada pelo IBOPE em
meados de 2005 e ratificada por outra do Datafolha, de 2008, em que 68% dos entrevistados não querem a mudança da legislação vigente que criminaliza o aborto.
Essa postura contrária do brasileiro ao aborto vem aumentando a cada ano. Em 2006, 63% da população era contrária, passando a 65% em 2007 e atingindo 68% no
ano passado. Outro parâmetro que confirma esta atitude é a crescente estruturação do Movimento Brasil Sem Aborto em todo o País, com a formação de mais dois comitês –
em Pernambuco e Roraima – somando-se aos demais 13 distribuídos em todo o território nacional.
Conheça mais sobre o trabalho visitando o site: http://www.brasilsemaborto.com.br.
Transcrito do site: http://www.brasilsemaborto.com.br
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PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
LUIZ OLÍMPIO GUILLON RIBEIRO
Luiz Olímpio Guillon Ribeiro, nascido em São Luís do Maranhão, aos 17 dias de Janeiro de 1875, desencarnado no Rio de Janeiro, aos 26 dias de Outubro de 1943, foi
um engenheiro civil, jornalista e espírita brasileiro. Filho do Senhor Luiz Antônio Gonçalves
Ribeiro e da Senhora Olímpia Guillon Gonçalves
Ribeiro, família humilde, ingressou, gratuitamente, no Seminário de São Luís, onde realizou os
primeiros estudos. Tendo ficado órfão de pai aos sete anos de
idade, a mãe transferiu-se com os filhos para o Rio de Janeiro, vindo Guillon Ribeiro a estudar na
Escola Militar da Praia Vermelha. Permaneceu apenas três meses na carreira militar,
matriculando-se diretamente no segundo ano da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde concluiu
o curso de Engenharia Civil. À noite trabalhava como redator no Jornal do Commercio para
complementar os recursos da família. Já formado, aceitou o cargo de 2º oficial da
Secretaria do Senado Federal, onde chegou a
exercer o cargo de Diretor-Geral, cargo em que se aposentou, em 1921. Ruy Barbosa, em discurso
pronunciado na sessão de 14 de Outubro de 1903, referindo o seu trabalho de revisão do projeto do Código Civil, referiu:
"Devo, entretanto, Sr. Presidente, desempenhar-me de um dever de consciência - registrar e agradecer da tribuna do Senado a colaboração preciosa do Sr. Doutor Guillon
Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a maior inteligência, não limitando os seus serviços à parte material do comum dos revisores, mas, muitas vezes suprindo até
as desatenções e negligências minhas" (in: Anais do Senado Federal, v. II, p. 717) Desposou a Sra. Raimunda Portela em 11 de Abril de 1910, com quem teve cinco
filhos. Após o falecimento da mãe, tomou contato com a Doutrina Espírita, da qual se tornou
adepto em 1911. Destacou-se como orador e como responsável pela tradução de quase todas as obras de Allan Kardec e ainda pela de Jean-Baptiste Roustaing.
Exerceu o cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira de 1920 a 1921 e
novamente a partir de 1930 até falecer, em Outubro de 1943. Obras:
Traduções: de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo
o Espiritismo, A Gênese, Obras Póstumas, O que é o Espiritismo, O Principiante Espírita, O Espiritismo em sua Expressão mais Simples e Doutrina Espírita.
de Arthur Conan Doyle: A Nova Revelação. de Arthur Findlay: No Limiar do Etéreo.
de C. Pscone Chodo: A Verdade Espiritualista, Espiritismo e Criminalidade. de Ernesto Bozzano: A Crise da Morte, Animismo ou Espiritismo?, Xenoglossia,
Psicologia e Espiritismo. de Gabriel Delanne: O Espiritismo perante a Ciência, A Alma é Imortal.
de Jean-Baptiste Roustaing: Os Quatro Evangelhos ou Revelação da Revelação.
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de J. E. Guillet: Os Quatro Evangelhos e o Livro dos Espíritos.
de George Dejean: A Nova Luz. de Léon Denis: Joana d’Arc, Médium e O Além e a Sobrevivência do Ser.
de Luiz Gastin: Livre Arbítrio e Determi¬nismo. de Pietro Ubaldi: A Grande Síntese.
De autoria própria: Jesus - nem Deus, nem Homem
Espiritismo e Política
A Mulher, sua Missão - sua Felicidade A Federação Espírita Brasileira
Obras compiladas: Trabalhos do Grupo Ismael
Ensinamentos do Além e Advertências do Aquém
Transcrito do site: http://www.doutrinaespirita.com.br/?q=node/101
GUILLON RIBEIRO ALÉM DAS TRADUÇÕES Muitos foram os companheiros que suportaram árduos labores nas primeiras
quadras do Movimento Espírita brasileiro. Percorrendo o acervo histórico desse renovador Movimento – livros de atas,
estatutos, jornais, revistas, boletins, obras diversas – sentimos o pulsar do ideal que os animava. Legítimos testemunhos das
lutas, anseios e sublimes realizações desses abnegados
seareiros, esses registros nos falam ao coração, inspirando-nos amor e devotamento à causa do Consolador.
Muitos foram os companheiros que suportaram árduos labores nas primeiras quadras do Movimento Espírita
brasileiro. Percorrendo o acervo histórico desse renovador Movimento – livros de atas, estatutos, jornais, revistas,
boletins, obras diversas – sentimos o pulsar do ideal que os animava. Legítimos testemunhos das lutas, anseios e sublimes
realizações desses abnegados seareiros, esses registros nos falam ao coração, inspirando-nos amor e devotamento à causa do Consolador.
Integrando a distinta galeria desses fiéis servidores, avulta a figura pioneira de Luiz Olympio Guillon Ribeiro.* Filho do casal Luiz Antônio Gonçalves Ribeiro e Olympia
Guillon Gonçalves Ribeiro, Guillon nasceu a 17 de janeiro de 1875, em São Luís, Estado do Maranhão.
Dispondo de parcos recursos materiais, seus pais não se permitiam supérfluos,
mas, acertadamente, entendiam como prioridade a educação do filho. Assim, diante dessa conjuntura – escassez de recursos e educação escolar – conquanto
tivessem de renunciar à sua cotidiana presença, resolveram interná-lo no Seminário de São Luís.
Como que por fatalidade, esses recursos minguariam ainda mais, devido à desencarnação do Sr. Luiz Antônio. Guillon Ribeiro contava, então, sete anos. Algum
tempo depois, buscando melhores condições de vida, dona Olympia Guillon resolveu mudar-se para a cidade do Rio de Janeiro.
Na capital fluminense, Guillon Ribeiro matriculou-se na antiga Escola Militar, localizada na Praia Vermelha. Durante três anos, frequentou a tradicional escola,
conquistando respeito e admiração de mestres e colegas, pelo seu excelente desempenho. Contudo, ao reconhecer não possuir inclinação para a vida militar, deixou-
a, e ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
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Espírito amadurecido, logo que reuniu condições, começou a trabalhar para ajudar
no orçamento doméstico, custeando suas próprias despesas. Durante largo tempo, escreveu para os mais importantes jornais da época, desempenhando a função de
redator do Jornal do Comércio. Concluído o curso de Engenharia Civil, inicia-se nova etapa de sua existência.
Nomeado segundo oficial da Secretaria do Senado Federal, rápido ascenderia a postos mais elevados, aposentando-se em 1921, no cargo de diretor-geral. Provido de grande
inteligência e apurado senso de dever, integridade moral e profundo conhecimento da
língua pátria, prestou relevantes serviços àquela Casa. Dele, disse, Rui Barbosa, referindo-se ao seu trabalho de revisão do Projeto do Código Civil:¹
O respeito que devemos nós – todos aqueles que escrevem ao público e a nós mesmos, esse respeito nos impõe o maior cuidado até os últimos momentos. Nenhum
bom escritor pode confiar absolutamente, exclusivamente, nos protos. Devo, entretanto, Sr. Presidente, desempenhar-me de um dever de consciência –
registrar e agradecer da tribuna do Senado a colaboração preciosa do Sr. Doutor Guillon Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a maior inteligência, não limitando os
seus serviços à parte material do comum dos revisores, mas, muitas vezes, suprindo até as desatenções e negligências minhas.¹
Esse elogio, proferido pelo mais ilustre polímata brasileiro, atesta a notável escrita e o brilhante raciocínio de Luiz Olympio Guillon Ribeiro.
Em 11 de abril de 1910, Guillon Ribeiro casou-se com Raymunda Portella. Deles nasceram, Olympia Luiza Portella Guillon Ribeiro,* Luiz Antônio Guillon Ribeiro,*
Marianna Portella Guillon Ribeiro,* Antônio Luiz Guillon Ribeiro e Aloizio Guillon Ribeiro.*
Esposo amantíssimo e pai carinhoso, dedicou especial atenção à família. Com o apoio de dona Raymunda, educou os filhos com esmero, tanto no âmbito intelectual quanto no
âmbito moral e espiritual. Luiz Antônio formou-se em Medicina, Antônio Luiz, em Odontologia, e Aloízio, em Engenharia Civil. Não conseguimos apurar qual a formação
acadêmica das suas filhas Olympia Luiza e Marianna Portella.
Recentemente, buscando mais informações acerca da família –
todos os seus filhos desencarnaram – mantivemos contato com o seu
neto Luiz Olympio Guillon Ribeiro Neto, médico homeopata, espírita
convicto, residente na cidade do Rio de Janeiro. Esperamos, confiantes,
conseguir preencher, futuramente, algumas das lacunas existentes sobre Guillon
Ribeiro. Desde cedo, confessa ele, sentira inclinação para o Espiritismo. Porém, somente
em 1911, após a desencarnação de sua mãe querida, a quem amava extremosamente, tomou contato mais direto com a Doutrina Espírita.
Com invejável acuidade mental e apostolar dedicação, meditou os conceitos expendidos nas obras de Allan Kardec. Compreendeu a razão da existência física e o
porquê do sofrimento, aceitou a morte como etapa da vida e comungou com a reencarnação, impregnou-se de luminosa transcendência e venceu esmagadoras
incertezas. Alcançara, por fim, o porto seguro a que se ancorar. E assim se tornou um dos mais expressivos servidores da Terceira Revelação.
O Movimento Espírita brasileiro o conhece, sobretudo, como tradutor das obras de Allan Kardec,2 exceto o livro O céu e o inferno, cuja tradução devemos a Manuel
Quintão. Registremos, porém, que atuou para além das traduções. Durante mais de três
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decênios, desenvolveu profícua e variada atividade. Obreiro incansável – não tinha
horas de lazer – subiu à tribuna, tomou da pena, assistiu aos necessitados, administrou a Casa de Ismael.
Nas viagens de veraneio da família, sempre levava consigo farto material de trabalho. Enquanto todos o imaginavam nos entretenimentos ou repousando, escrevia e
revisava, estudava e traduzia. Com alegria, visitava os centros espíritas locais, pregando a Boa-Nova à luz clara do Espiritismo.
Guillon Ribeiro foi mestre da palavra falada e escrita. De oratória destituída de
arroubos ou impulsos autólatras, agradava pelo elevado conteúdo, timbre de voz e doce espiritualidade. Foi um grande e sincero divulgador do Espiritismo e especial pregador
do Evangelho de Jesus. Brilhante articulista, colaborou com vários jornais e revistas. No último artigo de sua
lavra – Crisol de purificação² – tece profunda e arguciosa reflexão acerca da importância da dor no processo educativo da alma humana.
Primoroso escritor, publicou algumas obras e prefaciou outras. De sua autoria, citamos: Jesus, nem Deus nem Homem; Espiritismo e política; A mulher, sua missão,
sua felicidade; A Federação Espírita Brasileira. Com seu
prefácio, listamos: Sessões práticas de espiritismo, de
Spartaco Banal; À margem do espiritismo e Religião, de
Carlos Imbassahy; A
personalidade de Jesus, de Leopoldo Cirne; Elucidações
evangélicas, de Antônio Luiz Sayão; A grande síntese, de Pietro Ubaldi; Animismo ou espiritismo? e A crise da morte,
de Ernesto Bozzano; Grandes e pequenos problemas, de Angel Aguarod. Emérito linguista, dominava o francês, o inglês, o italiano e o espanhol, vertendo
ao nosso idioma, valiosas obras espíritas, onde prima pela fidelidade ao pensamento original dos autores e pela beleza da forma do vernáculo, o que lhe dá primazia entre os
demais tradutores espiritistas. De Allan Kardec, traduziu O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo, A gênese, Obras póstumas, O que é o
espiritismo, O espiritismo na sua expressão mais simples e O principiante espírita, conservando-lhes a poética e originalidade, agindo, certamente, sob a inspiração do
Mais Alto. Debruçou-se, ainda, sobre a tradução de Joana d’Arc, médium e O além e a sobrevivência do ser, de Léon Denis; A crise da morte, Psicologia e espiritismo,
Animismo ou espiritismo? e Xenoglossia, de Ernesto Bozzano; O Espiritismo perante a
ciência e A alma é imortal, de Gabriel Delanne; A nova revelação, de Arthur Conan Doyle; No limiar do etéreo, de J. Arthur Findlay; A nova luz, de Georges Dejean; A
verdade espiritualista e Espiritismo e criminalidade, de C. Picone Chiodo; Livre-arbítrio e determinismo, de Luiz Gastin; Os quatro evangelhos, de J. B. Roustaing; Os quatro
evangelhos e O livro dos espíritos, de J. E. Guillet e A grande síntese, de Pietro Ubaldi. Todo esse trabalho literário era realizado enquanto desincumbia-se de outros
graves afazeres na seara espírita e familiar. Vinculado à Federação Espírita Brasileira, ocupou quase todos os cargos de sua diretoria, exercendo a sua presidência de 1920 a
1921 e de 1930 a 1943. Na sua gestão – 1932 – foi editado o magnífico Parnaso de além-túmulo, primeira obra da abençoada mediunidade de Francisco Cândido Xavier.
Guillon desempenharia importante papel na tarefa missionária do médium de Pedro Leopoldo. Por certo, reencarnara trazendo em sua programação de vida cooperar
diretamente para a materialização da mais brilhante produção mediúnica, desde o
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advento do Espiritismo. Dele, após a sua desencarnação, disse Chico Xavier: “generoso
orientador que nos antecedeu na grande jornada”.³ Compromissado com o Movimento Espírita brasileiro, desde as esferas espirituais,
não mediu esforços para impulsioná-lo, quanto devia. Retomando antigo sonho de Dias da Cruz e Bezerra de Menezes, instalou a oficina
gráfica da Federação Espírita Brasileira, inaugurando-a em 4 de novembro de 1939, favorecendo mais rápida difusão do livro espírita no Brasil.
Trabalhou, sofreu, lutou, deu sempre o melhor de si ao Espiritismo. Quando uma
Portaria do Chefe de Polícia, datada de 9 de abril de 1941, determinou o fechamento de todas as instituições espíritas da cidade do Rio de Janeiro, com a finalidade de obrigá-las
a se registrarem no departamento policial, diante da urgente necessidade de manter ativa a Casa que presidia – cujas portas ficaram cerradas durante setenta e duas horas
– cumpriu a referida determinação, orientando as demais sociedades espíritas como deveriam proceder para continuarem com os seus trabalhos. Tal situação somente
alcançaria definitiva solução – representando o fim das constrangedoras situações a que foram submetidos os
espíritas brasileiros – quando assume a
presidência da Federação Espírita Brasileira,
Antônio Wantuil de Freitas.
Guillon Ribeiro não
se ocupou apenas com as produções literárias e
as questões administrativas, no seu
abençoado apostolado. Alma sensível às
dores alheias, coração que se compadecia de
todos os infortunados, fez da assistência aos
desvalidos a sua bandeira, lembrando a
máxima Fora da Caridade não há Salvação. Levou, durante muito tempo, palavras de consolo e fé aos detentos da Casa de Correção.
Espírito perfeitamente identificado com a mensagem evangélica, tornou-se
devotado e proficiente servo de Jesus. Profundamente harmonizado com os postulados espíritas, tornou–se fiel seguidor de Allan Kardec.
Dotado de rútila inteligência e cheio de peregrinas virtudes, Luiz Olympio Guillon Ribeiro, legou inesquecível exemplo às pósteras gerações espiritistas. Em 26 de outubro
de 1943, depois de longos e porfiados anos, retornou vitorioso à Pátria Espiritual. Inúmeras correspondências dirigidas à Federação Espírita, por ocasião do seu desenlace,
falam do profundo sulco de saudade que deixou em toda a família espírita. Entre as inúmeras manifestações procedentes do exterior, exaltando a figura humana,
profundamente evangelizada de Guillon Ribeiro, a revista La Idea, órgão da Confederacíon Espiritista Argentina, resumiu nesta frase eloquente a personalidade
moral desse extraordinário espírita: “um hombre de estudio y de trabajo, cuya vida fué y será ejemplo de sacrifício y amor al Espiritismo”.1
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Reverenciando-lhe a honrosa memória, instalou-se no município goiano de Santo
Antônio do Descoberto, uma das quatro células do Departamento de Assistência Social da Federação Espírita Brasileira, o Núcleo Espírita Guillon Ribeiro. Nas suas
dependências – cujos trabalhos de assistência social e evangelização espírita acontecem aos sábados – funciona nos turnos da manhã e da tarde a escola de ensino
fundamental, A Caminho da Luz, numa parceria entre a prefeitura local e a Federação Espírita Brasileira.
Luiz Olympio Guillon Ribeiro, depois de tantos anos dedicados aos labores
doutrinários espiritistas, permanece atuante junto ao Movimento Espírita brasileiro, conforme atestam diversas mensagens recebidas por Júlio César Grandi Ribeiro, Divaldo
Pereira Franco e Francisco Cândido Xavier. Que ele receba, nestas páginas – quando comemoramos os 140 anos de seu
nascimento – nosso mais sincero preito de gratidão e amor, por quanto fez e faz pelo sublime ideal que nos acalenta o Espírito.
OBRAS CONSULTADAS: MENDES, Indalício. Guillon Ribeiro –predicado do Evangelho do Cristo. Reformador. ano
93, n. 1.750, p. 5(9)-8(12), 22(26)-24(28), jan. 1975. REFORMADOR. Guillon Ribeiro. (Artigo sem autoria.). ano 61, n. 11, p. 5(265)- -7(267),
nov. 1943; n. 12, p. 13(297)- -14(298), dez. 1943. SILVA, Camilo. O pioneiro. Reformador. ano 61, n. 11, p. 7(267). nov. 1943.
XAVIER, Francisco C. Instruções psicofônicas. Espíritos diversos. 10. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 63.
REFERÊNCIAS:
1 WANTUIL, Zêus. Grandes espíritas do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 371. 2 RIBEIRO, Guillon. Crisol de purificação. Reformador, ano 61, n. 12, p. 5(289)-6(290),
dez. 1943. Publicado nesta edição, p. 36(34)-38(36). 3 SCHUBERT, Suely Caldas. Testemunhos de Chico Xavier. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2010. cap. 7-12-1943 – Originais do livro. – O mandato mediúnico, p. 23. Samuel Nunes Magalhães – snmagalhaes@yahoo.com.br
Transcrito do site: http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/guillon-ribeiro-
alem-das-traducoes/
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
MÊS DE FEVEREIRO Dia 01 de 1834 – Nasce Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, em Laranjeiras,
Sergipe. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, a 10 de outubro de 1895.
Dia 01 de 1841 – Nasce em Buffalo, EUA, o médium de efeitos físicos William Henry Davenport.
Dia 01 de 1856 – Nasce Anália Emília Franco, em Resende, RJ. Desencarna a 20 de
janeiro de 1919, em São Paulo, SP. Dia 01 de 1905 – Nasce em Pacatuba,
Ceará, Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, notável médium de efeitos físicos. Conhecido,
especialmente, pelas materializações luminosas.
Dia 01 de 1858 – Lançamento da Revista Espírita.
Dia 01 de 1884 – Fundação da Federação Espírita Brasileira – FEB.
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Dia 03 de 1853 – FEESP lança a campanha ““Auta de Souza””.
Dia 04 de 1876 – O pesquisador Butteroff, da Universidade de São Petersburg, Rússia, publica no jornal "The Spiritualist" artigo sobre a médium Kate Fox, com observações
muito convincentes. Dia 05 de 1876 – Em Manchester, Inglaterra, William Osley, famoso pesquisador,
obtém moldagens em parafina, de mãos e pés de Espíritos materializados, causando notícias sensacionais.
Dia 06 de 1868 – Lançamento de “A Gênese” de Allan Kardec.
Dia 09 de 1877 – Em Buenos Aires, Argentina, é fundada a Associação Espiritista Constância, tendo como 1º Presidente Angel Scarnichia.
Dia 09 de 1941 – Fundação do Centro Espírita Uberabense em Uberaba-MG. Dia 12 de 1809 – Em Kentucky, EUA, nasce Abraham Lincoln, Presidente dos EUA.
Realizava sessões mediúnicas na Casa Branca. Desencarna em 15 de abril de 1865, em Washington, EUA.
Dia 15 de 1925 – Em Matão, SP, é lançada por Cairbar Schutel a Revista Internacional de Espiritismo, do Centro Espírita Amantes da Pobreza.
Dia 18 de 1891 – No Rio de Janeiro, RJ, é fundado o Grupo Espírita Regeneração, sendo seu fundador Dr. Bezerra de Menezes.
Dia 20 de 1882 – Fundada a Sociedade de Pesquisas Psíquicas, em Londres, Inglaterra.
Dia 21 de 1948 – Lins de Vasconcellos assume o Jornal Mundo Espírita. O número de páginas passa para 6 e a tiragem para 10 mil exemplares.
Dia 21 de 1883 – Lançamento da Revista “Reformador” da FEB.
Dia 24 de 1934 – Realiza-se expressiva manifestação da “Coligação Nacional Pró-Estado Leigo”, coordenada pelo Dr. Lins de Vasconcellos, pela liberdade de Culto do
Brasil. Dia 21 de 1883 – Lançamento da Revista “Reformador” da FEB.
Dia 26 de 1842 – Nasce Camille Flammarion, em Montigny-le-Roi, Haute-Marne, na França, aos sete meses. Desencarna a 4 de junho de 1925, em Juvisy-sur-Orge, França.
Dia 27 de 1853 – Nasce no Rio de Janeiro, RJ, o divulgador espírita Francisco Dias da Cruz (filho), homeopata. Presidente da Federação Espírita Brasileira de 1890 a 1895.
Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, em 30 de setembro de 1937. Dia 28 de 1930 – R. Lambert traduz para o alemão as obras de Charles Richet e
publica o resultado de suas experiências com o médium clarividente Fred Marion, de Stuttgart, Alemanha.
1861 – Lançamento de “O Livro dos Médiuns” de Allan Kardec.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA
MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
UM AMOR DO PASSADO – Pelo Espírito de Natasha – Psicografado por Marlene Saes
Mariana foi seduzida por Renato. Depois de experimentar uma paixão sem limites, descobriu que estava grávida. Joana, sua mãe, perturbada, procurou uma “fazedora de
anjos”, com a intenção de interromper a gravidez indesejada. Renato abandonou a pequena cidade, deixando para trás a adolescente com o coração partido.
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Anos depois, o passado bate à porta de Mariana: Renato, o sedutor
aventureiro, finalmente retorna ao lar. Mariana, na companhia de José, reencontra, por acaso, seu primeiro amor… Atraído pela beleza daquela
que foi sua paixão de juventude, Renato quer reaproximar-se. Mariana sente remorsos: enganou José, seu marido, a quem nunca confessou os
deslizes da juventude… Fernando – o espírito abortado – não quer perdoar. Amargurado,
desencadeia, no invisível, uma trama terrível: entre aparições, sonhos e
visões, qual será o destino daqueles que semearam o mal?
UM MUNDO DE ILUSÕES – Pelo Espírito de Wera – Psicografado por Sarah Kilimanjaro
Rússia, final do século 19. Em pleno regime czarista, o desenrolar de uma história dramática e cheia de surpresas. Sasha não sabe,
mas é filho de uma rica baronesa russa. Depois de viver durante vinte e oito anos no campo, ele é convocado a comparecer em São
Petersburgo para receber uma herança desconhecida. Na capital, Sasha descobre que fora raptado ao nascer por sua tia Wolga e
entregue a um casal de camponeses. Sua raptora, agora no leito de morte, convoca o sobrinho e toda a verdade é revelada... um
mundo de ilusões desvenda-se. Sasha então passa a usufruir de sua nova condição social, entra em contato com a tradicional
sociedade russa, conhece Conde Yuri – viúvo de sua mãe – e
Natascha – a única filha do faldio nobre, que desperta no jovem um amor não correspondido. Além das novas descobertas, Sasha passa a vivenciar fenômenos
espirituais, como a visão de sua falecida mãe, Nadja, ao piano.
O CARDEAL – Psicografado por Wallace Fernando Neves O poder, essa aspiração tão frequentemente vista no ser humano, é
quase sempre causa de infelicidade para os que a sofrem e os que a exercem... A inquisição espanhola foi dos mais terríveis movimentos da
história humana. Neste romance, um espírito que se denomina simplesmente o Cardeal narra sua participação nesse triste episódio.
SUGESTÃO DE LEITURA
O QUE DIZEM OS ESPÍRITOS SOBRE O ABORTO
Conheça “O Que Dizem os Espíritos sobre o Aborto”. Não é uma
apreciação teórica, mas um relato de experiências vividas, de situações acontecidas, que certamente vão ajudar o leitor a opinar e agir com
segurança neste assunto tão delicado. Este livro oferece, primordialmente, os esclarecimentos dos Espíritos
superiores e outros comunicantes sobre o assunto, com acréscimo do que consta em livros espíritas e em artigos da revista Reformador.
ABORTO À LUZ DO ESPIRITISMO – Eliseu Florentino Mota Jr.
O que acontece com o Espírito do filho abortado? Seria recomendável abortar o feto malformado? Quais as consequências do aborto? Em nova edição, agora revista,
modificada e atualizada pelo autor, esta obra constitui-se em verdadeiro manual sobre importante tema.
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Nesta obra veremos que, em toda gravidez existe um Espírito em vias de
reencarnação, quais são as consequências principais de um aborto provocado. Mas veremos também que, mesmo para quem se envolveu
com abortos, nem tudo está perdido, pois a Doutrina Espírita, fundamentada em princípios como a existência de Deus e da alma, da
pluralidade dos mundos habitados, da comunicabilidade com os Espíritos e da reencarnação, revela que já vivemos muitas vidas e outras tantas
viveremos, quando teremos ocasião para procurar a correção de nossos
atos falhos.
HUMOR ESPÍRITA – “Confiança”