Jonathan arruda dione_soares_bullyng no ambiente escolar

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Bullyng no contexto escolar

Jonathan Arruda

Dione Soares

Bullyng - conceito

Na língua Inglesa, o termo é originário de bully “valentão”.

Traduz-se pelo desejo consciente e deliberado de maltratar outro indivíduo e pressioná-lo.

Segundo a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência),

O bullying é constituído de todas as formas de atitudes, intencionais e repetidas, que acontecem sem um motivo

O ato pode ser realizado por um ou mais estudantes contra outro(s), provocando dor, angústia, e executadas através de uma relação desigual de poder.

Características

A ABRAPIA ainda ressalta (s/d) que os comportamentos caracterizados como bullying são: colocar apelidos; ofender; fazer gozações; encarnar; fazer humilhações; causar sofrimento; discriminar; excluir; isolar; ignorar; intimidar; fazer perseguições; assediar; aterrorizar; tiranizar; dominar; agredir; bater; dar chutes; dar empurrões; causar ferimentos; roubar; e ainda quebrar pertences.

Para evitar a desaprovação social, as meninas se escondem sob uma fachada de doçura para se magoarem mutuamente em segredo. Elas passam olhares dissimulados e bilhetes, manipulam silenciosamente o tempo todo, encurralam-se nos corredores, dão as costas, cochicham e sorriem. Esses atos, cuja intenção é evitar serem desmascaradas e punidas, são epidêmicos em ambientes de classe média, em que as regras de feminilidade são mais rígidas (SIMMONS, 2004, p. 33).

De acordo com Neto (2005), as crianças e adolescentes podem se envolver de três maneiras, consoante o modo de agir perante a situação. Sendo assim, elas podem assumir os seguintes papéis: vítimas, agressores ou testemunhas.

Classificação dos envolvidos

IDENTIFICAÇÃO DO OPRESSOR

Possuem pouca empatia, Frequentemente, pertencem a famílias não-estruturadas, na qual são poucos os

relacionamentos afetivos entre seus familiares.

Relaxamento na supervisão dos pais

Causas da agressividade

Relaxamento na supervisão da criança pelos pais pode acarretar em situações que favorecem o desenvolvimento da agressividade entre seus filhos, por meio da permissividade, da prática de maus tratos físicos ou explosões emocionais como meio de afirmação de poder.

Faz-se necessário que se tenha conhecimento do ambiente familiar o qual

está inserido e o papel desempenhado nesse ambiente, quais são suas dificuldades, e de que maneira é tratado

por seus familiares; pois estes fatores aliados a um ambiente escolar propício para a violência, contribuirão cada vez

mais para que este aluno se torne muito mais agressivo com seus colegas e até com seus professores.

Motivos para a agressão

Os mais variados possíveis podem ser físicas: ser alto que o resto da turma, mais baixo, acima do peso, ser muito magro, usar óculos; ter uma pele muito branca, etc. Já as características comportamentais: ser tímido, retraído, ter

um excelente desempenho escolar (tirar boas notas), ao tentar se expressar não conseguir sem gaguejar, etc.

Características emocionais: chorar facilmente, ter baixa auto-estima, ser inseguro entre outros.

Práticas geradoras de Bullyng

Proteção excessiva; Tratamento infantilizado, “Bode expiatório" da família, que sofre

críticas sistemáticas e sendo responsabilizado pelas frustrações dos pais (NETO, 2005, p. 67).

Papel do professor

Os professores devem conscientizar os pais, alunos e demais , orientar funcionários a respeito deste tipo de agressão, o que é, principais características, pessoas envolvidas e problemas gerados a partir desta agressão.

Tomar algumas atitudes preventivas como evitar em sala de aula menosprezo, apelidos ou rejeição de estudantes por qualquer tipo de razão. Além disso, pode-se promover discussões a respeito das várias maneiras de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.

Acionar o Conselho tutelar.

Promover atividades que estimulem o altruismo respeito à cidadania, concórdia, força interior, unidade, patriotismo, responsabilidade cívica, solidariedade, respeito a todas as formas de vida e à natureza, respeito a todas as formas

de culto e religiões, uso adequado do tempo, uso adequado da energia do dinheiro.

Cyberbully - conceito

Conceitua-se por atos intencionais e repetidos de ameaça e ofensa, através da

utilização de tecnologia, em particular dos celulares e da Internet.

Existe a possibilidade das vítimas se converterem em agressoras, em virtude do anonimato que a internet proporciona.

EXISTE UMA DIFICULDADE DE CONHECER O AGRESSOR O QUE POTENCIALIZA O ATO, TORNANDO-SE UMA BOLA DE NEVE.

TIPOS DE CYBERBULY

Stalking; Ameaças/perseguições; Roubo de identidade ou de senhas; Criação de páginas de perfil falsas; O uso dos blogues; Envio de imagens pelos mais variados

meios;

Sítios de votação; Envio de vírus Inscrições em nome da vítima

PREVENÇÃO DO CYBERBULLYNG Utilização de pseudônimos Não disponibilizar informação pessoal Respeitar a privacidade dos outros Restringir as pessoas que podem ter

acesso ao perfil Ter atenção quando um “amigo” virtual

quer um encontro

Como agir em caso de ameaças

Se um jovem se sentir perseguido, humilhado, ofendido ou ameaçado, este deve reportar a situação a um adulto da sua confiança e insistir até que o adulto tome providências;

Não abrir ou ler mensagens provenientes de cyberbullies e arquivá-las a fim de que seja tomada medidas futuras.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, é possível concluir que o bullyng é centrado nas diferenças que o agressor percebe na vítima. O agressor é motivado por situações que geram a prática de agressividade. A agressão é a maneira do opressor retratar a realidade.Em relação ao professor(a), infere-se que este(a) deve mitigar os conflitos e nunca promovê-lose orientar os pais e funcionários acerca deste tema.

O cyberbullyng é favorecido e atinge suas potencialidades em razão do anonimato.Percebe-se que aluno deve ser orientado a procurar ajuda de um adulto quando estiver diante de perseguições e quando for revelada a sua intimidade nunca tentar resolver os conflitos sozinhos.

Referências

ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência. Programa de Redução do Comportamento Agressivos entre Estudantes. Rio de Janeiro, s/d. Disponível em:

http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm#Mas.

NETO, Lopes Aramis A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. (Rio de J.). Porto Alegre,v.81, n. 5, 2005. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572005000700006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt .Acesso em: 20 Jul 2007. p. 64 - 72.

SIMMONS, Rachel. Garota fora do jogo: a cultura oculta da agressão nas meninas. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

333p.

Vídeos recomendados

Depoimento de um adolescente vítima de bullyng que acusa o professor de promover o ato.

Refletindo sobre o bullyng com a Mônica. Entrevista com Dra. Ana Beatriz Barbosa

Silva sobre Bullying (violencia escolar), tema do livro de sua autoria - Bullying: mentes perigosas nas escolas.