Isadora Vida de Mefano e Vida (ENSP/FIOCRUZ) Centro de ... · Embora nem todos os desastres tenham...

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Isadora Vida de Mefano e Vida (ENSP/FIOCRUZ) Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e

Desastres em Saúde (CEPEDES – FIOCRUZ)

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

CARACTERÍSTICAS DOS

DESASTRES NATURAIS

RISCO E DESASTRE

DETERMINANTES SOCIAIS E AMBIENTAIS

VULNERABILIDADE SOCIAL (Políticas de direitos sociais)

EVENTO +

EXPOSIÇÃO +

VULNERABILIDADE AMBIENTAL

(Políticas de proteção e qualidade ambiental)

=

DESASTRE E SEUS RISCOS

INSUFICIENTES CAPACIDADES

DE REDUÇÃO DOS RISCOS, DOENÇAS E AGRAVOS –

VULNERABILIDADE INSTITUCIONAL

(Políticas de vigilância, atenção e cuidado em saúde)

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

O Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres, adotado na Terceira Conferência Mundial sobre a Redução do Risco de Desastres em Sendai, no Japão, em 2015, considera as mudanças e variações climáticas como impulsionadores do risco de desastres, juntamente com a urbanização descontrolada e uma pobre gestão do uso da terra.

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

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Desastres naturais registrados no mundo – 1900-2011 N

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Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

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Desastres naturais, 1900-2011 (interpolação linear com suavização das linhas

Núm

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das

Ano

Desastre Causas Efeitos

CENÁRIO DE RISCO ATUAL

CENÁRIO DE DESASTRE

NOVO CENÁRIO DE RISCO

Provável ocorrência de um evento físico

Ocorre um evento físico

Condições físicas, sociais e sanitárias

Adaptação de Naváez e col., 2009

Transformação do cenário de risco atual em novo cenário após um desastre

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

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As instalações de saúde não são prédios normais como qualquer outro, são um recurso para a população. Uma instalação com sua capacidade de atendimento comprometida, significa um recurso a menos, justamente no momento em que a população mais necessita.

Isso exige que tenhamos um setor saúde preparado para lidar com os impactos dos desastres, de forma que os riscos e os efeitos à saúde não se estendam, nem temporalmente, nem espacialmente.

Fonte: EIRD, 2011 Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

Tendências de risco extensivas por indicador (para os 21 países e estados incluídos no GAR11)

IMPACTOS DOS DESASTRES

Número de escolas e instalações de saúde afetados

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

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Evolução Temporal dos Desastres Naturais no Período de 2000 a 2015

Geológico Meteorológico Climatológico Hidrológico

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Uma perspectiva histórica pode nos dar indícios do que está por vir, sendo o cenário atual, inclusive, bastante crítico. Isso exige, desde já, o planejamento de políticas públicas específicas.

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Dados sobre os prejuízos econômicos em unidades de saúde associados a desastres ilustram a situação do setor saúde em relação à incorporação de ações de prevenção, adaptação e resiliência. Pode ser útil para o planejamento de ações setoriais e transversais neste nesse sentido.

Dados do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC)

Período de 2000 a 2015.

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

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15.946 Desastres Naturais

Custo em instalações de saúde = R$ 3. 752.572.580,96 (três bilhões, setecentos e cinquenta e dois milhões, quinhentos e setenta e dois mil, quinhentos e oitenta reais e noventa e seis centavos)

Custo por desastre = R$ 235.330,03

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Região Serrana do Rio de Janeiro, população estimada de 2018, segundo IBGE, de 190.084 pessoas.

Município com mais de 10 registros de desastres, desde 1979, até os dias de hoje.

Desastre de 2011 – NF maior número de óbitos. Números oficiais: 900 mortos e 350 desaparecidos, afetando mais de 300 mil pessoas.

Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres na Saúde

Região Serrana do Rio de Janeiro, população estimada de 2018, segundo IBGE, de 190.084 pessoas.

Município com mais de 10 registros de desastres, desde 1979, até os dias de hoje.

Desastre de 2011. Números oficiais: 900 mortos e 350 desaparecidos, afetando mais de 300 mil pessoas

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Embora nem todos os desastres tenham como causa primária as mudanças climáticas, os processos sociais, econômicos e ambientais relacionados ao aumento e ampliação da vulnerabilidade e exposição para populações e territórios são, em grande parte, comuns.

Não considerar o aumento na intensidade e frequência dos desastres como resultado das mudanças climáticas pode gerar uma má adaptação.

Considerar riscos e vulnerabilidades em longo prazo, relacionados às mudanças climáticas, é essencial para entender os risco à saúde em longo prazo.

DESAFIO DE INTEGRAR AGENDAS POLÍTICAS GLOBAIS E NACIONAIS PARA

2015 E ALÉM

A incerteza e a falta de dados abrangentes sobre mudanças climáticas, bem como pouca pesquisa sobre o tema nos sistemas de saúde, representam desafios significativos para avaliações conjuntas.

A Agenda Global de Hospitais Verdes e Saudáveis, que implementa o novo paradigma desse projeto, oferece orientação sobre como combinar a resiliência da infraestrutura com a redução das emissões de carbono nos hospitais.

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Mudanças climáticas

Redução de Riscos e

Construçao da Resiliência

Desenvolvimeto Sustentável

DESAFIO DE INTEGRAR AGENDAS POLÍTICAS GLOBAIS E NACIONAIS PARA

2015 E ALÉM

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Hospitais Verdes e Saudáveis

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1. Tendência do aumento dos desastres naturais potencializados pelas mudanças do clima;

2. Aumento da população exposta e afetada, bem como das unidades de saúde expostas e afetadas – comprometimento da capacidade de resposta exatamente quando mais se precisa.

3. Segundo Marco de Sendai, a resiliência é definida como: capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade exposto a riscos de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um desastre, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais.

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Desta forma, numa perspectiva de Hospitais Saudáveis, Redução de Risco de Desastres e Adaptação às Mudanças Climáticas, é essencial focar em três aspectos:

Redução de riscos futuros e atuais, combinando ações de prevenção, adaptação das unidades às mudanças climáticas e resiliência.

SITE NA INTERNET http://www.ensp.fiocruz.br/desastres/

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PÁGINA NO FACEBOOK https://www.facebook.com/saudepublica.desastres

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GUIA DE PREPARAÇÃO E RESPOSTAS DO SETOR SAÚDE AOS DESASTRES

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