Instrumentos de tortura da Inquisição Medieval

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Instrumentos de tortura da Inquisição Medieval – (45 imagens)

As origens de instrumentos de tortura como os que estão nestas páginas perdem-se nas trevas da História. A maioria estava em uso durante séculos, antes do advento dos Tribunais de Feiticeiros. Até onde se sabe, não havia fabricação em massa desses instrumentos. Eles eram impressionantemente duráveis, conservando-se por décadas a fio. Mesmo na época da caça às bruxas os ferreiros locais conseguiam atender sem dificuldade a demanda por reposições.

Embora houvesse mecanismos sem dúvida concebidos por mentes sádicas, a identidade dos inventores é desconhecida; talvez tivessem permanecido anônimos para evitar a dúbia imortalidade que viria de ter seu nome eternamente vinculado a implementos tão infernais.

Máscara da Infâmia

A pera - gota da angustia

A pera - gota da angustia

Açoite

Instrumentos para açoite

Algemas

Apetrechos de mutilação

Balcão de estiramento

Berço de Judas ou Despertador

Berço de Judas ou Despertador

Berlinda

Cadeira Inquisitória

Cadeira Inquisitória menor

Caixinha para as mãos

Cavalete

Cinto de castidade feminino

Cinto de castidade masculino

Coçador espanhol

Colar do herege

Coleira da discórdia ou viola das comadres

Empalador

Empalador ao contrário

Esmaga cabeças

Esmaga Joelhos

Esmaga Joelhos

Esmaga polegar

Esmaga seios

Estripador de mama

Estripador de mama

Evisceração

Flauta do Bagunceiro

Forquilha ou colar do herege

Garrote

Guilhotina

Machado

Tortura caixão

Pata do gato

Rack

Rato

Roda do despedaçamento

Serrote

Roda Alta

Tronco

Tubo de crocodilo

Virgem de Nuremberg - a dama de ferro

Virgem de Nuremberg - a dama de ferro

Berço de Judas

No Berço de Judas, a vítima era colocada sentada no topo de uma pirâmide. Os pés da vítima eram amarrados uns aos outros de uma maneira que o movimento da perna seria forçava o outro é para não se mover tão bem, aumentando a dor.

A parte superior do berço de Judas era introduzido no ânus da vítima ou na vagina. Esta tortura poderia durar algumas horas para concluir ou dias. Embora a perda de sangue não era um risco, a vítima morria de infecção, já que o dispositivo nunca era limpo. Bactérias, sangue, pus, secreção…

Botas

Burro Espanhol As vítimas eram montadas nuas no aparelho, que é uma placa de madeira vertical com um “V” acentuado na parte superior. O peso da própria vítima cortava seus corpos, dividindo-os pela metade.

Cadeira de Inquisição

Instrumento essencial usado pelo Inquisidor, a cadeira era usada na Europa Central, especialmente em Nurembergue, onde é usada até 1846 durante regulares interrogatórios dos processos. O réu deveria sentar-se nu e com mínimo movimento, as agulhas penetravam no corpo provocando efeito terrível. Em outras versões, a cadeira apresentava o assento de ferro, que podia ser aquecido até ficar em brasas (era aquecido com uma fogueira por baixo). A agonia do metal pontiagudo perfurando a carne nua era intolerável; segundo registros, poucos acusados aguentavam mais de 15 minutos nessa cadeira, antes de confessar.

Esta exposta, foi encontrada no Castelo de San Leo, próximo a Rímini, na Itália. O Castelo era um cárcere do Papa até 1848 e nele morreu o célebre mago Caliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes reinantes da Europa. A cadeira tem 1606 pontas de madeira e 23 de ferro.

Cozidos

Fogueiras

Esfola

A esfola foi um método de tortura usado há milhares de anos no Oriente Médio, África e mesmo América. Durante a Idade Média, era freqüentemente usado para torturar e executar criminosos, soldados capturados e bruxas.

Os braços da vítima eram amarrados a um poste acima de sua cabeça, enquanto seus pés eram amarrados abaixo. Seu corpo ficava completamente exposto ao torturador, que com a ajuda de uma pequena faca, tirava a pele da vítima lentamente. Na maioria dos casos, em primeiro lugar era retirada a pele da face, e descendo, em seguida, até os pés da vítima. A maioria das vítimas morria antes de o torturador chegar até sua cintura.

Esmaga seios

Estiramento

Execução pela espada

Estrangulamento

Forquilha do herege

Ao herege era reservado um tratamento diferente daquele aos condenados comuns, visto que o objetivo era de salvar sua alma mesmo em ponto de morte. A Inquisição na Espanha representava a fase aguda do processo acusatório contra a heresia e tocou vértices de extrema crueldade. Todos estes instrumentos de tortura não era, senão que a antecâmara da condenação capital. Era encaixada abaixo do queixo e sobre a parte alta do tórax, e presa com um colar no pescoço. As pontas penetravam na carne com tormentos muito fortes. Esta tortura era muito comum de 1200 - 1600.

Não era usada para obter confissões, mas era considerada uma penitência antes da morte, à qual o herege, sem escapatória, era destinado.

Empalar

A forma mais comum de empalamento era através do ânus, mas exisitiam as variações como tórax, pernas, braços e, surpreendentemente, a partir do crânio.

Em alguns casos raros, o pau de madeira ia do ânus para a boca – em outros casos, ele ficava preso em algum osso – que iria para fora através do peito ou, mais comumente, através do pescoço.

Caixa onde a "herege" ficava nua e exposta ao público

Mesa de Evisceração

Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento manual", o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.

Cinto de castidade

O Garrote

Rack - o banco da tortura

Pêndulo

A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que

reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.

Purificação do pés

A Roda do Despedaçamento

Também como este instrumento, a liturgia da morte era terrível. O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado".

Em outros casos, como na roda em exposição, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 a 1700.

Tomando água

Tomando água

Serra

Tomando água

O touro de bronze foi o primeiro dispositivo inventado na Grécia Antiga.

Quando uma vítima era colocada dentro de bronze do touro, ela era queimada lentamente até a morte. Este dispositivo tornou-se gradualmente mais sofisticados até que os gregos inventaram um complexo sistema de tubos, a fim de fazer com que os gritos da vítima gritos soassem como um boi enfurecido.

Mesmo essa tortura não sendo utilizada com tanta freqüência durante a Idade Média, uma vez que foi utilizado anteriormente pelo gregos e romanos, foi ainda usada na Europa Central. Esta tortura é similar a ser cozido vivo.