Post on 16-Dec-2018
INFORMATIVO FOCO
DIRETORIA DE ENSINO—REGIÃO DE JUNDIAÍ
ABRIL / MAIO - 2017
Empresas de todos os
segmentos, há algum
tempo, vêm mapeando o
cenário no qual estão
inseridas a fim de conhe-
cê-lo melhor e identificar
suas tendências, e o se-
tor educacional também
começa a tirar proveito
dessa estratégia.
O foco do trabalho dos
professores e alunos
pode ser otimizado por
meio da mensuração de
resultados e principal-
mente da comparação
do seu desempenho com
os principais bench-
marks de cada institui-
ção. Para isso, é funda-
mental que metas realis-
tas sejam claramente
estabelecidas a partir de
uma análise racional e
realista do cenário. Uma
boa estratégia é propor
perguntas como: “Qual
o desempenho dos alu-
nos das instituições que
temos como referência
ao serem apresentados a
itens que abordam um
determinado conteúdo
ou que exijam uma de-
terminada habilidade?”
“Qual o perfil histórico
de desempenho dos alu-
nos aprovados nos cur-
sos mais procurados por
nossos alunos nas uni-
versidades de sua prefe-
rência?” “Quais caracte-
rísticas de desempenho
nos diferenciam de nos-
sos principais concorren-
tes positiva e negativa-
mente?”
A alta competitividade
sempre foi uma caracte-
rística marcante nos prin-
cipais vestibulares do
país, e as políticas de
acesso às universidades
públicas tornou esse ce-
nário ainda mais compe-
titivo. A possibilidade de
se acessar instituições de
todo o país a partir de
um único exame, o
ENEM, muda completa-
mente o perfil dos alunos
entrantes em grande par-
te das instituições já que
a barreira geográfica é
reduzida.
Além disso, o sistema de
cotas reduz a quantidade
de vagas disponíveis aos
alunos da rede privada,
que costumavam ser mai-
oria absoluta nos cursos
mais disputados, criando
uma competição ainda
mais acirrada.
Em todos esses casos,
um dos recursos mais
escassos e não escaláveis
é o tempo. Tanto o tem-
po que o professor tem
com seus alunos em sala
de aula para ensinar e
solucionar dúvidas, quan-
to o tempo que o aluno
tem disponível para reali-
zar os seus estudos indi-
viduais. A otimização do
tempo investido nos es-
tudos e revisões de con-
teúdos reflete diretamen-
te no desempenho final
dos alunos individual-
mente e da instituição
como um todo. É neces-
sário que o aluno apren-
da e desenvolva cada vez
MAIS habilidades com
MENOS tempo disponível
para atingir resultados
cada vez melhores.
Para que isso aconteça,
cada hipótese de necessi-
dade identificada nos
alunos deve ser compro-
vada ou refutada através
da mensuração e acom-
panhamento dos indica-
dores mais apropriados.
Apesar de parecer óbvia,
essa não é uma tarefa
das mais fáceis, os indi-
cadores devem estar bem
alinhados à filosofia e ao
planejamento pedagógico
da instituição a fim de
retratarem de maneira
precisa a realidade da
mesma.
Assim, é essencial que
tanto os gestores educa-
cionais quanto os profes-
sores se habituem a essa
forma de orientar seu
trabalho, pois é inútil
determinar indicadores
se os atores envolvidos
no seu uso não souberem
fazê-lo.
“De nada valem os da-
dos se você não souber
transformá-los em infor-
mações produtivas, de
nada valem as informa-
ções se você não tiver
conhecimento de como
aplicá-las, de nada vale
o conhecimento se você
não é a pessoa com o
poder de decisão”.
Maria Ludmila B C Mendes
Dirigente Regional de Ensino
Como o uso de indicadores pode ajudar sua escola
Isso significa que o uso
de indicadores vem dar
ainda mais poder aos
professores, fornecendo
a eles as ferramentas
para adaptarem seu pla-
no de ensino de acordo
com a realidade da turma
específica que ele tem em
mãos e não mais como
um modelo rígido que
não leva em consideração
a realidade dos alunos.
Os gestores por sua vez
podem apoiar alunos e
professores desenvolven-
do programas focados
nas dificuldades específi-
cas de seus alunos e cor-
rigindo planejamentos de
longo prazo que não es-
tejam apresentando os
resultados adequados.
(...)
_____
Disponível em http://
appprova.com.br/2015/04/
22/como-o-uso-de-indicado
res-pode-ajudar-sua-escola/
Página 2
No dia 25 de janeiro,
ocorreu o I Encontro
para Professores Coor-
denadores 2017 sobre
o tema "Refletindo so-
bre os resultados da
AAP", com os objetivos
de orientar os Coorde-
nadores para a análise
da AAP 2016 e levá-lo
à reflexão sobre: o
compromisso com a
aprendizagem dos alu-
nos com base na análi-
se dos resultados; a
relação com o desen-
volvimento das situa-
ções de aprendizagem
e os resultados da
AAP e a interlocução
da AAP com o Currícu-
lo; as habilidades re-
queridas na AAP e pre-
sentes nas situações
de aprendizagem; a
elaboração de um pla-
no de trabalho bimes-
tral com foco no acom-
panhamento.
Já nos dias 17 e 21 de
fevereiro foi a vez
dos Professores Coor-
denadores novos. A-
queles que iniciaram
nos anos de 2016/17
participaram de duas
reuniões de trabalho
para esclarecer algu-
mas premissas de seus
trabalhos, e foram
orientados quanto às
suas atividades para
o desempenho da fun-
ção, tais como plano
de trabalho, a observa-
ção de sala de aula, a
realização de ATPCs,
adaptação curricular, o
uso da plataforma Fo-
co Aprendizagem, as
orientações do Currí-
culo e programas e
projetos da pasta.
Em março, no dia 24
de março, na UNIP
ocorreu mais um en-
contro com todos os
professores coordena-
dores e PCGs das esco-
las do PEI para apre-
sentar novo direciona-
mento das ações de
a c o m p a n h a m e n t o
previstas para 2017,
além de estudos e re-
flexões sobre os resul-
tados da escola.
O objetivo desta OT
foi atuar na formação
continuada dos Profes-
sores Coordenadores,
destacando o acompa-
nhamento do plano
de ação em conjunto
com a observação de
sala de aula e devolu-
tiva, além da formação
continuada em ATPC
buscando a melhoria
da atuação docente e
aprendizagem dos alu-
nos.
Ações do Núcleo Pedagógico
Foco é um informativo
bimestral e tem
por objetivo
divulgar as ações
desenvolvidas na
Diretoria de Ensino e
escolas da região de
Jundiaí.
No dia 27 de março
ocorreu a entronização
da foto de Dom Joa-
quim Justino Carreira,
na Escola Estadual que
possui o seu nome.
Por iniciativa do Secre-
tário de Estado da
Educação, José Renato
Nalini, a Escola passou
a assim se denominar
em 14 de dezembro
do ano passado. Esco-
lheu-se o mês de mar-
ço para a entronização
da foto, já que, no
último dia 19, Dom
Joaquim completaria
40 anos de Sacerdócio.
Estavam presentes au-
toridades civis, milita-
res e religiosas que
fizeram uso da pala-
vra, para homena-
gear o patrono da
escola, a Diretora, Ma-
risa Pires Vicentim;
a Dirigente Regional de
Ensino de Jundiaí, Ma-
ria Ludmila Bestetti
Catala Mendes; o Bis-
po Diocesano, Dom
Vicente Costa; o De-
putado Federal Miguel
Haddad; o Prefeito
Luiz Fernando Macha-
do; o Secretário de Es-
tado da Educação, José
Renato Nalini e Maria
Carreira, representan-
do os irmãos (Antonio,
Adelino e Lourdes) de
Dom Joaquim.
Em seguida, o grupo
de alunos que venceu
o concurso interno
do novo logotipo da
escola, sob a orienta-
ção da Professora Pa-
tricia Stocco, o apre-
sentou aos presentes.
Ao final, os irmãos
de Dom Joaquim, An-
tonio e Adelino enca-
minharam, para o
local, o quadro com
sua foto, que foi
oferecido por José Ro-
berto Orlando, amigo
pessoal do homena-
geado.
Além dos alunos, pro-
fessores, pais, pre-
sentes muitos amigos
de Dom Joaquim. Des-
tacamos ainda a pre-
sença de diversas au-
toridades.
Cerimônia marca entronização na EE Dom Joaquim
Página 3
A equipe gestora da EE
Conde do Parnaíba
começou o ano muito
feliz! Além do resulta-
do obtido pela média
do IDESP (4,56), a es-
cola conseguiu expres-
siva aprovação dos alu-
nos nos vestibulares,
inclusive em universi-
dades públicas. Todos
estão muito orgulhosos
e cada vez mais confian-
tes de que a escola pú-
blica pode levar a reali-
zação dos Projetos de
Vida de seus alunos.
Parabéns aos Gestores,
Página 4
“Projetos de Vida” realizados
Professores, Funcioná-
rios, Alunos e seus Pais,
que hoje estão colhendo
os frutos de muito tra-
balho, empenho e dedi-
cação. Confiram!
ALUNO UNIVERSIDADE / CURSO
AMANDA MARTINS FACCAMP: JORNALISMO (4º LUGAR)
ANA FLAVIA INOCENCIO REIS UNIP: ENFERMAGEM
ANA MARIA DIAS RODRIGUES ESAMC/FMU: RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ARTHUR BRUNO FERMINO ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
BARBARA CAROLINE ZANATTA FEDERAL DE GOIÁS: LETRAS
BARBARA VETTORI PARISE USF FISIOTERAPIA
BEATRIZ ALVES MADUREIRA UNICAMP: PEDAGOGIA / USF: PEDAGOGIA (1º LUGAR) / UNIP: DIREITO
BRUNO JOSE DE ALMEIDA TEIXEIRA ANHANGUERA: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAROLINA FINICELLI DE OLIVEIRA UNIANCHIETA: NUTRIÇÃO
DANIELE RIBEIRO DE MORAES UNIP: PEDAGOGIA
DANILO PAULO DA SILVA UNIFESP: QUIMICA
DEBORAH FIGUEIREDO CASIMIRO SBC: GASTRONOMIA
ENZO GONCALES GIANNONE ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
EVELIZE GARCIA DOS SANTOS UNIP: FISIOTERAPIA
FIORELLA VITTORIA LEO UNIP: ODONTOLOGIA
GABRIEL PAVAN BONILHA FATEC: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GABRIELA GASTALDI DE MOURA MAXPLANC: VETERINÁRIA
GABRIELE SCARPIN ESEF EDUCAÇÃO FÍSICA
GABRIELI DE FATIMA N. DOS SANTOS CEUNSP / UNIP: JORNALISMO
GUSTAVO MARVULLE PAGAMISSE UNIP: CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
IGOR ROCHA PORTUGAL ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
ISAAC CANALLI ANGELI UNIANCHIETA: ENGENHARIA AMBIENTAL
ISABELLA GOMES MACHADO UNIP: ENFERMAGEM
ISABELLA Mª CARDINALLI DE SOUZA UNIANCHIETA/FACCAMP: DIREITO
ISABELLE MARIA DE OLIVEIRA UNIP: PEDAGOGIA
JESSICA DE JESUS SILVA UNESP: FÍSICA MÉDICA / FEDERAL FLUMINENSE: JORNALISMO
JOAO GABRIEL DA SILVA NOVAIS ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
JULIANE PATRONY CAMPOS UNESP: ZOOTECNIA
JULIO CESAR DE LIMA FILHO ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
KARINE RODRIGUES DE ARAUJO UNIP: FISIOTERAPIA
KAUANE CAROLINE F. DE SOUZA ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
LARA ALVES NICOLAU USF: ENG QUÍMICA (2º LUGAR / PUCCAMP: ENG. QUÍMICA / USP: ENG. BIOQUÍMICA
LEANDRO BARRETO PEREIRA UNIP: ENGENHARIA CIVIL
LEANDRO LEITE SILVA UNICAMP NUTRIÇÃO
LUCAS JOSE DE OLIVEIRA UNESP: LETRAS / PUCCAMP: LETRAS - TRADUÇÃO (1º LUGAR) / UNIP: FISIOTERAPIA
Trata-se de um espaço
virtual desenvolvido
em parceria entre a
CGEB e a EFAP para
apoiar a rede estadual
de ensino em suas
ações pedagógicas,
com o objetivo de
apoiar a rede estadual
de ensino e subsidiar
a prática pedagógica,
disponibilizando mate-
riais em diferentes lin-
guagens e formatos.
A forma como esse
espaço foi idealizado
permitirá maior intera-
ção entre o “usuário e
e o site”, promovendo
uma interface rápida e
dinâmica, com o intui-
to de gerar uma rede
de informações, expe-
riências e conhecimen-
tos para a superação
dos desafios do ensino
e da aprendizagem.
Este espaço será cons-
tantemente atualizado
durante todo o ano e
permitirá que todo
profissional da rede
estadual de ensino en-
contre materiais com
facilidade, podendo
utilizá-los como su-
porte, pla-
nejamento e
preparação
em sua prá-
tica pedagó-
gica. Possi-
b i l i t a r á ,
t a m b é m ,
que toda a
comunidade escolar
tenha acesso às ações
previstas no Calendá-
rio Escolar e informa-
ções sobre o ano leti-
vo.
Acesse pelo endereço
www.escoladeformac
ao.sp.gov.br/escolae
“Escola é...”
Página 5
Continuando...
ALUNO UNIVERSIDADE / CURSO
LUCAS VOLPI ANHANGUERA: PSICOLOGIA
LUIS FELIPE DA SILVA ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
MARINA GABRIELE PARISE UNIP: FISIOTERAPIA
MATHEUS PEREIRA D BARBOSA ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
MILENA TARCISA TRINDADE FEDERAL STA CATARINA: PSICOLOGIA / UNIP: PSICOLOGIA - 100% PROUNI
NATASHA DE PAULA F MEDEIROS UNESP: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / USF: CIÊNCIAS CONTÁBEIS (1º LUGAR)
NATHALIA VITORIA S RODRIGUES FATEC: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
NAYARA DE OLIVEIRA BRABO ANHEMBI/MORUMBI: CIÊNCIAS ECONÔMICAS
NICHOLAS VENTUROLLI SECATO FEDERAL DE UBERLÂNDIA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PATRICIA TAMY IWAMOTO ANHEMBI/MORUMBI: ARQUITETURA
PAULO HENRIQUE G MARTINS UNESP / ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
PLINIO GUANAES DO AMARAL UNICAMP: FÍSICA
PRISCYLLA PEREIRA DOS S SOUZA FMU: DIREITO
RAFAEL BARROS MASSARO UNIANCHIETA: FISIOTERAPIA
RAYSSA ORTEGA BORGES FATEC: LOGÍSTICA
SANDY JUSTINO COUTINHO UNIFESP: QUIMICA / USF: ENGENHARIA QUÍMICA (1º LUGAR)
STEFANY BARROS DE LIMA FEDERAL DE UBERABA: JORNALISMO ANHEMBI MORUMBI: PRODUÇÃO EDITORIAL
STEPHANIE OTRANTO BRASIL ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
THAIS SOUZA ASSUNCAO UNISANTANA: ODONTOLOGIA
THALLES ANTONIO ACCORSI SILVA ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
THIFFANY DE OLIVEIRA VICTOR FMU: FONOAUDIOLOGIA
VICTORIA CRISTINA P MARTINAZZO UNIP: PSICOLOGIA / ESEF: EDUCAÇÃO FÍSICA
VITORIA CARLA FRANCISCO UNIP: ESTÉTICA
cívicos, culturais,
educacionais, desporti-
vos e sociais. É o
órgão máximo de
representação dos
estudantes da escola.
Atuando nele, os
estudantes defendem
seus direitos e inte-
resses e aprende
ética e cidadania na
prática.
Para maiores infor-
m a ç õ e s a c e s s e
h t t p : / /
degremioestudan-
t i l . w i x s i t e . c o m /
jundiai
Fundamental e/ou Mé-
dio. O voto é direto.
A previsão é que os
estudantes irão às
urnas na primeira se-
mana de abril.
A SEE entende que to-
da representação es-
tudantil deve ser esti-
mulada, pois ela apon-
Processo eleitoral dos Grêmios Estudantis
ta um caminho para a
democratização da
escola. Por isso, o
grêmio estudantil nas
escolas públicas deve
ser incentivado pela
equipe gestora da
escola.
Assim sendo, a SEE
orienta as escolas
adotarem o seguinte
calendário para o
processo eleitoral dos
grêmios estudantis.
O grêmio é uma orga-
nização sem fins lucra-
tivos que representa
o interesse dos estu-
dantes e que tem fins
Página 6
É com muito orgulho
que a equipe gestora
da EE Antenor Soares
Gandra vem comparti-
lhar o desempenho
do aluno Thomaz Ruan
de Moraes no Parapan
2017, principal competi-
ção paralímpica voltada
para jovens.
O evento, que ocorreu
entre os dias 20 e 25
de março, na cidade se
São Paulo, em sua 4ª
edição, envolveu cerca
de 800 atletas, de 20
países, com idade entre
13 e 21 nas competi-
ções.
Segue a reportagem pa-
ra apreciação de todos.
Jundiaiense faz
história e é ouro
no Parapan de
Jovens
Aos 15 anos, Thomaz
Ruan de Moraes fez his-
tória nesta terça-feira
(21) nos Jogos Parapan-
Americanos de Jovens
São Paulo 2017. O atle-
ta do Programa de Es-
portes e Atividades Mo-
Orgulho na EE Antenor Soares Gandra
toras Adaptadas con-
quistou medalha de ou-
ro nos 100m rasos no
atletismo. (...)
Este resultado não é
novidade. Thomaz, que
nasceu com uma má
formação no braço di-
reito, já é destaque no
atletismo e também na
neve.
No ano passado Thomaz
participou do Riderwe-
ek, em Beitostolen, na
Noruega. Ao lado de
Everaldo de Souza Aran-
da, ele competiu em
provas de Ski Cross
Coutryn, uma modalida-
de de ski com rodinhas.
Neste ano, fez história.
Ele conseguiu índice
para a disputa da pró-
xima Paralimpíada de
Inverno, na modalida-
de Para Cross Coutryn,
que vai acontecer na
Coreia do Sul, em 2018.
A marca foi conquistada
no começo deste ano na
primeira etapa da Copa
do Mundo de Para Cross
Coutryn na Neve, na
cidade ucraniana de
Lviv.
( F o n t e : h t t p : / /
www.torcidajundiai.co
m.br de 21/03/2017).
O processo eleitoral
dos grêmios estudan-
tis teve início no
começo do ano letivo
e a escolha de novos
representantes segue
até 20 de abril. Seguin-
do o estatuto escolar,
as chapas devem ser
formadas por alunos
A equipe gestora da EE
Diógenes Duarte Paes
planejou para o inicio
do ano letivo um acolhi-
mento aos professores
e funcionários no pri-
meiro dia de fevereiro,
com atividades de refle-
xão, motivação, expec-
tativas e claro um deli-
cioso café a todos.
Foi realizada reunião
com pais e alunos
para conhecimento das
Normas Regimentais,
quando os responsáveis
puderam partilhar suas
expectativas para o
ano e contribuíram com
sugestões para um me-
lhor resultado da escola.
Os estudantes dos 6º
anos, acompanhados de
seus pais realizaram um
turismo pelo espaço
escolar, conhecendo as
dependências e tudo
que é oferecido. Teve,
também, lanche parti-
lhado entre alunos, pais
e professores.
Foi um momento agra-
dável e muito proveito-
so entre todos os atores
da unidade escolar.
Começaram bem...
Página 7
Volta às aulas
tes e professores das
escolas com a comuni-
dade universitária, para
uma melhor compreen-
são dos papéis das
universidades em Ensi-
no, Pesquisa, Cultura e
Extensão.; criar uma
oportunidade para
jovens pré-universitários
brasileiros entrarem em
contato com diferentes
culturas e estarem
próximos de reconheci-
dos cientistas.
projetos no evento em
2018.
Segundo os organizado-
res, os objetivos da
FEBRACE são: estimular
novas vocações em
Ciências e Engenharia
através do desenvolvi-
mento de projetos cria-
tivos e inovadores; apro-
ximar as escolas públi-
cas e privadas das
Universidades, criando
oportunidades de inte-
ração entre os estudan-
Visita a FEBRACE 2017
No dia 23 de março,
alunos do 9º ano do
Ensino Fundamental e
Ensino Médio, da EE
Adib Miguel Haddad
visitaram a FEBRACE
2017 na Universidade
de São Paulo, acompa-
nhados pelos professo-
res Fabio e Tatiana.
Durante a visita, os alu-
nos tiveram a oportuni-
dade de observar uma
grande amostra de pro-
jetos com fundamenta-
ção científica nas dife-
rentes áreas de conheci-
mento de ciência e en-
genharia. Os alunos
estavam ansiosos em
conhecer os projetos
com intuito de ganhar
experiência para uma
futura participação com
O SNEF – Simpósio
Nacional de Ensino de
Física organizado pela
Sociedade Brasileira de
Física, desde 1970, têm
se constituído como um
espaço privilegiado de
troca de experiências,
análises e discussões
sobre o ensino de Física
para diferentes públicos
e em diferentes espaços
formativos.
O tema deste ano foi
“A Física e o cidadão
contemporâneo”, que
ocorreu entre os dias
23 e 27 de janeiro, em
São Carlos, no campus
da USP. Simpósios como
estes já ocorreram em
Uberlândia, São Paulo,
Manaus e Vitória nestes
últimos anos.
A EE Antonio Dutra
participou com traba-
lhos em dois formatos:
apresentação de pôster
e apresentação oral.
Ambas necessitam de
envio prévio de artigos
de até 8 páginas para
revisão de pares. De-
pois de aceitas foi ne-
cessário confeccionar
um banner e de uma
apresentação em slides.
Os trabalhos enviados
trataram de partes da
eletiva “E o elétron? É
onda ou é partícula?”,
derivado da dissertação
do professor de Física
Elcio Lopes. E ainda
mais! Essa aplicação da
dissertação em uma
eletiva está gerando no
momento mais três
dissertações na USP.
E quer mais? Muitas
pessoas tiveram inte-
resse no trabalho como
eletiva, pois entre os
participantes estavam
professores de redes
estaduais e municipais
de diversos estados do
Brasil. Professores e
pesquisadores de São
Paulo, do Rio de Janeiro,
Paraná, Santa Catarina,
Pará e Espírito Santo
pediram informações
e endereço de e-mail
para conhecer mais e
melhor o trabalho feito
no Dutra!
É o Ensino Integral
ganhando fronteiras e
expandindo suas boas
práticas.
Confiram!
Página 8
Dutra no XXII SNEF 2017
Os estudantes da
EE Alessandra Cristina
Rodrigues Oliveira
Pezzato se mobilizaram
para a disputa eleitoral
do grêmio estudantil.
Com o apoio da equipe
gestora, os estudantes
realizaram a assem-
bleia para formação
da comissão eleitoral e
as inscrições estão aber-
tas para as chapas.
Vejam os registros das
atividades realizadas,
encaminhados ao FOCO.
Processo eleitoral para o grêmio estudantil mobiliza estudantes
O ano de 2017 na
EE Georgina Helena
Fortarel iniciou com
algumas atividades que
merecem destaque.
Para o Ensino Médio
ocorreu palestra com
representante do Cursi-
nho Chico Poço, onde
alunos do 3º ano do
ensino médio tiveram
a oportunidade de obter
total informação ao
acesso ao mundo uni-
versitário. Explanação
sobre programas do
governo como FIES,
PROUNI, Escola da Famí-
lia e a importância do
Enem para o acesso as
universidades.
Esclarecendo o funcio-
namento e dando iní-
cio ao ano letivo, a
equipe gestora realizou
uma reunião com pais e
mestres, onde apresen-
tou os projetos que
deram certo no ano de
2016, as sanções disci-
plinares que a escola
usa para combater a
indisciplina e promover
a aprendizagem, além
da eleição dos repre-
sentantes da APM e o
Conselho de Escola.
Em reunião com repre-
sentantes de classe a
Diretora Maria Irene es-
clareceu o seu papel.
Gestão democrática
também é saber ouvir
o aluno e deixá-lo par-
ticipar das decisões.
O aluno representante
de classe é essencial
nas discussões e deci-
sões tomadas com o
grupo gestor no proces-
so da gestão democrá-
tica, onde o aluno é vis-
to como principal inte-
grante no processo de
formação.
Em fevereiro, com
apoio do grupo de
professores do ensino
fundamental, a escola
fez a alegria da crian-
çada com o grito de
carnaval da escola.
Premiando a melhor
fantasia e o samba no
pé. A escola também
trabalha e pensa que a
participação do aluno
nas atividades extra cur-
riculares ajuda-o no
processo de aprendiza-
gem e socialização.
No dia internacional da
mulher, a professora
Marta Alves Oliveira, da
disciplina de filosofia,
registrou o valor, respei-
to e a importância da
mulher através de painel
confeccionado pelos
alunos do ensino mé-
dio .
O Hino Nacional tam-
bém é destaque na es-
cola. Todas quartas e
quintas-feiras o hino é
cantado pelos alunos
mostrando a eles a im-
portância, respeito e
resgatando o patriotis-
mo.
Página 9
Iniciando a todo vapor
Nos finais de semana,
sobre a responsabili-
dade da vice–diretora
da escola da família
Cátia Regina Pereira,
a escola vem realizando
o curso de bombeiro
juvenil, onde hoje conta
com 40 alunos, que
aprendem sobre primei-
ros socorros, brigada de
incêndio, fanfarra res-
peito e postura diante
da sociedade.
Vale registrar, ainda,
que com o Projeto
Consumo Consciente,
que faz parte do projeto
de sustentabilidade
realizado desde o ano
de 2013, hoje a escola
conta com Cisterna,
que capta água da
chuva e abastece os
banheiros para descar-
gas, lavagem da quadra
esportiva, pátio, além
do cuidado da horta e
dos jardins da escola.
Desde que foram inici-
adas as atividades edu-
cacionais da escola vin-
culadora EE Adib Mi-
guel Haddad no CDP de
Jundiaí, 30/05/2016,
muitos foram os traba-
lhos realizados. Coorde-
nados pela educadora
Joana D’arc Silva Rodri-
gues, os reeducandos
têm a oportunidade de
aprender e adquirir
conhecimentos de vá-
rias matérias, entre elas
português, matemática,
ciências, geografia,
história, música e artes.
O método de ensino
utilizado pela professo-
ra permite com que
os presos analfabetos
possam se expressar
através de desenhos e
atividades artísticas,
enquanto ainda não
estão alfabetizados. Es-
se tipo de trabalho cha-
ma a atenção pelo es-
mero e dedicação que
os trabalhos estão sen-
do desenvolvidos nesta
unidade prisional. Já os
presos que sabem ler
e escrever, são incenti-
vados a produzir textos,
sendo que estes já
resultaram na realização
de algumas mostras
culturais e educacionais,
o que sem dúvida algu-
ma contribui para o
aprendizado das pesso-
as privadas de liberda-
de, o que intrinseca-
mente reflete na não
reincidência no crime.
Segundo Rodrigues, um
mesmo tema pode ser
explorado de várias for-
mas, abordando muitos
assuntos em variadas
disciplinas. A preserva-
ção da água, por exem-
plo, teve como título
“Água: Fonte de Vida” e
foi estudado tanto em
português através da
produção de textos e
análises de letras de
músicas, como na mate-
mática por meio de cál-
culos e estimativas so-
bre o quanto o homem
gasta de água na agri-
cultura, na indústria e
no seu cotidiano. Tam-
bém em ciências o as-
sunto foi abordado,
quando foi mostrada a
importância da preser-
vação dos mananciais.
Como forma de se apro-
fundar no assunto e en-
treter os alunos, houve
a projeção do filme
“O livro de Eli”, que a-
bordou a escassez da
água no futuro. O obje-
tivo do trabalho foi de-
bater com os alunos a
importância do uso da
água na nossa qualida-
de de vida, para tanto,
foram desenvolvidas
atividades que tiveram
como foco a contextua-
lização, interdisciplinari-
dade e formação de ci-
dadãos capazes de par-
ticipar mais ativamente
da sociedade na qual
vivem.
Ao longo do ano de
2016 e já em 2017, fo-
ram desenvolvidos ou-
tros importantes assun-
tos, como:
Jackson Pollock: Arte
abstrata - Os alunos
fizeram à releitura
dos quadros do artis-
ta.
Vik Muniz: Meio ambi-
ente - Como transfor-
Página 10
Atividades educativas no Centro de Detenção Provisória
mar o lixo em luxo,
salvando a natureza.
Foi apresentado o
documentário “Lixo
extraordinário” - Os
reeducandos pinta-
ram telas.
Machado de Assis:
Um apólogo - Presos
fizeram desenhos
sobre o assunto,
pois a maioria era
constituída por anal-
fabetos. A educadora
trouxe retalhos, li-
nhas e botões para
que estes pudessem
expressar as suas
emoções e o conhe-
cimento adquirido.
Em outra atividade,
foi produzido um
texto a partir de fra-
ses aleatórias que
os reeducandos
apresentaram em
sala de aula por meio
de um jogo de adivi-
nhas.
A equipe da EE Rafael
Mauro, nos primeiros
dias de aula realizou
atividades diversificadas
e produtivas de acolhi-
mento e recepção aos
pais, alunos e funcioná-
rios da escola a fim de
que o ano letivo come-
çasse de forma produti-
va e motivadora.
Os professores executa-
ram atividades diversas,
onde todos os integran-
tes puderam interagir e
se conhecerem melhor
através de rodas de con-
versa, diálogos infor-
mais e recreações dife-
rentes e divertidas, co-
mo por exemplo, “A ár-
vore dos desejos”, de-
senvolvida para os sex-
tos e sétimos anos, com
o apoio da professora
Ana Maria Marinho, on-
de houve uma conscien-
tização sobre o que é o
ambiente escolar, a res-
ponsabilidade de cada
um sobre ele e que o
tratamento e sentimen-
tos que damos uns aos
outros refletirá no su-
cesso que se pretende
alcançar.
A professora Sandra R.
Pastro desenvolveu a
atividade da “Cápsula
do tempo”, onde alunos
“guardaram” seus an-
seios e desejos por
escrito em uma caixa
e só abrirão ao final
do ano para verificar se
foram realizados ou
não, motivando-os a
ter perspectivas de
futuro.
Enquanto isso, a profes-
sora Jéssica Bartipaia,
de Inglês, utilizou bola
para fazer a dinâmica
de acolhimento e cada
aluno deveria falar uma
palavra em inglês toda
vez que pegasse a bola.
O projeto “Clube da
Matemática” é realizado
na escola há 04 anos
e desenvolvido pelos
professores Sandra
Pastro e Eduardo Leo-
nardi, com os alunos
do Ensino Fundamental
e Médio, que traba-
lham em grupos, com
situação de aprendiza-
gem específica do bi-
mestre, sendo desafia-
dos a cumprir as
“missões” propostas
pelos professores.
A professora de Arte,
Maria Célia, valorizando
a cultura do Carnaval,
apresentou aos alunos
a história desse evento
e confeccionou junto
com todos, algumas
máscaras carnavalescas
que animaram e enfeita-
ram a escola.
Página 11
Atividades diversificadas na EE Rafael Mauro
A professora Juliana
Grosseli, Ciências,
apresentou uma das
situações de aprendi-
zagem do caderno 1,
na prática, utilizando
os espaços externos
da escola, fazendo os
alunos participarem
de uma dinâmica, onde
puderam experimentar
a cadeia alimentar,
interpretando os ani-
mais e seus alimentos.
P a r t i c i p e d o
Informativo FOCO
divulgando as boas
práticas de sua
escola. Basta en-
caminhar o release
das ações desenvol-
vidas com foto para
o e-mail:
dejndnpe@educacao.sp.gov.br
Teve início no dia 17 de
março um curso de for-
mação continuada para
Professores Mediadores
Comunitários e Vice-
Diretores do Programa
Escola da Família desta
Diretoria de Ensino,
dentro do Programa São
Paulo pela Primeiríssima
Infância.
O Programa é formado
por um conjunto de
ações que visam garan-
tir o pleno desenvolvi-
mento do público infan-
til no sentido intelectu-
al, cognitivo e afetivo,
desde a gestação e par-
to até os primeiros anos
de vida. É focado em
crianças entre 0 e 3 a-
nos, além de mães e
gestantes, contempla
também outros atores
de seus círculos de con-
vivência.
Esse programa propõe
um modelo de mudança
nos municípios, estrutu-
rado em quatro eixos:
formação profissional,
com a capacitação de
servidores da saúde;
mobilização social, por
meio de ações com a
comunidade; avaliação,
através do monito-
ramento prévio e
recorrente no pro-
grama; além da go-
vernança, com a
criação de comitês
gestores municipais
compostos por re-
Página 12
São Paulo pela Primeiríssima Infância
A Sala de Leitura da
EE Conde do Parnaíba
está em pleno funciona-
mento em 2017: conta
com a Professora Márcia
Santos, nova responsá-
vel. Para este ano, tem
outras novidades: A Sala
de Leitura está sendo
informatizada. Em breve
os alunos, professores
e comunidade escolar
poderão consultar, pelo
terminal na própria sala
ou por um aplicativo
de celular seu acervo,
bem como saber se o
livro/material que dese-
jam retirar está disponí-
vel. Isto será possível
graças à parceria firma-
da entre a gestão da
escola com um voluntá-
rio do Curso de Tecno-
Sala de Leitura com acervo informatizado
logia da Informação do
Colégio Divino Salvador
Matheus Rodrigues que
desenvolveu o progra-
ma e o aplicativo para a
escola.
presentantes da socie-
dade civil. Nesse senti-
do, possui caráter multi-
disciplinar, envolvendo
as áreas de Saúde, Edu-
cação e Desenvolvimen-
to Social.
Parceria com o SESC Jundiaí
Elaine e Solange, e de
representantes do Nú-
cleo Pedagógico Rosane
(Diretora) Helena, Mo-
nica, Susi e Dalva
além de disponibilizar
a utilização do espaço
em ações de capacita-
ção da Diretoria de Ensi-
no.
Conhecer o SESC por
trás dos bastidores foi
um momento bastante
dinâmico e, certamente,
promoverá uma série
de desdobramentos de
grande valia para todos
nós. Aguardem!
(PCNPs) visitou as insta-
lações com o objetivo
de conhecer o espaço e
firmar uma parceria
quanto sua utilização
por professores e alu-
nos.
O Sr. Adolfo, responsá-
vel pela área técnica
cultural do SESC, ofere-
ceu condições para
oportunizar a visitação
de alunos e professores
Atendendo ao convite
do SESC Jundiaí, no dia
30 de março a dirigente
Maria Ludmila, acompa-
nhada das supervisoras
Na EE Idoroti de Souza
Alvarez, a professora
de Geografia Cilce Gra-
nado Mendes realizou
um trabalho de consci-
entização dos efeitos
causados pelas mídias
na homogeneização da
cultura no processo de
globalização.
Explorando o currículo
do oitavo anos, foram
trabalhadas as situações
de aprendizagens 2 e 3
do caderno do aluno do
volume 1. Por meio de
pesquisa sobre o cresci-
mento das tecnologias
digitais na vida do indi-
víduo e das pessoas que
o cercam, os alunos a-
nalisaram a importância
dessas tecnologias na
formação do indivíduo e
observaram o cresci-
mento desse espaço da
comunicação na consoli-
dação do processo de
globalização, verifica-
ram o aumento do uso
da internet de pessoas
de diferentes idade, cre-
do, classe social, etc...
Com os nonos anos a
professora Cilce traba-
lhou com as situações
de aprendizagem 2 e 3
do caderno do aluno
volume 1. Através da
analise de situações re-
ais de diversidade e de-
sigualdade regionais
com os alunos, o traba-
lho desenvolvido teve
com o objetivo de levar
os alunos a identificar
os efeitos de globaliza-
ção na economia e coti-
diano do indivíduo.
Foi enfatizada a revolu-
ção tecnológica da in-
formação, iniciada no
século XX e intensifica-
da nos dias atuais. Tam-
bém, o avanço das tec-
nologias da comunica-
ção que contribuiu para
a transposição dos limi-
tes da economia provo-
cando a homogeneiza-
ção e pasteurização da
cultura entre países. A
pesquisa foi feita em
grupo, situação pela
qual os alunos puderam
constatar os efeitos da
globalização nas dife-
rentes culturas de seus
povos.
Página 13
Globalização nas aulas de Geografia
No dia 03 de abril, a-
conteceu nas dependên-
cias da Rede do Saber
um encontro com a
equipe de supervisores
e coordenadores do Nú-
cleo Pedagógico com
o objetivo de ampliar os
conhecimentos e com-
partilhar os resultados
do projeto Gestão De-
mocrática.
Os supervisores Adão,
João, Selma e o PCNP
André apresentaram
todo o material necessá-
rio para os encontros
preparatórios e encon-
tro local que deverão
acontecer durante o
mês de maio em cada
uma das escolas, etapa
que tem como objetivo
fomentar a construção
participativa com a
construção de propos-
tas práticas.
Através de vivências,
toda a equipe pedagógi-
ca da Diretoria de Ensi-
no foi orientada para
apoiar as escolas e
acompanhar o processo
que pretende promover
uma reflexão entre
os diferentes segmentos
e o levantamento de
propostas para a me-
lhoria da gestão demo-
crática.
Projeto Gestão Democrática
A próxima etapa projeto
Gestão Democrática pre-
vê a realização de en-
contro regional em nível
de D.E. no segundo se-
mestre.
Na EE Joceny Villela
Curado, o professor
Walter Francisco da Silva
coordenou o Projeto
Cultura Brasil – PROEMI,
finalizado no dia 3 de
dezembro, com os alu-
nos do Ensino Médio.
O projeto educacional
interdisciplinar teve
como objetivo de fazer
com que os alunos bus-
cassem integração e
valorização com as
regiões do nosso país,
bem como reconhecer a
sua grande expansão
territorial, levando-os
ao conhecimento dos
aspectos naturais e
culturais de cada uma
das cinco regiões. Cada
região foi pesquisada e
representada por um
grupo de alunos orien-
tados pelos professores.
O projeto envolveu
todas as áreas de
conhecimento, entrela-
çando as atividades
pesquisadas como músi-
ca, dança, costumes,
artesanato, gastronomi-
a, etc. Além da busca
do conhecimento da
cultura brasileira, o pro-
jeto teve a intenção
de apresentar aos alu-
nos e à comunidade
uma escola participati-
va, de integração e
socialização.
Página 14
Projeto Cultura Brasil — PROEMI
Estão abertas até o dia
26 de agosto as ins-
crições para curso a dis-
tância de atualização
profissional para o cui-
dado da Síndrome de
Down. A iniciativa é uma
parceria da USP, por
meio da Escola de Edu-
cação Permanente do
Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina
da USP, com o apoio do
Instituto Alana.
O objetivo do curso
é fortalecer as políticas
públicas nacionais rela-
cionadas ao Programa
Viver sem Limites, de-
dicado à qualificação
do cuidado de pessoas
com deficiência, e
também de projetos
internacionais como o
Relatório mundial sobre
deficiência, da Organi-
zação Mundial de Saúde
e a Convenção dos direi-
tos das pessoas com
deficiência, que valori-
zam a diversidade
humana e defendem a
equidade de oportuni-
dades para que as pes-
soas com deficiência
exerçam seu direito de
conviver e contribuir
com a sua comunidade.
Entre os temas do
conteúdo programático
estão: o caminho da
inclusão, a competência
profissional no cuidado
à saúde integral e
compartilhada da pesso-
a com síndrome de
Down, o uso de recur-
sos pessoais e da
comunidade, entre ou-
tros temas. Haverá ain-
da módulos específicos
para cada área da
saúde, que abrange os
temas de estimulação
global, desenvolvimento
infantil, adolescentes
e os desafios da vida
adulta e do envelheci-
mento na síndrome.
As aulas terão início
no dia 5 de setembro.
Para obter mais infor-
mações, acesse a página
do curso no portal da
Faculdade de Medicina
da USP.
mover a valorização das
diferenças e a igualdade
de oportunidades para
todas as pessoas; cons-
truir valores sociais per-
manentes, laços comu-
nitários e responsabili-
dades sociais; desenvol-
ver a consciência da
própria condição huma-
na, da cidadania univer-
sal voltada para a pre-
servação do Planeta, da
paz e da harmonia entre
os povos.
Com 40 horas no perío-
do de 4 semanas de du-
ração, o curso é total-
mente online e gratuito.
Para obter a certificação
A Escola Nacional de
Administração Pública
(Enap) está oferecendo
o curso “Um Por Todos
e Todos por Um - Pela
Ética e Cidadania”,
exclusivamente para
professores que tenham
interesse em dissemi-
nar, entre os alunos,
valores relacionados à
participação social, à
ética e à cidadania em
sala de aula.
O curso tem como obje-
tivos de aprendizagem
promover a autoestima,
condição essencial para
ser um cidadão pleno de
suas capacidades; pro-
o aluno deve obter o
mínimo de 60% de apro-
veitamento nas ativida-
des do curso.
Estão previstas duas
edições do curso para o
ano de 2017:
turma 2: de 18/04 até
15/05 com inscrições
abertas até 13/4;
turma 3: de 01/08
até 28/08 com inscri-
ções previstas para o
período de 17/04 até
27/07.
Mais informações sobre
este e outros cursos
oferecidos pelo Enap,
a c e s s e h t t p : / /
www.enap.gov.br
Página 15
USP faz curso a distância, gratuito, voltado para
o cuidado com a Síndrome de Down
Um Por Todos e Todos por Um - Pela Ética e
Cidadania
O MEC já confirmou as
datas do período de ins-
crição do Enem 2017!
As inscrições serão
realizadas entre os
dias 08 e 19 de maio,
exclusivamente via in-
ternet, por meio do por-
tal do INEP (Instituto
Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira), dispo-
nível no endere-
ç o h t t p : / /
e n e m . i n e p .g ov . b r /
participante.
No ato da inscrição, o
candidato deverá infor-
mar, além de seu nome
completo, um endereço
de e-mail e número de
telefone válidos, bem
como os números do
seu CPF (Cadastro de
Pessoa Física) e docu-
mento de identidade
(RG – Registro Geral).
A novidade do ENEM
2017 é que será realiza-
do em dois domingos
consecutivos, sendo
extintas as provas do
sábado. As datas das
provas do ENEM
2017 escolhidas pelo
MEC foram os dois pri-
meiros domingos do
mês de novembro: dias
05 e 12. No dia 05, se-
rão aplicadas as provas
de Linguagens, Ciências
Humanas e redação do
ENEM 2017, num perío-
do de 05h30min. No dia
12, durante 04h30min,
serão aplicadas as pro-
vas de Matemática e
Ciências da Natureza.
A partir deste ano, outra
novidade incorporada
diz respeito à isenção
da taxa de inscrição do
Enem 2017. Conforme
informou o MEC, pas-
sam a ser isentos do
pagamento da taxa to-
dos os estudantes ca-
dastrados no CadÚnico,
um programa do Gover-
no Federal que reúne
famílias de pobreza e
extrema pobreza, com
rendimento mensal de
até meio salário mínimo
por membro familiar, ou
de até três salários míni-
mos de renda total men-
sal no grupo familiar.
Outro detalhe afeta os
estudantes que recebe-
rem isenção do paga-
Página 16
Inscrições ENEM 2017
mento da taxa e não
comparecerem nos dias
de prova. Estes perde-
rão o direito de isenção
na edição seguinte, ca-
so não comprove a au-
sência por meio da a-
presentação de algum
documento válido.
Todo estudante que
pretende se inscrever
no exame deve consul-
tar o edital do ENEM
2017, para conhecer as
novas regras e novida-
des no que diz respeito
à aplicação das provas.
Com o objetivo de esti-
mular, conhecer, reco-
nhecer e difundir as prá-
ticas de cidadania de-
senvolvidas por estu-
dantes das escolas pú-
blicas e privadas de to-
do país, que participam
de agremiações estu-
dantis, nas modalidades
de ensino fundamental,
médio e técnico, o Insti-
tuto da Cidadania Brasil,
tuto da Cidadania Brasil,
em parceria com a Fun-
dação Volkswagen, lan-
ça a 17ª edição do Prê-
mio mio Construindo a
Nação, este ano deno-
minado “Os Grêmios
nos Municípios – Práti-
cas Transformadoras”.
As inscrições deverão
ocorrer através do site
www.institutocidadani
a.org.br, ícone Constru-
indo a Nação 2017.
O quesito básico para a
inscrição de sua prática
ou ação de cidadania é
que ela tenha aconteci-
do em 2017, mesmo
que iniciada em perío-
dos anteriores.
A apresentação aconte-
cerá através de um ví-
deo de no máximo 5
minutos de duração,
aonde sejam expostos
informações, dados e
imagens, que apresen-
tem os objetivos e prin-
cipais etapas do traba-
lho, sua avaliação e os
benefícios advindos de
Prêmio Construindo a Nação
sua realização
(resultados alcançados).
Somente serão aceitas
práticas ou ações, em
vídeo, enviados por
email no endereço
transformadores@instit
utocidadania.org.br ,
obrigatoriamente via
wetransfer.com
A data limite para o
envio do vídeo é de 30
de setembro e o grê-
mio vencedor será divul-
gado até 07 de novem-
bro.
Elaborar projetos com
base em energia renová-
vel e sustentabilidade é
o desafio proposto pelo
Prêmio Zayed aos alu-
nos da rede estadual de
ensino de São Paulo. A
competição internacio-
nal vai eleger as melho-
res ideias de aplicação
de energia limpa com
um prêmio final de até
US$ 100 mil. As inscri-
ções seguem abertas
até o dia 6 de julho.
Para participar, os estu-
dantes devem ter idade
entre 11 e 19 anos e se
candidatar na categoria
"Escolas Secundárias
Globais". Os trabalhos
devem ser desenvolvi-
dos em parceria com a
comunidade escolar e
ter articulação com o
Currículo Oficial do Es-
tado. Será selecionado
um vencedor de cada
um dos cinco continen-
tes.. As inscrições po-
Página 17
Projeto de sustentabilidade leva alunos da rede aos Emirados Árabes
A fim e ampliar a cultu-
ra democrática no coti-
diano das escolas, a SEE
promove o projeto Ges-
tão Democrática da Edu-
cação, por meio do Con-
curso de Desenho.
Assim, as escolas têm
até o dia 5 de maio
para encaminhar os
desenhos selecionados
para a Diretoria de Ensi-
no, que selecionará
os melhores desenhos e
os encaminhará para a
SEE que divulgará o ven-
cedor até 30/6.
O concurso deve enfati-
zar a importância da
participação coletiva e
cultural democrática no
cotidiano das escolas,
envolver alunos, profes-
sores e comunidade
escolar num programa
diversificado de ações,
de forma que vivenciem
todo o processo de de-
mocratização escolar.
Além disso, o concurso
visa inserir alunos e
alunas no contexto do
Projeto, o que possibi-
litará que se tornem
mais críticos e produto-
res de informações, en-
tre outras ações.
Para participar a escola
deverá fazer sua adesão
Projeto Gestão Democrática da Educação
Concurso de Desenho – Mascote
e inscrever individual-
mente ou grupo de até
três (3) alunos, que
podem estar cursando
anos diferentes dos
Ensinos Fundamental e
Médio.
A mascote criada deve
ser inédita e sem men-
ção de estereótipos e
deve ser composta, ex-
clusivamente, pela lin-
guagem não verbal.
O regulamento está dis-
poníveis em: www.crma
riocovas.sp. gov.br
dem ser feitas no pe-
lo site do concurso:
www.zayedfuture e-
nergyprize.com/en/
O Estado de São Paulo é
uma das regiões brasi-
leiras com maior inci-
dência de raios. E para
ajudar na prevenção de
acidentes como esses,
principalmente no ve-
rão, a Educação paulista
mantém no ar o game
Defesa Civil - A Aventu-
ra. Livre, gratuito e vol-
tado para alunos do 6º
ao 9º ano do Ensino
Fundamental, o jogo
reúne mais de 100 desa-
fios em áreas de zonas
urbanas e rurais. A cada
etapa, o jogador acumu-
la medalhas.
O material está disponí-
vel no portal da Escola
Virtual de Programas
Educacionais (Evesp) e
para acessar o “Defesa
Civil - A Aventura”, os
alunos devem informar
o número do R.A.
Com recursos modernos
e linguagem atrativa, o
objetivo do game é aler-
tar para a importância
da preservação do meio
ambiente, tornando os
alunos da rede estadual
colaboradores dessa
missão.
Curso da EVESP ensina a se proteger de desastres naturais
Até o dia 08 de maio
de 2017, estarão aber-
tas as inscrições gratui-
tas para a Olimpíada
Brasileira de Física
(OBF), um programa rea-
lizado anualmente pela
Sociedade Brasileira de
Física (SBF) com objetivo
de: despertar e estimu-
lar o interesse pela Físi-
ca; proporcionar desafi-
os aos estudantes; apro-
ximar a universidade do
Ensino Médio; identifi-
car os estudantes talen-
tosos em Física, prepa-
rando-os para as olimpí-
adas internacionais e
estimulando-os a seguir
carreiras científico-
tecnológicas.
Podem participar os es-
tudantes que estiverem
regularmente matricula-
dos no 8º e 9º ano do
Ensino Fundamental e
no Ensino Médio. A par-
ticipação é por adesão
das unidades escolares
interessadas e de res-
ponsabilidade dos parti-
cipantes
A 1ª fase ocorrerá na
própria escola e os alu-
nos que atingirem a
pontuação mínima po-
derão participar da 2ª e
3ª fase, em local a ser
definido pela comissão
regional e estadual da
OBF.
Página 18
Olimpíada Brasileira de Física
Esta é uma oportunida-
de para as escolas divul-
garem suas práticas de-
senvolvidas com parcei-
ros que estão promo-
vendo a Educação Inte-
gral aos nossos estu-
dantes.
As escolas selecionadas
e suas respectivas par-
cerias receberão prê-
mios que poderão totali-
zar R$ 260 mil, ao lon-
go do processo, sendo
R$ 130 mil para a orga-
nização e R$ 130 mil
para a escola.
As inscrições para a 12ª
edição estarão abertas
até o dia 17 de maio.
Exclusivamente on-line,
a ficha e o regulamento
podem ser acessados na
“Educação integral: parcerias em construção”
página da plataforma
Educação & Participa-
ção, por meio do link:
h t t p s : / /
educacaoeparticipa-
cao.org.br/acontece/
premio- itau -unicef -
cerimonia-lancamento-
12-edicaoeducacao-
integral-parceria/.
Para mais informações e
credenciamento dos
participantes acesse:
h t t p : / /
www.sbfisica.org.br/
v1/olimpiada/2017/
index.php.
Em parceria com a Olim-
píada de Língua Portu-
guesa “Escrevendo o
Futuro”, o curso tem
como objetivos princi-
pais: oferecer reflexões
teóricas e sugestões
práticas para os profes-
sores que queiram apri-
morar dinâmicas de sala
de aula para o ensino de
leitura na escola; pro-
mover a autonomia e a
desenvoltura do profes-
sor para criar e adaptar
suas aulas levando em
conta os conhecimentos
prévios de seus alunos;
aguçar a percepção para
as diferentes maneiras
de ler um texto, diferen-
tes modos de trabalhar
com o texto em sala de
aula, os efeitos de senti-
do de recursos expressi-
vos do texto, a variação
nos gêneros do discur-
so. O curso é autorizado
e homologado pela
EFAP, com certificados
válidos para a evolução
funcional.
Inscrições: Portal da
O L P : h t t p s : / /
www.escrevendoofutur
Curso “Leitura vai escrita vem práticas em sala de aula”
o.org .br/conteudo/
f o r m a c a o / c u r s o s -
online/informacoes/
artigo/1661/leitura-vai
-escrita-vem-praticas-
em-sala-de-aula, de 10
a 14/04/2017.
Realização do curso:
24/04 a 19/06/2017
Público alvo: Educado-
res com formação em
Letras (PEB II, PC, PEB
Sala de Leitura, Supervi-
sor, Diretor e Vice)
Carga horária: 48 horas
Página 19
O Sesc Jundiaí abre suas
portas para a arte! A
exposição itinerante
“Arte à Primeira Vista -
Que linha é essa? ”
apresenta a arte con-
temporânea não apenas
para o público infantil,
mas para pessoas que
estão iniciando seus
conhecimentos sobre o
tema, isso porque o ob-
jetivo não é somente
que os visitantes obser-
vem as obras, mas que
possam experimentar e
vivenciar a experiência
de cada trabalho expos-
to.
A mostra é baseada em
livros da coleção de seis
artistas contemporâ-
neos: Geraldo de Barros,
Leonilson, Frank Krajc-
berg, Mira Schendel,
Regina Silveira e Lygia
Clark. “A escolha dos
artistas foi muito focada
em apre-
sentar para
as pessoas
as diferen-
tes possibi-
lidades da
arte contemporânea”,
afirma a curadora Rena-
ta Sant’anna.
A visitação é gratuita e
vai até 14 de maio, de
terça à sexta das 10 h
até às 21h30min e de
sábados, domingos e
feriados das 10h às
18h30min.
SESC Jundiaí: Arte à Primeira Vista
Até o dia 30/4 está em
cartaz, no MAM (Museu
de Arte Moderna de São
Paulo), a mostra "Anita
Malfatti: 100 anos de
Arte Moderna", uma ho-
menagem ao centenário
da polêmica exposição
de 1917 da pintora Ani-
ta Malfatti.
Considerada a primeira
mostra modernista reali-
zada no país, a individu-
al foi severamente criti-
cada à época pelo escri-
tor Monteiro Lobato,
Álvares Cabral, portão
3, Parque Ibirapuera,
São Paulo. De terça a
domingo, das 10h às
17h30. Ingresso: R$
6,00. Sábado: grátis.
fato que viria a culminar
na realização da Semana
de Arte Moderna de
1922.
Dividida em três nú-
cleos, a exposição reúne
cerca de 70 obras, entre
desenhos e pinturas,
que abrangem diversos
momentos da produção
da, inclusive posteriores
à mostra de 1917 (dez
telas estavam nessa ex-
posição, e oito na Sema-
na de 1922).
Endereço: Av. Pedro
Anita Malfatti: 100 anos de Arte Moderna
Participe do Informativo Foco
divulgando as boas práticas de
sua escola. Basta encaminhar
o release das ações desenvol-
vidas com foto para o e-mail:
dejndnpe@educacao.sp.gov.br
Não há apenas uma
forma de ser, mas tan-
tas quantas são os seres
humanos", afirma Guaci-
ra Lopes Louro, profes-
sora da Universidade
Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS) e uma
das principais referên-
cias na área de estudos
de gênero (...)
Três ideias, três con-
ceitos
Vale desfazer a confu-
são entre esses concei-
tos. O sexo é definido
biologicamente. Nasce-
mos machos ou fêmeas,
de acordo com a infor-
mação genética levada
pelo espermatozoide ao
óvulo. Já a sexualidade
está relacionada às
pessoas por quem nos
sentimos atraídos. E o
gênero está ligado a
características atribuí-
das socialmente a cada
sexo.
O que se sabe hoje em
dia é que o dualismo
heterossexual/homosse-
xual não é capaz de
abarcar as formas de
desejo humanas. Os
estudos sobre o tema
dizem que a orientação
sexual se distribui num
amplo espectro entre
esses dois polos. É pro-
vável que a definição
(...) Situações em que
crianças e jovens que
descumprem as regras
socialmente aceitas
sobre ser homem ou
mulher - seja de forma
intencional ou por não
dominá-las - fazem
parte da rotina escolar.
Quando eclode o ma-
chismo, a homofobia
ou o preconceito aos
transgêneros, pais e
professores agem rápi-
do para pôr panos
quentes e, sempre que
possível, fazer de conta
que nada ocorreu. "A
escola, que deveria
abraçar as diferenças,
pode ser o ambiente
mais opressivo que
existe", defende Iana
Mallmann, 18 anos, ati-
vista contra a homofobi-
a. "Muitos ainda aban-
donam as salas de aula
por não se sentirem
bem nesse espaço",
completa Beto de Jesus,
secretário para América
Latina e Caribe da Asso-
ciação Internacional de
Lésbicas, Gays, Bissexu-
ais, pessoas Trans e
Intersex (ILGA, na sigla
em inglês).
Paradoxalmente, quem
tem ensinado a escola a
agir no respeito à diver-
sidade são os próprios
estudantes. "Na contem-
poraneidade, multiplica-
ram-se os grupos, os
sujeitos e os movimen-
tos, as maneiras de se
identificar com gêneros
e de viver a sexualidade.
sexual se dê pela intera-
ção entre fatores bioló-
gicos (predisposição
genética, níveis hormo-
nais) e ambientais
(experiências ao longo
da vida). Mas não há
certezas. O guia Sexual
Orientation, Homosse-
xuality and Bissexuality,
da Associação America-
na de Psicologia, resu-
me: "Não foram feitas,
por enquanto, descober-
tas conclusivas sobre a
determinação da sexua-
lidade por qualquer
fator em particular. O
tempo de emergência,
reconhecimento e ex-
pressão da orientação
sexual varia entre os
indivíduos".
É surpreendente notar
como determinados
comportamentos são
mais aceitos em uma
fase da história e repri-
midos na seguinte. Os
moradores da Grécia
Antiga, por exemplo,
se relacionavam com
pessoas de ambos os
sexos. Já na Idade Mé-
dia, comportamentos
que se desviassem da
norma socialmente defi-
nida eram punidos com
a fogueira. Hoje, não há
mais chamas, mas o
sofrimento assume a
forma de piadas, humi-
Diversidade sexual: precisamos falar sobre isso...
Página 20
definindo quais elemen-
tos pertencem ao uni-
verso masculino ou ao
feminino. (...)
Até meados do século
20, esse discurso circu-
lou quase sem contesta-
ções. A partir dos anos
1950, movimentos fe-
ministas, guiados pelos
estudos da filósofa fran-
cesa Simone de Beauvoir
(1908-1986), engrossa-
dos na década seguinte
pelos hippies e outros
levantes da contracultu-
ra, começaram a colocar
em xeque os papéis atri-
buídos às mulheres na
sociedade, no trabalho e
na família. Seguiram-se
a eles as lutas pelos
direitos de homens
gays, lésbicas, travestis,
transexuais e assim por
diante entre 1970 e os
anos 2000. Atualmente,
correntes contestatórias
ampliam as possibilida-
des identitárias, defen-
dendo que há muitos
jeitos de ser homem e
mulher.
Você deve estar se
perguntando onde a
escola entra nessa dis-
cussão. Para que ela
respeite a diversidade,
as formações de profes-
sores precisam abordar
o assunto. É o melhor
caminho para dissemi-
nar o que as pesquisas
já descobriram sobre a
construção dos gêneros
e sua relação com o
sexo e a sexualidade.
(...)
lhações, agressões físi-
cas e psicológicas, ex-
clusão. Por que ainda
agimos assim? Como se
construiu uma socieda-
de que se choca e entra
em pânico ao ver um
menino se vestindo de
menina?
A resposta está no con-
ceito de gênero. Ele diz
respeito ao que se
atribui como caracterís-
ticas típicas dos sexos
masculino e feminino.
Meninas precisam sen-
tar-se de pernas fecha-
das, meninos podem
abri-las. Meninos não
podem chorar, meninas
são mais sensíveis. Me-
ninos gostam de azul,
meninas preferem o ro-
sa. Enfim, uma série de
aspectos que, com o
tempo, ganham força e
se convertem em re-
gras. Por quê?
Porque cada um de nós
interioriza as estruturas
do universo social e
transforma-as em jeitos
de ver o mundo que
orientam nossas condu-
tas. Diversas instâncias
atuam para que essas
normas sejam transmi-
tidas dos mais velhos
aos mais jovens: a famí-
lia, os grupos de ami-
gos, as religiões - e,
claro, as escolas. No
caso do gênero, a asso-
ciação com elementos
preexistentes, como
tradições culturais,
preceitos religiosos e
costumes familiares, vai
A instituição deve ser
um ambiente em que
todos os alunos se sin-
tam acolhidos. Para que
isso aconteça, é impor-
tante que a sexualidade
seja discutida constan-
temente, mostrando
que não há uma única
maneira possível de
explorá-la. Também é
preciso apoiar alunos
que busquem os educa-
dores para discutir sua
sexualidade. Nas regras
de convivência e nas
ações concretas de ges-
tores e professores,
deve estar claro que
situações de homofobia
e piadinhas não são
toleráveis.
(...) Também, é preciso
deixar de naturalizar o
machismo. Meninos pre-
cisam respeitar o corpo
da mulher. Cantadas
desrespeitosas e situa-
ções de assédio podem
ser comuns, mas não
são aceitáveis. Não se
deve, ainda, usar crité-
rios diferentes para o
comportamento de
meninos e meninas,
como se apenas garotos
demonstrassem interes-
se sexual e indisciplina.
Outro tema da pauta
é a responsabilização
da vítima. É comum que
se escutem questões
como: "Você não provo-
cou?" e "Como você
estava vestida?". Atitu-
des e roupas, quaisquer
que sejam, não justifi-
cam ataques. Assédio e
Continuando...
Página 21
que sejam, não justifi-
cam ataques. Assédio e
atos violentos são sem-
pre culpa do agressor.
(...)
______
A c e s s e h t t p s : / /
n o v a e s c o l a . o r g .b r /
conteudo/80/educacao-
sexual-precisamos-falar-
s o b r e - r o m e o ?
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cola&utm_medium=face
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a t % C 3 %
A9ria&utm_content=link
para ler a reportagem na
íntegra e conhecer o de-
poimento de jovens que
viveram situações de dis-
criminação e violência no
interior das escolas.
Abaixo algumas suges-
tões para implementar a
discussão a respeito des-
ta temática na escola:
Diversidade sexual e a
c i d a d a n i a L G B T
(Cartilha produzida
pela Secretaria da Justi-
ça e da Defesa da Cida-
dania do Estado de
São Paulo), disponível
e m : h t t p : / /
www.recursoshuman
os.sp .gov .br/ lgbt/
c a r t i -
lha_diversidade.pdf
Diferentes, não desi-
guais: a questão de
gêneros na escola. São
Paulo, Ed Riviravolta,
2016.
Vídeo: Homossexuali-
dade, Dr Dráusio Vare-
la, disponível em
h t t p s : / /
www.youtube.com/
watch?v=rqi-UTb9f9Y
dos estavam longe de
ser pedagógicos. A fre-
quência desse erro faz
muita gente apelidar o
tempo das reuniões,
debochadamente, de
"horário de trabalho
perdido coletivo".
As equipes de NOVA
ESCOLA GESTÃO ESCO-
LAR, NOVA ESCOLA e
do site foram conferir
esse dado entre maio e
julho do ano passado,
ao investigar como
eram organizados os
encontros chamados de
formação em escolas
de 17 cidades das cinco
regiões brasileiras. O
resultado mostra que
muitos gestores até
acreditam fazer um bom
trabalho. Contudo,
alguns deslizes na orga-
nização - ou na falta
dela - comprometem até
mesmo as melhores
intenções. Listamos,
aqui, os sete pecados
capitais:participação
facultativa; ausência
de regularidade das reu-
niões; falta de plano
Pergunte a qualquer
diretor ou coordenador
pedagógico: "A sua es-
cola tem um horário
reservado para a forma-
ção de professores?"
Dificilmente a resposta
será negativa. Contudo,
se esse assunto for
investigado com um
pouco mais de critério,
é possível perceber que
esses momentos de
interação entre o coor-
denador pedagógico e
o corpo docente - tão
importantes para a me-
lhoria da prática em sala
de aula e, consequente-
mente, o processo de
ensino e aprendizagem -
não se realizam como
deveriam. Em 2009, o
estudo Práticas Comuns
à Gestão Escolar Eficaz,
realizado pela Fundação
Victor Civita (FVC),
acompanhou o horário
de trabalho pedagógico
coletivo (HTPC) em 15
escolas estaduais e
municipais do Estado
de São Paulo. Em 11
delas, os assuntos trata-
anual de formação; in-
definição de pauta; ina-
dequação do espaço;
uso de atividades de
motivação; dispensa de
a l u n o s
"A importância que a
escola dá ao trabalho
pedagógico coletivo
revela a concepção que
o grupo tem sobre o
papel docente: o profes-
sor deve entrar e sair
da sala de aula sem pla-
nejar as aulas nem avali-
ar o trabalho com os
pares? Ou é imprescin-
dível que ele reflita e
troque experiências
com os colegas sobre as
práticas docentes?",
questiona Regina Scar-
pa, coordenadora peda-
gógica da FVC.
Para que a formação na
escola aconteça de ver-
dade, é preciso acabar
com todos os equívocos
listados acima e investir
na formação permanen-
te do coordenador
pedagógico, o responsá-
vel direto por essa fun-
ção. "Quem ocupa esse
O que evitar no trabalho pedagógico coletivo
Página 22
(Fonte: Revista Nova Escola / Gestão Escolar)
1996. Já o Plano Nacio-
nal de Educação (PNE),
de 2001, recomendou
reservar de 20 a 25%
da jornada para o aper-
feiçoamento fora de sala
de aula - e o próximo
PNE, ainda em tramita-
ção no Congresso Na-
cional, tem entre suas
principais diretrizes a
formação em serviço.
Outra tentativa de
tornar o HTPC obrigató-
rio foi a lei do piso sala-
rial do Magistério, de
2008, que propunha um
terço da carga horária
para atividades extra-
classe. Porém esse arti-
go não entrou em vigor
e está em apreciação
par mais experiente do
grupo, o interlocutor
que leva à reflexão
sobre a prática e o cor-
responsável pela apren-
dizagem dos alunos",
aponta Beatriz Gouveia,
coordenadora de proje-
tos do Instituto Avisa
Lá, em São Paulo.
O que diz a lei sobre o
HTPC
A dedicação coletiva de
algumas horas semanais
para estudo é, inclusive,
um direito dos profissio-
nais da Educação e uma
forma de valorizá-los
prevista na Lei de Dire-
trizes e Bases da Educa-
ção Nacional (LDB), de
judicial. Se implantada,
a medida destinará
33% da jornada para
realização de projetos,
planejamento individual,
correção de provas e a
tão necessária Formação
Coletiva.
Enquanto a regulamen-
tação não vem, é in-
dispensável conferir se
o horário reservado ao
trabalho pedagógico
coletivo é bem utilizado
e tomar medidas para
evitar os sete pecados
listados, fazendo da
formação uma ferra-
menta eficiente no
planejamento e na ava-
liação das atividades
escolares.
Continuando...
Página 23
cargo também precisa
de capacitação constan-
te, acompanhamento e
apoio", afirma Telma
Weisz, educadora e dou-
tora em Psicologia pela
USP.
Para tanto, é válido bus-
car ajuda na Secretaria
de Educação e em insti-
tuições parceiras que
atuem na cidade. O úni-
co cuidado a tomar,
nesse caso, é não deixar
que formadores exter-
nos substituam o inter-
no. "O especialista pode
ajudar trazendo infor-
mações sobre pesquisas
recentes. Contudo, é
o coordenador pedagó-
gico que deve ser o
Educadora e doutora em psicologia pela USP fala sobre a importância da formação continuada
Entrevista com Telma Weisz
Qual é a relação entre
a melhoria do ensino e
a formação de profes-
sores?
Telma: A melhoria da
Educação, no geral, é
uma trama que envolve
investir em uma série de
ações de longa duração
sem perder o foco e a
direção de onde se de-
seja ir. Uma delas é a
formação em serviço - o
tempo de estudo em
que o docente conhece
práticas de boa qualida-
de, troca experiências
com os colegas e tem
acesso a novos conheci-
mentos. Esse momento
se faz ainda mais neces-
sário por causa das gra-
ves deficiências que te-
mos na formação inici-
al. Quando saem das
universidades, os pro-
fessores nem sequer
têm claro o compromis-
so de garantir a aprendi-
zagem dos alunos. Ain-
da que tivessem tal cla-
reza, entrariam em pâni-
co, já que ninguém os
ensinou a fazer isso.
O que é imprescindível
para que o trabalho
pedagógico coletivo
seja implantado com
eficiência?
Telma: É preciso antes
de tudo que ele seja
devidamente regula-
mentado e organizado
e que o Estado crie
condições e bases le-
gais para que ele de
fato aconteça. Ou são
criadas políticas públi-
cas que realmente fa-
voreçam o aumento da
qualidade do ensino,
ou vamos continuar
lamentando não ter
uma Educação seme-
lhante à da Finlândia.
Como os coordenado-
res pedagógicos po-
dem se preparar para
ajudar os professores?
Telma: Eles precisam
ter consciência de que
também necessitam de
formação permanente,
acompanhamento e a-
poio pedagógico e de-
vem buscar isso junto à
equipe técnica da Secre-
taria de Educação. É so-
mente dessa maneira
que podem ganhar con-
dições de conscientizar
a equipe de professores
a respeito da importân-
cia dos momentos de
estudo e reflexão de
auxiliá-los na tarefa de
ensinar.
Página 24 INFORMATIVO FOCO
DIRETORIA DE ENSINO — REGIÃO DE JUNDIAÍ
DIRIGENTE REGIONAL DE ENSINO: Maria Ludmila Bestetti Catalã Mendes
Endereço: Avenida Nove de Julho,
1300 — Chácara Urbana Jundiaí / SP
— CEP: 13.209-011
Telefones:
Assessoria: 4523.6711 / 6712
Núcleo Pedagógico: 4523.6729
Plantão Supervisor: 4523.6784
E-mail: dejnd@educacao.sp.gov.br
Site: www.dejundiai.com
SUPERVISÃO DE ENSINO:
Adão Aparecido Souza
Ana Flávia Capellano
Ariane Dilene Picardi
Carla Zanella Medeiros
Cristiane Rigoni Gerazi
Dione Jacy B Portronieri
Dirlene Aparecida Tarício
Dolores Taboada Munin
Elaine Damaris B Vieira
Eliezer Pedroso da Rocha
Evely Mª Saggioratto Osello
João Batista Bueno
Lia Mara Pegoretti
Maria Aparecida C Martins
Odete de Oliveira Rodrigues
Rosa Otacília E dos Santos
Rosaura Ap de Almeida
Selma Regina G Manzatto
Solange Mataveles Maia
Sylvia Benevetti Balente
NÚCLEO PEDAGÓGICO:
Adriana Simi
Alessandra M Tegon Ferrarini
André José S Grade Ferro
Cláudio Nitsch Medeiros
Dalva O Soares da Costa
Élio Ernesto de Paula Simões Jr
Elisabete P Breternitz
Fábia Mendes da Silva
Helena Beatriz Galvani
Irene Rio Stefani
Maria Cristina R Polinário
Maria Izabel Oliveira Eiras
Marisa Marzocchi Tomazzeto
Mônica Brahemcha Ivelli
Osvaldo Joaquim dos Santos
Rita de Cássia de Araujo Faria
Rosane Aparecida Carbol
Sandra Mara M B Lumazini
Susi Passarete Cardoso
Está em busca do primeiro emprego?
Confira dicas para o currículo
A procura pelo primeiro
emprego nem sempre
é uma tarefa fácil, e
estar preparado faz
toda a diferença. Não
existe uma fórmula exa-
ta de “melhor currículo”,
mas alguns erros preci-
sam ser evitados. Pen-
sando nisso, seguem
algumas dicas para
quem pretende ingres-
sar no mercado de tra-
balho:
1. Cabeçalho ou topo
É o espaço destinado
aos dados pessoais e
contatos atualizados,
para que a empresa in-
teressada não tenha difi-
culdades para entrar em
contato com você. Aten-
ção! Números de docu-
mentos são desnecessá-
rios.
2. Objetivo
Indique qual área da
empresa você pretende
trabalhar. Evite o des-
carte do seu currículo à
primeira vista, por e-
xemplo, nunca o envie
para uma vaga X se a
sua intenção é Y.
3. Formação Acadêmi-
ca
Coloque o nome da es-
cola e a data de conclu-
são e/ou o ano que está
cursando.
4. Experiência Profis-
sional
Chegou a hora de con-
tar o que você sabe fa-
zer e como poderá ser
útil para a equipe, mes-
mo que essa seja sua
primeira oportunidade
de trabalho. Esclareça
suas habilidades!
5. Informações Adicio-
nais
Sempre existe alguma
informação não se en-
caixa nos campos suge-
ridos acima. Caso de-
sempenhe algum tipo de
atividade voluntária,
esse é o campo ideal
para relatar. No geral,
os voluntários são vistos
como pessoas que ves-
tem a camisa da empre-
sa.
Siga as dicas e boa sor-
te na entrevista!