Post on 02-Aug-2020
INFORMATIVOSindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará
NOVEMBRO.1 - 2019 SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO CEARÁ
PREVENÇÃO E AUTOCUIDADO SÃO FUNDAMENTAIS PARA PREVENIR O CÂNCER DE PRÓSTATA
Celebramos neste mês o Novembro Azul, período dedicado a alertar as
pessoas e conscientizá-las sobre o câncer de próstata. Esse tipo de câncer
se define pelo crescimento descontrolado de algumas células do corpo que
geram tumores cancerígenos na região do órgão masculino. Obesidade e
sedentarismo são dois dos fatores que favorecem o desenvolvimento do
câncer de próstata. Além desses, a idade do homem (quanto mais velho,
maior o risco) e o histórico familiar também contam. Segundo o Instituto Na-
cional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é uma doença da terceira
idade, já que cerca de 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos.
Considerada uma doença com taxa de mortalidade alta, o câncer de
próstata não apresenta nenhum sintoma nas fases iniciais, mas algumas mu-
danças no corpo precisam de atenção, como dificuldade de urinar, necessi-
dade de urinar mais vezes durante o dia e presença de sangue na urina. A
recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que homens
com esses sintomas procurem uma unidade de saúde para fazer exames.
O autocuidado é a melhor resposta do homem para prevenir o câncer
de próstata. Segundo o Ministério da Saúde, pesquisas comprovam que
uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e a
redução do consumo de gordura, principalmente a de origem animal, ajuda
a diminuir o risco de câncer. Além disso, outros hábitos saudáveis também
são recomendados, como fazer um mínimo de 30 minutos diários de ativida-
de física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e
não fumar.
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ALEXANDRE FIGUEIREDO: "AGRONOMIA NÃO É MERAMENTE UMA PROFISSSÃO. É VIDA"Caçula de uma família de cinco irmãos, Luís Alexandre Albuquerque
Figueiredo de Paula Pessoa escolheu cursar Agronomia ainda adolescente
por influência e admiração ao pai. Até hoje, carrega no coração e na sauda-
de a profissão que escolheu por amor.
"Nasci em Sobral, meu pai era engenheiro agrônomo e fazendeiro. Ele
me criou em fazendas. Comecei a trabalhar com ele quando tinha 12 anos.
Nas minhas férias, ele me levava para ver e aprender de perto a arte da enge-
nharia. Foi com ele que peguei o gosto pela terra, pelo gado, pelas plantas e
por açudes”, conta Alexandre.
No meio da jornada como engenheiro agrônomo, enveredou pela polí-
tica. Em 1986, venceu sua primeira eleição para deputado estadual. Foi
então que buscou aperfeiçoar seus conhecimentos jurídicos no intuito de
desenvolver cada vez melhor seus trabalhos legislativos e acabou por des-
cobrir uma nova profissão: o Direito. Em seguida, foi convidado a ser secretá-
rio de Recursos Hídricos no governo de Ciro Gomes e então desenvolveu o
Plano Estadual de Recursos Hídricos (Planerh), através do Projeto de Lei nº 11.996/92 de sua autoria, considerada uma proposta inovadora para a
época.
Para os futuros engenheiros, Alexandre Figueiredo é direto: “A mensa-
gem que deixo é a de que o campo do crescimento econômico e social do
Brasil vai depender muito dos engenheiros, por isso, invistam em seu cresci-
mento. A Agronomia não é meramente uma profissão, é vida.”
Atualmente, ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do
Ceará (TCE), fundador e diretor-presidente da Escola de Capacitação Minis-
tro Plácido Castelo e professor de Direito Administrativo da Universidade de
Fortaleza (Unifor).
INSPEÇÃO PREDIAL: SÍNDICOS TÊM PAPEL FUNDAMENTAL NO DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS
A responsabilidade sobre a manutenção de edificações precisa sempre
estar em evidência, tanto para a preservação do patrimônio como - e princi-
palmente - para a segurança das pessoas. O engenheiro civil Morgan Moura
de Araújo conhece bem essa responsabilidade. Pós-graduado em Engenha-
ria Diagnóstica – Patologia, Perícias na Construção Civil e Planejamento e
Controle de Obras, ele atua em inspeções prediais e tem como rotina fazer
um check-list para identificar os locais que precisam de reparação com mais
urgência.
No caso de condomínios, ter atenção e buscar auxílio para diagnosticar
problemas estruturais são funções do síndico. "O síndico precisa ouvir os
condôminos para evitar surpresas. É um papel muitas vezes espinhoso, mas
necesssário.", afirma o profissional, que possui vasta experiência em perícias,
inspeções e recuperação de estruturas.
A presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Sen-
ge-CE), engenheira civil Teodora Ximenes, salienta que as edificações priva-
das e públicas devem ser vistoriadas periodicamente. "É importante explicar
que a manutenção preventiva é de responsabilidade dos proprietários dos
imóveis", diz. Após o desabamento do edifício Andréa no dia 16 de outubro,
os alertas de possíveis desabamentos aumentaram 86%, segundo a Defesa
Civil. Por isso, os síndicos devem ficar atentos e respeitar os prazos de inspe-
ção. Para o engenheiro Morgan Moura Araújo, o mais importante é apelar
para a consciência das pessoas. "A conscientização é a principal arma
contra desastres em prédios", conclui.
MORGAN MOURA DE ARAÚJOEngenheiro Civil
ENGENHEIRO CIVIL GRADUADO EM 1978 PELA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDA-DE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), PÓS-GRADUADO EM ENGENHARIA DIAGNÓSTICA – PATOLOGIA, PERÍCIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E PLANEJA-MENTO E CONTROLE DE OBRAS PELA UNIVERSI-DADE CIDADE DE SÃO PAULO (UNICID). POSSUI EXPERIÊNCIA EM PERÍCIA DE ENGENHARIA JUDI-CIAL E EXTRAJUDICIAL, LAUDO DE VISTORIA DE RECEBIMENTO DE OBRA, LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL ENTRE OUTRAS. JÁ REALIZOU TRABA-LHOS NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ, PARAÍBA, AMAPÁ E MATO GROSSO. É CONSELHEIRO SUPLENTE DO CREA-CE.