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7/21/2019 Infecção em ferida operatoria
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10º semestre
2015
Gabriel Luiz
Robinson Santos
INFECÇÃO F.O.
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Introdução
As Feridas Operatórias são exemplos de incisões, cortes ou aberturascutâneas intencionais. Por regra as incisões cirúrgicas são visíveis napele epiderme! mas sua pro"undidade avan#a no mínimo pelas tr$scamadas cutâneas, mas podem ainda seguir pelas estruturas dascavidades internas tor%xica ou abdominal!, e pelas estruturas dos
órgãos internos. &ale esclarecer 'ue todos os tecidos seccionados"oram provavelmente suturados "ec(amento do corte com )costura)cirúrgica! para 'ue (a*a a cicrati+a#ão com maior "acilidade. uandotratamos de uma incisão cirúrgica estamos na verdade tratando daparte externa de um "erimento importante 'ue d% acesso a vasos e
estruturas signi"icativas do corpo, sendo de extrema necessidade oscuidados com esse corte aparentemente modesto.• -ipos de Ferida Operatória• As "eridas operatórias são classi"icadas como limpas ou in"ectadas.
ma "erida limpa / a'uela 'ue não est% in"ectada, ou se*a, a 'ual'uer
sinal de in"ec#ão ela deixa de ser limpa e deve merecer total aten#ãoda e'uipe m/dica. A "erida in"ectada possui sinais particulares e deve
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Conceito
• 0ão in"ec#ões pós1operatórias 'ue acometem a "eridacirúrgica e2ou a cavidade e órgão operados e seapresentam clinicamente como processo in"lamatório
supurativo neste local. 3omo crit/rios gerais as in"ec#õesdo sítio cirúrgico devem ser diagnosticadas no m%ximo at/45 dias após o procedimento, se não (ouver materialprot/tico. 6a presen#a deste, ser% considerado (ospitalar
se ocorrer at/ um ano o ato cirúrgico.
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Etiologia
• Os "atores sist$micos 'ue "avorecem o surgimento dein"ec#ão cirúrgica são7 desnutri#ão, obesidade, presen#a dein"ec#ão concomitante em outro local do corpo, depressãoda imunidade, uso de corti#o esteróides e citotóxicos,
diabete melito, (ospitali+a#ão prolongada, doen#asdebilitantes e consumptivas como neoplasias.
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Sintomas
• Febre8• 3ala"rios8• 9or unilateral abdominal8• 9isuria8• 6%usea8• &:mito8• ;ematuria .
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Identificação do Paciente• Paciente A.3.9.A <= anos ,sexo "eminino, nascida em >>2<>2<???. Foi
reali+ado o cuidado de en"ermagem.Exame Físico
3liente no 4@ 9; de interna#ão,por in"ec#ão F.O em"lanco 9, aoexame"ísico,calma,consciente,orientado,verbali+ando,deambulando,courocabeludo integro e (igieni+ado,boca e mucosa corada e (idratada, pupilasisocóricas e "otorreagentes, em ar ambiente, pesco#o com boamobilidade e com aus$ncia de lin"on:dos palp%veis,tórax com boaexpansibilidade A37BC6F>- 02A, AP7D&E 02CA,abdome "l%cidoapresentando rigide+ em "lanco 9 e incisão cirúrgica aberta com presen#a
de secre#ão purulenta,reali+ado curativo oclusivo,com dor a palpa#ão etimpânco a percusão C;AE,mantendo DD00 preservados com A&P emdorso da mão sem sinais "logísticos e DD emadeciados comelimina#ão visical E e evacua#ão 1.
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Exames• ;emoglobina G.?5g2dl normal <> H <=8• ritrócitos 4,= mil(ões2m4 normal I H =8• ;ematócrito >GJ normal 4K H I=8• Leucócitos >G.I552m4 normal =.555 H <5.=55.
Exames Comlementares• ;emograma completo• xame de urina• Fun#ão (ep%tica
• Fun#ão renalam:nia,eletrólidos, amino%cidos urin%rios ,%cidos(orgânicos urin%rios!
OB07 em caso de suspeita de in"ec#ão reali+ar pun#ão lombar.
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!ratamento A mortalidade total / de aproximadamente I5J, mas o diagnóstico e tratamento
precoces geralmente promovem uma ótima evolu#ão,especialmente se o paciente
não apresentar nen(uma doen#a de base mais grave.O tratamento inclui
antibióticos,drenagem cirúrgica ou por cateter percutâneo,alívio da obstru#ão e, Hsve+es,ne"rectomiase o rim estiver extensamente a"etado por in"ec#ão ou
c%lculos!.ma ce"alosporina de terceira gera#ão,como ce"ta+idima ,com ou sem um
aminoglicosideo, / uma inicial ra+o%vel, dependendo de resultados de
(emoculturas ,uroculturas e culturas do abcesso.
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"iagn#stico de Enfermagem $ Cisco de n"ec#ão7 9e"inido pelo risco de ser invadido por organismo patog$nicos,com o "atores relacionado ao aumento da exposi#ão ambiental a patógenos 6anda>5<>1>5<I p%g.IG=!.$ 9or Aguda7 de"inido pela experi$ncia sensorial e emocional desagrad%vel 'uesurge de lesão tissular real ou potencial ou desrita em termos de tal lesão
associa#ão internacional para estudo da dor!8inicio súbito ou lento, de intensidadeleve a intensa, com t/rmino antecipado ou previsível e dura#ão de menos de seismeses.3aracteri+ado por posi#ão para evitar a dor e relado verbal da dorrelacionados a agentes lesivos p.ex.8biológicos, 'uímicos, "ísicos,psicológicos!.6anda >5<>1>5<I P%g =IG!.$ 3on"orto pre*udicado7 de"inido por energia "isiológica ou psicológica insu"iciente
para suportar ou completar as atividades di%rias re'ueridas ou dese*adas.3aracteri+ado porrelato de "adiga e "ra'ue+a. 6anda >5<>1>5<I P%g >?> !.$ Padrão respiratório ine"ica+7 de"inido por inspira#ão ou expira#ão 'ue nãoproporciona ventila#ão ade'uada. 3aracteri+ado por dispin/ia.
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Prescrição de Enfermagem
1 Ceali+ar lavagem das mãos antes e após os procedimentos81Promover con"orto81 anotar características do "erimentos após troca de curativo81 Orientar sobre a patologia con(ecimento re"erente a patologia81 Orientar sobre importância na alimenta#ão ade'uada para idade81 Orientar sobre o consumo (ídrico agua!.
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Conclusão•
6este momento / de suma importância a assist$ncia de en"ermagem, paraobservar as mudan#as no 'uadro geral do paciente e atenuar ascomplica#ões.
• Acreditamos 'ue / imprescindível 'ue o en"ermeiro ten(a con(ecimento amplosobre a patologia, para a constru#ão de um m/todo de trabal(o assistencial,tornando mais e"etiva a atua#ão da sua e'uipe e mel(orando a 'ualidade do
atendimento de en"ermagem.• A identi"ica#ão da "re'u$ncia dos diagnósticos em popula#ões especí"icas
pode constituir uma base importante para o plane*amento de recursos(umanos e materiais visando a mel(ora da 'ualidade da assist$ncia deen"ermagem.
•
A in"ec#ão pós1operatória representa uma complica#ão grave emrevasculari+a#ões de membros in"eriores e sua preven#ão, controle etratamento são um desa"io ao cirurgião vascular. Os pacientes 'uedesenvolvem essa in"ec#ão apresentam não só morbidade aumentada, comotamb/m mortalidade signi"icativa. A in"ec#ão pós1operatória / di"ícil de sererradicada e, se não "or ade'uadamente tratada, pode causar "al$ncia do
enxerto vascular, (emorragia e sepsis, sendo de extrema importância o uso demedidas para a preven#ão da in"ec#ão pós1operatória.
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%efer&ncias 'i(liogr)ficas• ;OC-A, &.A. Processo de enfermagem. G ed. 0ão Paulo7 P, <?K?.
9iagnósticos de en"ermagem da 6A69A7 de"ini#ões e classi"ica#ões M >5541>55I. Organi+adopor 6ort( American 6ursing Association8 trad. 3ristina3orreia M Porto Alegre7 Artmed, >5
• Alexandre P(ilippe Boss Naccard , Paulo -adeu Daia 3avali , Darcus Alexandre Dello 0antos , Alexander Nun'ueira Cossato , Daurício Antonelli
Le(oc+i , Darcelo talo Cisso 6eto , van uidolin &eigaI , QagnerPas'ualini , Rlcio Landim , 3elS 0aad Abboud , Cosana Degiolaro Batista 1EPI"E*IO+O,I- "- INFECÇÃO PS$OPE%-!%I- E* P-CIEN!ES CO**IE+O*ENIN,OCE+E/ !%-!-"OS P-%- CO%%EÇÃO "E"EFO%*I"-"ES "- CO+0N- 1E%!E'%-+ 2 9isponivel em7(ttp722TTT.scielo.br2pd"2coluna2v<5nI2v<5nIa5>.pd" acesso >42<52>5<=
•
0tracieri L90. Cuidados e comlicaç3es #s$oerat#rias. DedicinaCibeirão Preto! >55G8 I< I!7 IU=1G. 9isponivel em7(ttp722revista."mrp.usp.br2>55G2&OLI<6I20DPVI3uidadosVeVcomplicacoes1posoperatorias.pd" acesso7 >42<52>5<=
• CO00, L. A. et al. "iagn#sticos de Enfermagem do aciente no eríodo#s$oerat#rio imediato. Cev.sc.n".0P, v. 4I, n. >, p. <=I1UI, *un. >555.
9sponivel em7 (ttp722TTT.scielo.br2pd"2reeusp2v4In>2v4In>a5=.pd" acesso>42<52>5<=
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Martim de SáAv. Mal. Castelo Brano! s"nº11##$ %00 Cara&uatatuba S'
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