INCLUSÃO E AUTISMO ESTÁ A FUNCIONAR?

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Centro de Formação de Escolas de Torres Vedras e Lourinhã

Jornadas : (Re)Construir a Inclusão em Meio Escolar8 de fevereiro de 2014 – Torres Vedras

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Esta apresentação continha 4 filmes que foram retirados por questões éticas

Igualdade de Oportunidades e

Equidade versus

Excelência.

Promover a equidade na educação continua a ser um enorme desafio no século XXI. E no nosso país certamente. A possibilidade de dar a cada aluno os conteúdos, o seu grau de complexidade através de estratégias que lhe permitam uma aprendizagem eficaz é uma assunto em aberto e frequentemente mal entendido.

(Rodrigues, 2013)

Diversidade versus globalização e o mito da homogeneidade.

Por um lado, o reconhecimento da influência, nas práticas e teorias de avaliação educativa, de uma heterogeneidade de alunos. Por outro lado o aparecimento de “sistemas orquestrados na lógica do cálculo e medição dos outputs e dos resultados”.

(Schwandt, 2009)

(Wiele, 2011)

Inclusão entendida como a colocação dos alunos com PEA em ambientes escolares segregados ou pontualmente numa sala de aula com elevado numero de alunos, sem os necessários apoios à participação e aprendizagem.

(Wiele, 2011)

As salas de aula totalmente inclusivas são o local ideal para a implementação de intervenções de interação social e intervenções comportamentais porque é lá, enquanto contexto natural, que os pares estão disponíveis para interagir .

(Wiele, 2011)

Tomada a decisão de inclusão algumas questões devem ser equacionadas, nomeadamente as de estabelecer os apoios necessários em sala de aula tanto para os alunos como para os professores.

As crianças com NEE nomeadamente as crianças com PEA necessitam de estar a maior parte do tempo em sala de aula.

(Wiele, 2011)

(Wiele, 2011)

No desenvolvimento de processos de Inclusão, professores de educação especial e do ensino regular bem como outros profissionais devem trabalhar em prol dos alunos e com base em intervenções colaborativas.

(Wiele, 2011)

A colaboração é essencial e todos os profissionais são chamados a partilhar a responsabilidade pelos comportamentos e desempenhos dos alunos.

(Wiele, 2011)

Necessita-se valorizar as estratégias de intervenção e metodologias educativas, porque é importante proporcionar aos alunos com PEA as abordagens e estratégias educativas apropriadas e as intervenções eficazes.

As adequações individuais e modificações devem estar descritas no PEI, conforme as necessidades do aluno. As metas e os objetivos específicos para o desempenho funcional em áreas como a transição, comunicação, comportamento, e interação social, também devem constar no PEI do aluno.

(Lowrey; Wilson; Altman; Riley; Hammons; Polotzola; Blanco, 2010)

O currículo deve seguir o currículo comum. O PEI deve incluir metas e objetivos, que devem ser incorporados, de um modo funcional, em todo o currículo geral e atividades diárias (e.g. por relação às metas do Currículo Nacional e de acordo com o nível de ensino, no qual o aluno está matriculado).

(Lowrey; Wilson; Altman; Riley; Hammons; Polotzola; Blanco, 2010)

Infelizmente, quando considerado o tempo e o esforço necessário para a implementação bem sucedida de estratégias de interação social e de intervenções comportamentalistas apercebe-se que algumas famílias optam por intervenções desintegradas, descontextualizadas e nem sempre realistas.

Mudanças nas atuais perceções das PEA. Ter autismo não define uma pessoa, é apenas uma caraterística que ele ou ela têm e que integra um todo dessa pessoa.

(Wiele, 2011)

Apresentação disponível em:

www.slideshare.net/jcoloa

www.facebook.com/groups/244591468914345/

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Referências bibliográficas

Lowrey, A.; Wilson, P.; Altman, L.; Riley, J.; Hammons D.; Polotzola B.; Blanco M. (2010). Louisiana Autism Quality Indicators, tradução para português de Craveirinha, F.; Colôa, J.; Brito, L.; Santos, N.; Sá, O.; Pires, R. (trad.) (2013). Guia do Utilizador Indicadores de Qualidade no Autismo.Lisboa: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial

Rodrigues, D. (2013). Equidade e Educação Inclusiva. Porto: Profedições

Schwandt, T. A. (2009). Globalinzing Influences on the Western Evaluation Imaginary. In K. E. Ryan; J. B. Cousins, The Sage International Handbook of Educational Evaluation, (pp. 19 – 36). Thousand Oaks: Sage.

Wiele, L. J. V. (2011). The Pros and Cons of Inclusion for Children with Autism Spectrum Disorders: What Constitutes the Least Restrictive Environment?, A Senior Thesis submitted in partial fulfillment of the requirements for graduation in the Honors Program Liberty University