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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 1
NOTA DE AULA N.01: PRINCPIOS BSICOS DE FORMAO DA IMAGEMRADIOGRFICA E RADIOPROTEO
1) Terminologia Radiogrfica Termos comumente usados compatveis com a terminologia de
posicionamento e incidncia adotada na radiologia mdica ouradiodiagnstico.
RADIOGRAFIA VS. FILME DE RAIOS X O filme de raios X refere-se ao material sobre o qual a imagem
radiogrfica exposta. O termo radiografia inclui o filme de raios X e aimagem processada de uma parte anatmica de um paciente nelecontida.
EXAME OU PROCEDIMENTO RADIOLGICO INCLUI Posicionamento da parte do corpo; e alinhamento do RC
(raio central); Seleo de medidas de proteo radiolgica; Seleo de fatores de exposio (tcnica radiolgica); Incio ou realizao da exposio; Processamento (revelao) do filme.
POSIO ANATMICA Uma posio de p, braos aduzidos (abaixados), palmas para
frente, cabea e ps para a frente. Posio usada como referncia paraoutros termos de posicionamento.
IMPORTANTE : RADIOGRAFIAS SO ANALISADAS DE FORMA QUE O PACIENTE FIQUE DEFRENTE PARA O OBSERVADOR, COM O PACIENTE NA POSIO ANATMICA.PLANOS E LINHAS DO CORPO
Plano uma superfcie em linha reta que conecta dois pontos.Na radiologia os planos imaginrios que atravessam o corpo na posioanatmica, so referncia para os ngulos do raio central.
1. PLANO SAGITAL: Plano vertical que divide o corpo em partesdireita e esquerda.
2. PLANO CORONAL OU FRONTAL: Plano vertical que divide o corpoem partes anterior e posterior.
3. PLANO TRANSVERSAL OU AXIAL: Plano horizontal que divide ocorpo em pores superior e inferior.
SUPERFCIES E PARTES DO CORPO
TERMOS PARA AS PORES POSTERIOR E ANTERIOR DO CORPOPOSTERIOR OU DORSAL: Refere-se metade posterior do paciente;ANTERIOR OU VENTRAL: Refere-se metade frontal do paciente.
TERMOS PARA SUPERFCIES DAS MOS E DOS PSPLANTAR: Refere-se planta ou superfcie posterior do p;DORSO: Refere-se ao topo ou superfcie anterior do p;PALMAR (VOLAR): Refere-se palma da mo;
POSICIONAMENTO E POSIES DO CORPO
Estudo do posicionamento de um paciente em determinadasposies do corpo para demonstrar ou visualizar radiograficamentepartes especficas do corpo na radiografia ou outros receptores deimagem.
DECBITO DORSAL: Deitado sobre o dorso, com a face voltada paracima (anteriormente);
FIGURA 1.1 POSIO ANATMICA
FIGURA 1.2 PLANOS ANATMICOS
FIGURA 1.3 SUPERFCIES DO CORPO
FIGURA 1.4 DECBITO DORSAL
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 2
DECBITO VENTRAL: Deitado sobre o abdmen, com a face voltadopara baixo;
ERETA OU ORTOSTTICA: Uma posio vertical, de p ou sentadoereto;
DECBITO LATERAL: Deitado de lado (lateral direito ou esquerdo);
TRENDELENBURG: Uma posio de decbito com o plano do corpoinclinado de forma que a cabea fique mais baixa do que os ps;
FOWLER: Uma posio de decbito com o plano do corpoinclinado de forma que a cabea fique mais alta do que os ps;
LITOTOMIA: Uma posio de decbito (decbito dorsal) com osjoelhos e quadril fletidos e coxas abduzidas e rodadas externamente,sustentadas por suportes para perna e tornozelo.
POSIO LATERAL: Refere-se ao lado de, uma vista lateral, partemais prxima do filme ou do receptor de imagem, ou por aquela partedo corpo da qual sai o RC.
POSIO OBLQUA: Um posio inclinada ou angulada na qual nemo plano sagital nem o coronal do corpo so perpendiculares com o filmeou receptor de imagem.
OBLQUA POSTERIOR ESQUERDA (OPE): a face posterior esquerda docorpo est mais prxima do filme, ou receptor de imagem;
OBLQUA POSTERIOR DIREITA (OPD): a parte posterior direita docorpo est mais prxima do filme;
OBLQUAS ANTERIORES DIREITA E ESQUERDA (OAD E OAE): a faceanterior direita ou esquerda do corpo est mais prxima dofilme ou do receptor de imagem.
INCIDNCIA RADIOGRFICA Descreve a direo dos raios X quando este atravessa o
paciente, projetando uma imagem no filme radiogrfico ou em outrosreceptores de imagem. (O feixe de raios X pode ser descrito como o raiocentral ou RC).
INCIDNCIA PSTERO-ANTERIOR (PA): O RC entra na superfcie posteriore sai na anterior. No h rotao intencional, o que requer que o RCseja perpendicular ao plano coronal do corpo e paralela ao plano sagital(figura 1.11);
FIGURA 1.5 DECBITO VENTRAL
FIGURA 1.6 TRENDELENBURG
FIGURA 1.7 FOWLER
FIGURA 1.8 LITOTOMIA
FIGURA 1.9 POSIO LATERAL
FIGURA 1.10 POSIO OBLQUA
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 3
INCIDNCIA NTERO-POSTERIOR (AP): O RC entra em uma superfcieanterior e sai em uma posterior (figura 1.12);
INCIDNCIAS OBLQUAS: Deve incluir um termo de qualificaodescrevendo a posio do corpo como OAD etc.; as incidncias oblquasde partes dos membros superiores e inferiores so mais precisamentedescritas como incidncias oblquas AP ou PA com rotao lateral oumedial (figura 1.13);
INCIDNCIA LATERAL: Deve incluir um termo de qualificao daposio como uma posio lateral direita ou esquerda (figura 1.14);
INCIDNCIA AXIAL: Descrever qualquer ngulo do RC acima de um determinado nmero de graus ao longo do eixo longitudinal do corpo.
INCIDNCIA TANGENCIAL: Significa tocar uma curva ou superfcieapenas em um ponto; Exemplos: Incidncia do arco zigomtico;incidncia do crnio para demonstrao de fratura impactada; incidnciaespecial da patela.
TERMOS DE RELAO
A seguir so apresentados pares de termos de posicionamentoe/ou anatmicos que descrevem as relaes com as partes do corpo.
MEDIAL: Em direo ao centro, ou em direo ao plano medianoou linha mdia. Exemplo: a face medial do brao a mais prxima doplano mediano.
LATERAL: o oposto de medial. Exemplo: Na posio anatmica,o polegar esta na face lateral da mo.
PROXIMAL: Parte mais prxima do tronco, a origem ou o inciodaquele membro. Exemplo: o cotovelo proximal ao punho.
DISTAL: Distante da origem ou distante do tronco. Exemplo: Opunho distal ao cotovelo.
CEFLICO OU SUPERIOR: EM DIREO A CABEA. Um ngulo ceflico umngulo em direo a cabea.
CAUDAL OU INFERIOR: Distante da cabea, em direo aos ps(figura 1.15).
FIGURA 1.11 INCIDNCIA PA
FIGURA 1.12 INCIDNCIA AP
FIGURA 1.13 INCIDNCIA OBLQUA
FIGURA 1.14 INCIDNCIA LATERAL
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TERMOS RELACIONADOS AOS MOVIMENTOS
FLEXO:Ao fletir ou dobrar uma articulao, o ngulo entre aspartes diminudo.
EXTENSO: Ao estender ou retificar uma articulao, o nguloentre as partes aumentado (figura 1.16).
HIPEREXTENSO: Extenso de uma articulao alm da posioreta ou neutra;
FLEXO ULNAR DO PUNHO: Diminuir o ngulo (fletir) entre a mo e aface ulnar do antebrao;
FLEXO RADIAL DO PUNHO: Diminuir o ngulo (fletir) entre a mo ea face radial da parte distal do antebrao (fletir em direo ao lado dopolegar);
ABDUO: Um movimento de afastamento do brao ou da pernaem relao ao corpo;
ADUO: Um movimento de brao ou de perna em direo aocorpo, movimentar em direo a uma linha central ou medial (figura1.17);
SUPINAO: Um movimento de rotao da mo para a posioanatmica;
PRONAO: Uma rotao da mo para a posio oposta anatmica(figura 1.18).
2) Princpios Bsicos De Formao Da ImagemO objetivo de todo tecnlogo no deve ser apenas fazer uma
radiografia passvel ou diagnstica mas produzir uma imagem timaque possa ser avaliada por um padro definvel, segundo critrios deavaliao.
POSICIONAMENTO DA REGIO ANATMICA NO PORTA-FILME: Inclui primeiro a colocao correta da regio a ser demonstrada
sobre o chassi, de forma que toda a anatomia a ser visualizada estejadentro das bordas colimadas, mas no devem ser irradiadas partesdesnecessrias.
O eixo longitudinal da regio anatmica deve estar alinhado como eixo longitudinal do filme.
A exceo quando, para garantir a incluso de ambas asarticulaes no filme, ela precisa ser colocada sobre o chassi de umngulo ao outro.
No deve haver rotao da regio anatmica a ser radiografada,a mesma deve estar perfeitamente posicionada.
MARCADORES DE FILME E IDENTIFICAO DO PACIENTE Devem-se imprimir no mnimo em toda radiografia a
identificao do paciente e data, e indicao do lado anatmico, pormeio de marcadores radiopacos ou sistema de sensibilizao de filme.
FIGURA 1.15 TERMOS DE RALAO
FIGURA 1.16 - FLEXO_EXTENSO
FIGURA 1.17 - ABDUO_ADUO
FIGURA 1.18 - SUPINAO_PRONAO
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IDENTIFICAO DO PACIENTE E DATA Deve incluir dados como nome, data, nmero de identificao do
paciente e a sigla instituio.Esta identificao deve ser feita de modo que no se
superponha anatomia essencial que esta sendo demonstrada.Uma regra geral comum no exame de radiografias coloc-las
de forma que o paciente fique de frente para o observador, com opaciente na posio anatmica.
MARCADOR DO LADO ANATMICO Deve ser identificado na radiografia o lado direito ou esquerdo
do paciente, tornando claro qual membro esta sendo radiografado.Podem ser usadas as palavra direita ou esquerda ou apenas asinciais D ou E.
Entretanto, lembre-se de que estes so marcadores radiopacose, portanto, devem ser colocados dentro do campo de colimao, deforma que sejam expostos ao feixe de raios X e impressos na emulsodo filme.
Geralmente no pratica aceitvel escrever estas informaesno filme aps seu processamento, em virtude da existncia deproblemas legais e de responsabilidade devido a possveis erros.
OUTROS MARCADORES OU IDENTIFICAO Alguns outros marcadores ou identificadores tambm podem ser
usados, tais como as iniciais do tecnlogo, que geralmente socolocadas sobre o marcador D ou E para identificar o tecnlogoresponsvel pelo exame. Algumas vezes, o nmero da sala de exametambm includo, assim como indicador de hora (urografia excretora).Obs.:
Formatos de filmes radiogrficos mdicos:13x18; 18x24; 30x40; 35.6x35.6; 35.6x43.2; 20.3x25.4;
15x30; 15x40; 27.9x35,6
3) Tcnica Radiogrfica E Qualidade De Imagem
FATORES DE EXPOSIO (TCNICA)H trs variveis ou fatores de exposio que so ajustados, no
painel de controle do aparelho de raios X, pelo tecnlogo, toda vez que feita uma radiografia. Estas trs variveis de exposio ou fatores,algumas vezes denominados fatores tcnicos, so:
1. Alta-tenso ou quilovoltagem (kV)2. Corrente ou miliamperagem (mA)3. Tempo de exposio (s)Obs.: mAs = mA x s
Corrente (mA) e tempo (s) (tempo de exposio em segundos)geralmente so combinados em miliampere segundos (mAs), quedeterminam a quantidade de raios X emitidas do tubo de raios X a cadavez que feita uma exposio.
A alta-tenso (quilovoltagem) determina a energia do feixe deraios X ou o quanto duro o feixe.
Estes fatores de exposio podem ter um efeito de controlesobre a qualidade da imagem radiogrfica.
FIGURA 1.19 IDENTIFICAO DO PACIENTE
FIGURA 1.20 - MARCADOR
FIGURA 1.21 - COMANDO
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FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
So quatro os fatores pelos quais se avalia a qualidade de umaimagem radiogrfica:
1. DENSIDADE 3. DETALHE2. CONTRASTE 4. DISTORO
DENSIDADEDensidade radiogrfica pode ser descrita como o grau de
enegrecimento da radiografia processada.O fator primrio de controle da densidade o mAs , assim, a
duplicao do mAs duplicar a quantidade de raios X emitida e adensidade.
Para que haja uma modificao notvel na densidaderadiogrfica o mAs, deve ser alterado em no mnimo 30% a 35%, masgeralmente no seria suficiente para corrigir a radiografia. Para corrigiruma radiografia subexposta (uma que seja muito clara) necessrioduplicar o mAs.
CONTRASTE: definido como a diferena de densidade em reas adjacentes
de uma radiografia, tem por objetivo tornar mais visvel seus detalhesanatmicos.
O fator de controle primrio para contraste a kV . Quanto maiora kV, maior a energia e mais uniforme a penetrao do feixe de raios Xe por conseguinte, menor variao na atenuao (absoro diferencial),resultando em menor contraste.
A quilovoltagem (kV) tambm um fator de controle secundrioda densidade. Uma regra simples e prtica afirma que um aumento de15% na kVp produzir aumento da densidade igual ao produtoproduzido pela duplicao do mAs (Geradores trifsicos oumultipulsados).
Obs.: Uma tcnica que privilegie o aumento do kV emdetrimento do mAs resultar em menor exposio do paciente.
DETALHEPode ser definido como a nitidez de estruturas na radiografia. A
ausncia de detalhes conhecida como borramento ou ausncia denitidez. A radiografia ideal apresentar boa nitidez da imagem.
A perda de detalhes causada com maior freqncia pormovimento, seja voluntrio ou involuntrio, basicamente controlado pelouso de dispositivos de imobilizao, controle respiratrio e uso depequenos tempos de exposio.
O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possvel e umaDFoFi maior, tambm melhora os detalhes registrados ou a definio naradiografia.
DISTOROO quarto e ltimo fator de qualidade da imagem a distoro,
que pode ser definida como a representao errada do tamanho ou doformato do objeto projetado em meio de registro radiogrfico.
Nenhuma radiografia uma imagem exata da parte do corpoque esta sendo radiografada, devido divergncia do feixe de raios X.
A distoro, que um erro na representao do tamanho e doformato da imagem radiogrfica, pode ser minimizada por quatro fatoresde controle:
FIGURA 1.22 - DISTORO
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DFOFI : Aumento da DFoFi diminui a distoro (tambmaumenta a definio).
DOF: Diminuio da DOF diminui a distoro (combinada a umpequeno ponto focal, a diminuio da DOF tambm aumenta adefinio).
ALINHAMENTO DO OBJETO: A distoro diminuda (o plano doobjeto est paralelo ao plano do filme).
RC: O posicionamento correto do RC reduz a distoro porque aporo mais central do feixe de raios X com a menor divergncia maisbem utilizada.
EFEITO ANDICO
Descreve um fenmeno no qual a intensidade da radiaoemitida da extremidade do catodo do campo de raios X maior do queaquela na extremidade do anodo. Isso devido ao ngulo da face doanodo, de forma que h maior atenuao ou absoro dos raios X naextremidade do anodo.
A diferena na intensidade do feixe de raios X entre catodo eanodo pode variar de 30% a 50%.
4) Radioproteo
Na utilizao dos raios X, os tecnlogos devem ter em mente aotimizao da proteo radiolgica nestes procedimentos, para que asdoses nos pacientes, pblico e principalmente neles prprios sejam tobaixas quanto razoavelmente exeqveis (Princpio ALARA).
PORTARIA 453/98 DO S.V.S. DO M.S.
Regulamento tcnico que estabelece os requisitos bsicos deproteo radiolgica em radiodiagnstico e disciplina a prtica com osraios X para fins diagnsticos e intervencionistas, visando a defesa dasade dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do pblico em geral.
PONTOS DE RELEVNCIA DA PORTARIA 453/98:
A dose efetiva mdia anual no deve exceder 20 mSv em qualquerperodo de 5 anos consecutivos, no podendo exceder 50 mSv emnenhum ano (2.13a).
A tecnloga em radiologia deve notificar ao titular do servio suagravidez, to logo seja constatada (2.13b.i).
Durante a gravidez as condies de trabalho devem garantir que adose na superfcie do abdome no exceda 2 mSv (2.13b.ii).
Menores de 18 anos no podem trabalhar com raios X diagnstico,exceto em treinamentos (2.13c).
Titulares e empregadores devem (3.25): Prover monitorao individual e o controle de sade do
pessoal ocupacionalmente exposto, conforme descrito nesteregulamento.
Prover as vestimentas de proteo individual para proteodos pacientes, da equipe e de eventuais acompanhantes.
FIGURA 1.23 - DFOFI
FIGURA 1.24 - DOF
FIGURA 1.25 - ALINHAMENTO
FIGURA 1.26 EFEITO ANDICO
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Compensaes ou privilgios especiais para os indivduosocupacionalmente exposto no devem, em hiptese alguma,substituir a observncia das medidas de proteo e seguranaestabelecidas neste regulamento (3.46).
Todo indivduo que trabalha com raios X diagnstico deve usar,durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em reacontrolada, dosmetro individual de leitura indireta, trocadomensalmente (3.47b).
O dosmetro individual de uso exclusivo do usurio no servio parao qual foi designado (3.47f).
Todo indivduo ocupacionalmente exposto deve estar submetido a umprograma de controle de sade baseado nos princpios gerais desade ocupacional (3.48a).
A cabine deve permitir ao operador, eficaz comunicao e observaovisual do paciente (4.3b.i).
permitida a utilizao de biombo dentro da sala de raios X,contanto que seja fixo, com altura mnima de 210 cm e que no sejaatingida diretamente pelo feixe espalhado pelo paciente (4.3b.ii).
Manter junto ao painel de controle de cada equipamento de raios Xum protocolo de tcnicas radiogrficas (4.4).
O feixe de raios X deve ser limitado menor rea possvel econsistente com os objetivos do exame radiolgico, tendo no mximoo tamanho do receptor de imagem (4.30a.i)
5) Princpios De PosicionamentoCada departamento de radiologia deve estabelecer um protocolo
para a realizao de todos os procedimentos radiolgicos gerais (previstona Portaria 453).
SEQNCIA E ROTINA DE POSICIONAMENTO
ETAPA 1. POSICIONAMENTO GERAL DO PACIENTEAssegurar que o RC da luz do colimador esteja centralizado na
linha central da mesa ou do bucky mural(estativa), antes do paciente serconduzido para o interior da sala.
ETAPA 2. MEDIDA DA ESPESSURA DA REGIO DE INTERESSEA regio de interesse radiogrfico deve ter sua espessura
medida, utilizando um espessmetro, para que fatores de exposio(tcnica) corretos sejam ajustados.
ETAPA 3. POSICIONAMENTO DA REGIO DE INTERESSEO paciente deve ser movido, conforme necessrio, para
centralizar a regio de interesse radiogrfico em relao ao RC da luz docolimador.
ETAPA 4. CENTRALIZAO DO FILMEO filme deve estar centralizado em relao ao RC. No caso de
procedimentos utilizando o porta-chassi, isso feito movendo-olongitudinalmente para centralizar o filme(chassi) na luz centralprojetada do RC.
COLIMAO :As bordas da luz do colimador devem ser ajustadas para incluir
apenas a anatomia essencial e estar limitada as dimenses do filme(chassi).
FIGURA 1.27 ETAPA 1
FIGURA 1.28 ETAPA 2
FIGURA 1.29 ETAPA 3
FIGURA 1.30 ETAPA 4
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 9
MARCADORES :O marcador D ou E deve ser colocado corretamente para ficar no
campo de exposio sem superpor-se anatomia essencial.
ESCUDOS :Devem ser sempre utilizados escudos plumbferos de proteo, a
no ser que, a regio de interesse radiogrfico seja afetada.
INCIDNCIAS ESSENCIAIS :
INCIDNCIAS DE ROTINA (BSICAS): As incidncias de rotina ou bsicas sodefinidas como aquelas comumente feitas em todos os pacientes mdiosque so teis e podem cooperar totalmente. Isso, obviamente, dependede cada servio de radiologia.INCIDNCIAS ADICIONAIS: So incidncias definidas como aquelas realizadasmais comumente para melhor demonstrar partes anatmicas especficas,ou em determinadas condies patolgicas, ou aquelas que podem sernecessrias para pacientes que no conseguem cooperarcompletamente.
NO MNIMO DUAS INCIDNCIAS: Uma regra geral em radiologia diagnsticasugere que so necessrias no mnimo duas incidncias feitas o maisprximo possvel de 90o entre si para a maioria dos procedimentosradiolgicos.
As trs razes para esta regra geral de no mnimo duasincidncias feitas com uma diferena mais prxima de 90o entre si so:Problema de superposio de estruturas anatmicas; Localizao deleses ou corpos estranhos; Determinao de alinhamento das fraturas .
6) Pontos De Reparo De Posicionamento Topogrfico
Pontos de Reparo sseosPontos de ReparoUsado para posicionamento destas partes do corpo
Nvel correspondente dacoluna vertebral
1. Vrtebra proeminenteMargem superior do trax, coluna C ou T
C7 - T1
2. Incisura jugularTrax, esterno, clavcula, coluna T
T2 - 3
3. ngulo do esternoTrax, esterno
T4 - 5
4. Processo xifideEsterno, estmago,vescula biliar, coluna T, margemsuperior do abdome
T9 - 10
5. Margem costal inferiorEstmago, vescula biliar , costelas
L2 - 3
6. Crista ilacaAbdome mdio, estmago, vescula biliar, clon, coluna L,sacro
Espao intervertebralL4 - 5
7. Espinha ilaca ntero-superior (EIAS)Quadris, pelve, sacro
S1 - 2
8. Trocnter maiorAbdome, pelve, quadril
Cccix distal ouligeiramente inferior
9. Snfise pbicaMargem inferior do abdome, pelve, quadril, sacro e cccix
2,5 cm inferiores aocccix distal
10. Tuberosidade isquiticaAbdome em decbito ventral, clon, cccix
2,5 a 5 cm inferiores aocccix distal
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 10
NOTA DE AULA N.02: POSICIONAMENTO RADIOLGICO DO CRNIO EOSSOS DA FACE
1)Topografia Do Crnio (Marcos De Superfcie)Certos marcos de superfcie e linhas de localizao tm de ser
usados para um posicionamento preciso do crnio. Cada uma dasseguintes estruturas topogrficas pode ser vista ou palpada.
A) PLANOS CORPORAIS
O plano mdio-sagital (PMS). Esse plano importante noposicionamento preciso do crnio, pois em toda incidncia AP e PA oulateral o plano mdio-sagital est ou perpendicular ou paralelo ao planodo filme.
A linha interpupilar (LlP) ou interorbital a linha que conecta aspupilas ou os cantos externos dos olhos dos pacientes. Quando a cabeaest colocada em uma posio lateral verdadeira, a linha interpupilardeve estar exatamente perpendicular ao plano do filme.
B) MARCOS NAS VISTAS ANTERIOR E LATERAL
A GLABELA a rea triangular lisa, ligeiramente elevada, situadaentre as sobrancelhas.
O NSIO a depresso na ponta do nariz. Anatomicamente, onsio a juno dos dois ossos nasais e do osso frontal.
O ACNTION o ponto da linha mdia na juno do lbio superiorcom o septo nasal.
O ngulo ou GNIO refere-se ao ngulo posterior inferior de cadalado da mandbula.
O ponto mdio anterior da rea do queixo denominado pontomentoniano (MENTO).
2) Linhas De Posicionamento Do Crnio
Essas linhas so formadas pela conexo de certos marcosanteriores com o ponto mdio do meato acstico externo (MAE). O MAE a abertura do canal externo da orelha.(A) A mais superior dessas linhas de posicionamento a linha
glabelomeatal (LGM), refere-se a uma linha entre a glabela e oMAE;
(B) A linha orbitomeatal (LOM), localizada entre o canto externo(margem orbitria lateral mdia) e o MAE;
(C) A linha infra-orbitomeatal (LIOM) formada pela conexo dametade da margem infra-orbitria ao MAE. Dois termos antigosidentificam essa mesma linha como linha de base de Reid ou linhade base antropolgica.
(D) e (F) As linhas acantomeatal (LAM) e mentomeatal (LMM). Essaslinhas so formadas pela conexo do acntion e o pontomentoniano, respectivamente, com o MAE.
(E) A linha da juno dos lbios com o MAE, chamada de linhalabiomeatal (LLM).
A linha glabeloalveolar (LGA) conecta a glabela a um ponto naregio anterior do processo alveolar da maxila.
O NIO o ponto mais proeminente da protuberncia occipitalexterna, uma elevao ou aumento ao longo da linha mdia da regionfero-posterior da cabea, prximo da juno da cabea com o pescooonde a musculatura posterior se fixa. Uma extenso da LlOM aproxima-se posteriormente da localizao do nio.
FIGURA 2.1 MARCOS
FIGURA 2.2 - LINHAS
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 11
3) Consideraes Sobre Posicionamento
A) ORTOSTATISMO VS DECBITO As incidncias do crnio podem ser obtidas com o paciente em
decbito ou de p, dependendo da condio do paciente. Imagens naposio ortosttica podem ser obtidas com o uso de um Bucky vertical. Aposio ortosttica permite que o paciente seja rpido e facilmenteposicionado e faz com que um feixe horizontal possa ser usado. Umfeixe horizontal necessrio para visualizar quaisquer nveis hidroareos existentes nas cavidades cranianas ou nos seios.
B) CONFORTO E MOVIMENTO RESPIRATRIO DO PACIENTE Durante a radiografia de crnio, a cabea do paciente tem de ser
colocada nas posies precisas e mantida imvel por tempo suficientepara obter uma exposio. Todo esforo deve ser feito para deixar ocorpo do paciente o mais confortvel possvel.
Com exceo dos casos de traumatismo grave, a respirao deveser suspensa durante a exposio para ajudar a evitar o obscurecimentoda imagem pelos movimentos respiratrios do trax, especialmente se opaciente estiver na posio pronada. Isso geralmente no necessrionas posies eretas do crnio.
C) HIGIENE As radiografias do crnio e da face podem exigir que a face do
paciente fique em contato direto com a mesa/Bucky vertical. Assimsendo, importante que essas superfcies sejam limpas antes e depoisdo exame.
D) FATORES DE EXPOSIO Os principais fatores de exposio para radiografias do crnio
incluem os seguintes: kV mdia, 75-85; Ponto focal pequeno (se oequipamento permitir) e tempo curto de exposio, com a mA mais altapossvel.
E) DISTNCIA FOCO-FILME (DF O F I ) A DFoFi mnima, com receptor de imagem na mesa ou Bucky
vertical, de 100 cm.
F) PROTEO CONTRA RADIAO Boas prticas de colimao e minimizar a repetio. A colimao
deve ser ajustada rea de interesse.
G) PROTEO MAMRIA E TIREOIDIANA Incidncias AP dos ossos do crnio e da face podem resultar em
exposio adicional da tireide radiossensvel (e das mamas nasmulheres). Um escudo de contato colocado sobre o pescoo e o traxpode ser usado nessas incidncias. Quando houver a possibilidade,devem ser escolhidas as incidncias PA em vez das AP.
H) CAUSAS DE ERROS NO POSICIONAMENTO
Durante o posicionamento da cabea do paciente, necessrioobservar vrios aspectos faciais e palpar marcos anatmicos paraposicionar o plano corporal adequado precisamente em relao ao planodo filme. Embora se espere que o corpo humano seja simtricobilateralmente, isso no sempre verdadeiro. As orelhas, o nariz e amandbula so freqentemente assimtricos.
FIGURA 2.3 - CORRETO
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 12
I) CINCO ERROS COMUNS DE POSICIONAMENTO Cinco erros potenciais de posicionamento relacionados s
posies do crnio so os seguintes:1. Rotao2. Inclinao3. Flexo excessiva4. Extenso excessiva5. Angulao incorreta do RC
4) Incidncias Bsicas E Adicionais Do Crnio
Bsicas Adicionais
a) Crnio PA (0o e 15o) Mtodo deCaldwell
Lateral
Axial APMtodo de Towne
b) Sela trcica Lateral
c) Seios Paranasais PA Mtodo de:
. Caldwell (FN)
. Waters (MN)
Lateral
Hirtz (SMV)
d) Ossos da face PA Mtodo de:
. Caldwell (FN)
. Waters (MN)
Lateral
e) Nariz Lateral
f) Mandbula PA
Oblquas Axiais laterais
g) ATM Axial lateral
(mtodo de Schuller)
4a) Incidncias do crnio
Incidncia PA (0o) e PA de Caldwell a 15o.
POSIO Ortosttica sentado, ou decbito ventral sobre a mesa, cabea em
relao ao RC e a linha central do chassi; Com a fronte e o nariz apoiados sobre o tampo da mesa, ajustar a
cabea para colocar a LOM perpendicular ao filme; Sem rotao ou inclinao, plano mdio-sagital perpendicular ao
filme; Centralizar o chassi em relao ao RC projetado.
RAIO CENTRAL
PA (0o) RC perpendicular ao filme, centralizado para sair na glabela. PA de Caldwell a 15o RC a 15o caudal LOM, centralizado para sair
no nsio (25 - 30o demonstra melhor algumas estruturas do crnio).
COLIMAO: Nos quatro lados nas margens do crnio.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.
FIGURA 2.4 - INCORRETO
FIGURA 2.5 PA 0O
FIGURA 2.6 PA DE CALDWELL
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 13
ESTRUTURAS MOSTRADASPA (0O): Osso frontal, crista gali, condutos auditivos internos,
seios frontais e clulas etmoidais anteriores, cristas petrosas, asasmaiores e menores do esfenide e dorso da sela trcica.
PA DE CALDWELL A 15O : Asas maiores e menores do esfenide,osso frontal, fissuras orbitais superiores, seios frontais e clulasetmoidais anteriores, margens orbitais superiores e crista gali.
NOTA : PA com angulao caudal de 25 a 30. alm das estruturasmencionadas previamente, o forame redondo adjacente a cadaborda orbital inferior visualizado e as fissuras orbitais superioresso visualizadas em sua totalidade no interior das rbitas.
CRITRIOS DE AVALIAO
1. A ausncia de rotao evidente, como indicado pelas distnciasiguais bilateralmente da linha orbital oblqua at a margem lateral docrnio.
2. PA (0O): Cristas petrosas preenchem as rbitas e se sobrepe regio orbital superior.
3. PA DE CALDWELL A 15O: Pirmides petrosas projetadas para dentro dotero inferior das rbitas. Margens orbitais superiores visualizadassem sobreposio.
4. PA COM ANGULAO CAUDAL DE 25 A 50: Pirmides petrosas projetadasna borda orbitria inferior ou justamente abaixo dela, para permitirvisualizao de toda a margem orbital.
Incidncia LateralPOSIO Ortosttica sentado, ou semidecbito ventral sobre a mesa; Sem rotao ou inclinao, plano mdio-sagital paralelo ao filme, e
LIP perpendicular ao filme; Ajustar o queixo para colocar a LIOM paralela s bordas superior e
inferior do chassi; Centralizar o chassi em relao ao RC.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao filme, 5 cm superior ao MAE.COLIMAO: Nos quatro lados nas margens do crnio.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADAS
Metades cranianas superpostas. Toda a sela turca, incluindo osclinides anteriores e posteriores e o dorso da sela, tambm mostrada.A sela turca e clivus so demonstrados em perfil.CRITRIOS DE AVALIAO1. Rotao evidenciada pela separao anterior e posterior das
estruturas bilaterais simtricas como os MAE, ramos mandibulares easas maiores do esfenide.
2. Inclinao evidenciada pela separao superior e inferior dos tetosorbitrios (lminas), MAE(s) e asas menores do esfenide.
FIGURA 2.7 LATERAL
FIGURA 2.7A LATERAL
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 14
Incidncia Axial AP (Mtodo de Towne)Obs: Towne, Reverchon e Bretton so as mesmas incidncias. Towne
referenciado a LOM (30o) e Bretton referenciado a LIOM oulinha horizontal alem (37o)
POSIO Ortosttica sentado, ou decbito dorsal, plano mdio-sagital alinhado
em relao ao RC e linha central, perpendicular ao filme ausnciade rotao ou inclinao;
Abaixar o queixo para colocar a LOM ou a LIOM perpendicular aofilme. (Colocar apoio sob a cabea, se necessrio);
Centralizar o chassi em relao ao RC projetado.
RAIO CENTRAL RC 30o caudal LOM ou 37o caudal LIOM; RC 6 cm acima da glabela.COLIMAO: Nos quatro lados nas margens do crnio.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.
ESTRUTURAS MOSTRADASOsso occipital, pirmides petrosas e forame magno so
mostrados com o dorso da sela e clinides posteriores visualizados nasombra do forame magno.
CRITRIOS DE AVALIAO1. A angulao insuficiente do RC projetar o dorso da sela acima do
forame magno;2. Angulao excessiva projetar o arco anterior de C1 para o interior
do forame magno em vez do dorso da sela. 3. Cristas petrosas devem estar simtricas e visualizadas superiormente
aos processos mastides.
4b) Incidncia Lateral para Sela Trcica
POSIO Ortosttica sentado, ou semidecbito ventral sobre a mesa; Sem rotao ou inclinao, plano mdio-sagital paralelo ao filme, e
LIP perpendicular ao filme; Ajustar o queixo para colocar a LIOM paralela s bordas superior e
inferior do chassi; Centralizar o chassi em relao ao RC.
RAIO CENTRALRC perpendicularmente ao filme. Centralizar num ponto 2 cm
anterior e 2 cm superior ao MAE.COLIMAO Campo com tamanho de aproximadamente 10 cm2.ESTRUTURAS MOSTRADAS
Sela turca, processos clinides anteriores e posteriores, dorso dasela e clivus.CRITRIOS DE AVALIAO1. A rotao evidenciada pela separao anterior e posterior das
estruturas bilaterais simtricas como os MAE(s), ramos mandibularese asas maiores do esfenide.
FIGURA 2.8 TOWNE
FIGURA 2.8A TOWNE
FIGURA 2.9 SELA TRCICA
FIGURA 2.9A SELA TRCICA
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 15
4c) Incidncias dos Seios Paranasais
Incidncia PA mtodo de Caldwell (F ronto - N aso )POSIO A posio do paciente ortosttica sentado, de frente para o filme Ajustar a cabea de forma que a LOM esteja perpendicular ao filme,
sem rotao; Alinhe o plano mdio-sagital perpendicular linha mdia da grade ou
superfcie do Bucky.RAIO CENTRALRC com inclinao caudal de 15o, centralizado para sair no nsio;
PA DE CALDWELL MODIFICADA Inclinar a cabea do paciente para trs a fim de colocar a LOM
formando 15o com o plano horizontal
RAIO CENTRAL: RC horizontal, centralizado para sair no nsio.COLIMAO: Na rea dos seios.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADAS:
Seios frontais e clulas areas etmoidais anteriores visualizadaslaterais a cada osso nasal. Borda orbitria, maxilas, septo nasal, arcozigomtico e espinha nasal anterior.CRITRIOS DE AVALIAO1. Angulao do RC correta indicada pela incidncia das cristas
petrosas no tero inferior das rbitas. 2. A ausncia de rotao do crnio indicada pela distncia igual do
plano mdio-sagital (identificado pela crista gali) margem orbitalexterna de cada lado
Incidncia PA mtodo de Waters (M ento - N aso )
POSIO A posio do paciente ortosttica sentado, de frente para o filme; Estenda o pescoo, repousando o queixo contra a superfcie da mesa/
do Bucky vertical; Ajuste a cabea at que a LMM esteja perpendicular ao plano do
filme. A LOM ir formar um ngulo de 37 com a mesa/superfcie doBucky;
Sem rotao, plano mdio-sagital perpendicular ao porta-filme; (Umaforma de checar a rotao palpar os processos mastides de cadalado e as margens orbitrias laterais com o polegar e as pontas dosdedos para se assegurar de que essas linhas esto eqidistantes dotopo da mesa.)
Centralizar o chassi em relao ao RC
NOTA: Posio de boca aberta opcional Paciente abre bem a boca paravisualizar melhor os seios esfenoides atravs da boca aberta.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao filme, para sair no acntion.COLIMAO: Na rea dos seios.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.
FIGURA 2.10 CALDWELL (FN)
FIGURA 2.10A CALDWELL (FN)
FIGURA 2.11 WATERS (MN)
FIGURA 2.11A WATERS (MN)
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 16
ESTRUTURAS MOSTRADASSeios maxilares e fossas nasais e uma posio oblqua dos seios
frontais. Borda orbitria, maxilas, septo nasal, arco zigomtico e espinhanasal anterior.CRITRIOS DE AVALIAO1. Angulao do RC correta mostra as cristas petrosas imediatamente
inferiores aos seios maxilares. 2. No existe rotao do paciente, conforme indicado pela distncia
igual do plano mdio-sagital (identificado pelo septo nasal sseo) margem externa do crnio de cada lado.
Incidncia Lateral
POSIO
A posio do paciente de p, ortosttica, virar a cabea para aposio de lateral;
Ajustara altura do chassi para centralizar o filme ao nvel do MAE; Levantar o queixo para colocar a LIOM paralela a borda do filme; Sem rotao, plano mdio-sagital paralelo e LIP perpendicular ao
filme; Centralizar o chassi em relao a RC.
RAIO CENTRAL: RC horizontal , no ponto mdio entre MAE e canto externo.COLIMAO: Na rea dos seios.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADAS
Seios do osso esfenide, frontais superpostos, clulas etmoidaise seios maxilares, sela turca e teto orbital.
Incidncia Hirtz (Submentovrtice SMV)
POSIO Ortosttica sentado, inclinado para trs na cadeira e estendendo a
cabea para apoiar o topo da cabea contra o porta filme; Ajustar a cabea para colocar a LIOM o mais paralela ao plano do
filme possvel, assegurar que no haja rotao ou inclinao; Centralizar o chassi em relao ao RC.
RAIO CENTRALRC horizontal e perpendicular LIOM, centralizado no ponto
mdio entre os ngulos da mandbulaCOLIMAO: Na rea dos seios.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADAS
Seios esfenoidais, seios etmoidais, fossas nasais e seiosmaxilares.
FIGURA 2.12 LATERAL
FIGURA 2.12A LATERAL
FIGURA 2.13 HIRTZ
FIGURA 2.13A HIRTZ
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 17
4d) Incidncias dos Ossos da Face
Incidncias:PA mtodo de Caldwell FNPA mtodo de Waters MNLateralPOSIO:
A mesma descrio utilizada nas incidncias de seio paranasais,acrescentando apenas que a posio em decbito ventral pode serrealizada desde que as orientaes das linhas e pontos de refernciasejam mantidos.RAIO CENTRAL; COLIMAO; RESPIRAO: A mesma descrio utilizada nasincidncias de seio paranasais.
4e) Incidncia Lateral do Nariz
POSIO Ortosttica sentado, ou semidecbito ventral sobre a mesa; Centralizar os ossos do nariz em relao metade do chassi e ao RC; Ajustar a cabea para colocar a LIOM paralela s bordas superior e
inferior do chassi; Assegurar uma lateral verdadeira, LIP perpendicular ao filme, e plano
mdio-sagital paralelo ao filme; Geralmente so feitas as laterais D e E para comparao, sendo mais
bem demonstrado o lado mais prximo do filme.RAIO CENTRALRC perpendicular ao filme, centralizado 2 cm inferior ao nsio.COLIMAO: Rigorosamente na regio do nariz.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADASOssos nasais com as estruturas nasais de tecidos moles.
4f) Incidncias da mandbula
Incidncia PAPOSIO Ortosttica sentado, ou decbito ventral sobre a mesa, cabea
alinhada com a linha central; Com a fronte e o nariz apoiados sobre o tampo da mesa, ajustar a
cabea de forma a colocar a LOM perpendicular ao filme; Sem rotao ou inclinao, plano mdio-sagital perpendicular ao
filme; Centralizar o chassi em relao ao RC (nvel de juno dos lbios).
NOTA: Um ngulo de RC de 20-25o ceflico centralizado para sair noacntion demonstra melhor os ramos proximais e os cndilos.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao filme, para sair ao nvel dos lbios.COLIMAO: Rigorosamente na regio do nariz.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.
FIGURA 2.14 LATERAL (NARIZ)
FIGURA 2.14A LATERAL (NARIZ D E E)
FIGURA 2.15 PA DE MANDBULA
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 18
ESTRUTURAS MOSTRADASPA: Os ramos mandibulares e a poro lateral do corpo so visveis.Axial PA opcional: a regio da ATM e as cabeas dos cndilos sovisveis atravs dos processos mastides; os processos condilides sobem visualizados (ligeiramente alongados).CRITRIOS DE AVALIAO1. No existe rotao do paciente, conforme indicado pelos ramos
mandibulares visualizados simetricamente, lateralmente colunacervical.
2. Os ramos mandibulares esto no centro do campo colimado.
Incidncia Oblqua (axial lateral)POSIO Ortosttica sentado, semidecbito ventral ou semidecbito dorsal
com apoio sob ombro e o quadril; Estender o queixo, com o lado de interesse contra o chassi; Ajustar a cabea de forma que a LIP esteja perpendicular ao filme,
sem inclinao; Rodar a cabea em direo ao filme, conforme determinado pela rea
de interesse:0o --> para o ramo30o --> para o corpo45o --> para o mento
NOTA: geralmente so feitos lados D e E para comparao, exceto sehouver contra-indicao.RAIO CENTRAL: RC 25o ceflico LIP, centralizado na face inferior da reamdia da mandbula.COLIMAO: Na rea da mandbula.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.ESTRUTURAS MOSTRADAS
Ramos, processos condilares e coronides, corpo e mento damandbula mais prximos do filme.CRITRIOS DE AVALIAO1. Para o ramo e o corpo, o ramo de interesse mostrado sem
superposio da mandbula oposta (indicando angulao correta doRC).
2. No deve existir superposio da coluna cervical pelo ramo (indicandoextenso suficiente do pescoo).
4g) Incidncias de ATMIncidncia Axial Lateral (mtodo de schuller)POSIO Ortosttica sentado, ou semidecbito ventral, lado afetado para
baixo; Ajustar o queixo para a LIOM paralela 'as bordas superior e inferior
do chassi, lateral verdadeira, sem rotao ou inclinao; Parte do chassi exposta centralizada em relao ao RC projetado; Segunda exposio na mesma posio, exceto com a boca totalmente
aberta.
FIGURA 2.16 OBLQUA MANDBULA
FIGURA 2.16A OBLQUA MANDBULA
FIGURA 2.17 SCHULLER
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 19
RAIO CENTRAL: RC 25o caudal, centralizar para sair atravs da ATM do ladode baixo (para entrar 5 cm superior e 2,5 cm anterior ao MAE do lado decima).COLIMAO: Colimar no quadrado de 8-10 cm.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.
ESTRUTURAS MOSTRADASA ATM mais prxima do filme visvel. A imagem de boca
fechada mostra o cndilo dentro da fossa mandibular; o cndilo se movepara a margem anterior da fossa na posio de boca aberta.
CRITRIOS DE AVALIAOAs ATM no esto rodadas, quando no h margens laterais
superpostas. FIGURA 2.17A SCHULLER
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 20
NOTA DE AULA N.03: CONSIDERAES SOBRE EXPOSIO E QUADRODE CONVERSO
1) Clculo Da Exposio Frmula: miliamperes (mA) X segundos (T) = miliampere-
segundo (mAs)
A exposio total medida em mAs; portanto, a tcnica deexposio pode ser modificada alterando-se mA ou T. Como umacombinao de mA e T, o mAs o fator controlador primrio paradensidade.
2) Modificao Da Densidade Alterao (mAs) necessria uma alterao mnima aproximada de 30% na
exposio para fazer uma modificao suficientemente significativa naradiografia para ser discernvel ao olho humano.
Uma alterao aproximada de 50% na exposio necessria sefor desejado um ajuste da densidade.
Uma alterao aproximada de 100% na exposio (duplicaoou reduo pela metade) geralmente necessria para corrigir umaradiografia que exige uma repetio devida a uma exposio insuficienteou excessiva.
A seguir apresentado um Quadro Tempo/Corrente (mA) oumAs que permite determinar alguns ajustes de tempo e mA paradeterminada exposies.
QUADRO TEMPO CORRENTE (MA) OU MAS
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 21
MODIFICAO DA DENSIDADE ALTERAO (KVP REGRA DOS 15%) A alta-tenso tambm chamada quilovoltagem um fator de
controle secundrio para a densidade.
Regra dos 15%: Indica que uma alterao de 15% na kV equivalente auma alterao de 100% do mAs. Assim, uma alterao de 15% da kVpaproximadamente duplicar ou reduzir pela metade a densidade deuma radiografia.
Alterao da alta-tenso (kV): Faixa menor de kVp (60-70) requer alterao de 9-10 kV Faixa menor de kVp (80-90) requer alterao de 12-14 kV Faixa menor de kVp (100+) requer alterao de 15-18 kV
Exemplo: Uma radiografia do tornozelo feita com 10 mAs e 52 kVestava significativamente pouco penetrada devido ao edemaexcessivo. Foi necessria uma repetio com um aumento dakVp. Qual seria o aumento da kVp necessrio para corrigir aexposio insuficiente?Resposta: Aumentar o kV em 15% para duplicar a densidade (alteraode 100%). 52 X 0,15 = 7,8 (8)Nova Alta-tenso (kV) = 52 + 8 = 60
3) Converses Exposio - DistnciaA exposio ou densidade radiolgica diretamente proporcional
ao inverso do quadrado da distncia da fonte. Isso baseia-se na lei doinverso do quadrado que afirma que a intensidade do feixe de raios X inversamente proporcional ao quadrado da distncia da fonte. Portanto,no dobro da distncia, a intensidade do feixe de raios X de apenas umquarto. A exposio (mAs) ento precisaria ser aumentada em quatrovezes para manter a densidade radiolgica.
Frmula: OmAs / NmAs = OD2 / ND2
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 22
O Quadro de Converso Exposio Distncia apresentadoanteriormente permite determinar novos fatores de exposio quando aDFoFi modificada. (Atlas de Tcnica Radiogrfica Bontrager)
EXEMPLO 1: Determinar mAs com DFoFi modificada de 102 para112 cm. (Olhar para a coluna de 102 cm at a linha de 112 cm elocalizar 1.2 como o fator de converso.) mAs original = 8.Resposta: 8 x 1,2 = 9,6 ou 10 mAs
Exemplo 2: Uma tcnica para trax 183 cm 6 mAs 90 kVp. Sefor necessrio diminuir a DFoFi para 152 cm, que mAs deve serusada se os outros fatores permanecem inalterados?Resposta: O fator de converso 0,7. 6 mAs X 0,7 = 4,2 mAs
4) Converso Para Aparelho De ImobilizaoUm aparelho de imobilizao aplicado aos membros superiores
ou inferiores requer um aumento da exposio. Um mtodo sugeridopara determinar a compensao da exposio medir o aumento daespessura da parte incluindo o aparelho e ajustar os fatores deexposio de acordo.
O mtodo acima pode ser usado em geral, mas, alm daespessura adicional do aparelho, as diferentes densidades de materiaisde gesso tambm afetam os ajustes de exposio necessrios. Portanto,sugere-se a seguinte orientao de converso para aparelhos deimobilizao em geral que leva em conta o fato de estarem molhados eo tipo de material de imobilizao.
Exemplo: Foram feitas uma incidncia AP e uma Lateral dotornozelo em 66 kVp e 6 mAs demonstrando uma fratura.Aplicou-se um aparelho gessado e solicitaram-se radiografiaspara verificao. Que fatores de exposio devem serusados? (gesso mido de tamanho mdio)
Resposta: 76 kVp e 6 mAs (+ 10kVp) ou 66 kVp e 12 mAs (2 X mAs)
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 23
5) crans De Intensificao E Converses Da Velocidade Do cran Exposio
Os crans de intensificao geralmente so identificados emgrupos de acordo com sua velocidade ou fator de identificao. Ostecnlogos devem conhecer as velocidades relativas dos crans em uso eser capazes de converter fatores de exposio quando necessrio.
Quanto maior o fator de velocidade, mais rpido o cran comemisso de mais luz quando os raios X incidem nele, resultando emmaior densidade do filme. Portanto, necessrio menor exposio (mAs)com crans mais rpidos. crans de velocidade mdia recebem um fatorde velocidade relativa (VR) de 100 e um fator de densidade de 1 e sousados como padro para comparao de outras velocidades do cran.
Frmula : OVR / NVR = NmAs / OmAsonde mAs inversamente proporcional VR (velocidade
relativa) dos crans.
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 24
Este quadro permite uma converso aproximada dos fatores deexposio ao se trocar de chassi com cran de outra velocidade. (Atlasde Tcnica Radiogrfica Bontrager)
Exemplo: Se os fatores de exposio para uma incidncia APdo joelho com cran de alta velocidade (400) so 4mAs e 70kV, e ser usado um cran de detalhes com velocidade 100,qual ser o aumento do mAs necessrio?
RESPOSTA: Encontrar o fator de converso olhando-se na coluna develocidade 400 at a linha de velocidade 100 e localizar o fator deconverso de 4. 4mAs X 4 = 16 mAs
Para confirmar sua resposta, converta de volta a tcnica comcran 100 para 400, olhando na coluna 100 at 400, para encontrar umfator de converso de 0,25.
16 mAs X 0,25 = 4 mAs
6) Fatores De Converso Da GradeAs grades melhoram a qualidade em radiografias atravs da
remoo da radiao dispersa indesejada. Normalmente as gradesdevem ser usadas para partes do corpo que medem 10 cm ou mais, deonde usada kV de 60-70 ou maior. Alguns preferem que as gradessejam usadas para partes que medem 13 cm ou mais, com kV de 70 oumais.
A eficcia das grades na absoro de radiao dispersa determinada basicamente por sua razo, que a altura das barras dechumbo comparada ao espao entre elas.
A eficcia de uma grade tambm determinada pela freqnciadesta, que definida como o nmero de barras de chumbo por cm.
ALGUNS TIPOS DE GRADE: grades focalizadoras lineares so as mais comuns, nas quais as
barras de chumbo so inclinadas e focalizadas para permitir que osraios X em determinadas distncias (DFoFi) atravessem semobstruo. ex.: grades de bucky de mesa e estativa tm razo 12:1com uma faixa focal mdia de 86-112 ou uma faixa longa de 122-183cm;
grades paralelas lineares as barras de chumbo so paralelas e noinclinadas e no esto em uso comum hoje.
grades cruzadas possuem barras de chumbo em duas direes eapesar de serem mais eficazes em absorver a disperso o ajuste dacentralizao e a faixa focal tornam-se crticos.
grades flexveis InSight montada em chassi porttil, proporcionaabsoro da disperso equivalente a uma grade linear convencional4:1 ou 5:1. Esta grade flexvel e leve com uma faixa focal ampla.No requer que o RC seja centralizado na linha central da gradefacilitando seu uso sem grade bucky ou porttil.
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 25
Exemplo1: A tcnica original para uma incidncia AP deperna sem grade para incluir joelho era 6 mAs e 64 kV. Sefosse usada uma grade porttil 5:1, qual deveria ser o novomAs se os outros fatores permanecem constantes?
RESPOSTA: Aumentar a exposio em 3x.
Novo mAs: 6 X 3 = 18 mAs
Exemplo2: Se 7 mAs e 70 kVp a tcnica para umaincidncia AP de ombro utilizando uma grade 12:1, que mAsdeve ser usada com uma grade porttil 5:1?
RESPOSTA: O fator de converso para converter de 12:1 para 5:1 0,6.
Novo mAs: 7 X 0,6 = 4,2 mAs a 70 kVp.
7) Regra E Quadro Do Efeito AndicoO efeito andico altera a intensidade do feixe de raios X ao
longo do eixo longitudinal do tubo de raios X entre as extremidadescatodo e anodo. A intensidade sempre maior na extremidade catodo.Estudos mostram que a intensidade na extremidade catodo de 30 a50% maior que na extremidade anodo utilizando um filme de 35 x 43cm com DFoFi de 100 cm.
O efeito andico pode ser mais bem utilizado para partes docorpo com significativa diferena na espessura de uma extremidade deum filme 35 x 43 cm para outro. Quando possvel faz-lo, a parte maisespessa do paciente deve ser colocada na extremidade catdica da mesade raios X. (As partes catodo e anodo do tubo de raios X geralmente somarcadas no revestimento do tubo.)
As partes do corpo e as incidncias nas quais o efeito andicopode ser utilizado so apresentadas no quadro a seguir:
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 26
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 27
NOTA DE AULA N.04: TERMINOLOGIA DE TRAUMA E RADIOLOGIAMVEL
1) IntroduoFreqentemente surgem situaes nas quais o profissional em
radioimaginologia encontra pacientes adoecidos e enfraquecidos ou quesofreram trauma grave, que necessitam de adaptaes noposicionamento e no cuidado. Muitas vezes esses pacientes no podemser trazidos at o departamento de radiologia para a realizao deprocedimentos radiogrficos. Mesmo se forem trazidos ao departamentode radiologia, eles podem estar na maca, com colar cervical posicionado,ou podem ter uma ou mais talas, indicando possveis fraturas oudeslocamentos de membros.
Nesses casos, os pacientes no podem ser movidos para asposies usuais de rotina, necessitando de importante adaptao daangulao do RC e do posicionamento do receptor de imagem. Issopode ser feito com uma unidade mvel (porttil) de raios X na sala deemergncia ou no quarto do paciente.
Freqentemente, todas as incidncias so obtidas com opaciente na posio de decbito dorsal, exigindo o uso de gradesestacionrias para as adaptaes laterais por sob a mesa e/ou outras,quando disponvel. Embora o trauma afete mltiplos sistemas do corpo,nosso foco ser o sistema esqueltico.
2) Terminologia De Trauma Esqueltico E FraturasA radiografia do trauma esqueltico exige um entendimento dos
termos que so exclusivos dessas situaes, como a terminologia dafratura deslocamento. Conhecer os termos que so usados na histria dopaciente ou na requisio de exames permitir que o profissional emradioimaginologia compreenda qual o tipo de injria ou fratura que estsendo suspeitada e quais so as incidncias mais importantes. Tambmajudar a saber como evitar certas tcnicas de posicionamento ouposies corporais que possam resultar em dor ou injria adicional.
A) LUXAO Luxao ocorre quando o osso deslocado de uma articulao
ou quando o contato articular dos ossos que formam a articulao completamente perdido. As luxaes mais comuns no traumatismo soas de ombro, dedos ou polegar, patela e quadril.
Luxaes podem com freqncia ser clinicamente identificadaspelo formato ou alinhamento anormal das partes do corpo, e qualquermovimento dessas partes pode ser doloroso e deve ser evitado. Comonas fraturas, as luxaes devem ser examinadas em dois planos, em 90em relao ao outro, para demonstrar o grau de deslocamento.
Se um osso deslocado voltar sozinho normalidade aps ainjria, o dano pode ainda assim ter ocorrido, e necessrio um mnimode duas incidncias da articulao afetada para avaliar danos e/oupossvel fratura por avulso. (por ter sido deslocado de sua origem porfora violenta)
B) ENTORSE Uma entorse uma toro ou distenso forada de uma
articulao, resultando em rotura parcial dos ligamentos de suporte semluxao. Pode tambm resultar em dano grave aos vasos sangneos,tendes, ligamentos ou nervos associados.
FIGURA 4.1 TRAUMA DE ANTEBRAO
FIGURA 4.2 INCIDNCIA TRAX NO LEITO
FIGURA 4.3 LUXAO DE OMBRO
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Uma entorse grave pode ser dolorosa e deve ser tratada commuito cuidado durante o exame radiogrfico. Os sintomas so similaresaos de uma fratura, e as radiografias ajudam na diferenciao entre umaentorse e uma fratura.
C) FRATURA Uma fratura a quebra de um osso. Diante da possibilidade de
qualquer fratura, o profissional em radioimaginologia deve serextremamente cauteloso ao mover e posicionar o paciente a fim de nocausar adicional injria ou deslocamento de fragmentos fraturados. Oprofissional em radioimaginologia nunca deve forar um membro ouparte do corpo para uma posio. Se a fratura bvia, ou se dor intensaacompanha qualquer movimento, o posicionamento deve ser adaptadoconforme necessrio.
D) CONTUSO Essa um tipo de injria com uma possvel fratura em avulso.
3) Tipos De FraturasMuitos termos so usados na descrio de fraturas. Os mais
comuns so:
A) FRATURA SIMPLES (fechada): Uma fratura na qual o osso no atravessa apele.B) FRATURA COMPOSTA (aberta): Uma fratura na qual o osso projeta-seatravs da pele.C) FRATURA INCOMPLETA (PARDAL) : Essa fratura no ultrapassa todo o osso. (Oosso no quebrado em duas partes.) mais comum em crianas.
Os dois tipos principais de fraturas incompletas so osseguintes:FRATURA EM TARA: Essa envergadura do crtex caracterizada pelaexpanso localizada ou fratura do crtex, possivelmente pequena ounenhuma luxao e ausncia de quebra completa do crtex.FRATURA EM GALHO VERDE: A fratura ocorre em apenas um lado. O crtexde um lado do osso est quebrado, e o outro lado est envergado.Quando o osso se endireita, uma linha de fratura tnue no crtex podeser vista em um lado do osso, e uma discreta salincia ou defeito emforma de prega vista do lado oposto.
D) FRATURA COMPLETA: Nessa fratura, a quebra completa e inclui o corte transversal
do osso. O osso quebrado em duas partes.Trs tipos principais de fraturas completas so os seguintes:
FRATURA TRANSVERSAL: A fratura transversal em um ngulo quase retoem relao ao eixo longitudinal do osso. FRATURA OBLQUA: A fratura atravessa o osso em um ngulo oblquo. FRATURA EM ESPIRAL: O OSSO SEPARADO E A FRATURA FORMA espirais ao redor doeixo longitudinal.
E) FRATURA COMINUTVA : Nessa fratura, o osso estilhaado ou esmagado no local do
impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.A seguir esto os trs tipos de fraturas cominutivas que
possuem implicaes especficas para o tratamento e o prognstico,devido possvel interrupo substancial de sangue.
FIGURA 4.4 FRATURA COMPOSTA
FIGURA 4.5 FRATURA GALHO VERDE
FIGURA 4.6 FRATURA ESPIRAL
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FRATURA SEGMENTAR: Um tipo de fratura dupla com duas linhas de fraturaisolando um segmento distinto de ossoFRATURA EM BORBOLETA: Uma fratura cominutiva com dois fragmentos decada lado de um fragmento principal separado em forma de cunha;possui alguma semelhana com as asas de uma borboletaFRATURA ESTILHAADA: Uma fratura cominutiva na qual o osso esmigalhado em fragmentos finos e pontiagudos.F) FRATURA IMPACTADA:
Nessa fratura, um fragmento est firmemente cravado no outro;a difise do osso impelida na cabea ou no segmento terminal. Issoocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais dofmur, mero ou rdio.
G) FRATURAS COM "DENOMINAES" ESPECFICAS A seguir exemplos e descries de fraturas, usualmente
denominadas segundo o tipo de injria ou com o nome da pessoa que aidentificou pela primeira vez.
FRATURA DE COLLES: Essa fratura do punho na qual o rdio distal fraturado com o fragmento distal deslocado posteriormente (angulaoanterior do pice) resulta de uma queda sobre o brao estendido.FRATURA DE SMITH (COLLES INVERTIDA): Essa uma fratura do rdio distalcom deslocamento anterior (angulao posterior do pice).
4) Equipamento Porttil De Raios X
Um estudo da radiografia mvel e do trauma exige compreensodas funes e operaes do equipamento a ser usado. A radiografia dotrauma pode ser realizada tanto com tubo convencional e mesa de raiosX quanto com unidades mveis (portteis) que so trazidas at a sala deemergncia, o leito do paciente ou a sala de cirurgia para procedimentoscirrgicos.
Avanos importantes tm sido feitos no equipamento defluoroscopia e radiografia mvel nos ltimos anos. Unidades Portteis deRaios X operadas e movidas a bateria. Esses sistemas so movidos aenergia atravs de baterias de 12 volts, recarregveis, lacradas,conectadas em srie. Elas podem ser ligadas para recarga quando noestiverem em uso, e podem ser recarregadas.
Outros modelos no movidos a bateria esto disponveis, compeso muito mais leve e no guiados por motor. Eles operam com fontesde energia de 110 volts, ou 220 volts. Os controles dessas unidadespodem incluir algum tipo de sistema de memria programada opcionalbaseado nas partes anatmicas, ou possuir controles tcnicos deoperador seletivo de kV e mAs.
4.1) SISTEMAS DIGITAIS FLUOROSCPICOS COM ARCO C O termo Arco C utilizado numa unidade fluoroscpica, com
tubo de raios X em uma extremidade do arco C e a torre dointensificador de imagem na outra extremidade. A familiaridade com oarco C e com os controles de imagem e monitor essencial para otecnlogo/radiologista. Este deve se tornar familiarizado com os vriostipos de camas que so usadas na cirurgia com arco C.
FIGURA 4.7 FRATURA COMINUTIVA
FIGURA 4.7 FRATURA IMPACTADA
FIGURA 4.7 FRATURA COLLES
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O equipamento projetado de modo que o arco C fixado a umbrao em forma de L que pode ser elevado e abaixado ou estendidoconforme a necessidade. Pode tambm ser rodado a fim de colocar otubo no topo e o intensificador embaixo, mas isso no recomendado,pois aumenta a DFoFi, o que diminui a resoluo da imagem e aumentaa disperso da radiao. A posio com "tubo no topo" tambm resultarem um aumento significativo na exposio na cabea e no do pescoodos membros da equipe devido ao padro de exposio do arco C nessaorientao.
Dois monitores so geralmente usados, de modo que a imagemativa possa ser exibida em um monitor enquanto o segundo monitorpode ser usado para "segurar a imagem" para fins de referncia.Imagens podem ser tambm rodadas ou trocadas conforme necessriopara a visualizao preferencial do cirurgio e/ou tecnlogo.
O tecnlogo usar o arco C com vrios tipos de procedimentosnos quais a fluoroscopia necessria. Exemplos so os procedimentoscirrgicos como colangiografias e redues abertas de fraturas ou acolocao de pinos no quadril. Procedimentos especiais cateterismo eoutros estudos intervencionistas.
As imagens podem ser arquivadas temporariamente commemria de vdeo ou em discos rgidos opcionais. Impressoras opcionaisso tambm disponveis para impresso.
Como em outros tipos de obteno de imagens digital, aintensificao e a manipulao da imagem so possveis, incluindocontrole do brilho e de contraste, magnificao, realce das bordas,mscara e subtrao digital.
5) Princpios De Posicionamento E Uso Da GradeOs princpios de posicionamento para radiologia do trauma so
similares queles abordados na disciplina de Incidncias RadiolgicasBsicas. A principal diferena pode ser resumida com a palavraadaptao. Cada paciente traumatizado e situao so nicos, e otecnlogo deve avaliar o paciente e adaptar os ngulos do RC e oposicionamento do filme conforme necessrio.
5.1) PRINCPIO UM - DUAS INCIDNCIAS COM 90 ENTRE SI E ALINHAMENTOVERDADEIRO DE RC - PARTE-FILME
O Princpio Um determina que a radiografia do traumageralmente exige duas incidncias a 90 ou com ngulo reto entre sienquanto o alinhamento verdadeiro do RC e a regio/filme mantido. Apreferncia por duas incidncias se d atravs da incidncia AP ou PAverdadeira e a Lateral verdadeira obtida virando a parte do corpo(posicionamento padro) ou angulando o RC e o filme conformenecessrio (adaptao do posicionamento ao trauma). Um exemplo mostrado nas figuras, nas quais imagens verdadeiras AP e lateral do pso obtidas sem flexionar ou mover o membro inferior. A incidncia AP obtida atravs da angulao do RC e do filme em relao ao p,mantendo desse modo um verdadeiro alinhamento do RC e aregio/filme. Esse mesmo princpio adaptativo pode ser aplicado aqualquer parte do corpo. Como resultado da condio do paciente,ocasionalmente pode no ser possvel manter essa relao padro do RCe a regio/filme para as incidncias AP (PA) e lateral verdadeira.
FIGURA 4.8 EQUIPAMENTO MVEL
FIGURA 4.9 ARCO C
FIGURA 4.15 ADAPTAO PARA AP DE P
FIGURA 4.16 ADAPTAO PARA LATERALDE P
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Apenas como um ltimo recurso, uma nica incidncia deve serfeita. Quando essas excees so realizadas, deve ser feita umaobservao no pronturio mdico do paciente ou na requisio doexame, explicando a razo dessa variao da rotina. Algumas unidadesespecializadas em trauma disponveis mantm a relao RC e aregio/filme. O tubo de raios X e o porta-chassi/filme so montados emum brao C. Quando o tubo angulado, o filme conseqentemente angulado.
5.2) PRINCPIO DOIS - INCLUIR TODA A ESTRUTURA OU REA DE TRAUMA NO FILMEO Princpio Dois da radiografia do trauma determina que
importante que toda a estrutura a ser examinada esteja includa naimagem radiogrfica para garantir que nenhuma patologia sejanegligenciada. Isso exige seleo de receptores de imagem grandes osuficiente ou o uso de mais de um se necessrio.
Se o pedido de exame do paciente traumatizado inclui ossoslongos dos membros superiores ou inferiores, ambas as articulaesdevem ser includas em busca de possveis fraturas distantes da injriaprimria. Um exemplo a requisio de exame ps-trauma de perna(tbia-fbula) com injria na regio distal. Isso pode exigir um segundofilme, pequeno, do joelho para incluir a tbia-fbula proximal se a pernado paciente for muito longa para ser includa apenas em uma imagem.Fraturas da tbia distal podem ter uma fratura secundria da fbulaproximal. Esse princpio da incluso de ambas as articulaes verdadeiro para as incidncias AP e lateral.
Sempre incluir uma articulao para todos os exames deseguimento para membros superiores e inferiores, no mnimo aarticulao prxima ao local da leso. No existem excees para essaregra, mesmo que a fratura bvia mostrada em imagens prvias estejana regio ssea mdia. A articulao mais prxima do local de fraturadeve ser sempre includa .
Pacientes traumatizados freqentemente chegam em posio de decbito dorsal, e as incidncias com feixe horizontal (cruzando a mesa)so comumente necessrias para as incidncias Laterais. Deve-se tomarcuidado para que o feixe divergente de raios X no projete a parte docorpo que est fora do filme, especialmente quando o filme colocadona beira da mesa ou maca, diretamente ao lado do paciente. Isso verdadeiro para a coluna vertebral, crnio ou outras partes que seapiam diretamente na mesa. Se o porta-filme colocado na bordaprxima cabea do paciente, o feixe divergente de raios X projetar aparte posterior do crnio fora do filme.
Para evitar o corte da parte posterior do crnio nesse exemplo, opaciente pode ser movido at a borda da mesa, e o filme colocadoabaixo do nvel da mesa. Isso resultar em um aumento da distnciaobjeto-filme, com resultante ampliao. Nessa situao, essa umaopo aceitvel.
5.3) USO DE GRADESGrades devem ser usadas para todas as partes do corpo que
tenham mais de 10 cm. Isso significa que, exceto nos membrossuperiores e inferiores e em crianas menores, grades so comumenteusadas para radiografias mveis ou no trauma. Aumento de partes, talase macas resultam em disperso adicional devido ao aumento daespessura da parte, e uma kV mais alta pode ser necessria, o que tornao uso de grades essencial.
FIGURA 4.16 ADAPTAO PARA OBLQUADE P
FIGURA 4.17 ESTRUTURA DO TORNOZELODEMONSTRADA
FIGURA 4.18 LATERAL DE CRNIO COMRC HORIZONTAL
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REGRAS PARA USO DE GRADE:
(A) CENTRALIZAO DO RC. O RC deve sempre estar centralizado ao longo do eixo central da
grade.
(B) ANGULAO DO RC. A angulao do RC deve ser feita ao longo da direo das faixas
de chumbo.
(C) LIMITE FOCAL DA GRADE. Cada grade focada possui um limite focal de distncia foco-filme
(DFoFi) mxima e mnima a fim de evitar corte da grade. O limite focal determinado pela freqncia da grade (nmero de faixas da grade porpolegada ou cm) e pela razo da grade (altura das faixas de chumbocomparada com o espao entre elas). Grades portteis geralmente tmuma freqncia de grade e uma razo de grade mais baixas que asgrades fixas ou grades tipo Bucky. Uma razo de grade comum paragrades portteis de 6:1 ou 8:1 comparada com 12:1 das grades deBucky. Isso resulta em um limite focal maior para grades portteis, maslimitaes da DFoFi ainda existem para evitar o corte da grade. Cadatcnico deve conhecer os tipos de grade portteis disponveis e o limitefocal de cada uma.
(D) LADO TUBULAR DA GRADE. Cada grade possui um lado do tubo marcado. As faixas de
chumbo so inclinadas ou focadas para permitir que o feixe de raios Xatravesse as faixas de chumbo desimpedidas se a DFoFi estiver dentro dolimite focal e se a grade estiver corretamente posicionada com o lado dotubo voltado para cima (voltado para a mesa).
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NOTA DE AULA N.05: POSICIONAMENTO RADIOLGICO NO TRAUMA
5.1) TRAX E OSSOS TORCICOS
5.1.1) TRAX - Incidncia APDecbito Dorsal ou Semi-Ortosttica (no Setor de Raios X ou
com Equipamento Porttil Cabeceira do Paciente)(A) PATOLOGIA DEMONSTRADA
Essa incidncia mostra patologias envolvendo os pulmes,diafragma e mediastino. A determinao de nveis hidroareos exige queo paciente esteja em uma posio completamente ortosttica com umRC horizontal, como na incidncia PA ou em decbito dorsal para otrax.(B)ADVERTNCIA
Na possibilidade de leso medular ou traumatismo grave, notentar elevar o paciente para a posio semi-ortosttica ou em decbito.Levantar o paciente apenas com ajuda de outros membros da equipemdica, a fim de colocar o chassi sob ele para a incidncia AP emdecbito dorsal. Algumas ou macas na sala de emergncia possuem umabandeja sob o paciente na qual o chassi pode ser colocado. Na faltadesta bandeja colocar o chassi dentro de uma fronha ou de algum outrotipo de revestimento de forma que no toque a pele nua do paciente(para fins de higiene e para maior facilidade de posicionamento dochassi).(C)FATORES TCNICOS
Tamanho do filme 35x35 cm ou 35 x 43 cm, em sentidotransversal(D)PROTEO
Colocar avental de chumbo para proteger as gnadas.(E)POSIO DO PACIENTE
Paciente em decbito dorsal na maca; se possvel, a cabeceirada maca ou do leito deve ser elevada at que o tronco assuma umaposio semi-ortosttica. Os ombros do paciente devem ser levados paraa frente mediante rotao medial ou interna dos braos.(F)POSIO DA PARTE
Posicionar o chassi sob ou atrs do paciente, alinhar o centro dochassi com o RC (parte superior do chassi cerca de 4a 5 cm acima dosombros).Centralizar o paciente com o RC e com o chassi; o tcnico devese posicionar prximo ao tubo e observar o paciente do alto, paraverificar se os alinhamentos esto corretos.(G)RAIO CENTRAL Angulado caudalmente para ficar perpendicular ao eixo longo do
esterno ( necessrio um ngulo caudal de 5, de modo a evitar queas clavculas obscuream os pices)
Ao nvel de T7, 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular DFOFI mnimo de 100 cm para o decbito dorsal (H)COLIMAO
Colimar a rea dos campos pulmonares.(I) RESPIRAO
A exposio feita no final da segunda inspirao profunda ecompleta.
FIGURA 5.1 AP EM DECBITO DORSAL
FIGURA 5.2 AP EM POSIO DE FOWLER
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Observaes: recomendado o posicionamento transversal do chassi para
minimizar a chance de que as regies laterais sejam cortadas. Isso exigeum alinhamento preciso do RC com o centro do chassi sem o ngulocaudal, para evitar o corte da grade, se essa for usada. Para a posiosemi-ortosttica, usar uma DFoFi de 180 cm, se for possvel. Sempreindicar a DFoFi usada; tambm indicar as incidncias obtidas, como APem decbito dorsal ou semi-ortosttica AP.CRITRIOS RADIOGRFICOS
Os critrios para as radiografias de trax realizadas na posiode decbito dorsal ou semi-ortosttica devem ser similares quelesusados para a incidncia PA descritos na pgina anterior, com trsexcees:1. O corao aparecer com maiores dimenses, como resultado da
maior ampliao devido a uma DFoFi mais curta e a uma maior DOFdo corao.
2. Muitas vezes, um possvel derrame pleural nesse tipo de paciente irencobrir as tramas vasculares pulmonares, quando comparado a umaincidncia de trax em PA completamente ereto.
3. Geralmente, a respirao profunda e completa pode no seralcanada, exibindo apenas oito ou nove costelas posteriores,visualizadas acima do diafragma. Portanto, os pulmes apareceromais densos por no estarem completamente aerados.
4. ngulo correto do RC: Trs costelas posteriores devem servisualizadas acima da clavcula, indicando que a regio apical no foiencoberta.
5.1.2) ESTERNO Incidncias (Oblqua E Lateral)O esterno quase impossvel de ser visualizado
radiograficamente em uma incidncia correta AP devido a esse ossoplano e delgado ser sobreposto pelas vrtebras torcicas. possvelvisualizar o esterno, no entanto, sobrepondo-o na sombra cardaca. Issoexige uma uma angulao mdio-lateral equivalente do RC para opaciente na posio de decbito dorsal.(A)FATORES TCNICOS
Tamanho do filme - 24 x 30 cm, ou 30 x 35 cmRC transversal para pacientes na posio de decbito dorsal com
angulao mdio-lateral do RC para evitar corte da grade .Tcnica de respirao com exposio de 2 a 3 segundos
comumente usada para obscurecer as estruturas pulmonares e costelasposteriores; pacientes que conseguem cooperar devem ser solicitados afazer curtas e suaves incurses respiratrias a fim de movimentar ospulmes e as costelas com pequena movimentao do esterno e DFOFI =de 100 cm.(B)PROTEO
Proteja a regio plvica se a paciente estiver em idade frtil.
5.1.2.1) ESTERNO - OBLQUASe o paciente no puder ser rodado, mantenha o alinhamento
RC atravs da angulao do RC de 15 a 20mdio-lateral, da direitapara a esquerda (ver Observao); se a condio de o paciente permitir,gire de 15 a 20 tornando o RC perpendicular ao filme. Garanta que agrade esteja corretamente alinhada se usar o mtodo da angulao doRC
FIGURA 5.3 OBLQUA ESTERNO DECBITODORSAL
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Situe o topo do filme 4 cm acima da incisura jugular, com ofilme centralizado no RC projetado.(A)RESPIRAO
Veja instrues para respirao em incidncia Lateral de Traxsem trauma.OBSERVAO:
Para incidncia oblqua do esterno, so necessrias menorrotao corporal ou menor angulao mdio-lateral do RC (= 15) nospacientes com trax amplo e profundo e maior rotao ou angulao doRC (= 20) para pacientes com trax menor.
5.1.2.2) ESTERNO - LATERAL Com o paciente na posio de decbito dorsal, coloque os braos ao
lado do corpo, com os ombros recuados. Coloque a grade do filme ao lado do paciente, paralela ao MSP,
centralizada no ponto mdio do esterno (meio caminho entre oprocesso xifide e o manbrio).
Posicione o RC horizontal em relao parte mdia do esterno. Faa a exposio aps inspirao completa.
5.1.3) COSTELAS Incidncias (AP E Oblqua) Se os pacientes forem capazes de assumir posies eretas, isso
menos doloroso que a radiografia das costelas na posio deitada,que coloca o peso do corpo no local da leso.
Oblquas anteriores ou posteriores devem ser determinadas pela reaafetada.
Trauma grave exige adaptao para a posio oblqua com RCangulado conforme mostrado. Lembre-se da importncia de incluiruma imagem do trax para avaliar possveis injriaspulmonares/torcicas resultantes de fratura de costela.
A obteno de imagens acima ou abaixo do diafragma determinadapela regio da injria.
(A)FATORES TCNICOSTamanho do filme 35x 35 cm ou 35 x 43 cm,
transversalmente, para avaliao bilateral das costelas uso de grade eDFOFI = 100 cm(B)PROTEO
Proteja a regio plvica.(C)RESPIRAO
Acima do diafragma - suspenda na inspirao. Abaixo do diafragma suspenda na expirao.Alternativa mdio-lateral do RC (paciente imobilizado na posio
de decbito dorsal):Se o paciente no puder ser rodado, o RC pode ser angulado
mdio-lateralmente de 30 a 40 com a grade do filme transversal,centralizado para incluir a regio da injria. A imagem ser um tantodistorcida, no entanto, a menos que o filme tambm seja inclinado.
5.1.3.1) COSTELAS - AP acima ou abaixo do diafragma: Para a regio acima do diafragma, coloque a grade do filme sob o
paciente, centralizando-a em relao ao trax bilateralmente e ao RC; Posicione o RC perpendicular ao PMS, centralizado 7 a 10 cm abaixo
da incisura jugular como na incidncia AP do trax;
FIGURA 5.4 LATERAL ESTERNO DECBITODORSAL
FIGURA 5.5 AP COSTELAS ACIMADIAFRAGMA
FIGURA 5.6 AP COSTELAS ABAIXODIAFRAGMA
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Para abaixo do diafragma, situe a parte inferior da porta-filme aonvel da crista ilaca;
Posicione o RC perpendicular ao centro do filme.
5.1.3.2) COSTELAS - Oblqua acima ou abaixo do diafragma: Se o paciente for capaz, coloque-o em posio oblqua de 30 a 45,
com o lado lesionado para baixo. Centralize o filme bilateralmente em relao ao trax. Centralize o filme para a centralizao acima ou abaixo do diafragma. Direcione o RC perpendicular ao centro do filme.
5.2) ABDOME
(A)FATORES TCNICOSTamanho do filme - 35 x 43 cm,longitudinalmente limite de 70-
80 kVp com grade. Utilize marcadores de parte superior e de decbito sefor aplicvel. DFoFi mnima de 100 cm.(B)PROTEO
Proteja gnadas masculinas.(C)RESPIRAO
Suspenda na expirao.Observao:
Para o decbito lateral, coloque o paciente na posio lateral por5 minutos antes de fazer a exposio a fim de permitir que o ar subapara a posio mais alta no interior do abdome.
5.2.1) ABDOME - AP decbito dorsal: Posicione o filme no interior da fronha ou capa para facilitar o
posicionamento sob o paciente, se feito beira do leito. Alinhe o filme longitudinalmente ao PMS. Centralize o filme em relao ao RC ao nvel da crista ilaca. Garanta
que ambos os lados do abdome superior e inferior estejam a igualdistncia das margens laterais do filme.
Coloque suportes sob as partes do filme se necessrio para garantirque o filme esteja ao nvel e perpendicular ao RC (evite rotao dopaciente e o corte da grade nas superfcies do leito).
Posicione o RC perpendicular ao nvel da crista ilaca e no centro dofilme.
5.2.2) ABDOME - AP (ou PA) em decbito lateral esquerdo: Essa incidncia permite a determinao de nveis hidroareos e
possvel ar livre intra-abdominal quando a obteno de imagensverticais no for possvel. O decbito lateral pode ser feito no leito,em uma maca na sala de emergncia ou em uma maca na sala deradiografia, em frente parede vertical de Bucky.
Garanta que o diafragma e a parte superior do abdome sejamincludos.
Situe o centro do filme 3 a 5 cm acima do nvel das cristas ilacas.Coloque suportes ou uma prancha de posicionamento sob os quadrise o trax conforme necessrio para centralizar o abdome em relaoao filme tanto no decbito dorsal quanto no lateral, se feito beirado leito.
FIGURA 5.7 OBLQUA COSTELAS
FIGURA 5.8 AP ABDOME DECBITODORSAL
FIGURA 5.9 AP ABDOME DECBITOLATERAL
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Assegure-se de que no haja rotao e que o plano do filme estejaperpendicular ao RC.
Posicione o RC horizontal ao centro da grade/filme.
5.2.3) ABDOME Lateral em decbito lateralEssa no uma incidncia comum na beira do leito. O decbito
dorsal uma posio til para demonstrar um possvel aneurisma articoabdominal ou como uma alternativa posio de decbito lateral se opaciente no puder se mover.
5.3) DEDOS, POLEGAR, MO E PUNHO(A)FATORES TCNICOS
Tamanho do filme - 24x30cm; Imagens detalhadas se usarfilme/cran convencional; DFOFI = 100 cm(B)PROTEO
Proteja a regio plvica.
5.3.1) Dedos, Mo e/ou Punho Incidncia AP Geralmente, a mo e/ou o punho podem ser posicionados conforme
necessrio no filme colocado na maca ou na mesa ao lado dopaciente.
Mova o paciente para um lado da maca ou mesa conforme necessriopara fornecer espao para o filme. Se os dedos e a mo puderem seramplamente estendidos, INCIDNCIAS AP OU PA podem serprontamente obtidas.
Posicionamento, localizao do RC e colimao so similares sincidncias rotineiras para membro superior.
RC perpendicular parte e ao filme, centralizado conforme aseguir:
Mo, RC em relao terceira articulao metacarpofalangiana. Dedos 2 a 4, RC direcionado articulao interfalangiana proximal.
5.3.2) Dedos (com dedos e mo parcialmente flexionados) IncidnciaAP (alternativa)
Se o paciente no puder estender completamente os dedos,INCIDNCIAS AP especficas podem ser feitas conforme mostrado comas partes de interesse colocadas paralelamente ao filme.
Direcione o RC perpendicular parte de interesse e ao filme. Anguleo filme e o RC conforme necessrio para manter uma relaoperpendicular.
5.3.3) Polegar Incidncias PA e lateral Se existe uma injria especfica no polegar, uma incidncia PA pode
ser obtida usando uma esponja radiolucente como demonstrado. Teoricamente, o posicionamento lateral do polegar pode tambm ser
alcanado pela angulao do RC conforme necessrio para umaincidncia lateral. Alguma distoro pode ocorrer com a utilizaodesse mtodo.
Garanta que todo o polegar, incluindo todo o primeiro metacarpo e otrapzio, esteja includo.
Centralize o RC e o filme na primeira articulaometacarpofalangiana.
FIGURA 5.10 LATERAL ABDOME DECBITODORSAL
FIGURA 5.11 AP DEDO, MO E/OUPUNHO
FIGURA 5.12 AP DEDO (ALTERNATIVA)
FIGURA 5.13 PA E LATERAL POLEGAR
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Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 38
5.3.4) Dedos, Mo e/ou Punho Incidncia Oblqua e lateral Oblquas e laterais dos dedos, da mo e/ou do punho podem ser
obtidas atravs de rotao lateral, como no posicionamento rotineirodessas partes, ou atravs do ajuste da angulao do RC e filmeconforme necessrio.
Centralize o RC e faa colimao da regio especfica de interesse.
5.4) PUNHO E ANTEBRAOInclua ambas as articulaes nas imagens originais do trauma de
antebrao. Imagens ps-reduo podem incluir apenas a articulaoprxima ao local da fratura, dependendo do protocolo departamental.(A)FATORES TCNICOS
Tamanho do filme - 30 x 40 cm ou - 35 X 43 cm para incluirambas as articulaes. Imagens detalhadas se usar filme/cranconvencional. DFOFI = 100 cm. Ajuste para o Pequeno para mdiogessado, + 5-7 kVp; Gessado maior, 2X mAs ou + 8-10 kVp. Fibra devidro + 3-4 kVp.(B)PROTEO
Proteja a pelve e a regio do trax.
5.4.1) Punho e Antebrao Incidncia PA Ajuste o plano do filme e RC conforme necessrio para uma PA
verdadeira; Centralize no punho ou na parte mdia do antebrao para incluir a
rea de interesse. Inclua ambas as articulaes se a rea de interesse for duvidosa.
5.4.2) Punho e Antebrao Incidncia LateralCom a mo pronada o quanto possvel, use suportes para dar o
apoio necessrio para a mo e o brao, para uma incidncia lateral comfilme-parte RC a 90 da PA.
5.4.3) Punho e Antebrao ps-reduo Incidncias PA e Lateral Mova o paciente para um lado da maca para dar mais espao para a
colocao do filme para incidncias PA e lateral.
PA pode ser feita conforme demonstrado. Inclua o punho ou ocotovelo, o que estiver mais prximo ao local da fratura, ou ambas asarticulaes se necessrio.
Para lateral, ajuste o brao, o filme e o RC conforme necessrio parauma incidncia em 90 da PA.
5.4.4) Punho e Antebrao posio ereta alternativa Incidncias PA eLateral
Se o paciente j estiver na posio ereta ou em uma cadeira derodas, essas incidncias podem ser feitas com o paciente colocado naextremidade da mesa de raios X com o brao, o filme e o RCajustados conforme necessrio.
FIGURA 5.14 OBLQUA E LATERAL DEDO,MO E/OU PUNHO
FIGURA 5.15 PA PUNHO E ANTEBRAO
FIGURA 5.16 LATERAL PUNHO EANTEBRAO
FIGURA 5.17 PA E LATERAL PS-REDUO
FIGURA 5.18 PA E LATERAL ALTERNATIVA
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: lucianosantarita@radiologiatec.cjb.net
Incidncias Radiolgicas Especiais Notas de aula 39
5.5) COTOVELOComo em outros exames radiogrficos no trauma, um mnimo
de duas incidncias deve ser obtido do cotovelo - uma AP ou PA e umalateral. Para pacientes com mltiplas injrias incluindo possvel traumatorcico e/ou da coluna vertebral e nos quais o cotovelo permaneceparcialmente flexio