Post on 22-Apr-2015
IMAGENS DA IMAGENS DA MESOPOTÂMIAMESOPOTÂMIA
Prof. Fernando Gondim
Disposição geográfica dos povos mesopotâmicos
Mapas da Suméria
Escrita cuneiforme
Algarismos usados pelos sumérios
Escultura sumeriana
Território acadiano
Sargão I
Escrita acadiana
Ishitar (Deusa dos Acádios)
Ruínas de um palácio em Nínive (Assíria)
Guerreiro assírio
Vasos de argila descobertos em Assur
Escultura assíria
Ruínas dos Jardins Suspensos da Babilônia
Topiaria: arte de adornar plantas em jardins
Escrita babilônica
Instrumentos musicais usados na Babilônia
Tijolo do período de Nabucodonosor
História do achadoHistória do achado - A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas.
De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras.
Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola, está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade.Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor!Traduzindo a inscriçãoTraduzindo a inscrição - Usando léxicos e gramáticos acadianos, entendi que a inscrição dizia: “(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar.”
Rodrigo P. Silva é professor de Arqueologia eRodrigo P. Silva é professor de Arqueologia eFilosofia no Unasp - Campus 2,Filosofia no Unasp - Campus 2,
Engenheiro Coelho, SP.Engenheiro Coelho, SP.
OBRIGADO!OBRIGADO!