HIV/AIDS - Patogênese e alterações morfológicas

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Trabalho realizado por alunos do sexto período de medicina FASEH-MG. Trabalho aborda ciclo do HIV, patogênese e sua consequência clínica.

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SIDA/AIDS: Patogênese e

Alterações Imunológicas

Vespasiano - 2014

Identificação

Alunos: Caio Ursine, Camila Martins, Camila Olímpio, Fernanda Cabral, Larissa Silva, Letícia Pires, Raissa Lobo

Disciplina: Patologia e Fisiopatologia IIIProf. Orientador: Renato Assunção Rodrigues da Silva

Maciel6º Período – Medicina/FASEH

Introdução

SISTEMA IMUNE SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Linfócitos CD4+

Macrófagos

Células Microgliais Macrófagos

Células Dendríticas

Infecção por HIV

Robbins, 2010

Introdução

Latência ou

Replicação Ativa

Tecidos Linfoides

Infecção Inicial

céls infectadas, progressão da AIDS

Linfócitos TCélulas

Dendritícas Macrófagos

Tecidos Mucosos e

Sangue

Robbins, 2010

HIV

Invólucro do HIV: - gp120;- gp41.

Necessita de receptores (CD4) e correceptores (CCR5 e/ou CXCR4);

Linhagens:- M-trópicas: monócitos/macrófagos e LT (receptor CCR5);- T-trópicas: LT (receptor CXCR4).

Robbins, 2010

Ciclo do HIV

1• Infecção de Células

2• Integração

3• Ativação da Replicação

4• Produção e Liberação

Robbins, 2010

1) Infecção de Células

Robbins, 2010

2) Integração

Ação da Transcriptase Reversa = DNAc;

Céls T Quiescentes Céls T em Divisão

- DNAc permanece na forma epissomal linear

- DNAc circulariza, entra no núcleo e é integrado ao genoma do hospedeiro

Robbins, 2010

2) Integração

Robbins, 2010

Caminhos Possíveis

Provírus Preso

Infecção Latente

Transcrição, Brotamento

Infecção Ativa, Óbito

3) Ativação da Replicação

Robbins, 2010

3) Ativação da Replicação

Robbins, 2010

4) Produção e Liberação

Robbins, 2010

Linfócitos NAIVE

Linfócitos NAIVE

APOBEC3G

Mutações no DNA viral

Inibe Replicação DNA

Linfócitos T de Memória e

Ativados

Inativação de APOBEC3G

Replicação Viral

Robbins, 2010

Ciclo Vicioso do HIV

Linfócitos T Ativados Produção de fatores (NF-KB); Produção de citocinas; RI.

Genoma do HIV: sítios de ligação

para NF-KB Transcrição Viral, Replicação Viral

Linfócitos T Em Repouso NF-KB sequestrado no citoplasma; Não produz citocinas; Inibição por IKB.

Robbins, 2010

Ciclo Vicioso do HIV

Antígeno ambiental

Linfócitos TCD4+ infectado latente

Resposta Fisiológica:

Indução de NF-KB na célula infectada

Resposta Patológica:Ativação da

Transcrição Viral

Lise das células

infectadas

Produção de Vírions

Imunodepressão

Macrófagos Ativados

Robbins, 2010

Ciclo Vicioso do HIV

Imunodepressão

AIDS

Infecções

Ativação de Linfócitos

Resposta Patológica:Ativação da

Transcrição Viral

Produção de Vírion

Lise das células

infectadas

Robbins, 2010

Mecanismos de Imunodeficiência

Escassez de células T infectadas produtivamente na circulação por:

- Lesão direta;- Outros.

Mecanismos de Imunodeficiência

Infecção produtiva de Céls T Replicação em Céls Infectadas

Robbins, 2010

Mecanismos de Imunodeficiência

“Produção diária de 100 milhões de partículas virais e morte de 1-2 bilhões de células infectadas por dia”

Início PosteriormenteReposição de Células T

destruídasRenovação por SI não

acompanha destruiçãoPerda Baixa Ilusória + Destruição Maciça em

Tecidos Linfoides

Robbins, 2010

Mecanismos de Imunodeficiência

Colonização de Órgãos Linfoides

Formação de Sincício

Perda de Precursores Imaturos dos Linfócitos

TCD4+

Ativação Crônica de Células Não Infectadas

Apoptose de Linfócitos T CD4+ por ligação da gp120

solúvel à CD4

Robbins, 2010

Robbins, 2010

Mecanismos de Imunodeficiência

Células TCD4+

Produção de Citocinas

Fatores Quimiotáticos de Macrófagos

Fatores de Crescimento

Hematopoéticos

Perda do mestre coordenador = Efeito em cadeia em todo SI

Robbins, 2010

Infecção de Macrófagos

Infecção em macrófagos terminalmente diferenciados; Replicação Viral X Efeitos Citopáticos do HIV.

Consequências

Fábrica e Reservatório

Veículo p/ Migração

Replicação Continuada

Robbins, 2010

Infecção de Monócitos

Número de monócitos infectados é baixo na circulação; Monócitos não infectados podem ter defeitos funcionais

que comprometem defesa do hospedeiro;

Consequências

Prejuízo da Ativação Microbicida

Capacidade de Apresentação de Antígenos

Quimiotaxia, IL-1, TNF

Robbins, 2010

Células Dendríticas

Células da Mucosa Células Foliculares

Transporte do vírus para linfonodos,

transmissão a Linfócitos T CD4+

Reservatórios do HIV (Centros Germinativos)

Partículas virais na superfície dos

processos dendríticos

Robbins, 2010

Células B

Ativação Policlonal de Linfócitos B

Hiperplasia de LB

(centros germinativos)

Plasmocitose na MO

Hipergamaglo-bulinemia

Formação de Imunocomple

-xos Circulantes

Infecção por HIV

Robbins, 2010

Células B

Linfócitos B Ativados

Resposta Imune contra

novos antígenos

- Redução de LT- Defeitos

Intrínsecos em LB

Comprometimento de Resposta

Humoral

Susceptibilidade a Infecções por

bactérias encapsuladas

Robbins, 2010

Sistema Nervoso Central

Monócitos conduzem HIV para interior do cérebro; Neurônios não são alterados;- Alterações neuropatológicas < do que esperado.

Mecanismos de Alterações Neurológicas

Lesão Indireta Lesão Direta Outros

- Produtos Virais;- IL-1, TNF, IL-6 - Gp120 solúvel

- Infecção oportunista;

- Tumores

Evolução Natural

Vírus entra por epitélio mucoso ou sangue:- Infecção Aguda, controlada parcialmente por RI;- Infecção Crônica de Tecidos Linfáticos Periféricos;

- Fase Final.

Síndrome Retroviral

Aguda

Fase Média Crônica AIDS

Infecção Primária Disseminação do Vírus

Robbins, 2010

Síndrome Retroviral Aguda

Apresentação clínica da propagação inicial do vírus e resposta do hospedeiro;

Ocorre 3/6 semanas pós infecção, terminando após 2/4 semanas;

Carga viral reflete equilíbrio entre vírus e resposta imune.

- Autolimitante, sintomatologia inespecífica: febre, mialgias, exantema, perda de peso, fadiga, dor de garganta;

- Adenopatia cervical, Naúsea e Vômitos.

Robbins, 2010

Síndrome Retroviral Aguda

Robbins, 2010

Fase Média Crônica

Vírus contido, latência clínica, duração de 7-10 anos.

Eventos

Destruição de Linfócitos T CD4+ nos tecidos linfoides

defesas do organismo

Linfócitos T CD4+ infectados e da carga viral

por célula

Robbins, 2010

Fase Média Crônica

Pacientes assintomáticos ou linfadenopatia generalizada;- Infecções oportunistas;- Trombocitopenia.

Descompensação do SI; Agravamento da Replicação; Inicio da fase de crise.

Linfadenopatia Generalizada + Sintomas Constituicionais

Robbins, 2010

AIDS

Colapso no SI, vírus no plasma e doença clínica;- Febre de longa duração (> 1 mês), fadiga, perda de peso e

diarreia;- Infecções oportunistas;- Neoplasmas secundários;- Doenças neurológicas.

Progressão para AIDS sem tratamento;- Não Progressores de Longa Data;- Progressores Rápidos. Exceção

Após Período Variável

Robbins, 2010

Fase Média CrônicaAIDS Clínica

Robbins, 2010

Evolução Clínica

Robbins, 2010

Referências

ROBBINS, Stanley L et al. Robbins & Cotran : Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458 p.