História Moderna · Idade Moderna, no apogeu do absolutismo, os metais preciosos (ouro e prata)...

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História Moderna

MONARQUIAS NACIONAIS ABSOLUTISTAS

MONARQUIA

• CONCEITO: é uma forma de governo, onde o Rei exerce o poder, seja através do parlamento ou do executivo.

• MONARQUIA = PODER EXERCIDO PELO REI

• EXISTEM 02 TIPOS DE MONARQUIA : MONARQUIA ABSOLUTISTA E MONARQUIA PARLAMENTARISTA.

• CHEFE DE GOVERNO = REI - ABSOLUTISMO

• CHEFE DE ESTADO = REI - ABSOLUTISMO

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Dos tipos de Estados Absolutistas, o mais forte e centralizado foi o modelo francês, e o mais brando foi o modelo inglês

• O processo de centralização do poder e a unificação territorial das nações européias começaram com a formação das monarquias nacionais, no século XIV.

Até esse momento o poder político estava descentralizado nas mãos dos senhores feudais.

Em razão dos diversos interesses políticos e

econômicos convergentes estabeleceu-se, na constituição do Estado centralizado, uma aliança

entre o rei, a burguesia e parcela da nobreza. Gradativamente, os poderes da monarquia foram se

fortalecendo.

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O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO

• Conceito: Sistema de governo que predominou na Europa na Idade Moderna, caracterizado pela centralização dos poderes nas mãos do Rei.

• Idade Moderna – Séculos XV - XVIII

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TEÓRICOS DO DIREITO TEMPORAL DO ABSOLUTISMO

• Nicolau Maquiavel (1469-1527): Em sua obra "O Príncipe", fundamentava a necessidade de um Estado Nacional forte e independente da Igreja e encarnado na pessoa do chefe do governo (o principe) que governaria baseado na razão, em benefício coletivo; considerava válido todos os meios utilizados para o alcance desses objetivos.

Thomas Hobbes (1588-1679): Em sua obra "Leviatã" justificava o Absolutismo, advogando que os homens acostumados com guerras e lutas, deveriam transferir para o Estado a responsabilidade de zelar pela proteção dos mais fracos diante da tirania dos mais fortes. Segundo ele, o Rei era a garantia da paz entre os súditos. História Moderna

TEÓRICOS DO DIREITO ESPIRITUAL DO ABSOLUTISMO

• Jean Bodin (1530-1595): Em sua obra "Da República" argumentava que a origem do poder do Rei era divina, não havendo impedimento à autoridade real.

Bousset (1627-1704): Em sua obra"A Política tirada das Sagradas Escrituras" reforçou a doutrina do direito divino, que legitimava qualquer governo, justo ou injusto; todo governo é sagrado e revoltar-se contra ele é, portanto, um sacrilégio.

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• MONARQUIA PARLAMENTAR – CHEFE DE GOVERNO= 1 MINISTRO – CHEFE DE

ESTADO= REI (RAINHA);

• MONARQUIA ABSOLUTISTA – PODER CONCENTRADO – CHEFE DE GOVERNO=

REI – CHEFE DE ESTADO=REI

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MERCANTILISMO • Para seu fortalecimento, o Estado absolutista precisava

dispor de um grande volume de recursos financeiros para a manutenção de um exército permanente e de

urna marinha poderosa, o pagamento dos funcionários reais, a conservação do aparelho administrativo e

ainda o custeio dos gastos suntuosos da corte e das despesas das guerras no exterior.

A obtenção desses recursos financeiros exigiu do Estado absolutista uma nova política econômica,

conhecida como mercantilismo. Se na Idade Média, no auge do feudalismo, a riqueza básica era a terra, na

Idade Moderna, no apogeu do absolutismo, os metais preciosos (ouro e prata) passaram a ser a nova forma

de riqueza.

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MERCANTILISMO

• O absolutismo e o mercantilismo constituíram, pois, a dupla face do Antigo

Regime. O Mercantilismo foi a política econômica dos Estados

modernos em sua fase de transição para o capitalismo.

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Estrutura do Absolutismo

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CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO

• - Intervencionismo Estatal. - Metalismo ou Bulionismo.

• - Protecionismo.

• - Incentivo à Manufatura.

• - Sistema Colonial.

• - Balança de Comércio Favorável (Exportar + e Importar - )

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IMPORTANTE • Como expressão econômica da aliança política

realeza-burguesia, o mercantilismo visava, por um lado, ao enriquecimento dessa classe e, por outro, ao fortalecimento do Estado. Nesse sisterna econômico, o Estado exercia um rígido controle sobre todas as atividades produtivas, com o objetivo de aumentar a produção de mercadorias, regulamentar os diversos tipos de artigos produzidos e estabelecer um sistema de tarifas alfandegárias para proteger o mercado nacional contra a concorrência externa de outros paises. O mercantilismo era, pois, uma forma de nacionalismo baseado no intervencionismo estatal, no dirigismo econômico e no protecionismo alfandegário.

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As Monarquias Nacionais • Contexto histórico:

• Passagem da Idade Média para os Tempos Modernos;

• Transição do Feudalismo para o Capitalismo;

• Renascimento comercial e urbano;

• Ascenção econômico-social da burguesia.

• A Política de Alianças:

• A centralização monárquica;

• Aliança da burguesia com o poder real, tendo em vista a centralização do poder político.

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A Monarquia Nacional

• Características básicas:

• Centralização do Poder Real;

• Organização de um exército nacional;

• Formação de um aparelho administrativo.

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Idade Moderna – características: • Período entre a queda do Império Romano do

Oriente e a Revolução Francesa, em 1789.

• Principais marcos: - Séculos XV a XVIII

1. O Fortalecimento dos Estados Nacionais Monárquicos;

2. A expansão marítima e colonial;

3. O Fortalecimento e expansão do capitalismo;

4. O Renascimento cultural e científico;

5. O Iluminismo e a fermentação revolucionária;

6. Independência dos EUA (1776). História Moderna

REFORMA E CONTRA-REFORMA

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Motivações da Reforma

• Novas Interpretações da Bíblia.

Invenção da Imprensa (Gutenberg) = difusão da Bíblia, surgindo novas interpretações.

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Correntes de pensamentos diferentes.

Santo Agostinho X São Tomás de Aquino

Santo Agostinho = “A salvação do homem é alcançada pela fé”.

(1225-1274)

São Tomás de Aquino = “A salvação do homem é alcançada pela fé e pelas boas ações”.

(354-430) História Moderna

Crítica ao comportamento do clero.

Simonia = Para ganhar dinheiro, o alto clero iludia a boa-fé de milhares de cristãos comercializando relíquias religiosas, em geral falsas.

Indulgências = Venda do perdão dos pecados. Mediante pagamento, destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a “salvação eterna”.

Para piorar, boa parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava falta de preparo para funções religiosas.

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Nova ética religiosa.

A Igreja censurava a usura e o lucro excessivo e defendia o preço justo. Os comerciantes ficavam divididos entre a busca do lucro e as obrigações morais.

Os defensores dos lucros desejavam uma nova ética religiosa. Essa necessidade foi atendida, em grande parte, pela ética protestante (Calvino), que surgiu com a Reforma.

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Sentimento nacionalista.

Havia conflitos políticos entre autoridades da Igreja e alguns governantes das monarquias européias.

Os reis passaram a considerar a Igreja uma entidade estrangeira, enquanto esta, insistia ser uma entidade universal.

Os países procuravam afirmar sua independência em relação à Igreja, para que esta não interferisse mais em seus assuntos.

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REFORMA LUTERANA Martinho Lutero (1483-1546)

Nasceu na Alemanha e estudo direito por influência do pai. Sua forte inclinação para a vida religiosa o fez ingressar na Ordem dos Agostinianos (1505).

Em 1510 viajou a Roma e regressou profundamente decepcionado com o clima de avareza e corrupção do alto clero.

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Entre 1511 e 1513, Lutero aprofundou-se nos estudos bíblicos e amadureceu novas idéias teológicas. Encontrou uma frase que considerou muito importante nas epístolas de São Paulo: “o justo se salvará pela fé”. Interpretou então que a fé, e não as obras, seria o único instrumento de salvação, graças à misericórdia divina.

Em 1517, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a reconstrução da Basílica de São Pedro, o papa Leão X autorizou a concessão de indulgências para os fiéis que contribuíssem financeiramente para a obra. Lutero, em protesto, afixou um manifesto público (as 95 teses) na Catedral de Wittenberg contrário a essa atitude e expondo alguns elementos de sua doutrina religiosa.

Em 1520 foi excomungado.

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Martinho Lutero em frente a Igreja de Wittenberg, após ter afixado as 95 teses

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Principais pontos do Luteranismo

• A fé cristã é o único caminho para a salvação eterna.

• A Bíblia é a única fonte para a fé.

• O livre exame é uma porta legítima para o entendimento da Bíblia.

• Não aceita o culto aos santos católicos.

• Não adora imagens religiosas.

• Nega a autoridade do papa.

Em 1529, nobres alemães protestaram contra a Igreja em prol da liberdade de crença. A partir desse protesto os cristãos não-católicos passaram a ser chamados de protestantes.

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REFORMA CALVINISTA

João Calvino (1509-1564) nasceu na França, onde estudou teologia. Aderindo às idéias dos protestantes foi considerado herege e perseguido pelas autoridades francesas.

Em 1534, fugiu para a Suiça, onde o movimento reformista já se desenvolvia.

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Em 1536, Calvino publicou sua principal obra, onde defendia que o ser humano estava “predestinado” a merecer o céu ou o inferno, ou seja, algumas pessoas haviam sido eleitas por Deus para serem salvas, enquanto outras seriam condenadas à maldição eterna.

Governou a cidade de Genebra (1541-1560), se mostrando extremamente intolerante. Obrigava as pessoas a seguirem um governo que mesclava religião e política.

Chegou a queimar vivo o espanhol Miguel de Servet (que dissecava os mortos) por negar o “pecado original”.

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Principais pontos do Calvinismo • A salvação eterna é predestinada por Deus. • Pregava o estímulo ao trabalho e a legitimidade do lucro,

condenando o desperdício. • A prosperidade econômica é um sinal de salvação. • Condenava o jogo, o culto às imagens de santos, as danças

e o uso de roupas luxuosas. Segundo o Calvinismo, as obras não interferiam na

salvação eterna, sendo uma vontade divina. Não podendo interferi nessa vontade, cada pessoa deveria viver de acordo com as suas possibilidades. Embora o luxo fosse censurado, a acumulação de riquezas e o lucro não eram imorais. Fez muito sucesso com a burguesia.

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Obra de Rembrandt retratando a burguesia calvinista.

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REFORMA ANGLICANA Henrique VIII, rei da Inglaterra de 1509 a 1547, fora um fiel aliado do papa, recebendo o título de “defensor da fé”. Entretanto, uma série de questões o levaram a romper com a Igreja católica e a fundar uma Igreja nacional: a Igreja Anglicana.

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A Igreja era proprietária de muitas terras e monopolizava o comércio de “relíquias sagradas”. Setores da nobreza queriam apossar-se das terras e dos bens da Igreja e, para isso, era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer o poder das autoridades católicas.

Além disso, Henrique VIII teve seu pedido de anulação de casamento com Catarina de Aragão negado. Queria essa anulação pelo fato de Catarina ter origem espanhola, por não ter dado um filho do sexo masculino a Henrique e para pode se casar com sua amante, Ana Bolena.

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Henrique conseguiu que o alto clero inglês e o Parlamento reconhecessem seu divórcio. Em 1534, o Parlamento votou o Ato de Supremacia, pelo qual Henrique VIII tornava-se chefe supremo da Igreja da Inglaterra (Anglicana), sem grandes modificações em termos de doutrina e culto em relação à católica.

Ocorreram nos governos dos sucessores de Henrique VIII, tentativas de implantar o Calvinismo e também uma reação católica. Somente com o governo de Elizabeth I (1558-1603) a Igreja Anglicana consolidou-se.

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Catarina de Aragão X Ana Bolena

X

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CONTRA-REFORMA

Diante do avanço protestante, a primeira reação das autoridades da Igreja foi punir os principais reformadores. Esperavam que as idéias dos reformadores fossem sufocadas e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida.

A tática, entretanto, não deu certo e em aproximadamente 50 anos, as igrejas protestantes tiveram a adesão de cerca de 40% dos europeus ocidentais.

Vejamos algumas das principais atitudes tomadas pelas lideranças da Igreja que caracterizaram a Contrarreforma.

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Ordem dos Jesuítas • Em 1534, o militar e religioso Ignácio de Loyola

fundou a Companhia de Jesus.

• Os Jesuítas consideravam-se os “soldados de Cristo” e tinham por missão, inicialmente, combater a expansão do protestantismo.

• Sua principal estratégia foi investir na criação de escolas religiosas. Também se empenharam na catequese dos não-cristãos.

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Concílio de Trento Em 1545, o papa Paulo III convocou um concílio na cidade de

Trento. Em 1563, a Igreja apresentou um conjunto de decisões que procuraram garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica:

• Reafirmação dos sete sacramentos .

• A crença na infalibilidade do papa.

• Monopólio do clero católico na interpretação correta da Bíblia.

• A salvação da fé depende da fé e das boas obras, negando a doutrina da predestinação.

• O dogma religioso tem como fonte a Bíblia e a tradição religiosa.

• Cristo se faz presente no ato da eucaristia.

• Elaboração de um catecismo, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e a manutenção do celibato sacerdotal.

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O Concílio de Trento

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A Volta da Inquisição Os Tribunais da Santa Inquisição foram criados

em 1231 para investigar e punir “crimes contra a fé católica”, foram, com o tempo, reduzindo suas atividades em diversos países.

Com o avanço do protestantismo, o Tribunal foi reativado em meados do século XVI. Uma de suas atribuições foi criar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Além disso, receberam do papa autorização para utilizar até mesmo a tortura como forma de obter a confissão dos acusados.

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Renascimento

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RENASCIMENTO CULTURAL – XIV e XVI

• Itália: berço do Renascimento

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• Em oposição à cultura feudal, o Renascimento foi um movimento cultural que expressou a mentalidade burguesa.Ocorreu na Europa durante os séculos XIV, XV, XVI.

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FLORESÇA: capital das artes • Cidade do renascimento.

Depois da "longa noite de trevas" que foi a idade média, a humanidade renasceu para a cultura. Esse renascimento começou em Florença, quando poetas, pintores, escultores e arquitetos criaram entre os séculos XIII e XV uma quantidade infinita de obras de arte.

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MECENATO...

• Lourenço de Médici

• Mecenas: burguesia,princípes e até Papas financiaravam e protegiam as artes e os artistas

• Entre as famílias mais ricas de Florença contavam-se os Médicis, que acabaram por controlar o governo da cidade e tornar-se mecenas generosos.

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Os seus fundamentos são:

• antropocentrismo,

• racionalismo

• individualismo em oposição ao teocentrismo e às concepções da filosofia escolástica. A ciência ocupou o seu lugar. Esta nova concepção se expressou nas Artes Plásticas e na Literatura e fez desenvolver o estudo da Medicina, da Física, entre outras

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Humanismo: volta aos valores da Antiguidade Clássica

• O Nascimento de Vênus

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Hedonismo

Valorização

do NU

Classicismo:

Grego/Romano

A mulher vem cobrir o

amor, representando

a moral da

modernidade

O Sopro da vida:

Representando

pensamento cristão e

mitologia

Arte: Uso da perspectiva/

profundidade

Descobrir o Mundo...Descobrir o Homem

• “O homem é a medida de todas as coisas”:Tratava-se na verdade de valorizar as pessoas em si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.

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• O ideal de universalidade: Os renascentistas acreditavam que uma pessoa poderia vir a aprender e saber tudo o que se conhece.

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MIGUEL ANGELO • O grandioso esquema

compositivo para o teto da capela Sistina estabelece uma narrativa do velho testamento, desde o Gênesis ao Dilúvio, a que se juntou, na parede do altar, uma enorme composição plena de dramatismo, interpretando o Julgamento Final (1536-1541).

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FASES DO RENASCIMENTO: TRECENTO

• (em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região.

• Giotto, Boccaccio e Petrarca estão entre seus representantes.

• Nascimento de Jesus -Giotto

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Quatrocentos

• (século XV) o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge. Neste período atuam

• Botticelli • Leonardo da Vinci • Rafael • Michelangelo (que já prenuncia certos

ideais anti-clássicos utilizando-se da linguagem clássica, o que caracteriza o Maneirismo, a etapa final do Renascimento, considerados os três últimos o "trio sagrado" da Renascença.

• Auto-retrato de Leonardo da Vinci

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CINQÜECENTO:

• Estilo Barroco

• O Renascimento torna-se no século XVI um movimento universal europeu, tendo, no entanto, iniciado sua decadência. Ocorrem as primeiras manifestações Maneiristas e a Contra Reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica.

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CINQÜECENTO:

• Biblioteca do Vaticano

• Na literatura atuaram Ludovico Ariosto Torquato Tasso e Nicolau Maquiavel, já na pintura eram Rafael e Michelangelo.

• O Renascimento marcou o declínio das bibliotecas de tipo monástico: as primeiras coleções particulares dos humanistas podem ser consideradas como o ponto de partida das bibliotecas modernas

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• Michelangelo: Capela Sistina particular do Juízo Final

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Nicolau Maquiavel

"O homem prudente deve seguir

sempre as vias traçadas pelos

grandes personagens…".

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ARQUITETURA • Avanços arquitetônicos

possibilitaram o desenvolvimento do estilo gótico.

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Uso de Arcos

Perspectiva

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Cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.

Leonardo da Vinci • Foi um dos mais

notáveis pintores do Renascimento e possivelmente seu maior gênio, por ser também anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto e escultor.

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Sorriso Profundidade

Revela tridimensionalidade, presença, individualidade e profundidade psicológica não

encontradas em obras anteriores.

• O casamento de Arnolfini, pintado em óleo sobre madeira por Jan van Eyck em 1434

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• A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio é uma obra exemplar da relação do Renascimento com o Humanismo e o Classicismo

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• Cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.

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• Cidadão do mundo, em constante desejo de enriquecimento pessoal, científico, literário e humano, o humanista encontra nas cartas um meio privilegiado de saciar a sua sempre viva sede de conhecimento.

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• O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava que a Terra girava ao redor do Sol, contra as crenças da Igreja Católica, segundo a qual a Terra era o centro do Universo. Negou-se a retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi sentenciado à prisão perpétua.

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Heliocentrismo Geocentrismo

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Colonização inglesa e francesa na América

As 13 colônias e a presença francesa no continente americano...

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Os primeiros peregrinos...

• 1620 – Famílias no Mayflower busca de uma Terra

Prometida (não edificada, mas para edificar)

Imigrantes: Pequena burguesia

Artesãos

Comerciantes

Camponeses

Pequenos prorprietários rurais

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Todos calvinistas

Recordando: Calvinista: Trabalho honesto Poupança Sucesso no trabalho Sinais da benção de Deus, da graça, da salvação...

Os puritanos e presbiterianos...

• Recordando:

• Calvinista: Sinais da benção

de Deus, da graça,

• Trabalho honesto da salvação..

• Poupança

• Sucesso no trabalho

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Em 1620...

• Início da colonização

• Nova Inglaterra (atual estado de Massachusetts) Núcleo de Playmouth.

• Atualmente são chamados de

Pilgrim fathers (pais peregrinos – os pais da

Pátria)

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Motivos da colonização tardia...

Conflitos externos e guerras dinásticas

Conflitos internos religiosos (após Reforma

Anglicana)

Anglicanos x Puritanos x Católicos

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Motivos da imigração...

Cercamentos

Religião

Baixos salários nas fábricas

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Fundação das Treze Colônias...

Vieram pessoas de todos os grupos sociais Maioria ingleses, mas também holandeses, suecos, irlandeses e outras nacionalidades. Persuasão: William Penn Convenceu muitos ingleses “...nova vida em um Novo Mundo, uma lugar sem injustiças e

pecados...” Núcleos separados marcados por forte autonomia (base de toda a formação da nação norte-americana mais tarde)

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Algumas diferenças entre colonização ibérica e inglesa...

Colonização inglesa

-Forte noção de autonomia

-Inglaterra não encontrou

riquezas imediatas

-Inglaterra enfraquecida por

conflitos internos

-Grande parte das decisões

permaneceu na esfera local

-Noção de desligamento da

Pátria natal (não voltariam

mais)

Colonização ibérica

- O Estado supervisiona a produção

- O Estado concentra em suas mãos todas as decisões nas colônias

- Quem vinha buscava riquezas para usufruir na Península Ibérica

- Nenhuma identificação de nacionalismo com a região.

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Características das colônias do Norte

Massachusetts

Conecticut

Rhode Island

New Hampshire

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Colônias do Norte = Nova Inglaterra

Invernos rigorosos não se encaixavam no modelo mercantilista Pequenas propriedades particulares produção diversificada Base da produção: familiar Excedente da produção: mercados locais e regionais. Policultura + criação de gado+pesca+indústrias navais Mão – de - obra especializada local Comércio intenso No topo: ricos comerciantes pequenos proprietários rurais comerciantes artesãos trabalhadores braçais

PURITANOS

Caça as bruxas...

Nova Inglaterra: região de forte intolerância

religiosa

Domínio quase exclusivo de puritanos

Período de “caça às bruxas”

Condenação à prisão por uma simples blasfêmia

Exemplo: Salém (atual Denver) adolescentes acusaram algumas mulheres de bruxas e todas foram enforcadas

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Outras fontes de riquezas...

Região de excelentes portos

Desenvolvimento da indústria naval

Comércio Triangular

Navios sulistas sempre carregados de mercadorias

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Mapa do Comércio Triangular

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O Sul monocultor e escravista...

Virginia

Carolina do Norte

Carolina do Sul

Maryland

Geórgia

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Região propícia para uma economia exportadora mercantilista IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE PLANTATION

Sistema de Plantation...

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Formas de Trabalho...

Servidão por Contrato

Pessoas pobres Passagens pagas pelo latifundiário Prestação de serviços sem remuneração para pagar a passagem (sete a nove anos) Retribuição: pedaço de terra (20 hectares)

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Colonização da América Espanhola

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A Espanha iniciou a sua expansão marítima

comercial em 1492, logo depois que ocorreu o

processo de formação da monarquia nacional

(Reino de Castela e Aragão);

Cristovão Colombo foi o navegante escolhido

para buscar novas terras. Mas acreditava que

poderia chegar as Índias pelo Oriente. Porém, não

sabia que havia terras nessa região.

2 – As disputas ibéricas: os tratados ultramarinos

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Colonização da América Espanhola

A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, já na segunda metade do século XV, inevitáveis conflitos e inúmeras controvérsias acerca do direito de posse sobre as terras descobertas ou a descobrir. Com o objetivo de definir os direitos de cada país, formularam-se diversos tratados:

TRATADO DE TOLEDO(1480): Esse tratado, que garantia a Portugal as terras a descobrir ao sul das ilhas Canárias, constituiu uma importante vitória da diplomacia lusitana, pois assegurava a Portugal a rota das Índias pelo sul da África.

BULA INTERCOETERA( 1493):

Determinava a partilha do mundo

ultramarino entre espanhóis

e portugueses. Um meridiano

situado 100 léguas a oeste

do arquipélago de Cabo Verde

destinava a Portugal todos os

territórios a leste e à Espanha,

as terras localizadas a oeste

do meridiano.

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Conforme o Trat. de Toledo

Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram energicamente a BULA INTERCOETERA e exigiram sua reformulação. Depois de um período de negociações entre os dois países, um acordo foi celebrado em 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha.

TRATADO DE TORDESILHAS: Substituindo a linha divisória anterior por outra, situada a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde. Com esse tratado, tornavam-se mais amplas para Portugal as possibilidades de conquistar terras no Atlântico Ocidental, cuja existência já era do conhecimento dos portugueses.

História Moderna

3 – A França contesta o Tratado de Tordesilhas

A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que

“ ‘ o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividiria o mundo ...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘ os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”.

MOUSNIER, Roland. História geral das civilizações. Os século XVI e XVII. P. 163.

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5 – A América Pré-Colombiana

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5.1 – Os Maias(Séculos VII ao IX)

SOCIEDADE

A sociedade Maia era dividida em

quatro camadas:

Nobres: chefes, guerreiros e

administradores;

Sacerdotes: controlavam a religião

e a produção cultural;

Povo: exercia todas as funções

produtivas;

Escravos: prisioneiros de guerra.

ECONOMIA

História Moderna

Praticavam a agricultura( milho, algodão, feijão, tomate, batata e cacau.

Utilizavam a irrigação e as queimadas como técnicas de cultivo.

Praticavam o artesanato, fabricando tecidos de algodão, peças de cerâmica, objetos de ouro e cobre

Praticavam o comércio baseado na troca de produtos.

RELIGIÃO

Eram politeístas; adoravam os animais, as plantas e as pedras.

CURIOSIDADES

A organização política era baseada em cidades autônomas, tais como Palenque e Yaxchilán. Não chegou a se formar ali um império centralizado.

Conheciam os eclipses solares e o movimento dos planetas;

Desenvolveram o calendário, a escrita hieroglífica;

Na matemática, criaram o símbolo para representar o zero e desenvolveram noções sobre o princípio do valor negativo.

• 5.2 – Os Astecas ( séculos XII ao XVI)

SOCIEDADE

A sociedade asteca estava organizada da seguinte forma:

Governante supremo: comandante militar, dirigia a política externa;

Grupo dominante: sacerdotes e chefes guerreiros;

Pochtecas: grandes comerciantes;

Povo: trabalhadores urbanos e rurais;

Escravos: prisioneiros de guerra;

ECONOMIA

Praticavam a agricultura( milho,

feijão, melão, baunilha, cacau, cacau

algodão e tabaco).

Utilizavam a irrigação e o sistema de

Chinampas como técnicas de cultivo.

Praticavam o artesanato fabricando roupas(para o consumo), cerâmicas, jóias e tecidos( para o mercado urbano).

Praticavam o comércio a distância e usavam o cacau como moeda.

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RELIGIÃO

A religião dos astecas sofreu muitas influências de vários povos por eles conquistados. Eram politeístas e praticavam rituais de sacrifícios humanos.

CURIOSIDADES

A arquitetura era caracterizada pela organização urbanística das cidades, que eram construídas em torno de praças matematicamente planejadas;

Desenvolveram o calendário solar;

Na matemática, eram hábeis em cálculos aplicados à arquitetura, criaram um sistema numérico vigesimal.

Eram habilidosos nos trabalhos de ourivesaria. Esculpiam o jade e o cristal de rocha, representando figuras humanas e animais. Faziam máscaras rituais em ouro maciço, incrustadas de jade e turquesa.

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5.3 – Os Incas (Séculos XIII ao XVI) SOCIEDADE

A sociedade inca estava organizada de forma hierárquica: Inca (Filho do sol): Imperador; Alta Nobreza: família do Inca , altos funcionários e sacerdotes; Nobreza: curacas ( chefes locais) juízes e comandantes militares; Camada Média: artesãos, militares, e contabilistas; Camponeses: massa da população; Escravos: ligados aos curacas e ao Inca.

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ECONOMIA Praticavam a agricultura( mandioca, abacate, milho, feijão, algodão,

amendoim e batata , milho); Utilizavam a irrigação, canais, aquedutos, represas e sistema de terraços

como técnicas de cultivo. Usavam o guano (excremento de aves marinhas) como adubo;

Domesticavam a lhama e o porquinho da índia; Praticavam o artesanato fabricando cerâmicas, objetos de ouro e tecidos. Praticavam o comércio local, baseado na troca de produtos. RELIGIÃO Eram politeístas e adoravam o sol, a terra, a lua, o mar e as montanhas. Realizavam ritualmente sacrifícios humanos CURIOSIDADES Estavam organizados em um império de grande extensão. Na arquitetura, destacavam-se por apresentar grandes construções de

pedra e adobe (destaque para as cidades de Machu Picchu e Cuzco); Na matemática, criaram um sistema numérico decimal. Usavam os

quipos(cordões com nós) para fazer cálculos;

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História . Aula 01 Colonização da América Espanhola

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A arte asteca A arte maia

A arte inca

6 – A Estrutura política metropolitana

O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido à preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de CAPITULAÇÕES .

CAPITULAÇÕES – Contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos.

CASA DE CONTRATAÇÃO – Criada em 1503 e sediada em Sevilha; era responsável pelo controle de todo o comércio realizado com as colônias da América e foi responsável pelo estabelecimento do regime de porto único.

CONSELHO DAS ÍNDIAS – Criado em 1524, por Carlos V; a este órgão cabia as decisões políticas em relação às colônias, nomeando vice-reis e capitães gerais, autoridades militares e judiciais.

JUÍZES DE RESIDÊNCIA – Cargo responsável por apurar irregularidades na gestão de algum funcionário da metrópole na colônia.

VISITADOR – Cargo responsável por fiscalizar um órgão metropolitano ou mesmo um vice-reino, normalmente para apurar abusos cometidos.

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7 – A Estrutura política colonial

Nas colônias, o poder dos adiantados (responsáveis pela colonização) foi

eliminado com a formação dos Vice–reinados

e das Capitanias Gerais.

O território colonial foi dividido em 4 Vice-reinados:

Nova Espanha;

Peru;

Rio da Prata;

Nova Granada;

Posteriormente, o território foi redividido, surgindo as Capitanias Gerais, áreas consideradas estratégicas ou não colonizadas. Os Vice-reis eram nomeados pelo Conselho das Índias e possuíam amplos poderes.

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Nas colônias, havia outras duas instâncias de poder:

AUDIÊNCIAS – Formadas pelos ouvidores; possuíam a função judiciária na América.

Com o tempo, passaram a ter

funções administrativas.

CABILDOS – Eram equivalentes às câmaras municipais e somente podiam participar os elementos da elite colonial. Estavam subordinados às leis espanholas, mas tinham autonomia para promover a administração local e municipal.

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8– A Exploração Colonial

A exploração do ouro e, principalmente, da prata passou a ser o eixo da colonização espanhola, durante os séculos XVI e XVII.

A produção colonial foi organizada a partir da exploração da mão-de-obra indígena.

Formas de exploração dos nativos:

MITA – Os indígenas eram tirados de suas comunidades para trabalhar nas minas por um prazo determinado e sob um pagamento irrisório.

ENCOMIENDA - A Coroa encomendava a captura de indígenas a um intermediário - encomendero – e os distribuía aos colonizadores, que recebiam o índio como seu servo.

A servidão era justificada como um pagamento de tributos, feitos pelos índios em forma de serviço, por receberam proteção e educação cristã.

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Mina da Potosí

9– A Sociedade Colonial

Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano, a sociedade colonial apresentava no topo da escala hierárquica os chapetones (espanhóis da metrópole que ocupavam altos postos militares e civis) e o clero.

A aristocracia colonial era constituída de espanhóis nascidos na América os criollos (grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial, participavam das Câmaras Municipais , denominadas cabildos.

Abaixo deles, vinham os mestiços e, em seguida, os escravos negros (numericamente insignificante) e os índios, grupo mais populoso, submetido à mita e à encomienda .

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