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Foto de Emerson Luiz de Faria -(http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Odisseia.html)
ISSN 1807-1783 atualizado em 19 de setembro de 2006
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Moses Finley e a questão homérica: entre economia, política e religiãopor Leandro Mendonça Barbosa
Sobre o Autor [1]
INTRODUÇÃO:
Ilíada e Odisséia são duas
obras que fomentaram e fomentam
muitas discussões e estudos acerca
de vários aspectos que nelas estão
presentes: histórico, literário,
lingüístico, religioso, sociológico,
militar e político. Sem entrar nas
discussões sobre fontes primárias,
as duas obras constituem o que se
tem de mais sólido sobre o imaginário helênico. Mesmo com outros poetas
helênicos de renome – como Hesíodo – Homero ainda esta entre os mais discutidos
– até pela polêmica sobre a escrita das obras, que podem ter sido elaboradas por
mais de um poeta.
Os helenistas partem de pressupostos para o estudo da Grécia Antiga,
porém não importa que viés o estudo irá seguir, ele sempre terá que passar por
Homero. Moses Israel Finley é um helenista que utiliza os vieses político e
econômico para analisar a Heláde[2]. Embora o autor fosse um marxista e
utilizasse as idéias de Marx para analisar a história, este passeava também pelas
idéias weberianas – com forte apelo à ideologia política. O historiador traça um
panorama dos costumes e da vida na Grécia antes do ano I influenciado por estes
pensadores:
“Este argumento de lo inaplicable al mundo antiguo de un análisis
centrado en el mercado fue sostenido por Max Weber, siendo este
autor una de las principales fuentes del marco teórico de Finley.
También es una idea muy ‘weberiana’ el análisis que hace el autor
centrándose no en clases sociales, sino teniendo en cuenta
aspectos tales como los de orden y estatus: son estos elementos,
empleados a lo largo del texto, los que dan cuenta de la
diferenciación social, haciendo referencia no sólo a la posición
económica de las personas, sino ligada ésta a factores políticos e
ideológicos.” [3]
Embora Finley possua um grande apreço pela história econômica, este
teceu inúmeros comentários sobre os poemas de Homero, comentário que foram
escritos em épocas diferentes e também sobre aspectos e prismas diferentes; “pois
os documentos podem ser analisados de múltiplas maneiras, tendo em vista, em
particular, os níveis de profundidade do estudo, as diferentes disciplinas e os
diferentes paradigmas ou modelos hermenêuticos”[4]
Em todos os escritos, Finley credita a importância das obras do poeta no
estudo do helenismo, principalmente no período dito por ele como Grécia Arcaica
(de 800 a 500 a.C.):
“Em resumo, a Ilíada e a Odisséia apresentam vários paradoxos
notáveis. Nenhuma outra literatura irrompeu, provavelmente, na
escrita com dois poemas tão geniais; e não tiveram sucessores
válidos, dado que a escrita verdadeiramente criadora se virou de
repente para novas formas e temas. Em numerosos aspectos
significativos, os dois poemas estão voltados insistentemente para
trás; contudo, simultaneamente, apontam para o futuro sempre
que tocam na humanidade do coração do homem.”[5]
Em outra obra, já escrita em um outro momento, Moses Finley é ainda
mais “poético” ao discorrer sobre o escritor grego:
“De facto, no decorrer da história nenhum poeta, nenhuma
personalidade literária ocupou na vida do seu povo um lugar
semelhante. Ele foi o símbolo por excelência deste povo, a
autoridade incontestada dos primeiros tempos da sua história e
uma figura de importância decisiva na criação do seu panteão
(...)”[6]
A História Antiga passou a ter seus estudos levados a sério a partir de
uma nova leva de pesquisadores que a ela concederam o crédito necessário, e
nesta leva se inclue Sir Moses – como foi chamado depois de receber o título inglês
de Cavaleiro da Rainha – que, como escreveu Pierre Vidal-Naquet no prefácio da
obra A Invenção da Política: Democracia e Política na Grécia e na Roma
Republicana, de autoria de Finley:
“Historiador da economia antiga, ele encetou uma guerra
impiedosa contra todos os modos de assimilação entre as formas
econômicas de outrora e aquelas de hoje. Historiador do
escravismo antigo, ele separou estes das formas de ideologia
moderna que lhe são sobrepostas. Ele lutou também, em seu
domínio próprio, para que os conjuntos sejam respeitados em sua
originalidade. Antes mesmo da descoberta das tábuas micenianas
que viriam lhe dar razão, ele demonstrou que o mundo homérico
não tinha nada de comum com o mundo miceniano,
empreendendo uma comparação entre o reino de Ulisses e a Kabila
anterior. Entre a época arcaica e a época clássica também, ele
opera para que as mutações, vistas nas revoluções que separam a
época de Sólon daquela de Péricles, por exemplo, sejam
firmemente levadas em conta.”[7]
HOMERO OU HOMEROS?:
Entre as várias polemicas que cercam as obras Ilíada e Odisséia, sem
dúvida a maior delas é sobre seu – ou seus – escritor (es). Muitos estudiosos
afirmam que os poemas foram elaborados por duas ou até mais pessoas. Finley
compartilha desta idéia e coloca alguns motivos plausíveis:
“A Ilíada esta cheia de acção dos heróis. Mesmo quando se afasta
do seu tema central, a ira de Aquiles, a sua atenção jamais se
separa dos feitos e dos interesses heróicos. A Odisséia, se bem
que mais curta, comporta dois temas diferentes e essencialmente
distintos um do outro: a narrativa das viagens de Ulisses[8] e a
luta pelo poder em Ítaca. Se ela se situa na idade dos heróis, a
Odisséia conhece apenas um único verdadeiro herói, Ulisses.”[9]
As diferenças não param por aí. Além dos lingüistas e literatos afirmarem
que cada poema possui um estilo completamente diferente na forma em que foi
escrito, há também a análise sobre como os poemas tratam a figura feminina:
enquanto Penélope é a esposa dedicada que espera por seu amado na Odisséia, a
maldosa Clitemnestra faz de tudo para prejudicar seu esposo na Ilíada.[10] Um
contraste como estes não é comum em obras de um mesmo escritor, já que a moral
e os costumes culturais do indivíduo são um só, principalmente e tratando de um
poeta da Grécia arcaica.
A geografia também auxilia nas evidências dos poemas serem escritos por
pessoas diferentes e com conhecimentos diferentes:
“(...) a partir desta posição que a Grécia ocupa, a Ilíada esta
orientada para este, a Odisséia para oeste. As relações gregas com
o ocidente começaram relativamente tarde, não antes de meados
do século VIII a.C., (...) Pode pensar-se, assim, que a Odisséia
reflecte este novo aspecto da história grega, que utiliza os
materiais tradicionais mas orientando-os em direcção ao
ocidente.”[11]
HOMERO E A POLÍTICA GREGA:
Qualquer leitor que faça uma breve análise da Ilíada percebe que o poema
trata do último ano de uma guerra: a de Tróia, e que o poeta enfatiza os feitos dos
grandes governantes e guerreiros, sempre ajudados por um deus. Estes heróis
eram reis e imperadores de vários reinos que se juntaram a favor de Tróia VII[12]
ou de Esparta – os reinos que começaram a guerra – que também exerciam a
função de bravos guerreiros que batalhavam em favor de um ideal. Homero em
muitos Cantos enfatiza feitos heróicos dos reis que estavam no campo de batalha,
como a descrição no Canto XI da Ilíada, em que o rei Agamémnone toma a frente
da batalha:
“O Atrida Agamémnone rompe na frente de todos, matando Bianor,
chefe de homens, e o condutor de cavalos, Oileu, seu fiel
companheiro. Este, de um pulo, saltara do carro, querendo
enfrenta-lo; mas, no momento em que vinha para ele, com a lança
ferido fica na fronte; não pode a celada deter a aênea lança;
atravessada foi logo e, assim, o osso e, por último, o cérebro, que
se desfez por completo, caiu na arrancada audaciosa.”[13]
Embora os personagens citados por Homero sejam fictícios[14] o poema
retrata o pensamento do poeta sobre a exaltação de governantes helênicos.
Segundo Finley, não são confiáveis as descrições de Homero sobre os feitos destes
reis, pois o sistema monárquico grego quase não foi citado em obras e poemas –
diferentemente dos poemas romanos – o que nos dá a idéia de que estes reis
possuíam pouca importância no sistema estrutural político grego, ou seja, eram
vários governantes que “pouco governavam” de fato, sendo que o poder estava
dividido entre várias pessoas da elite:
“(...) apesar dos Agamêmnon e Ájax[15] dos poemas homéricos,
seus verdadeiros governantes da Idade das Trevas eram chefes
insignificantes dentro de uma estrutura de ‘numerosos reis’, cujo
desaparecimento de cena nada teve de dramático e
memorável.”[16]
memorável.”[16]
A de se compreender que tanto a Ilíada quanto a Odisséia são chamados
poemas épicos. Estes poemas exaltam os feitos de grandes heróis – a maioria deles
fictícios. Os dois citados poemas também foram escritos para serem recitados por
bardos em público; para se dar espetáculo é preciso se escrever espetáculo, por
isso há de se ter certos cuidados: de forma alguma se pode ler os poemas
homéricos como fontes precisas, sendo sempre necessária uma leitura a
contrapelo. Finley alerta para o cuidado na análise de poemas épicos:
“Contudo, o que quer que tenha sido, o épico não era história, e
sim uma narrativa, detalhada e precisa, com descrições minuciosas
de guerras, viagens marítimas, banquetes, funerais e sacrifícios,
todos muito reais e vívidos; ele podia conter inclusive algumas
sementes encobertas do fato histórico – mas não era história.”[17]
Digamos que podemos julgar Finley como “tradicional” quando se trata de
documentos históricos. Embora ele esteja longe de uma postura rankiana, muitas
de suas análises partem de documentações mais concretas que os poemas – que
ele chegaria a considerar mais confiáveis – pois é grande a desconfiança do autor
sobre as afirmações do poeta, embora este não o descarte e, como já foi
explicitado, considera sim as obras de Homero como fonte histórica, embora uma
fonte um pouco menos confiável do que uma escavação arqueológica ou o
inventário de algum palácio micênico.
HOMERO E A RELIGIÃO GREGA:
Se a Ilíada é o poema de Homero em que este trata das batalhas militares
e os tratados políticos, a Odisséia é sem dúvida o poema em que Homero trata das
questões religiosas e da soberania dos deuses perante o homem – não que a Ilíada
não trate destas questões, mas a Odisséia deixa clara a questão da supremacia
divina sobre os mortais. Na célebre passagem do Canto XIII da Odisséia, em que
Poseidon castiga Odisseu e seus companheiros por este tê-lo desafiado mostra toda
a temência de Homero em relação aos deuses:
“Logo que ouviu tais palavras, Posido[18], que a terra sacode, foi
para a Esquéria, a cidade onde os nobres Feácios demoram. Lá se
postou. Já avançava mui célere a nau sulcadora, a aproximar-se da
praia: chegou-se-lhe, entanto, Posido, a transformou numa pedra,
de fundas raízes dotada, com simples toque de mão.”[19]
Finley não faz questão de aprofundar suas análises na religião grega. Em
suas obras é perceptível que ele as usa somente como suporte para o campo
econômico, tendo a religião como uma mera superestrutura influenciada pelos
moldes econômicos e de produção – infra-estrutura – das sociedades antigas.
O MITO COMO RAZÃO PSICOLÓGICA:
Antes de iniciar qualquer discussão acerca da relação entre o mito e o
homem, ou a necessidade do homem em crer em algum mito uma pergunta se faz
necessária: O que se entende por mito? Qual é o conceito deste termo? Como isto
daria discussões para diversos trabalhos – e a intenção deste trabalho não é se
centrar nesta discussão – vejamos o que Moses Finley caracteriza como mito:
“Por ‘mito’ refiro-me ao que, na acepção comum, geralmente
significa ‘mito’ e ‘lenda’, e não aos sentidos mais metafóricos,
como na expressão ‘o mito racista’, ou às muitas conhecidas
extensões do termo usadas por pensadores modernos como Sorel
e Cassirer. Refiro-me a mitos como os de Prometeu, Heracles e a
Guerra de Tróia.” (FINLEY, 1989, p. 05)
Nestas frases se pode perceber que Finley não tinha intenção de entrar na
discussão conceitual sobre o mito, deixando isto para outros pesquisadores. O mito
para ele pode ser usado até como uma prática do “senso comum”, como uma
lenda. Com certeza Cassirer, ou Vernant, ou ainda Marcel Detienne – que dedicou
uma vida acadêmica acerca do estudo do mito – possuem outras concepções sobre
este conceito:
“E os mitos, como os ritos, explicam-se essencialmente pela sua
função na organização social: a mitologia é ‘a carta pragmática’,
constitui a espinha dorsal pragmática da civilização primitiva.
Contam-se os mitos para justificar, reforçar, codificar as práticas e
as crenças postas em prática na organização social, totalmente
investida pelo discurso ritual. Enquanto para o antropólogo das
terras birmanesas, que admite a existência de um quadro de
referência incidindo sobre a adesão geral dos membros do grupo,
os mitos não visam, de modo algum, equilibrar ou estabilizar a
sociedade, mas constituem uma linguagem que serve para
exprimir os direitos, os estatutos contrapostos e rivais.”
(DETIENNE, 1987, p. 60)
O filólogo Detienne parte de uma idéia muito mais antropológica sobre a
questão mítica. Já o helenista Jean Pierre Vernant vai mais fundo nas análises
míticas. Embora se encontrem características antropológicas em suas indagações,
para ele o mito não é determinado nem induzido apenas por organizações sociais; a
necessidade do mito vem da própria psique humana individual e principalmente
necessidade do mito vem da própria psique humana individual e principalmente
coletiva – na hora de colocar em prática um ritual. O homem antigo – assim como o
de qualquer época histórica – possuía a necessidade de entender o que não
conseguia explicar através dos estudos, por isso o mental agia diretamente na
razão.
Em uma das mais brilhantes obras sobre psico-história – Mito e
pensamento entre os Gregos: estudos se psicologia histórica – Jean Pierre Vernant
– em um dado momento da obra – traça um panorama do imaginário religioso
através das descobertas arqueológicas de kolossói[20] em partes da Grécia:
“Quando um homem, que partiu para longe, parece ter
desaparecido para sempre, ou quando morreu sem que se tenha
podido trazer seu cadáver e nem lhe prestar os ritos funerários, o
defunto – ou melhor, o seu ‘duplo’, a sua psyché – fica errando
sem fim entre o mundo dos vivos e o dos mortos (...) Substituído
ao cadáver no fundo da tumba, o kolóssos não visa reproduzir os
traços do defunto, dar a ilusão de sua aparência física. Não é a
imagem do morto que ele encarna e fixa na pedra, é a sua vida no
além, esta vida que se opõe à dos vivos, como o mundo da noite
ao mundo da luz.” (VERNANT, 1990, p. 385)
O imaginário religioso acompanha a mentalidade grega, pois o kolóssos
torna-se uma forma de representação do humano para que este possa ter uma
chance de atingir o Elíseos[21]. Este fato conclui a evidência da temência humana
sobre o divino, um fato que se encontra arraigado na mente humana até os tempos
contemporâneos. Finley não se atenta para nenhuma destas discussões.
CONCLUSÃO. SERÁ...?:
Embora Moses Finley trate de questões como a religiosa somente como
parte da complexa estrutura do mundo antigo, alguns teóricos marxistas
erroneamente analisam que Finley coloca o fator econômico como determinante
para a estrutura grega antiga, porém não é esta a intenção deste historiador:
“Podemos decir entonces, que las principales motivaciones no eran
económicas sino políticas y sociales, es decir, como dijimos
anteriormente lo económico no era un fin, sino un medio para otro
fin distinto.” (LUCHETTI, 1997, p. 07)
Finley se interessa muito mais pelo conhecimento político e social do que
somente por um determinismo econômico – mesmo que use a economia para
estudar o social, esta não é determinante – o religioso não se insere no contexto
econômico clássico da Grécia – estando inserido muito mais na estrutura social. O
econômico clássico da Grécia – estando inserido muito mais na estrutura social. O
óbvio seria taxar Finley como um pesquisador da História Econômica, e ele
realmente o é – tanto é que não fizemos questão de exaltar suas análises
econômicas durante o trabalho, já que tanto as análises política quanto a religiosa
realizadas por ele partem do campo econômico – porém ele não parte deste
determinismo.
As responsabilidades em se realizar uma análise bibliográfica sobre um
autor tão complexo quanto Moses Finley é demasiado grande. Suas linhas de
pensamento não partem de um mesmo ponto nem fazem questão de chegar a uma
única conclusão. Sua contribuição para o estudo da História Antiga é ampla e no
Brasil – onde traduções de obras de helenistas e estudiosos da antiguidade são
demasiadas raras – se tem o privilégio de ter obras de grande relevância traduzidas
para o português – e mesmo para o espanhol – deste autor que embora
controverso em alguns pontos, é essencial e enriquecedor para os debates
históricos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
DETIENNE, Marcel. “Mito/rito”. In: Enciclopédia Einaudi, volume 12: Mytho/Logos –Sagrado/Profano. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1987.
FINLEY, Moses I. A Invenção da Política: Democracia e Política na Grécia e na RomaRepublicana. Trad. Jeannie Carlier. Rio de Janeiro: Editora Flammarion, 1983.
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Solicitar Uso Limitado deste Conteúdo
[1] Graduando em História na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
[2] Grécia antiga
[3] QUIROUX, Pedro B. “Comentarios sobre ‘La Economía de la Antigüedad’ deMoses Finley.” In. http://www.monografias.com/trabajos31/resenias-bibliograficas-finley-lienhard/resenias-bibliograficas-finley-lienhard.shtml,acessado em 24/07/2006, p. 02.
[4] FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Antigüidade Clássica: a História e a cultura apartir dos documentos. 2ª edição. Campinas: Editora UNICAMP, 2003, p. 26.
[5] FINLEY. Moses. Os Gregos Antigos. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70,1963, p. 24 – 25.
[6] FINLEY, Moses. O Mundo de Ulisses. 3ª edição; trad. Armando Cerqueira.Lisboa: Editorial Presença, 1988, p. 13.
[7] FINLEY, Moses I. A Invenção da Política: Democracia e Política na Gréciae na Roma Republicana. Trad. Jeannie Carlier. Rio de Janeiro: EditoraFlammarion, 1983, p. 08.
[8] Ulisses é o nome usado após da latinização romana. O nome do rei de Ítaca emgrego seria Odisseu, por isso o nome do poema.
[9] FINLEY, Moses. op. cit, 1988. p. 31.
[10] FINLEY, Moses. op. cit, 1988. p. 31.
[11] FINLEY, Moses. op. cit, 1988. p. 31 – 32.
[12] Houve várias Tróias antes da citada por Homero. As Tróias anteriores foramdestruídas por outras guerras ou por catástrofes naturais.
[13] HOMERO. Ilíada. 2ª edição; trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro:Ediouro, 2001, p. 256.
[14] Não foram encontrados registros arqueológicos nem documentais sobre aexistência das personagens citadas por Homero, embora a cidade de Tróia já tenhasido localizada pela arqueologia moderna, que a datou como do ano aproximado de1.100 a.C.
[15] Em algumas traduções também se pode encontrar Ajaz, assim como algumasdiferenças na acentuação de vários nomes, já que o grego arcaico é de difíciltradução precisa.
[16] FINLEY, Moses. Grécia Primitiva: Idade do Bronze e Idade Arcaica. Trad.Wilson R. Vaccari. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 100.
[17] FINLEY, Moses. Economia e Sociedade na Grécia Antiga. Trad. MarylenePinto Michael. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 07.
[18] Dependendo da tradução, o deus dos mares grego é chamado de Posido ou atéPosídon.
[19] FINLEY, Moses. Odisséia. 3ª edição; trad. Carlos Alberto Nunes. Rio deJaneiro: Ediouro, 2001, p. 228.
[20] Seguindo a definição do próprio Vernant, se trata de blocos de pedras queeram enterrados para representarem a figura humana na ausência do corpomaterial.
[21] Lugar para onde se dirigem as almas bondosas após passarem pelo Tártaro,reino de Hades, deus dos mortos.
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