História da Tecnologia da Mídia. William Hogarth 1697-1764 Eleição - 1754.

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História da Tecnologia da Mídia

William Hogarth1697-1764

Eleição - 1754

Eleição: votação

Eleição: Trabalho de convencimento

An election entertainment

Gin Lane

Harlot’s Progess(mantida por um mercador)

Harlot’s Progress(Prostituta comum)

Michelangelo

Juízo Final

Paolo VeroneseFesta na casa de Levi

(Antes chamado de Última Ceia)

Index dos livros proibidos

Próximas aulas• Sobre a ESFERA PÚBLICA• “Energia” – vapor e eletrecidade• Processos e padrões: ferrovias, navios, correios,

radiotelegrafia, telefones, cinema e televisão, gramofones…• Informação, educação, entretenimento• Difusão: rádio e televisão

Capítulo 2: Esfera Pública

• O que é? “A esfera pública é um espaço comum em que, supostamente, os membros da sociedade se encontram através de uma variedade de meios – imprensa, electrónica e também encontros face a face – para discutirem assuntos de interesse comum e, deste modo, serem capazes de formar a seu respeito uma mente comum. Digo “um espaço comum” porque, embora os meios sejam múltiplos, como também as trocas que neles têm lugar, eles se encontram, supostamente e em princípio, em intercomunicação. A nossa discussão acerca da televisão atende, agora, ao que se disse no jornal da manhã, que, por seu turno, se refere ao debate radiofónico de ontem, e assim por diante. Eis porque, habitualmente, falamos da esfera pública no singular.”

Charles Taylor, A Esfera Pública. LusoSofia Press, Covilã: 2010. p. 4

Sore o que diz Burke e Briggs

• Eventos da comunicação entre 1450 e 1790;• “ocorrências com rótulo”: a Reforma (1517),

as guerra religiosas, a guerra civil inglesa (1642-49), Revolução Gloriosa (1688) e a Revolução Francesa (1789).

• Acontecimentos colaboraram para a evolução e modificação do sistema de mídia.

“O povo” e a mídia• “o povo” – Florença – sec. XIII, XIV e XV: comunicação oral e

visual (como em Atenas) – declarações e cartazes…• Reforma: emergência do pensamento crítico e da opinião

pública: disputas entre elites requisitavam “o povo”. Mídias: oral, visual (cartazes e panfletos – 10 mil só em 1550 em alemão) e livros…

• Controvérsia: Pinturas no protestantismo (Lucas Cranach, por exemplo) / reformador transfromado em santo para atingir o “povo simples”/ “diluição da mensagem protestante pela adoção das mesmas práticas que ela pretendia substituir” p. 86.

• Contra-Reforma: retórica das imagens

Lucas Cranach e Hans Grien

Questão dos autores:A Reforma alemã contribuiu para o aparecimento de uma esfera pública? –

Esfera pública religiosa… ver página 89.Guerras em campo de batalha e também em

panfletos… Carlos V X Francisco I (1520).

• “Moderna Propaganda Política”: Dia de São Bartolomeu – 1572 – panfletos migram da religião para a política. Ver “Rainha Margot” http://www.youtube.com/watch?v=tkbSl-OGGcg

• Jornal “La Gazette” – 1631 – Colbert e a “imagem favorável do rei Luís XIV”

• Guerra dos 80 anos – Holanda: panfletos

• Guerra civil: Livro de notícias inglês – Mercurius Aulicus – Britanicus…. Produziam suas próprias versões dos eventos.

• Poeta John Milton: liberdade de imprimir sem licença – crítica a todo tipo de censura (1644).

• Panfletos = míssel“A grande questão é a extensão do efeito da mídia e suas mensagens sobre as mudanças de atitude e mentalidade das pessoas” Burke e Briggs. P. 09

• A Revolução Gloriosa e a fabricação de imagem. Guilherme III “herói e conquistador protestante”: baladas, procissões, impressos, medalhas, baralhos e sermões. (ver p. 99).

• 1712 – Stamp Act: fim da taxação sobre impressos (imposto para reprimir a demanda de impressão).

• A partir do fim do séc. XVII: crescimento da mídia periódica – jornais.

• Sec. XVIII: “manifestações”• Iluminismo: ingleses e a esfera pública ampliada/ Iluminismo

francês: educação.Palavras da época “luz” / “crítica” / refomas e não revoluções…Voltaire, Rousseau, Diderot, D’Alembert – intelectuais sem patronos. Atingiam grande público (Voltaire desdenhava a “ralé” ) / cultura dos salões: reuniões intelectuais. Correspondências com soberanos / A Enciplopedia (1751 a 1765).

• Ver Robert Darnton e Google books (no site)• “A maneira como as famílias reais eram apresentadas na mídia

pode ter tido conseqüências políticas de longo alcance” p. 102• Independência Americana (1776) e Revolução Francesa (1789)

p. 106

• Disse Habermas: "A Revolução na França criou da noite para o dia ... o que na Grã-Bretanha havia levado mais de um século de evolução constante; as instituições ... para o debate crítico público de matéria política.“

• Não é por acidente que a frase opinion publique e o termo "propaganda" se tornaram de uso comum na época. Da mesma maneira, a famosa guilhotina entrou para a linguagem da comunicação, seja no nome de uma máquina usada por impressores para cortar as bordas de folhas de papel, seja designando a tentativa de finalizar os debates parlamentares sobre determinado tópico.

• A antiga analogia entre a imprensa e o Exército (ver p.80 e 96) foi relembrada por Napoleão ao declarar que "quatro jornais hostis devem ser mais temidos do que cem mil baionetas"

• “A mobilização consciente da mídia com o objetivo de mudar atitudes pode ser descrita como propaganda. Originalmente um termo religioso, inventado para descrever a propagação do cristianismo, a palavra "propaganda" adquiriu sentido pejorativo no fim do século XVIII, quando os protestantes usaram-na para descrever técnicas da Igreja Católica.

• Durante a Revolução Francesa, o termo foi adaptado à política. A jornalista revolucionária Camille Desmoulins (1760-94), por exemplo, comparou "a propagação do patriotismo" com a do cristianismo, enquanto os monarquistas no exílio denunciavam a "propaganda" da Revolução.

• A nova palavra se referia a um fenômeno recente. Embora o uso de imagens e textos para moldar atitudes já fosse feito há bastante tempo na história da humanidade, a autoconsciência e a escala da campanha na mídia revolucionária constituíam algo novo.” p. 105

Gráfica Tecnologia

“Entretanto, ao se pensar sobre o modo como estimulou a consciência política, na condição de uma consciência mais acurada que, por sua vez, levou a um crescimento no consumo de material impresso, é dificil evitar uma expressão tal como "a lógica da impressão gráfica"; assim como é difícil, com respeito a um período posterior, evitar a expressão "a lógica da tecnologia".

Revoluções / estímulo à ciência / invenções

• Ver Blaise Pascal – no site

• “Defoe também estava interessado em projetos inventivos que iriam mudar a extensão e os locais de comércio; e mais tarde, no século XVIII, o sócio do inventor James Watt, Matthew Boulton (1728-1809), que passou da produção de "brinquedos" para a de máquinas a vapor, se gabava de ter estabelecido "correspondência com quase todas as cidades mercantis da Europa que regularmente me solicitam encomendas". "Energia", acreditava ele, "é o que o mundo todo quer." p. 110

Próxima aula

• Do vapor à eletricidade / pp.111 a 125• Processos e padrões / pp. 126 a 183• Filme: A invenção dos Lumiére.