Post on 06-Jun-2020
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Guia do Consumidor
Energia Solar Fotovoltaica
Elaborado por:
Mateus Souza Nogueira
Talles Antonio Bonato
Revisão
Mar/2018
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................................ 3
2. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ................................................................ 4
2.1. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ISOLADO ............................................... 4
2.1.1. COMPONENTES ..................................................................................................... 5
2.1.2. FUNCIONAMENTO ................................................................................................. 5
2.2. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADO À REDE ......................... 6
2.2.1. COMPONENTES ..................................................................................................... 6
2.2.2. FUNCIONAMENTO ................................................................................................. 6
2.2.3. SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................... 7
2.2.3.1. AUTOCONSUMO REMOTO ..................................................................................... 9
2.2.3.2. GERAÇÃO COMPARTILHADA ................................................................................ 9
2.2.3.3. EMPREENDIMENTO COM MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS .............. 10
3. MERCADO ............................................................................................................................. 11
4. BENEFÍCIOS .......................................................................................................................... 13
5. COMO PREPARAR A SUA CONSTRUÇÃO PARA RECEBER ENERGIA SOLAR ............ 17
6. PASSO A PASSO PARA OBTER SEU SISTEMA FOTOVOLTAICO ................................... 18
7. ANÁLISE DE ORÇAMENTOS ............................................................................................... 21
8. CONTATOS E REDES SOCIAIS ........................................................................................... 22
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1. OBJETIVO
Este manual tem por finalidade introduzir informações básicas às pessoas interessadas em
gerar sua própria energia elétrica através da energia solar fotovoltaica. Para isto são
apresentados:
o Sistemas fotovoltaicos isolados e conectados à rede: os conceitos das principais
aplicações fotovoltaicas;
o Sistema de compensação de energia elétrica: geração de créditos torna o
sistema conectado à rede atrativo e economicamente viável, devido à redução na
conta de energia elétrica;
o Mercado: como está o mercado de fotovoltaica e projeções;
o Benefícios: os principais benefícios de se adquirir um sistema fotovoltaico;
o Como preparar minha construção: dicas para preparar sua construção para
receber um sistema solar fotovoltaico;
o Passo a passo: procedimento para obter seu sistema com a Corona Solar;
o Análise de orçamentos: os principais aspectos que devem ser levados em
consideração ao analisar e comparar diferentes orçamentos recebidos; e
o Contatos e redes sociais: esclarecer dúvidas, dar sugestões e acompanhar nosso
trabalho.
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2. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Diferente do sistema de energia solar térmico, destinado para aquecimento, o sistema
fotovoltaico possui o objetivo de gerar energia elétrica. O processo fotovoltaico consiste em
converter diretamente a luminosidade em eletricidade, através de um dispositivo semicondutor
chamado de célula fotovoltaica.
Figura 1 - Instalação Fotovoltaica
Fonte: Corona Solar
As aplicações fotovoltaicas podem ser divididas em 2 grupos: sistemas isolados e sistemas
conectados à rede. Mas também é possível uma junção das duas tecnologias (sistema híbrido)
para obter um sistema conectado à rede com backup, o qual permite atender cargas prioritárias
em momentos de queda de energia da rede.
2.1. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ISOLADO
Também conhecido como sistema autônomo ou off-grid, o sistema isolado é ideal às
aplicações em locais não atendidos por rede elétrica, como por exemplo algumas residências em
zonas rurais, praias, campings, barcos, ilhas, bombeamento de água, postes de iluminação e
para uma infinidade de aplicações, podendo ser aplicado desde pequenos aparelhos eletrônicos
portáteis até sistemas aeroespaciais. Apresenta-se como uma ótima alternativa para substituir
geradores movidos por combustíveis fósseis, pois não precisam de abastecimento e
armazenamento de combustível, exigem pouca manutenção, são silenciosos e ecológicos.
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2.1.1. COMPONENTES
O sistema fotovoltaico isolado é composto por painéis fotovoltaicos, controladores de
carga, baterias estacionárias e, conforme a aplicação, inversores de tensão. Em sistemas
específicos de bombeamento de água são dispensados alguns itens, sendo necessário
basicamente: painel fotovoltaico, caixa de controle e bomba.
2.1.2. FUNCIONAMENTO
Os módulos fotovoltaicos produzem energia transformando a radiação solar em corrente e
tensão contínuas.
Aparelhos que utilizam corrente contínua podem ser ligados através de um controlador de
carga e um banco de baterias, conforme a necessidade de armazenamento. De modo básico, o
controlador de carga tem a função de regular o carregamento e prolongar a vida útil das baterias,
enquanto as baterias, além da função de armazenamento de energia, são responsáveis por
estabilizar a tensão fornecida pelos módulos.
Já os equipamentos que usualmente são alimentados pelas redes elétricas convencionais
(alternadas) necessitam do acréscimo de um inversor, responsável pela conversão de corrente
contínua em alternada.
Figura 2 - Sistema Fotovoltaico Isolado
Fonte: Corona Solar
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2.2. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADO À REDE
O sistema se aplica a locais já atendidos por uma rede de energia elétrica, operando em
paralelo com esta rede existente. O objetivo deste sistema é reduzir o consumo de energia da
rede e possibilitar a geração de excedentes de energia à rede. Com isso, o consumidor que
possui um sistema fotovoltaico instalado em sua residência ou estabelecimento e,
obrigatoriamente, aprovado junto à distribuidora, tem o direito de abater em sua conta de energia
o custo sobre os créditos excedentes gerados e injetados à rede. Este sistema de abatimento de
créditos é chamado de Sistema de Compensação de Energia Elétrica e, devido a sua
importância ao crescimento do segmento fotovoltaico, será detalhado em seguida (item 2.2.3).
2.2.1. COMPONENTES
O sistema conectado à rede é composto por painéis fotovoltaicos, inversor solar, relógio
bidirecional, estrutura de fixação, cabos e conectores especiais e materiais elétricos (disjuntores e
DPS).
2.2.2. FUNCIONAMENTO
Os painéis fotovoltaicos produzem energia elétrica em corrente contínua. Com a utilização
das devidas proteções elétricas, os painéis são conectados ao inversor e, posteriormente à
conversão de energia contínua em alternada realizada pelo inversor, é conectado ao quadro de
distribuição onde estão conectados os equipamentos eletroeletrônicos do consumidor. Além da
conversão realizada pelo inversor, este desempenha o papel de segurança e monitoramento da
energia.
Assim como a energia da rede que chega ao quadro de distribuição, a energia solar é
utilizada por utensílios e equipamentos elétricos, reduzindo o consumo de energia elétrica da rede
da distribuidora.
A energia que é gerada e não esteja sendo consumida no momento da geração é injetada
à rede, sendo contabilizada através do medidor bidirecional, que deverá substituir o medidor
comum, gerando créditos.
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Figura 3 - Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
Fonte: Corona Solar
2.2.3. SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O sistema de compensação de energia elétrica foi regulamentado em 2012 pela ANEEL
através da RN 482/12 e revisado em 2015 através da RN 687/15. Todas as distribuidoras no
Brasil devem obedecer a estas normas. O chamado Sistema de Compensação é
internacionalmente conhecido como net metering.
A geração de créditos de energia (kWh) estará presente no momento em que o excesso de
energia produzido pelo sistema é injetado na rede da distribuidora. Os créditos gerados são
abatidos quando é consumido mais energia da rede do que a geração do sistema, em até 60
meses posteriores a sua contabilização. Será necessário instalar um relógio bidirecional
responsável por fazer a contabilidade da quantidade de energia que foi consumida da rede da
distribuidora (como faz um relógio comum) e também a contabilidade da quantidade de energia
que foi produzida em excesso e injetada pelo sistema à rede, medindo ambas as direções pela
qual a energia percorre e abatendo sobre o custo da conta de cada mês. Desta maneira a conta
será reduzida, trazendo o retorno financeiro ao investimento.
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Figura 4 - Sistema de Compensação de Energia
Fonte: Corona Solar
Com as normas atuais, não é possível “zerar” a conta de energia. Por mais que em um
determinado mês tenha uma geração maior do que o consumo, ainda é necessário pagar uma
taxa mínima para a distribuidora, referente ao Custo de Disponibilidade (conforme REN 414/2010
da ANEEL). Este custo varia de acordo com o tipo de ligação da rede:
o Monofásica: custo referente à 30kWh;
o Bifásica: custo referente à 50kWh;
o Trifásica: custo referente à 100kWh.
Assim como os consumidores atendidos em baixa tensão (referente ao grupo B) possuem
o custo de disponibilidade como limitação, os consumidores comerciais e industriais com maior
carga (referente ao grupo A) possuem o custo referente à demanda contratada.
Para aderir ao Sistema de Compensação de Energia, o sistema de Geração Distribuída
instalado não pode ultrapassar a potência máxima definida pela norma, que é de 5MW
(Microgeração distribuída: potência instalada menor ou igual a 75kW; e Minigeração Distribuída:
potência instalada superior a 75kW e menor ou igual a 5000kW), e o cliente deve ser um
consumidor cativo, clientes que compram energia da distribuidora local, sem possibilidade de
escolha de outro fornecedor.
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Além da opção de geração e compensação de energia em uma única unidade
consumidora, a RN 687/15 incluiu novas possibilidades de abatimento dos créditos gerados,
como as apresentadas nos itens a seguir.
2.2.3.1. AUTOCONSUMO REMOTO
Nesta modalidade é possível utilizar um terreno à geração de energia e créditos e
compensar estes créditos para reduzir as contas de energia de outras unidades consumidoras,
desde que as contas estejam no mesmo CPF ou CNPJ e os locais sejam atendidos pela mesma
distribuidora de energia elétrica. Um exemplo de aplicação é utilizar o telhado de uma
propriedade para construir um sistema fotovoltaico e compensar os créditos de sua produção de
energia para reduzir a conta de energia de um apartamento, que não possui área para a
instalação das placas.
Figura 5 - Autoconsumo Remoto
Fonte: Corona Solar
2.2.3.2. GERAÇÃO COMPARTILHADA
Assim como no autoconsumo remoto, nesta modalidade o sistema de geração pode ser
instalado em local diferente do consumo. Porém este caso se aplica a reunir, por meio de
consórcio ou cooperativa, pessoas físicas ou jurídicas para repartir, em porcentagens
previamente definidas, a energia gerada por um único gerador. Não havendo a necessidade de
apresentar um único CPF ou CNPJ, bastando todos os envolvidos estarem dentro da mesma
área de concessão da distribuidora de energia.
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Figura 6 - Geração Compartilhada
Fonte: Corona Solar
2.2.3.3. EMPREENDIMENTO COM MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
A geração em condomínios pode ser utilizada tanto para abater as contas relativas as
áreas comuns, quanto para compartilhar a energia gerada entre os condôminos, desde que as
unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades
contíguas.
Figura 7 - Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras
Fonte: Corona Solar
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3. MERCADO
O sistema convencional de geração de energia elétrica brasileiro é realizado, em sua
maioria, por grandes centrais hidrelétrica, que transmitem todos os dias uma enorme quantidade
de eletricidade por longas distâncias para todo o país, através do Sistema Interligado Nacional
(SIN). Este método de geração é definido como Geração Centralizada. Em contrapartida, a
Geração Distribuída, conhecida como GD, está sendo extremamente impulsionada e incentivada
nos últimos anos, principalmente após a regulamentação do sistema de compensação de energia
elétrica, explicado anteriormente.
Neste crescimento do mercado de GD, a Fotovoltaica merece destaque pois representa
99% do número total de instalações.
Figura 8 - Número de Instalações de Geração Distribuída
Fonte: Adaptado de ANEEL
Em 2012, junto ao sistema de compensação visto no item 2.2.3, iniciou-se o mercado de
Geração Distribuída de energia solar fotovoltaica conectada à rede. Até maio de 2017, data em
que foi realizado o levantamento da Nota Técnica nº 0056/2017 da ANEEL, o país apresentava
10.561 instalações fotovoltaicas conectadas à rede. No início de março de 2018, já foi
ultrapassada a marca de 24.000 instalações.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Solar Fotovoltaica Térmica Eólica Hídrica Total
24.262
85 54 44
24.445
Número de Instalações - Geração Distribuída
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1 4 10 38 71 113 170 268 385 561 8101.336
2.052
3.270
5.024
6.846
8.842
11.04411.780
29 59 100 155 248 349 507 724 1.1431.768
2.872
4.360
5.925
7.784
9.84610.561
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
n° Conexões x n° Consumidores que Recebem Créditos
Recebem Créditos Conexões
Figura 9 – Número de conexões versus número de consumidores que recebem créditos
Fonte: Adaptado de ANEEL
Seguindo o perfil de crescimento exponencial que o mercado apresentou nos últimos anos,
a ANEEL realizou projeções para os próximos anos e estimou que, até 2024, 886.700 novos
microgeradores fotovoltaicos (residenciais e comerciais) estarão conectados.
26.83457.600
104.506
174.210
276.120
420.913
620.604
886.700
808.357
78.343
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Projeções Microgeradores
Residencial Comercial Total
Figura 10 - Projeções de microgeração fotovoltaica até 2024
Fonte: Adaptado de ANEEL
Observação: Os dados estão baseados na Nota Técnica nº 0056/2017 da ANEEL,
disponível em: http://coronasolar.com.br/Ebook/NotaTecnicaAneel5617.pdf.
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4. BENEFÍCIOS
Diversos benefícios vêm impulsionando o mercado de energia solar fotovoltaica brasileiro.
Buscando maior precisão nas informações, os benefícios serão detalhados e divididos
entre benefícios exclusivos de sistemas isolados, exclusivos de sistemas conectados à rede e,
por fim, benefícios que valem para ambos os sistemas.
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Sistemas isolados:
o Acesso a Locais Remotos: apresenta-se como o principal aspecto que permite a
viabilização aos sistemas isolados, pois os sistemas off-grid (isolados) geralmente
são utilizados como substitutos ou complementos a outros geradores (geradores a
diesel, por exemplo) em locais em que não possui proximidade a uma rede de
energia da distribuidora, impossibilitando sua conexão e adesão ao sistema de
compensação de energia.
Sistemas conectados à rede:
o Compensação de Créditos: como já apresentado acima, no item 2.2.3, o sistema
de compensação de energia é uma das principais vantagens do sistema conectado
à rede, pois a geração de créditos possibilita a redução na conta de energia elétrica,
consequentemente, retorno do capital investido.
o Redução na conta de energia elétrica: É possível dimensionar um sistema
fotovoltaico para, através do sistema de compensação de créditos, abater
consideravelmente sua conta de energia, porém as normas atuais não permitem
zerar a conta de energia devido a uma taxa mínima obrigatória, que deve ser paga
todo mês às distribuidoras, referente ao custo de disponibilidade. Portanto esta
redução na conta de energia não chega a 100% de redução, porém podemos obter
reduções muito próximas, como por exemplo 95% de redução.
o Retorno do investimento: um ótimo investimento a médio e longo prazo. Com
aproximadamente 5 anos de economia na conta de energia, o seu sistema
fotovoltaico estará pago. Considerando que a vida útil é de 25 anos, o sistema terá
aproximadamente 20 anos de lucratividade.
o Conta Imune à Inflação: o sistema solar oferece proteção para fugir das variações
e bandeiras tarifárias, as quais tendem a sofrer acréscimos e reajustes causados
pela inflação energética. Vale destacar que o retorno financeiro do sistema se torna
ainda mais atrativo se considerado um aumento no custo do kWh cobrado pela
concessionária.
o Selo Solar: possui como principal objetivo reconhecer publicamente consumidores
de energia fotovoltaica, apresentando a origem da energia usada pelo
estabelecimento (valido às pessoas físicas e jurídicas) e sua preocupação
sustentável e socioambiental. Empresas utilizarem a imagem do Selo Solar em seus
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materiais de publicidade e marketing institucional, agregando valor aos seus
produtos e serviços, aumentando seu reconhecimento e apreço em relação aos
consumidores receptivos as novas tecnologias renováveis e de baixo impacto
ambiental, é um ótimo exemplo de possibilidade de aplicação. Uma pesquisa,
desenvolvida pela Kantar Media e difundida pelo Ibope Media no Brasil e na
América Latina, destaca que 65% dos brasileiros aceitam pagar mais por produtos
sustentáveis.
o Valorização do Imóvel: Compradores estão dispostos a pagar mais por imóveis
com energia solar. Estudos comprovam que ao instalar o sistema fotovoltaico a
valorização do imóvel é imediata e de aproximadamente 17%.
o Geração Distribuída: a geração distribuída (GD) se baseia em sistemas de geração
mais próximos do centro de consumo, aspecto que traz diversos benefícios à rede
elétrica nacional, como por exemplo: não sobrecarregar o SIN (Sistema Interligado
Nacional); reduzir as perdas pela transmissão a longas distâncias; e melhorar a
qualidade da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Ambos:
o Sustentabilidade: Integra benefícios sociais, ambientais, econômicos e
energéticos. Ótima alternativa para quem possui consciência ambiental e busca por
fontes de energia limpas e renováveis, deixando de produzir toneladas de CO2 e
contribuindo com o desenvolvimento sustentável.
o Potencial Solar Brasileiro: capacidade da fonte abundante e gratuita, disponibiliza
em 2 horas a energia equivalente ao consumo energético anual mundial.
Especificamente no Brasil, devido a sua posição tropical, o potencial solar brasileiro
é um dos maiores, muito maior do que nos principais países europeus que utilizam a
fonte solar em abundância.
o Silencioso: O processo fotovoltaico realiza a conversão da energia luminosa solar
em energia elétrica de maneira silenciosa, principalmente por trabalhar sem peças
mecânicas móveis, operando com conforto ao usuário.
o Equipamentos Robustos: placas fotovoltaicas com garantia de fábrica de 25 anos
de vida útil (com pelo menos 80% de sua capacidade inicial de geração). Apesar de
sistemas fotovoltaicos iniciarem recentemente suas atividades no Brasil,
internacionalmente a energia fotovoltaica já possui décadas de aplicação e,
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consequência de muito estudo, tecnologia avançada, apresentando equipamentos
de alta confiabilidade e durabilidade.
o Isenção de Impostos e Tributos: As isenções de ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social) e COFINS
(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são correspondentes à
energia gerada, injetada e compensada com a rede e estão sujeitas aos pré-
requisitos da RN 482 (atual RN 687). A isenção de ICMS está autorizada no
Convênio ICMS 16/2015, ao qual 22 estados e o Distrito Federal já aderiram. Já a
isenção do PIS e COFINS é federal e está autorizada pela Lei nº 13.169/2015.
Algumas cidades já aderiram ao desconto de IPTU para os consumidores que
possuam sua própria geração solar fotovoltaica.
o Mínima manutenção: a principal manutenção que deve ser feita periodicamente é a
limpeza dos vidros dos módulos fotovoltaicos para otimizar a geração de energia.
Com a inclinação dos módulos, a chuva ocasiona uma limpeza natural, contudo o
ambiente em que o sistema está exposto interfere muito neste aspecto, por exemplo
áreas extremamente urbanizadas, com alto índice de poluição, sendo necessário
acompanhamento e limpezas manuais mais frequentes. Inspeções e/ou
monitoramentos também são indicados para avaliar se o sistema está gerando
aproximadamente a energia estimada em projeto e, caso não esteja, tomar as
devidas providências.
o Acessível: um dia pôde parecer distante, mas atualmente estamos vivendo a
mudança de pensamentos em busca de fontes renováveis de energia elétrica.
Linhas de créditos para financiamento e fábricas dos principais equipamentos
fotovoltaicos vêm sendo implantadas no país. Juntamente a esta maior
disponibilidade de recursos, os custos estão caindo e o sistema está cada dia mais
economicamente atrativo ao consumidor final, apresentando a tendência de
popularizar.
o Linhas de crédito: Muitos conhecem os benefícios, possuem interesses em adquirir
o sistema, mas não possuem o investimento inicial para colocar em prática. Por
conta disto, muitos bancos e agências disponibilizam linhas de créditos para adquirir
e financiar sistemas fotovoltaicos em até 240 meses. Em breve o eBook “Linhas de
Financiamento para Energia Solar” estará disponível em nosso site, considerando
em maiores detalhes as linhas de crédito para pessoa física, jurídica e agronegócio.
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5. COMO PREPARAR A SUA CONSTRUÇÃO PARA RECEBER ENERGIA SOLAR
Caso esteja na fase de construção ou planejamento, existem alguns detalhes que podem
ser previstos em projeto para preparar a construção para receber a instalação fotovoltaica. Os
principais são:
o Posição das placas: a posição ideal para produzir o máximo de energia com os
painéis fotovoltaicos no Brasil é com orientação ao Norte Geográfico e com um grau
de inclinação igual ao da latitude do local, portanto se atente à posição que ficará
seu telhado.
o Sombreamentos: evitar que caixas d’água, platibandas, outros equipamentos
colocados no telhado ou até mesmo o próprio telhado faça sombreamento na área
que será destinada às placas fotovoltaicas.
o Área: de 7m² a 10 m² por kWp de potência. Sistemas de pequeno porte ficam mais
próximos a 7 m²/kWp, pois é possível colocar os painéis mais próximos uns dos
outros. Já em sistemas de grande porte é necessário aproximar um pouco mais de
10 m²/kWp, para evitar possíveis sombreamentos e permitir a circulação de pessoas
entre as placas.
o Peso: o peso médio do sistema instalado é de 14,5kg/m².
o Localização do inversor: protegido de umidade e radiação direta, com boa
ventilação, fácil acesso e próximo ao quadro de distribuição.
o Eletro dutos: Prever eletro dutos exclusivos ao sistema fotovoltaico, que permitam
a conexão dos cabos do telhado ao quadro de distribuição.
o Cobertura do telhado:
As coberturas de telha metálica, como as trapezoidais comuns e termo acústicas,
são as melhores opções. Essas coberturas facilitam a instalação e fixação.
As telhas de barro/concreto do tipo francês ou do tipo capa-canal são a segunda
melhor opção. Requerem manuseio para instalar.
As telhas do tipo fibrocimento são mais frágeis e correm o risco de quebrar
durante o processo. As anteriores são mais adequadas.
Observação: Estas bases não substituem a realização de estudos por um profissional
qualificado.
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6. PASSO A PASSO PARA OBTER SEU SISTEMA FOTOVOLTAICO
A Corona Solar trabalha com base no seguinte processo:
As 10 etapas ilustradas acima estão detalhadas, cronologicamente, a seguir.
1) Solicitação do cliente: o cliente, juntamente ao pedido de estimativa de custos,
deve fornecer as informações mínimas necessária para que possa ser feita uma
estimativa inicial e emissão de uma proposta preliminar. Uma das informações
básicas é conhecer a demanda elétrica de consumo, o que em geral é realizado
através da análise da conta de energia elétrica e seu histórico de medição mensal,
para unidades que já estejam em operação a no mínimo um ano. Caso a unidade
seja recente e não possua um histórico de medição será necessário estimar a
demanda do cliente, sabendo os equipamentos (cargas) que deverão ser atendidas
pelo sistema fotovoltaico e o tempo de utilização de cada equipamento, sendo
necessário trabalho conjunto entre a Corona Solar e o cliente, para que suas
expectativas sejam atendidas de maneira satisfatória. Além de conhecer a demanda
elétrica do consumidor, deve ser informado o local de instalação (endereço ou
posições geográficas, latitude e longitude) para que sejam considerados os dados
meteorológicos corretos. Dados como inclinação do telhado, orientação das placas e
sombreamentos serão colhidos na visita técnica, realizada caso a proposta
preliminar seja aprovada. Outra informação importante é em relação a porcentagem
de atendimento da demanda que o cliente gostaria de simular, possibilitando a
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opção por atender apenas uma carga parcial (50% do consumo, por exemplo) ao
invés de atender 100% do consumo. Por ser um primeiro contato, esta é uma das
principais etapas em que o cliente pode e deve sanar suas dúvidas em relação ao
sistema, independente do fechamento ou não da negociação.
2) Proposta Preliminar: com o intuito de estimar um custo aproximado do sistema
fotovoltaico e possibilitar que o cliente avalie suas condições de obter o sistema, a
proposta preliminar se baseia em cenários onde as condições de inclinação,
orientação e sombreamentos do telhado sejam as ideais, sem perdas. Junto aos
dados informados pelo cliente, é realizada uma estimativa de quanto o sistema
deverá gerar para atender o consumo elétrico e, com base nesta, é gerado um
relatório com os principais resultados que o consumidor deve saber para avaliar a
viabilidade do investimento.
3) Visita Técnica: aprovada a proposta preliminar, para possibilitar uma análise com
maior precisão e detalhes, uma visita técnica ao local da instalação será realizada
por nossa equipe de engenharia, buscando reconhecer e avaliar as reais condições
físicas (inclinação e orientação dos telhados, possíveis sombreamentos e acessos
para realização dos serviços são as principais delas) e necessidades do cliente.
4) Proposta Detalhada: com todos os detalhes, realizaremos estudo e projeto de
engenharia minuciosos, constando as premissas, os itens técnicos, análise de
geração e consumo e análise de retorno financeiro, onde será possível evidenciar os
benefícios econômicos obtidos através da energia solar.
5) Assinatura de Contrato: estando de acordo com a proposta detalhada, firmaremos
um contrato de prestação de serviços para iniciar os procedimentos. Também há a
possibilidade de firmar um contrato de manutenção preventiva, caso haja interesse,
neste momento de assinatura dos contratos ou posteriormente.
6) Aprovação do Projeto na Concessionária: o primeiro passo é apresentar à
concessionária de energia elétrica uma solicitação de acesso junto à outros
documentos (memoriais, diagramas, dados e ART do engenheiro eletricista
responsável). Quando aprovado, será emitido pela concessionária um Parecer de
Acesso, permitindo a instalação do sistema conectado à rede.
7) Instalação: conforme disponibilidade, será agendada e realizada a instalação do
sistema. O período de obras dura em média menos de uma semana e não envolve
grandes intervenções na estrutura do imóvel.
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8) Vistoria da Concessionária: após a instalação do sistema e colocação das placas
de advertência, é necessário solicitar uma vistoria para aprovação da conexão, que
será realizada por funcionários da concessionária, e finalmente realizar a troca do
medidor (comum pelo bi-direcional) e concluir a homologação do sistema.
9) Feedback do Cliente: para concluir as etapas de forma satisfatória é de grande
importância que o cliente nos conte como foi sua experiência com a aquisição e
instalação de seu sistema fotovoltaico, avalie e opine sobre nosso atendimento para
que possamos garantir a qualidade, melhoria e eficiência de nossos serviços
prestados.
10) Desfrute de seu sistema fotovoltaico: é possível acompanhar em tempo real a
geração do sistema e nossa equipe estará disponível sempre que necessário para
qualquer esclarecimento. Pronto! Orgulhe-se por contribuir para um planeta mais
sustentável.
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7. ANÁLISE DE ORÇAMENTOS
Ao comparar orçamentos, atente-se aos seguintes pontos principais:
o Itens considerados no dimensionamento;
o Materiais e serviços descritos no orçamento;
o Qualidade dos serviços e profissionais envolvidos;
o Garantias dos materiais e serviços;
o Bom atendimento e relacionamento com a empresa;
o Custo.
Solicite um orçamento conosco através dos contatos ou/e redes sociais abaixo.
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8. CONTATOS E REDES SOCIAIS
Quaisquer dúvidas, sugestões ou afins, entre em contato:
E-mail: contato@coronasolar.com.br
Celulares: +55 11 98988-0103
+55 12 98837-8148
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