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GRUPO GBOEX GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE e CONFIANÇA CIA DE SEGUROS
RUA SETE DE SETEMBRO, 604 PORTO ALEGRE/RS-BRASIL
CNPJ 92.872.100/0001-26 – Controladora GBOEX – GREMIO BENEFICENTE CNPJ 33.054.883/0001-71 – Controlada – CONFIANÇA CIA DE SEGUROS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA
Considerações Gerais. O grupo GBOEX é composto pelo GBOEX - Grêmio Beneficente e a Cia Confiança de Seguros. São entidades que atuam no mercado de Planos Previdenciários e Seguros em todo o território nacional. Suas atividades são reguladas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. O Grupo GBOEX apresenta o Balanço Consolidado de 2012, do GBOEX – Grêmio Beneficente e Confiança Cia de Seguros, os relatórios das diretorias estão em suas publicações individuais, assim atendendo as normas emanadas pela SUSEP. Agradecimentos Nesta oportunidade, ressalta-se o trabalho realizado por todos os colaboradores que, conscientes da importância da conquista dos objetivos, não medem esforços para que o Grupo GBOEX continue crescendo neste mercado altamente competitivo. Agradecemos a todos, associados, colaboradores, parceiros, plataformas e corretores, pelo apoio e incentivo manifestados continuamente.
A DIRETORIA
BALANÇO PATRIMONIAL GRUPO GBOEX GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2012 e 2011 - CONSOLIDADO
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2012 2011 2012 2011
ATIVO
NE
CIRCULANTE
2 89.051.085,24 62.789.196,99 324529133,46 285.210.112,93
DISPONÍVEL
2.326.619,64 1.563.403,50 3.457.466,48 3.428.399,64
CAIXAS E BANCOS
2.326.619,64 3.457.466,48 3.457.466,48 3.428.399,64
APLICAÇÕES
2A 48.190.372,19 27.340.057,73 134.434.985,58 107.818.959,98
TÍTULOS DE RENDA FIXA
20.783.219,24 10.161.577,71 75.259.490,92 59.352.158,08
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
12.846.526,24 11.930.154,67 12.846.526,24 22.646.154,67
QUOTAS DE FUND. DE INVESTIMENTOS
14.437.603,05 5.030.939,20 46.194.963,44 29.364.319,67
OUTRAS APLICAÇÕES
123.023,66 217.386,15 134.004,98 230.327,56
(-) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
0,00 0,00 0,00 -3.774.000,00
CRÉDITOS DAS OP. C/PREV.COMPL. 2B 28.595.154,96 23.426.267,93 28.595.154,96 23.426.267,93
VALORES A RECEBER
28.595.154,96 23.426.267,93 28.595.154,96 23.426.267,93
CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES C/SEGUROS
0,00 0,00 100.845.024,76 90.359.870,10
PRÊMIOS A RECEBER
0,00 0,00 56.803.279,31 34.282.690,51
OPERAÇÃO RESSEGURADORAS
0,00 0,00 35.926.854,00 53.158.203,79
OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS
0,00 0,00 8.114.891,45 2.918.975,80
(-) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
0,00 0,00 0,00 0,00
ATIVO DE RESSEGURO - PROV. TÉCNICAS
0,00 0,00 20.225.989,25 27.920.939,77
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 2C 9.667.938,94 10.197.831,87 20.536.556,78 17.720.018,89
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
765.469,25 723.881,22 780.176,81 5.770156,76
ASSISTÊNCIA FINANC. A PARTICIPANTE
27.223.758,30 27.633.299,22 27.223.758,30 27.633.299,22
CREDIT TRIB E PREVIDENCIARIOS
0,00 0,00 2.683.877,90 1.385.214,27
OUTROS CRÉDITOS/VENDA IMOVEIS
2.070,00 108.398,72 8.172.102,38 1.199.095,63
(-) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERAVEL
-18.323.358,61 -18.267.747,29 -18.323.358,61 -18.267.747,29
OUTROS VALORES E BENS
2D 162.652,67 149.006,93 3.284.229,92 2.475.435,36
BENS A VENDA
0,00 0,00 2.376.708,28 2.007.173,62
OUTROS VALORES/CH. ORDEM A REC.
162.652,67 149.006,93 907.521,64 468.261,74
EMPREST. E DEP. COMPULSÓRIOS 2E 39.324,42 38.884,06 39.324,42 38.884,06
EMPREST. E DEP. COMPULSÓRIOS
39.324,42 38.884,06 39.324,42 38.884,06
DESPESAS ANTECIPADAS
69.022,42 73.744,97 69.022,42 73.744,97
OPERACIONAIS
0,00 0,00 0,00 0,00
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
69.022,42 73.744,97 69.022,42 73.744,97
CUSTO DE AQUIS. DIFERIDAS
0,00 0,00 13.041.378,89 11.947.592,53
SEGUROS E RESSEGUROS
0,00 0,00 13.041.378,89 11.947.592,53
ATIVO NÃO CIRCULANTE
75.902.788,45 115.341.078,69 79.193.105,39 100.887.520,15
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3 9.670.443,74 32.639.962,09 35.385.285,36 53.299.731,53
APLICAÇÕES
3A 2.245.299,26 22.223.740,34 2.346.970,41 22.321.432,09
TÍTULOS DE RENDA FIXA
1.095.950,08 21.151.762,25 1.095.950,08 21.151.762,25
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
1.149.349,18 1.071.978,09 1.149.349,18 1.071.978,09
OUTRAS APLICAÇÕES
0,00 0,00 101.671,15 81.084,48
CREDITO DE OPER. SEGURO E RESS
0,00 0,00 3.324.927,01 0,00
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
7.425.144,48 10.416.221,75 33.038.314,95 30.978.299,44
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
0,00 0,00 0,00 0,00
DEPÓSITOS JUDICIÁRIOS E FISCAIS 3B 6.062.583,59 8.340.539,66 8.723.969,63 10.726.059,28
ASSISTENCIA FINANC. A PARTICIPANTES 3C 1.362.560,89 2.075.682,09 1.362.560,89 2.075.682,09
CRED. TRIB. E PREVIDÊNCIÁRIOS
0,00 0,00 0,00 0,00
CRED. TRIB. E PREVID. - PREJ. FISCAL
0,00 0,00 22.788.647,20 17.627.826,27
OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS
0,00 0,00 163.137,23 548.731,80
(-) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
OUTROS VALORES E BENS 0,00 0,00 4.117.152,91 0,00
INVESTIMENTOS
4 63.951.759,14 79.753.678,50 39.858.357,70 42.874.727,94
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
54.279.961,43 70.447.729,33 2.086.139,71 1.719.114,91
IMÓVEIS DESTINADOS A RENDA
17.999.588,94 17.999.588,94 49.279.196,19 51.782.032,32
OUTROS INVESTIMENTOS
0,00 0,00 141.411,92 180.416,10
( - ) RED. AO VALOR RECUPERÁVEL
0,00 -957.089,74 0,00 0,00
( - ) DEPRECIAÇÃO
-8.327.791,23 -7.736.550,03 -11.648.390,12 -10.806.835,39
IMOBILIZADO
4A 2.280.585,57 3.850.251,61 4.685.770,75 5.666.881,44
IMÓVEIS DE USO PROPRIO
12.188.524,69 12.188.524,69 13.364.870,39 13.325.324,69
BENS MÓVEIS
4.551.068,26 4.138.881,25 7.404.770,89 6.899.715,67
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES
0,00 0,00 76.715,45 14.923,12
( - ) DEPRECIAÇÃO
-14.459.007,38 -13.379.967,84 -16.900.779,40 -15.456.849,36
INTANGÍVEL
0,00 0,00 3.885,00 27.289,93
OUTROS INTANGÍVEIS
0,00 0,00 3.885,00 27.289,93
TOTAL DO ATIVO
164.953.873,69 178.130.275,68 403,722,238,85 386.097.633,08
PASSIVO
NE
CIRCULANTE
5 62.422.468,37 71.713.958,67 270.243.640,86 260.284.394,11
CONTAS A PAGAR
8.429.652,32 17.373.922,30 40.205.280,34 61.931.585,84
OBRIGAÇÕES A PAGAR
5A 2.233.162,80 1.906.413,58 3.570.387,28 13.806.516,60
IMPOSTOS E ENC.SOC. A RECOLHER 5B 854.102,70 787.452,43 9.158.754,04 6.932.517,80
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 5C 4.992.000,00 14.500.000,00 17.091.836,47 27.677.270,79
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 5D 350.386,82 180.056,29 5.323.987,42 4.306.987,29
ENCARGOS TRABALHISTAS
0,00 0,00 1.231.971,44 1.256.896,24
OUTRAS CONTAS A PAGAR
0,00 0,00 3.828.343,69 7.951.397,12
DÉBITOS OPER.C/SEG. E RESSEG.
0,00 0,00 12.693.398,73 12.424.580,03
PRÊMIOS A RESTITUIR
0,00 0,00 29.164,08 552.692,39
RESSEGURADORAS
0,00 0,00 9.847.629,77 5.362.839,78
CORRETORES SEG. E RESSEG.
0,00 0,00 2.807.014,94 6.500.021,11
OUTROS DÉBITOS OPERAC.
0,00 0,00 9.589,94 9.026,75
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
5E 4.846.165,70 3.579.524,46 5.999.747,49 4.019.747,77
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
3.247.843,62 2.123.038,37 3.247.843,62 2.123.038,37
COBRANÇA ANTEC..PRÊMIOS
1.598.322,08 1.456.486,09 2.751.903,87 1.896.709,40
OUTROS DEPÓSITOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROV..TÉCNICAS - SEGUROS
5F 0,00 0,00 162.198.563,95 131.147.968,56
DANOS E PESSOAS EM GRUPO
0,00 0,00 162.198.563,95 131.147.968,56
PPNG-PPNG/RVNR
0,00 0,00 75.532.005,63 49.751.322,41
PSL
0,00 0,00 61.275.106,01 60.597.388,10
IBNR
0,00 0,00 22.357.956,75 18.144.268,47
FUNDO DE GARANTIA RETROCES.
0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS PROVISÕES - PCP/PDA
0,00 0,00 3.033.495,56 2.654.989,58
PROV. TÉCNICAS - PREV. COMPLEMENTAR
49.146.650,35 50.760.511,91 49.146.650,35 50.760.511,91
PROVISÕES TÉCNICAS - PL. NÃO BLOQ. 5G 49.146.650,35 50.760.511,91 49.146.650,35 50.760.511,91
PROVISÃO PRNE/RVNR
814.438,01 752.616,89 814.438,01 752.616,89
PROVISÃO OSCILAÇÃO DE RISCOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO MAT. BENEF. CONCEDIDOS
212.212,42 395.085,08 212.212,42 395.085,08
PROVISÃO DE BENEFÍCIOS A REGUL.
27.459.505,25 19.549.327,87 27.459.505,25 19.549.327,87
PROVISÃO IBNR
14.423.152,28 24.288.788,34 14.423.152,28 24.288.788,34
OUTRAS PROVISÕES
6.237.342,39 5.774.693,73 6.237.342,39 5.774.693,73
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
6 12.098.608,88 9.650.848,88 50.468.333,65 29.022.745,20
CONTAS A PAGAR
832.000,00 0,00 36.101.556,74 16.407.318,00
PROV..P/TRIB.DIFERIDOS
0,00 0,00 12.837.061,18 11.581.462,10
OUTRAS CONTAS A PAGAR
0,00 0,00 14.440,01 25.855,90
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
832.000,00 0,00 23.250.055,55 4.800.000,00
PROV. TÉCNICAS PREV. COMPLEMENTAR 6A 8.935.982,00 8.968.945,05 8.935.982,00 8.968.945,05
PROVISÕES TÉCNICAS - PL. NÃO BLOQ.
8.935.982,00 8.968.945,05 8.935.982,00 8.968.945,05
PROVISÃO MAT. BENEF. A CONCEDER
2.012.634,66 1.914.262,71 2.012.634,66 1.914.262,71
PROVISÃO RISCOS NÃO EXPIRADOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO OSCILAÇÃO DE RISCOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO MAT. BENEF. CONCEDIDOS
0,00 0,00 0,00 0,00
PROVISÃO DE INSUFIC. DE CONTRIB.
6.923.347,34 7.054.682,34 6.923.347,34 7.054.682,34
OUTRAS PROVISÕES
0,00 0,00 0,00 0,00
OUTROS DÉBITOS
6B 2.330.626,88 681.903,83 5.430.794,91 3.646.482,15
PROVISÕES JUDICIAIS
2.330.626,88 681.903,83 5.430.794,91 3.646.482,15
PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL
90.432.796,44 96.765.468,13 90.452.344,26 96.790.493,77
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
0,00 0,00 19.547,82 25.025,64
CAPITAL SOCIAL - NACIONAL
0,00 0,00 36.770,03 36.770,03
AUMENTO DE CAPITAL EM APROVAÇÃO
0,00 0,00 0,00 0,00
AUMENTO CAP. (ACIONISTAS A REALIZAR)
0,00 0,00 0,00 0,00
RESERVAS DE REAVALIAÇÕES
0,00 0,00 127,36 107,66
AJUSTES C/TÍTULOS E VAL. IMOBILIÁRIOS
0,00 0,00 0,00 -832,46
LUCRO/PREJUÍZO ACUMULADO
0,00 0,00 -17.349,57 -11.019,59
PATR.LÍQ.ENTID.PREV.COMPL.S/FINS LUCRATIVOS 90.432.796,44 96.765.468,13 90.432.796,44 96.765.468,13
RESERVAS DE REAVALIAÇÕES
0,00 0,00 0,00 0,00
RESERVAS DE RET. E SUPERÁVITS
21.216.517,70 15.474.276,60 21.216.517,70 15.474.276,60
RESERVAS CONTING. DE BENEFÍCIOS
21.216.517,70 15.474.276,60 21.216.517,70 15.474.276,60
SUPERÁVITS OU DÉFICITS ACUMULADOS
69.216.278,74 81.291.191,53 69.216.278,74 81.291.191,53
TOTAL DO PASSIVO
164.953.873,69 178.130.275,68 411.164.318,77 386.097.633,08
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DO GRUPO GBOEX
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2012 e 2011- CONSOLIDADO
NE CONTROLADORA
RESULTADO EXERCÍCIO 7 2012 2011 2012 2011
RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES E PREMIOS
223.489,16 233.004,89 223.489,16 233.004,89
(-) CONSTIT. DA PROV.BENEF. A CONCEDER -98.371,95 -234.543,85 -98.371,95 -234.543,85
VARIAÇÃO DE OUTRAS PROVISÕES
-329.392,97 -1.370.455,21 -329.392,97 -1.370.455,21
BENEFÍCIOS RETIDOS
-212.557,63 -131.848,84 -212.557,63 -131.848,84
CUSTO DE AQUISIÇÃO
-2.240.891,65 -2.371.989,02 -2.240.891,65 -2.371.989,02
OUTRAS REC. E DESP. OPERACIONAIS 211.993,52 343.434,49 -2.337.451,68 -16.966.565,41
PREVIDÊNCIA
211.993,52 343.434,49 211.993,52 343.434,49
SEGUROS
0,00 0,00 -2.549.445,20 -17.309.999,90
CONTRIBUIÇÕES P/COBERTURA DE RISCOS 195.085.529,55 176.704.292,33 195.085.529,55 176.704.292,33
PRÊM. RET./VAR. DAS PROV. TECN. DE PRÊMIOS -61.821,12 -98.767,36 -61.821,12 -98.767,36
PREVIDÊNCIA
-61.821,12 -98.767,36 -61.821,12 -98.767,36
SEGUROS
0,00 0,00 0,00 0,00
PRÊMIOS GANHOS/SINISTROS RETIDOS 7A -188.520.150,87 -137.869.435,35 -127.364.312,51 -83.075.918,15
PREVIDÊNCIA
-188.520.150,87 -137.869.435,35 -188.520.150,87
-137.869.435,35
SEGUROS
0,00 0,00 61.155.838,36 54.793.517,20
RECEITA C/EMISSÃO DE APOLICE
0,00 0,00 2.655.305,06 0,00
CUSTO DE AQUISIÇÃO
-9.372.888,17 -7.603.750,92 -41.997.119,96 -40.735.165,35
PREVIDÊNCIA
-9.372.888,17 -7.603.750,92 -9.372.888,17 -7.603.750,92
SEGUROS
0,00 0,00 -32.624.231,79 -33.131.414,43
RESULTADO COM RESSEGURO
0,00 0,00 12.947.871,79 23.787.458,04
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
7B -35.802.702,56 -32.160.054,22 -66.205.647,53 -58.570.835,82
CONSOLIDADO
PREVIDÊNCIA
-35.802.702,56 -32.160.054,22 -35.802.702,56 -32.160.054,22
SEGUROS
0,00 0,00 -30.402.944,97 -26.410.781,60
DESPESAS DE TRIBUTOS
7C -3.248.663,86 -2.305.436,47 -6.718.268,80 -4.873.397,97
PREVIDÊNCIA
-3.248.663,86 -2.305.436,47 -3.248.663,86 -2.305.436,47
SEGUROS
0,00 0,00 -3.469.604,94 -2.567.961,50
RESULTADO FINANCEIRO
7D 5.163.892,30 7.014.885,67 -2.979.496,50 1.714.444,43
PREVIDÊNCIA
5.163.892,30 7.014.885,67 5.163.892,30 7.014.885,67
SEGUROS
0,00 0,00 -8.143.388,80 -5.300.441,24
RESULTADO PATRIMONIAL
7E 1.136.909,11 3.489.371,90 2.150.144,99 1.903.225,09
PREVIDÊNCIA
1.136.909,11 3.489.371,90 2.285.575,74 1.946.712,60
SEGUROS
0,00 0,00 -135.430,75 -43.487,51
(=) RESULTADO OPERACIONAL
-38.065.627,14 3.638.708,04 -36.916.960,51 -4.087.062,20
PREVIDÊNCIA
-38.065.627,14 3.638.708,04 -36.916.960,51 2.096.048,74
SEGUROS
0,00 0,00 0,00 -6.183.110,94
GANHOS /PERDAS C/ ATIVOS Ñ CORRENTES 7F 49.550.109,33 236.239,61 52.473.921,10 10.395.196,85
PREVIDÊNCIA
49.550.109,33 236.239,61 49.550.109,33 236.239,61
SEGUROS
0,00 0,00 2.923.811,77 10.158.957,24
(=) RESULTADO PREVIDENCIA E SEGURO
11.484.482,19 3.874.947,65 15.556.960,59 6.308.134,65
(=) LUCRO LÍQ./PREJ. PREVIDÊNCIA
11.484.482,19 3.874.947,65 12.633.148,82 2.332.288,35
RESULT. ANTES DOS IMP. E PART. SEGURO 0,00 0,00 -297.524,53 3.975.846,30
IMPOSTO DE RENDA
0,00 0,00 -489.622,92 -1.131.007,76
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
0,00 0,00 -315.751,80 -710.045,75
PARTICIPAÇÕES SOBRE O RESULTADO 0,00 0,00 -348.183,20 -287.950,00
LUCRO LÍQUIDO/PREJUÍZO SEGURO
0,00 0,00 -1.451.082,45 1.846.842,79
LUCRO LÍQ/PREJ. PREVIDÊNCIA E SEGURO 11.484.482,19 3.874.947,65 11.182.066,37 4.179.131,14
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO GRUPO GBOEX
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE E CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS
EXERCÍCIO DE 2012- CONSOLIDADO
Valores expressos em R$
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Histórico
Patrimônio
Social
Aumento Reserva de Ajuste TVM
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Capital Reavaliação Retenção de Total
Aprovação Superavit
SALDOS ANTERIORES 31.12.2011 36.770,03 0,00 107,66 15.474.276,60 -832,46 81.280.171,94 96.790.493,77
AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES -17.823.483,86 -17.823.483,86
AUMENTO/REDUÇÃO DO PATR. SOCIAL 0,00 0,00 0,00
RESERVA DE REAVALIAÇÃO 0,00 19,70 19,70
TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS 832,46 832,46
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO PERÍODO 11.484.482,19 11.484.482,19
PROP. PARA DESTINAÇÃO DO SUPERÁVIT 5.742.241,10 -5.742.241,10 0,00
RESERVAS P/CONTING. BENEF. 5.742.241,10 -5.742.241,10 0,00
SALDOS FINAIS - 31.12.2012 36.770,03 0,00 127,36 21.216.517,70 0,00 69.198.929,17 90.452.344,26
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DIRETO
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
DEZEMBRO DE 2012 E DEZEMBRO DE 2011
ATIVIDADES OPERACIONAIS DEZ/12 DEZ/11
Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdência 189.896.021,90 168.643.262,47
Recuperações de sinistros e comissões Outros recebimentos operacionais (Salvados, Ressarcimentos e outros) 40.493.017,06 38.064.925,42
Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões -197.761.242,55 -152.521.111,52
Repasses de prêmios por cessão de riscos
0,00 0,00
Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros
0,00 0,00
Pagamentos de despesas e obrigações -62.576.443,34 -56.130.254,99
Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais
0,00 0,00
Outros pagamentos operacionais
0,00 0,00
Recebimentos de Juros e Dividendos
0,00 0,00
Constituição de Depósitos Judiciais -398.603,22 -6.296.700,87
Resgates de Depósitos Judiciais 49.652.881,12 5.130.091,34
Pagamentos de Participações nos Resultados
0,00
Caixa Gerado/(Consumido) pelas Operações 19.305.630,97 -3.109.788,15
Impostos e Contribuições Pagos: -12.335.362,81 -11.310.884,80
Juros Pagos -3.146.881,16 -2.488.588,96
Investimentos financeiros: 3.272.765,54 16.523.674,35
Aplicações
-45.320.400,28 -39.862.150,68
Vendas e resgates
48.593.165,82 56.385.825,03
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades Operacionais 7.096.152,54 -385.587,56
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela Compra de Ativo Permanente: -167.688,40 -72.927,57
Investimentos
0,00 0,00
Imobilizado
-167.688,40 -72.927,57
Intangível
0,00 0,00
Diferido
0,00 0,00
Recebimento pela Venda de Ativo Permanente: 0,00 0,00
Investimentos
0,00 0,00
Imobilizado
0,00 0,00
Intangível
0,00 0,00
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Investimento -167.688,40 -72.927,57
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de Capital
0,00 0,00
Distribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
0,00 0,00
Aquisição das próprias ações
0,00 0,00
Aquisição de Empréstimos
0,00 17.000.000,00
Pagamento de Empréstimos (exceto juros)
-6.165.248,00 -17.500.000,00
Outros
0,00 0,00
Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Financiamento -6.165.248,00 -500.000,00
Aumento/(Redução) Líquido(a) de Caixa e Equivalentes de Caixa 763.216,14 -958.515,13
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 1.563.403,50 2.521.918,63
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 2.326.619,64 1.563.403,50
Aumento(diminuição) nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres 0,00 -11.898.932,93
1 ATIVIDADES OPERACIONAIS
2 Lucro Liquido do Periodo 11.484.482,19
3 Ajuste para :
4 (+) Depreciações e Amortizações 1.670.280,74
5 (+/-) Perda (Reversão de perdas) por red. do valor recup. dos ativos 0,00
6 (+/-) Variação no valor justo de propriedades para investimentos 0,00
7 (+/-) Perda (Ganho) na alienação de imobilizado e intangivel 0,00
8 (+/-) Resultado de Equivalencia Patrimonial 15.210.678,16
9 (+) Despesas com Juros 0,00
10 (-) Receitas com juros 0,00
11 (+/-) Outros Ajustes 113.780,43
12 Variação das contas patrimoniais:
13 (+/-) Ativos Financeiros 19.978.441,08
14 (+/-) Creditos das operações de seguros e resseguros 0,00
15 (+/-) Creditos das operações de previdencia complementar 0,00
16 (+/-) Creditos das operações de capitalização 0,00
17 (+/-) Ativos de resseguro 0,00
18 (+/-) Creditos fiscais e previdenciarios 0,00
19 (+/-) Ativo fiscal diferido 0,00
20 (+/-) Depositos judiciais e fiscais 2.277.956,07
21 (+/-) Despesas antecipadas 0,00
22 (+/-) Custos de Aquisição Diferidos 0,00
23 (+/-) Outros Ativos 713.121,20
24 (+/-) Fornecedores 832.000,00
25 (+/-) Impostos e Contribuições 0,00
26 (+/-) Outras contas a pagar 0,00
27 (+/-) Debitos de operações com seguros e resseguros 0,00
28 (+/-) Débitos de operações com previdencia complementar 0,00
29 (+/-) Debitos de operações com capitalização 0,00
30 (+/-) Depositos de terceiros 0,00
31 (+/-) Provisões técnicas - seguros e resseguros 0,00
32 (+/-) Provisões técnicas - previdencia complementar -32.963,05
33 (+/-) Provisões técnicas - capitalização 0,00
34 (+/-) Provisões judiciais 1.648.723,05
35 (+/-) Outros passivos -17.906.154,23
36 Caixa Gerado/(consumido) nas Operações 35.990.345,64
37 (-) juros pagos 0,00
38 (+) juros recebidos 0,00
39 (+) Recebimento de dividendos e Juros sobre Capital Próprio 0,00
40 (-) Impostos sobre lucros pagos 0,00
41 Caixa Líquido gerado/(consumido) nas Atividades Operacionais 35.990.345,64
42 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
43 (+) Recebimento pela Venda de Ativo Permanente 0,00
44 (+) Investimentos 0,00
45 (+) Imobilizado 0,00
46 (+) Intangível 0,00
47 (+) Pagamento pela Compra de Ativo Permanente -436.967,09
48 (-) Investimentos 0,00
49 (-) Imobilizado -436.967,09
50 (-) Intangível 0,00
51 (-) Diferido 0,00
52 Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Investimento -436.967,09
53 ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
54 (+) Aumento de Capital 0,00
55 (-) Distribuição de Dividendos e juros sobre o Capital Próprio 0,00
56 (-) Aquisição das próprias ações 0,00
57 (+/-) Aquisição (pagamento) de Empréstimos 0,00
58 (+/-) Outros 0,00
59 Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Ativid. de Financiamento 0,00
60 AUMENTO/(REDUÇÃO)LÍQUIDO(A) DE CAIXA E EQUIV. DE CAIXA 35.553.378,55
61 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO -8.924.761,68
62 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO PERÍODO 26.628.616,87
35.553.378,55
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA INDIRETO
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
DEZEMBRO DE 2012
DEZ/12
RESULTADO DO PERÍODO 11.484.482,19
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 0,00
DIF. CAMBIAIS DE CONVERSÃO DE OP. NO EXTERIOR 0,00
VARIAÇÃO LÍQUIDA DE HEDGE DE INVESTIMENTO LIQ. OP. EXTERIOR 0,00
PARC. EFETIVA DAS MUD. NO VAL. JUSTO DO HEDGES DE FLUXO DE CAIXA 0,00
VAR. LIQ. NO VAL. JUSTO DOS HEDGES FL. DE CAIXA TRANSF. P/ RESULTADO 0,00
VAR. LÍQ. NO VAL. JUSTO DE ATIVOS FINAN. DISP. P/ VENDA 0,00
VAR. LÍQ. VAL. JUSTO E ATIVOS FINAN. DISP. P/ VENDA TRANSF RESULTADOS 0,00
GANHOS (PERDAS) ATUARIAIS DE PL. DE BENEF. DEFINIDO 0,00
IR E C. SOCIAL S/ OUTROS RES. ABRANGENTES 0,00
OUTROS RES. ABRANG., LÍQ. DE IR E C. SOCIAL 0,00
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 11.484.482,19
RESULTADO ABRANGENTE ATRIBUÍVEL AOS:
ACIONISTAS CONTROLADORES 0,00
ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 0,00
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 11.484.482,19
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE
DEZEMBRO DE 2012
DEMONSTR. DO FLUXO DE CAIXA INDIRETO - CONFIANÇA CIA DE SEGUROS GERAIS
2012 2011
1 ATIVIDADES OPERACIONAIS
2 Lucro Líquido do Período 1.204.222,61
1.846.842,79
3 Ajustes para:
4 (+) Depreciações e Amortizações 1.074.905,23
1.344.839,37
5 (+/-) Perda (Reversão de perdas) por redução ao valor recuperável dos ativos
6 (+/-) Variação no valor justo de propriedades para investimento
7 (+/-) Perda (Ganho) na alienação de imobilizado e intangível (2.923.811,77)
(10.158.957,24)
8 (+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial
9 (+) Despesas com Juros -
10 (-) Receitas com Juros -
11 (+/-) Outros Ajustes (16.876.149,84) -
12 Variação das contas patrimoniais: -
13 (+/-) Ativos Financeiros (5.765.711,14)
(6.936.621,48)
14 (+/-) Créditos das operações de seguros e resseguros (13.667.472,41)
(14.564.442,34)
17 (+/-) Ativos de Resseguro 7.694.950,52
(4.349.773,93)
18 (+/-) Créditos fiscais e previdenciários (6.459.484,56)
(5.286.947,53)
19 (+/-) Ativo fiscal diferido - -
20 (+/-) Depósitos judiciais e fiscais (275.866,42) -
21 (+/-) Despesas antecipadas - 38.224,00
22 (+/-) Custos de Aquisição Diferidos (1.093.786,36)
1.160.650,32
23 (+/-) Outros Ativos (6.574.474,65)
1.909.900,19
24 (+/-) Fornecedores (10.705.487,80) -
25 (+/-) Impostos e contribuições 2.981.330,77 -
26 (+/-) Outras contas a pagar (4.134.469,32)
9.438.602,90
27 (+/-) Débitos de operações com seguros e resseguros 268.818,70
698.604,87
30 (+/-) Depósitos de terceiros 713.358,48
309.562,56
31 (+/-) Provisões técnicas - seguros e resseguros 31.050.595,39
9.479.679,74
34 (+/-) Provisões judiciais 135.589,71
454.626,63
35 (+/-) Outros passivos 1.255.599,08
(503.545,03)
36 Caixa Gerado/(Consumido) nas Operações (22.097.343,78)
(15.118.754,18)
37 (-) Juros pagos - (1.207.346,70)
38 (+) Juros recebidos - -
39 (+) Recebimento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio - -
41 Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades Operacionais (22.097.343,78)
(16.326.100,88)
42 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
43 (+) Recebimento pela Venda de Ativo Permanente 5.171.381,53
12.648.293,61
44 (+) Investimentos 5.171.381,53
11.581.201,81
45 (+) Imobilizado - 1.067.091,80
47 (-) Pagamento pela Compra de Ativo Permanente (348.808,28) (278.463,71)
48 (-) Investimentos (99.978,42)
49 (-) Imobilizado (246.453,89)
(278.463,71)
50 (-) Intangível (2.375,97)
52 Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Investimento 4.822.573,25
12.369.829,90
53 ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO -
57 (+/-) Aquisição (Pagamento) de Empréstimos 16.540.621,23
2.926.421,01
59 Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Financiamento 16.540.621,23 2.926.421,01
60 Aumento/(Redução) Líquido(a) de Caixa e Equivalentes de Caixa (734.149,30)
(1.029.849,97)
61 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 1.864.996,14 2.894.846,11
62 Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 1.130.846,84 1.864.996,14
Balanço Patrimonial Consolidado encerrado em 31 de dezembro de 2012
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
Nota 1 - Contexto Operacional, Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis.
O grupo GBOEX é composto pelo GBOEX - Grêmio Beneficente e a Cia Confiança de Seguros. São entidades que atuam no mercado de Planos Previdenciários e Seguros em todo o território nacional, suas atividades são reguladas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. As Demonstrações Financeiras (Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Resultados dos Exercícios, Mutações do Patrimônio e Fluxo de Caixa Consolidados), em 31/12/2012, foram elaborados por normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Assim, foram eliminadas as participações entre as empresas consolidadas em 2012, de R$ 54.595.796,78, e os saldos de balanços e resultados das transações em 2012, de R$ 469.159,31, bem como foram destacadas as parcelas dos resultados dos exercícios dos períodos, e do patrimônio líquido referente ás participações dos acionistas minoritários. Também foi retirado o resultado negativo de equivalência patrimonial do GBOEX, exercício 2012, de R$ 832.830,98. O Grupo GBOEX é formado por uma “Controladora”, entidade de previdência aberta sem fins lucrativos, e por uma “Controlada” Companhia de Seguros. O Grupo GBOEX adotou pela primeira vez, em suas demonstrações financeiras consolidadas, as normas internacionais de relatórios financeiros, IFRS-International Financial Reporting Standards, emitidas pelo IASB – International Accounting Standards Board, e práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O Grupo GBOEX apresenta nas informações consolidadas, a avaliação de investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, ao invés do custo ou valor justo, conforme estabelecido pelo IFRS. A administração do Grupo GBOEX, revisa o valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações, com o objetivo de determinar e avaliar sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São realizadas análises para identificar as circunstancias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos de vida longa e medir a taxa potencial de deterioração. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível desvalorização, com base nos fluxos futuros de caixa, descontados do negócio durante a vida remanescente estimada dos ativos, conforme o surgimento de
novos acontecimentos ou novas circunstâncias. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre: (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados de venda; e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou unidade geradora de caixa. A administração, tendo em vista a legislação vigente do órgão fiscalizador, não evidenciou a necessidade de constituição de provisão de impairment.
Nota 2 – Ativo Circulante É composto de Disponível, Aplicações, Créditos das Operações com Previdência Complementar, Créditos das Operações com Seguros, Ativo de Resseguro – Provisões Técnicas, Títulos e Créditos a Receber, Outros Créditos, Outros Valores e Bens, Empréstimos e Depósitos Compulsórios, Despesas Antecipadas e Custo de Aquisições Diferidas.
Nota 2A – Aplicações Possui Títulos de Renda Fixa (CDB e LFT), Títulos de Renda Variável (Carteira de Ações), Quotas de Fundos e Outras Aplicações (Poupança).
APLICAÇÕES CONTROLADORA CONTROLADA
Títulos de Renda Fixa
Títulos de Renda Variável
Quotas de Fundos de Investimentos
Outras Aplicações
(-) Redução ao valor recuperável
20.783.219,24
12.846.526,24
14.437.603,05
123.023,66
0,00
54.476.271,68
0,00
31.757.360,39
10.981,32
0,00
Total 48.190.372,19 86.244.613,39
APLICAÇÕES
CONTROLADORA
APLICAÇÕES VALOR CDB VINCULADO 12.651.306,29 CARTEIRA DE AÇÕES VINC. 12.846.526,24 POUPANÇA LIVRE 123.023,66 FUNDOS VINCULADOS
14.368.523,91
FUNDOS NÃO VINCULADOS
69.079,14
LFT VINCULADOS
8.131.912,95
TOTAL 48.190.372,19
CONTROLADA
APLICAÇÕES VALOR CDB
34.967.550,37
FUNDOS
31.757.360,39 OUTRAS APLICAÇÕES 10.981,32 TITULOS DE CAPITALIZAÇÃO 42.649,56 LFT
19.466.071,75
TOTAL 86.244.613,39
Nota 2B – Créditos de Operações de Previdência Complementar
É formado pelos Valores a Receber de Previdência com o processo de contabilização por competência das Receitas de Planos de Previdência.
VALORES A RECEBER DE PLANOS DE PECULIO
CONTROLADORA
VALORES A RECEBER
28.595.154,96
TOTAL
28.595.154,96
Nota 2C – Títulos e Créditos a Receber É formado por Aluguéis a Receber, Outros Créditos a Receber, Redução ao Valor Recuperável, Adiantamentos Administrativos e a Funcionários, Assistência Financeira a Participantes à Curto Prazo e Créditos Tributários e Previdenciários.
TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
CONTROLADORA
CONTROLADA
ALUGUÉIS A RECEBER
262.050,21
14.707,56
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER/ CRED VENDA IMOVEIS
503.419,04
5.068.545,90
(-) REDUÇÃO AO VL.RECUPERÁVEL
0,00
0,00
ADIANT. ADM..E A FUNC.
2.070,00
4.712.900,07
ASSIST. FINANC.PART.
8.900.399,69
0,00
CRED TRIB E PREV / BLOQUEIO JUDICIAL
0,00
1.072.464,31
TOTAL
9.667.938,94
10.868.617,84
Nota 2D – Outros Valores e Bens Os valores se referem aos saldos das UNs e Representações do GBOEX e Confiança em todo o Brasil, para atender despesas de funcionamento e localização, bens a venda – salvados(Seguradora).
OUTROS VALORES E BENS
CONTROLADORA
CONTROLADA
OUTROS VALORES – UNIDADES/BENS VENDA
162.652,67
744.868,97
BENS A VENDA-SALVADOS
0,00
2.376.708,28
TOTAL 162.652,67 3.121.577,25
Nota 2E – Empréstimos e Depósitos Compulsórios Este grupo refere-se aos Depósitos de Caução de Aluguéis de nossas Unidades de Negócios no Brasil (Recife, Cruz Alta, Goiânia, Fortaleza, Vitória, Manaus, Rio de Janeiro, Campinas, Belém, São Luis e Caxias do Sul).
EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
CONTROLADORA
DEPÓSITOS DE CAUÇÃO E ALUGUÉIS
39.324,42
Ativo Não Circulante É composto do Realizável à Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. Nota 3 – Realizável à Longo Prazo É formado pelos subtítulos Aplicações e Títulos e Créditos a Receber. Aplicações - LFTs à longo prazo e Titulos da Justiça. A classificação dos títulos está na categoria Títulos Mantidos até o vencimento.
Nota 3A – Aplicações Títulos de Renda Fixa
CONTROLADORA
CDB - VINC 1.095.950,08
Títulos de Renda Variável CONTROLADORA
TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
JUST 1.149.349,18
CONTROLADA
OUTRAS APLICAÇÕES
CRMS CONSÓRCIOS 101.671,15
Títulos e Créditos a Receber Nota 3B – Depósitos Judiciais
DEPÓSITOS JUDICIAIS CONTROLADORA CONTROLADA
PROC.PL.PECÚLIO/SINISTROS
4.647.780,05 1.809.778,79
PROCESSOS TRABALHISTAS
551.846,45 83.498,01
PROC. OUTROS DEPÓSITOS
862.957,09 768.109,24
TOTAL 6.062.583,59 2.661.386,04
Nota 3C – Outros Créditos a Receber
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER CONTROLADORA
AFP 1.362.560,89
Nota 4 – Investimentos Os valores abaixo demonstrados referem-se a movimentação ocorrida em 2012.
INVESTIMENTOS CONTROLADORA CONTROLADA
PARTICIPAÇÃO SOC. -14.894.842,81
367.024,80
IMÓVEIS DE RENDA 0,00 -3.287.092,76
OUTROS INVEST 0,00 -39.004,18
PROV.DESVALORIZAÇÃO
0,00 0,00
DEPRECIAÇÃO -591.241,20 -250.313,53
TOTAL -15.486.084,01 -3.209.385,67
Nota 4A – Imobilizado
IMOBILIZADO CONTROLADORA CONTROLADA
AQUISIÇÕES 436.967,09 1.014.013,91
DEPRECIAÇÕES -1.079.039,54 -364.890,50
BAIXA MOV MAQ UTENS -24.780,08 0,00
OUTRAS IMOB. 0,00 61.792,33
BAIXA IMOVEIS DE USO 0,00 0,00
TOTAL -666.852,53 710.915,74
As depreciações são calculadas pelo método linear com base nas vidas úteis e taxas anuais estimadas pela Administração. Nota 5 – Passivo Circulante
Composto pelos subgrupos, Contas a Pagar, Débitos de Operações com Seguros e Resseguros, Depósitos de Terceiros e Provisões Técnicas à Curto Prazo. Nota 5A – Obrigações a Pagar
OBRIGAÇÕES A PAGAR CONTROLADORA CONTROLADA
FORNECEDORES
2.233.162,80
1.337.224,48
Nota 5B – Impostos e Encargos Sociais a Recolher
IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
CONTROLADORA
CONTROLADA
IR FUNCIONÁRIOS 146.440,78 112.730,90
IR TERCEIROS 84.393,24 967.197,59
CONTRIB.P/PREV.SOC. 492.063,73 1.262.820,74
CONTRIB.P/FGTS 131.204,95 94.854,00
ISS 0,00 46.959,45
IOF 0,00 3.883.066,77
IN 381/03 COFINS/CSLL/PIS
0,00
430.290,89
PARCELAMENTO INSS 0,00 1.933.544,93
IOF A RECOLHER 0,00 -426.813,93
ITR 0,00 0,00
TOTAL 854.102,70 8.304.651,34
Nota 5C – Empréstimos e Financiamentos
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
CONTROLADORA
CONTROLADA
DAYCOVAL 0,00 2.873.601,17
BANCO SAFRA 0,00 278.439,91
BANCO DO BRASIL 4.992.000,00 0,00
BVA 0,00 6.026.291,59
BIC BANCO 0,00 2.921.503,80
TOTAL 4.992.000,00 12.099.836,47
CONTROLADORA Data de obtenção dos empréstimos:
Banco do Brasil – 27/05/2011
Banco BIC 1 – 28/03/2011
Banco BIC 2 – 26/08/2011
Valor de empréstimo solicitado:
Banco do Brasil – 13.000.000,00
Banco BIC 1 – 3.000.000,00
Banco BIC 2 – 1.000.000,00
Prazo e forma de amortização:
Banco do Brasil – mai/12 e jun/12 – 2 parcelas
Banco BIC 1 – de mai/11 a abr/12 – 12 parcelas
Banco BIC 2 – de set/11 a abr/12 – 8 parcelas
Saldo devedor em dez/2011:
Banco do Brasil – 13.000.000,00
Banco BIC 1 – 1.000.000,00
Banco BIC 2 – 500.000,00
CONTROLADA BANCO MAXIMA, juros+IGPM+Imóveis em garantia, prazo 48 meses. Banco SAFRA, taxa de juros + CDI, prazo não há. BVA, taxa de juros + CDI, prazo 3 meses. BIC Banco, taxa de juros + CDI, prazo 24 meses.
Nota 5D – Impostos e Contribuições Composto por COFINS, PIS e Outros Impostos a Recolher.
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
CONTROLADORA
CONTROLADA
COFINS 291.509,23 2.888.077,30
PIS 47.370,25 417.719,07
OUTROS IMP. A RECOLHER
11.507,34 198.141,86
CONTRIB. SOCIAL 0,00 567.509,13
IMPOSTO DE RENDA 0,00 901.335,79
CONTRIB.SIND.SECURITÁRIOS
0,00 817,45
(-) ANTECIPAÇÃO IR E CSLL
0,00 0,00
TOTAL 350.386,82 4.973.600,60
Nota 5E – Depósitos de Terceiros
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
CONTROLADORA
CONTROLADA
COBRANÇA ANTEC. DE PRÊMIOS
1.598.322,08
1.153.581,79
VALORES A RECLASSIFICAR-PREV.
3.247.843,62
0,00
TOTAL
4.846.165,70
440.223,31
PROVISÕES TÉCNICAS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E SEGUROS 5G - CONTROLADORA
É composta pelas provisões de RVNR, Oscilação de Riscos, Matemática de Benefícios Concedidos, Benefícios a Regularizar, IBNR e Outras Provisões à curto prazo. As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial representada pelo atuário Sr. Carlos Henrique Radanovitsck, no valor de R$ 49.146.650,35. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Títulos da Justiça, Ações, Fundo do PGBL e Imóveis.
CTA/PROVISÃO
RVNR
OSCILAÇÃO DE RISCOS
MAT. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS
SALDO INICIAL 752.616,89 0,00 395.085,08
ATUALIZAÇÃO 0,00 0,00 0,00
CONSTITUIÇÃO 78.282,77 0,00 23.411,38
REVERSÃO -16.461,65 0,00 -206.284,04
SALDO FINAL 814.438,01 0,00 212.212,42
CTA/PROVISÃO
BENEF. A REGULARIZAR
IBNR
OUTRAS PROVISÕES
SALDO INICIAL 19.549.327,87 24.288.788,34 5.774.693,73
ATUALIZAÇÃO -2.297.771,48 0,00 1.920,69
CONSTITUIÇÃO 203.441.422,65 1.465.631,33 791.757,54
REVERSÃO -193.233.473,79 -11.331.267,39 -331.029,57
SALDO FINAL 27.459.505,25 14.423.152,28 6.237.342,39
Nota 5F - CONTROLADA
É composta pelas provisões de PPNG, PPNG-RVNR, PSL, IBNR, PCP e PDA. As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela atuária Sra. Eneida Justen Monteiro, no valor de R$ 162.198.563,95. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Ações, Fundos e Imóveis. Valores demonstrados pela Controlada em milhares de R$.
PROVISÕES
SALDO DEZ/2011
CONSTITUIÇÃO
REVERSÃO
SINISTROS PAGOS
SALDO DEZ/2012
PPNG 49.025 724.187 699.384 0 73.828
PPNG/RVNR
727
14.944
13.967
0
1.704
SINISTROS A LIQUIDAR
60.597
266.318
126.672
138.969
61.275
IBNR 18.144 123.005 118.790 0 22.359
PCP 2.589 32.057 31.984 0 2.662
PDA 66 544 239 0 371
TOTAL 131.148 1.161.055 991.036 138.969 162.199
Nota 6 – Passivo Não Circulante
Composto pelos subgrupos, Contas a Pagar, Provisões Técnicas de longo prazo e Outros Débitos.
Nota 6A – Provisões Técnicas – Previdência Complementar – Longo Prazo
É composta por provisão Matemática de Benefícios a Conceder e provisão de Insuficiência de Contribuições.
As provisões técnicas foram constituídas de conformidade com os cálculos efetuados pela Equipe Atuarial representada pelo atuário Sr. Carlos Henrique Radanovitsck, no valor de R$ 8.968.945,05. Estão garantidas por CDBs, LFTs, Títulos da Justiça, Ações, Fundo do PGBL e Imóveis.
CTA/PROVISÃO
MAT. BENEFÍCIOS A CONCEDER
PIC
SALDO INICIAL 1.914.262,71 7.054.682,34
ATUALIZAÇÃO 0,00 0,00
CONSTITUIÇÃO 205.006,83 462.788,54
REVERSÃO -106.634,88 -594.123,54
SALDO FINAL 2.012.634,66 6.923.347,34
Nota 6B – Outros Débitos
Composto por Provisões Judiciais. CONTROLADORA
NATUREZA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA TOTAL
TRABALHISTA
0,00 367.583,33 0,00 367.583,33
CÍVEIS 740.646,32 1.222.397,23 0,00 1.963.043,55
TOTAL 740.646,32 1.589.980,56 0,00 2.330.626,88
CONTROLADA Valores demonstrados pela Controlada em milhares de R$.
NATUREZA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA TOTAL
FISCAIS 0 0 0 0
TRABALHISTA
137 33 0 170
CÍVEIS 2.180 750 0 2.930
TOTAL 2.317 783 243 3.100
Nota 7 – Resultado do Exercício
É composto pelas Receitas e Despesas Operacionais e Não Operacionais dos exercícios findos, sendo adotado o regime de competência tanto para despesas como para
receitas. Nota 7A – Prêmios Ganhos/Sinistros Retidos
DESPESAS CONTROLADORA CONTROLADA
DESP. C/BENEFÍCIOS -198.385.786,93 0,00
IBNR 9.865.636,06 0,00
PRÊMIOS GANHOS 0,00 192.108.750,33
SINISTROS RETIDOS 0,00 -130.952.911,97
TOTAL -188.520.150,87 61.155.838,36
Nota 7B – Despesas Administrativas É composta de despesas com pessoal próprio, serviços de terceiros, localização e funcionamento, publicidade e propaganda institucional, publicações, donativos e contribuições e despesas administrativas diversas.
DESP.ADM
CONTROLADORA
CONTROLADA
DESP. C/PESSOAL PROPRIO
22.685.857,28
14.753.012,37
SERV. DE TERCEIROS
4.430.862,88
6.851.260,62
LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
6.379.598,02
4.724.691,86
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
1.490.059,83
449.405,62
PUBLICAÇÕES 64.928,06 91.017,23
DONATIVOS E CONTRIBUIÇÕES
191.752,17
158.559,20
DESP.ADM. DIVERSAS 559.644,32 1.221.974,60
DESP.ADM.CONV.DPVAT
0,00 2.153.023,47
TOTAL 35.802.702,56 30.402.944,97
Nota 7C – Despesas com Tributos
São componentes desse grupo as contas de impostos e contribuições.
CONTROLADORA CONTROLADA
TRIBUTOS 3.248.663,86 3.469.604,94
Nota 7D – Resultado Financeiro
RECEITAS/DESPESAS CONTROLADORA CONTROLADA
REC. FINANCEIRAS 9.120.373,38 11.238.078,47
DESP. FINANCEIRAS -3.956.481,08 -19.381.467,27
TOTAL 5.163.892,30 -8.143.388,80
Nota 7E – Resultado Patrimonial
É composto de receitas e despesas com imóveis destinados a renda e Equivalência Patrimonial (positiva ou negativa).
CONTROLADORA CONTROLADA
RECEITAS C/IMÓVEIS 3.668.702,43 354.695,79
DESPESAS C/IMÓVEIS -1.383.126,99 -490.126,54
EQUIV. PATRIMONIAL 0,00 0,00
TOTAL 2.285.575,74 -135.430,75
CONTROLADORA
As participações societárias relevantes foram ajustadas em Negativo de R$ 1.148.666,33 em 2012, referente a participação de 99,964% na Confiança Cia de Seguros, possuindo 1.538.870.488 ações ordinárias. O cálculo da Equivalência Patrimonial foi realizado de acordo com as seguintes informações:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO-CONFIANÇA CIA DE SEGUROS 2012
CAPITAL SOCIAL 102.138.964,51
AUMENTO/REDUÇÃO CAPITAL EM APROVAÇÃO 0,00
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 353.789,79
AJUSTE TVM 0,00
LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS -48.193.245,05
TOTAL 54.299.509,25
Nota 7F – Ganhos ou Perdas c/Ativos N/Correntes
CONTROLADORA CONTROLADA
RESULTADO NA ALIENAÇÃO DE BENS
26.719,92
2.923.811,77
RESULTADO DE OUTRAS OPERAÇÕES
49.523.389,41
0,00
TOTAL
49.550.109,33
2.923.811,77
NOTAS DE PREVIDENCIA Nota 8 – Provisão de Insuficiência de Contribuição, Provisão de Oscilação Financeira. a) A(s) tábuas(s) biométrica(s) utilizada como parâmetro para constituição da provisão de
Insuficiência de Contribuição:
- Para os Planos de Pecúlio: a Entidade utiliza a tábua biométrica UP 1994, para o cálculo da provisão de Insuficiência de Contribuição – PIC. - Para os Planos com Cobertura de Sobrevivência: a Entidade utiliza a tábua biométrica AT 2000, para o cálculo da provisão de Insuficiência de Contribuição – PIC.
b) A taxa de juros utilizada como parâmetro para constituição da provisão de Oscilação
Financeira.
Não constituímos esta provisão, pois não operamos planos que necessitem de tal provisão. NOTA 9 - Teste de Adequação do Passivo
O Teste de Adequação de Passivos - TAP avaliou, na data-base de 31/12/2011, as obrigações decorrentes dos contratos de previdência complementar aberta, em cumprimento ao disposto na Circular SUSEP nº 410, de 22 de dezembro de 2010.
O TAP foi realizado com prudência e objetividade, a partir da utilização de métodos estatísticos e atuariais relevantes, aplicáveis e adequados, baseado em dados atualizados e informações fidedignas fornecidas pela Entidade, de onde podemos indicar que o GBOEX não tem, pelas suas operações de Previdência, principalmente, Planos de Pecúlio estruturados no Regime Financeiro de Repartição Simples, necessidade de constituição suplementar de provisões.
NOTA 10 - Análise de Sensibilidade
A Análise de Sensibilidade prevista no inciso XVIII, do Artigo 49, do Anexo 1, da Circular SUSEP 424/2011, determina que se faça um recálculo das operações, considerando outros cenários com alterações das variáveis que apresentam maior risco. As variáveis, pelos Planos com associados em carteira, são a mortalidade (sinistralidade) e a mudança de comprometimento dos avisos que impactam no IBNR. O quadro abaixo demonstra as variabilidades ocorridas considerando a alteração destas premissas:
Fator de Risco Sensibilidade PL Resultado
a. IBNR Aumento Coeficiente de Variação dos Fatores de IBNR em 5% 95.551.028,71
2.660.508,23
b. Sinistralidade Aumento Como uma elevação de 5% na sinistralidade afetaria o exercício
88.446.099,47 -4.444.421,01
NOTA 11 – Taxa de Carregamento Planos de Previdência
O GBOEX – Grêmio Beneficente comercializa planos de benefícios, cobertura vitalícia no regime de repartição simples com os seguintes carregamentos: 00110931/79 – carregamento 25% 0017806/84 – carregamento 30% 10002763/99-15 – carregamento 30% 15414002185/2008-68 – carregamento 30% NOTA 12 – Patrimônio Líquido Ajustado
O Patrimônio Líquido Ajustado do GBOEX – Grêmio Beneficente, em dezembro de 2011, ficou com a seguinte composição:
QUADRO 28
ATIVO LÍQUIDO AJUSTADO = PATRIMONIO LIQUIDO AJUSTADO
DEZ/12
PATRIMONIO LIQUIDO 90.432.796,44
PART. COLIG E CONTROL. FINAC E N/ FINANC. (-) 54.279.961,43
DESPESAS DE EXERCICIOS FUTUROS (-) 0,00
DESPESAS ANTECIPADAS (-)
69.022,42
CREDITOS TRIBUTARIOS (-)
0,00
INTANGIVEIS (-)
0,00
IMOVEIS DE RENDA QUE EXCEDAM 8% ATIVO (-) 0,00
IMOVEIS RURAIS (-)
0,00
ATIVO DIFERIDO (-)
0,00
SUCURSAIS NO EXTERIOR (-)
0,00
PATRIMONIO LIQUIDO AJUSTADO 36.083.812,59
CALCULO DOS IMÓVEIS DE RENDA QUE EXCEDAM 8% DO ATIVO TOTAL
DEZ/12
ATIVO TOTAL
164.953.873,69
VALOR IMÓVEIS DE RENDA
9.671.797,71
8% DO ATIVO
13.196.309,90
VALOR PARA ABATIMENTO
0,00
NOTA 13 – Capital Adicional – Parcela 2
QUADRO 90
CAPITAL ADICIONAL - PARCELA 2 (CAcred2)
DEZ/2012
1
DEPOSITOS BANCARIOS
2.326.619,64
2 VALORES EM TRANSITO
4 DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS
6.062.583,59
6 TIT. PRIV. DE RENDA FIXA, COM PRAZO DE VENC. ATÉ 3 MESES 0,00
12 TIT. PRIV. DE RENDA FIXA, COM PRAZO DE VENC. + 3 MESES, EMIT INST. FINAN.
13.747.256,37
17 CONTR. A REC. DE PARCELAS VENCIDAS - PREV. COMPL.
18 PROV PARA RISCO DE CRÉD DAS CONTR. A REC. DE PARC. VENC. PREV. COMPL
19 CRED A REC. DE ASISTENCIA FINANC. - PLANO EM REG FINANC DE REPARTIÇÃO
28.586.319,19
20 PROV. PARA RISCO DE CREDITO - ASSIST FINANC. DE PL EM REG. FINAN DE REP.
18.323.358,61
22 TITULOS PUBLICOS DE RENDA FIXA NÃO FEDERAIS
8.131.912,95
26 TITULOS DE RENDA VARIAVEL - NÃO CLASSIF. COMO AÇÕES DERIV. E OURO.
13.995.875,42
28 OUTRAS APLICAÇÕES - POUPANÇA
123.023,66
30 VALORES A RECEBER - OPERAÇÕES COM PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
28.595.154,96
31 PROV. PARA RISCO DE CRED. DOS VALORES A RECEBER DE PREV COMPLEMENTAR
36 TITULOS E CREDITOS A RECEBER
767.539,25
37 PROVISÃO PARA RISCO DE CRÉDITO - TITULOS E CREDITOS A RECEBER
38 CHEQUES E ORDENS A RECEBER
162.652,67
43 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
44 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 14.437.60
3,05
45 FATOR DE PONDERAÇÃO DO RISCO 100,00
NOTAS DA AREA DE SEGUROS
RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Na elaboração das demonstrações contábeis, foram aplicados os seguintes critérios:
a) Receitas e Despesas Operacionais
Os prêmios e seus respectivos custos (comissões e demais custos de captação) são contabilizados na data de emissão das
apólices e considerados no resultado pelo regime de competência, conforme os prazos de vigência dos seguros.
b) Caixa e equivalente de Caixa
Representa o saldo existente em caixa e bancos e incluem dinheiro em caixa e os depósitos bancários.
c) Aplicações - Títulos e Valores Mobiliários
As aplicações em Renda Fixa são registradas pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva,
classificados e avaliados pelos critérios definidos pela SUSEP.
Os CDB´s , LFT’s e Fundos de Investimentos serão mantidos em Títulos para Negociação e as Ações mantidas em Títulos
Disponíveis para Venda, segundo intenção da Administração. Os Títulos para Negociação são adquiridos com o propósito
de serem ativos e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.
d) Créditos das Operações com Seguros e Resseguros
Representam os valores contratados que se encontram pendentes de recebimento, em razão do parcelamento do prêmio,
acrescidos dos respectivos juros, Custo de Apólice e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Coberturas Acessórias e
recuperações de Resseguro de sinistros pagos.
e) Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Impairment)
A administração da companhia revisa, no mínimo, anualmente se existe algum indicativo de perda no valor recuperável
dos ativos. Eventuais perdas, quando identificadas, são imediatamente baixadas para seus valores recuperáveis.
Para os Prêmios a Receber a redução ao valor recuperável é efetuada pela administração da Companhia, com base no
período de inadimplência superior a 60 dias da data do vencimento do crédito. Este procedimento também é aplicado no
caso de prêmios a receber relativos aos riscos já decorridos e aos prêmios a receber vencidos e não pagos, cuja vigência já
tenha expirado, e que as apólices não tenham sido canceladas.
f) Custo de Aquisição Diferido
As despesas de comercialização com seguros referem-se às operações atuais e sua composição abrange as despesas com
comissões e agenciamentos.
O prazo de diferimento corresponde a duração dos Contratos de Seguros, que em média não ultrapassa a 12 meses, tendo
em vista as características dos produtos comercializados pela Seguradora.
O diferimento de Comissões é constituído pelas parcelas das comissões de prêmios retidos correspondentes ao período de
riscos ainda não decorrido no prazo de vigência da apólice/endosso.
g) Despesas de Resseguro Diferidas
Constituída pela parcela dos prêmios de resseguros cedidos e apropriada ao resultado em função do prazo decorrido.
h) Investimentos
Os Investimentos estão demonstrados pelo custo histórico de aquisição e deduzidos da provisão para prováveis perdas.
Os Imóveis destinados à renda estão segregados em terrenos e edificações e estão demonstrados pelo custo de aquisição
com a subtração da depreciação acumulada. Os terrenos não são depreciados. Edifícios e benfeitorias estão sendo
depreciados pelo método linear, com base em taxas anuais determinadas em função do prazo de vida útil estimado do bem.
Os valores residuais e a vida útil dos Imóveis são revisados e ajustados, se for o caso, ao final de cada exercício.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela diferença entre o valor da venda e o valor contábil do
investimento e são reconhecidos em "Ganhos ou perdas com ativos não correntes" na demonstração do resultado.
i) Imobilizado
Demonstrado pelo custo de aquisição com a subtração das depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas pelo
método linear, com base em taxas anuais determinadas em função do prazo de vida útil estimada dos bens (imóveis 4%,
equipamentos, móveis, máquinas e utensílios 10%, equipamentos de informática e veículos 20%).
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se for o caso, ao final de cada exercício.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela diferença entre o valor da venda e o valor contábil do bem e são
reconhecidos em "Ganhos ou perdas com ativos não correntes" na demonstração do resultado.
j) Intangível
Os gastos relacionados a marcas e patentes são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, com vida útil definida.
k) Receitas de Comercialização Diferidas
A provisão de receitas de comercialização diferidas está constituída com base na parcela das comissões de resseguro
apropriada, em função do prazo decorrido.
l) Provisões Técnicas
As provisões técnicas são constituídas em conformidade com a legislação do Conselho Nacional de Seguros Privados –
CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são formalizados através
de Notas Técnicas Atuariais (NTA).
O CNSP, através das Resoluções, estabelece as regras para constituição de provisões técnicas das Seguradoras, as quais são
calculadas pelo Atuário Responsável Técnico, em conformidade com a Resolução vigente, e fiscalizada de forma continua
pela SUSEP.
A seguir apresentamos os conceitos das Provisões Técnicas inerentes aos Ramos comercializados pela Confiança Cia de
Seguros:
A PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) é calculada pró-rata dia, de forma linear com base nos
prêmios emitidos, e tem por objetivo provisionar a parcela destes, correspondente ao período de risco a decorrer contado a
partir da data‐base de cálculo, para os seguros de Danos e Pessoas. Os valores correspondentes à operação de resseguro são
reconhecidos simultaneamente e apresentados no ativo circulante na rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”.
Seu objetivo é dar cobertura aos sinistros a ocorrer, referentes aos riscos vigentes na data base de cálculo. Esta provisão é
complementada pela provisão complementar de prêmios para riscos vigentes e não emitidos – PCP.
A PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS DE RISCOS VIGENTES, MAS NÃO EMITIDOS - PPNG-
RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos, referentes aos riscos assumidos pela seguradora, cujas
vigências já se iniciaram e que estão pendentes do processo de emissão, conforme metodologia prevista em NTA. Os
valores correspondentes à operação de resseguro são reconhecidos simultaneamente e apresentados no ativo circulante na
rubrica “Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”. Seu objetivo é dar cobertura aos sinistros a ocorrer, referentes aos
riscos vigentes na data base de cálculo. Esta provisão é complementada pela provisão complementar de prêmios para riscos
vigentes e não emitidos – PCP-RVNE.
PROVISÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PRÊMIOS_ PIP é constituída, quando necessária, de acordo com a nota
técnica atuarial, se for constatada insuficiências da Provisão de Prêmios Não Ganhos em relação aos compromissos futuros
dos riscos vigentes em todos os ramos. A metodologia consiste em um cálculo atuarial prospectivo, que tem a finalidade de
aferir a suficiência ou suficiência do saldo da Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG), para a cobertura de sinistros e das
despesas administrativas, a ocorrer, referentes aos riscos vigentes na database do cálculo. Para o ano findo em 31 de
dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2010 não foi apurado provisão a constituir.
A PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR – PSL é constituída por estimativa das indenizações acrescidas
das despesas para a regulação e liquidação de sinistros, com base nos sinistros avisados pela Seguradora até o encerramento
do exercício e contempla, na data de sua avaliação, a quantia total das indenizações a pagar por sinistros avisados até a data
base de calculo e atualizada monetariamente em conformidade com a legislação. Os valores a serem ressarcidos em
decorrência de contratos de resseguros são reconhecidos simultaneamente e apresentados no ativo circulante na rubrica
“Ativos de Resseguro – Provisões Técnicas”. Objetiva dar cobertura dos sinistros avisados até a data base de cálculo e
ainda não pagos.
A PROVISÃO DE SINISTROS OCORRIDOS, MAS NÃO AVISADOS - IBNR é constituída com base na
estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à seguradora, e é calculada com técnicas
estatísticas e atuariais, com base no comportamento histórico observado entre a ocorrência do sinistro e o seu aviso,
conforme metodologia prevista em NTA, para os seguros de danos e seguros de pessoas. Objetiva garantir o montante
esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data base de cálculo. A metodologia de cálculo utilizada contempla
também, a Provisão de Sinistros Ocorridos Não Suficientemente Reportados – IBNER, provisão adicional à Provisão
de Sinistros a Liquidar, que tem como objetivo estimar os valores dos ajustes que os sinistros a liquidar sofrerão até o seu
encerramento. Esta provisão é calculada com técnicas estatísticas e atuariais com base no desenvolvimento histórico dos
sinistros.
m) Contratos de Seguros
As principais definições das características de um contrato de seguro estão descritas no pronunciamento técnico CPC 11 –
Contratos de Seguro, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Além disso, a Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP, por meio da Circular vigente estabeleceu critérios para identificação de um contrato de seguro.
A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo
de seguro. Como guia geral, define-se risco significativo de seguro, como a possibilidade de pagar benefícios.
n) Contas a Pagar
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos junto aos parceiros
no curso normal dos negócios. Essas contas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
mensuradas pelo custo amortizado, com o uso do método de taxa efetiva de juros, se for o caso. Na prática, são
normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.
o) Passivos Contingentes
São avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com as determinações estabelecidas na Circular SUSEP nº 424/11. Os
Passivos Contingentes decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos
negócios movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal. Essas
contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração
a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa
ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas
provisões, possíveis, que são provisionadas até 50%; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das
contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada,
apesar da incerteza inerente ao prazo e valor, conforme segue:
Cíveis e Trabalhistas: quantificada, quando da notificação judicial e revisadas mensalmente.
Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução, quando este é exigido, ou ao valor da execução definitiva (valor
incontestável), quando em fase de trânsito em julgado.
Fiscais: quantificadas quando do recebimento da notificação dos processos administrativos, com base nos valores destes.
p) Classificação no Circulante e no Não Circulante
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de
um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da
Seguradora e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.
Os ativos e passivos são classificados como “circulantes” quando sua realização ou liquidação não ultrapasse o prazo de
doze meses subsequentes à respectiva data-base. Aqueles ativos e passivos cujos vencimentos ultrapassarem o prazo de
doze meses subsequentes à respectiva data-base são classificados como “não circulantes”.
Os ativos mantidos essencialmente com o propósito de negociação são demonstrados no Ativo Circulante.
q) Politica de Gerenciamento de Riscos
A gestão de risco é imprescindível para adicionar valor ao negócio, em razão de proporcionar suporte às áreas de negócios
no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios, de terceiros e de resultados.
Trabalhamos na identificação de situações que possam vir a causar danos ou prejuízos ao nosso negócio e sua
probabilidade de ocorrência, pois somente de forma preventiva poderemos antever impactos negativos ou reduzi-los a
níveis aceitáveis.
Principais procedimentos adotados na Gestão de Riscos:
a) Prévia análise, pelo departamento jurídico, de contratos relativos a novos produtos e demais contratos;
b) Interação regular das áreas de subscrição, comercial, Sinistros e jurídica referentes a política de subscrição de riscos;
c) Coleta de informações necessárias ao desenvolvimento do produto, com análise prévia dos riscos pela área técnica e
previsão de necessidades, inclusive quanto ao cálculo das provisões técnicas;
d) Acompanhamento constante dos resultados dos Corretores e dos produtos comercializados;
e) Negociações para pulverização dos riscos, através de novos contratos de resseguros.
Politica de Subscrição
A política de gestão de risco de subscrição concentra-se no objetivo de monitorar o comportamento das carteiras referentes
aos contratos de seguros angariados, acompanhado da adequação das tarifas praticadas, da inovação dos produtos e
alinhandas com as estratégias promovam melhorias na alocação do Capital.
A estratégia de subscrição objetiva a diversificação das operações de seguros para assegurar o equilíbrio da carteira e
baseia-se no agrupamento de riscos com características similares, bem como, a experiência acumulada ao longo dos anos
para lidar com os riscos por ela subscritos de forma a reduzir o impacto do risco isolado. A confiança utiliza-se de Manuais
de Subscrição, onde constam as determinações especificas de nível de aceitação e tipo de risco e em consonância com os
contratos de resseguros.
Politica de Resseguro
Preocupados em oferecer capacidade para nossas operações, minimizar os impactos no caixa referentes aos sinistros de
grande vulto, manter um nível de capital aceitável e dar segurança e solidez aos negócios angariados, anualmente
revisamos nossa política de resseguro, visando ajustar os contratos à realidade da operação da Seguradora.
Focamos em resseguradores locais em virtude do baixo risco de crédito e da garantia de liquidez.
Gestão de riscos financeiros
A Companhia está exposta a riscos financeiros associados a sua carteira de aplicações. Para mitigar esses riscos é utilizada
uma abordagem de gestão de ativos e passivos no tempo (Asset Liability Management ‐ (ALM)), além de serem levados
em consideração os requerimentos regulatórios e o ambiente econômico em que são conduzidos os negócios da Companhia
e investidos os ativos financeiros. Essa abordagem está alinhada aos requerimentos de análise exigidos pelo CPC e ao
conceito econômico de gestão de capital necessário para garantir a solvência e os recursos de caixa necessários à operação.
A gestão de riscos financeiros compreende as seguintes categorias: (a) risco de liquidez, que está relacionado à eventual
indisponibilidade de recursos de caixa para fazer frente a obrigações futuras da Companhia; (b) risco de mercado, que é
aquele associado à possibilidade de ocorrência de perdas devidas a oscilações nos preços de mercado das posições mantidas
em carteira; (c) risco de crédito, associado à possibilidade de descumprimento de um contrato nos termos em que tenha sido
firmado entre as partes.
r) Moeda Funcional e de Apresentação
As demonstrações financeiras foram elaboradas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia, e estão sendo
apresentadas em milhares de reais. A Companhia não possui ativos e passivos denominados em moeda estrangeira na data
do fechamento do balanço.
s) Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos
A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e no registro de
estimativas contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência
histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
Portanto, os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
APLICAÇÕES
Apresentam-se a seguir a composição por tipo de aplicação, prazos de vencimentos e tipo de carteira dos Títulos e Valores
Mobiliários da Companhia, já ajustados aos respectivos valores de mercado, quando aplicável.
a) Títulos para Negociação:
A metodologia de avaliação adotada pela administração da Seguradora considerou os títulos e valores mobiliários representados
através da rubrica de títulos de renda fixa – CDB’S, fundos de investimentos, outras aplicações e Títulos de Capitalização, em 31 de
dezembro de 2012, na classificação de “Títulos para negociação”, pois os mesmos são substancialmente para garantia das reservas
técnicas da Seguradora, que correspondem a sinistros a liquidar com expectativas de perdas prováveis informadas pelos consultores
jurídicos, cujas constituições e/ou pagamentos ocorrem frequentemente.
Ativo Circulante
Títulos para Negociação Vencimento Valor de Custo
Valor de Mercado
Ganhos real
Perdas n/Real
CDB´S 2013/2015/2
016 33.515 34.967 1.452 -
Fundos de Investimentos 31.757 31.757 - -
Outras Aplicações 11 11 - -
Títulos de Capitalização
43 43 - -
L.F.T.
2013/2014 7.348 4.184,65 465 -
2015 11.482 11.654 171 -
Ativo Realizável a Longo Prazo
CRM`S sem vencimento 102 102 - -
COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS
Estão vinculados à SUSEP, de acordo com as normas vigentes, os seguintes ativos:
Ativos DEZEMBRO/2012
L.F.T. 34.968
Imóveis 4.956
R.D.B/C.D.B. 19.466
Fundos de Investimentos DPVAT 4.049
Total Oferecido em cobertura 63.439
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS
a) Ativo Circulante
Referem-se, basicamente, aos créditos tributários do Imposto de Renda, PIS e COFINS a compensar, nos valores de R$ 1.491 (R$
697 – dez/2011), R$ 823 (R$ 333 – dez/2011) , R$ 51 (R$ 50 – dez/2011) e R$ 318( R$ 305 – dez/11), respectivamente, durante o
exercício.
b) Realizável à Longo Prazo
Referem-se, basicamente, aos créditos tributários e previdenciários com Imposto de Renda no valor de R$ 0 (R$1.934 –
dez/2011) e de Contribuição Social de R$ 0 (R$ 1.057- dez/2011), e os créditos tributários diferidos e registrados para refletir os
efeitos fiscais futuros atribuídos a prejuízos fiscais, de Imposto de Renda no valor de R$ 14.129 (R$ 8.999 – dez/2011) e
Contribuição Social no valor de R$ 8.660 (R$ 5.638 – dez/2011).
c) Previsão de Realização dos Créditos Tributários
Os créditos tributários foram contabilizados levando em consideração o histórico de rentabilidade e sua previsão de realização,
fundamentada por estudo técnico, pode ser assim demonstrada:
Previsão de realização - %
2013 2014 2015 2016 2017 2021 2024
9 9 9 10 10 30 23
EMPRÉSTIMOS
Os Empréstimos são inicialmente reconhecidos ao valor justo de mercado e quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor presente
é reconhecido segundo o método da taxa efetiva de juros até a data de liquidação, quando o efeito do ajuste a valor presente é
material. Para esse cálculo, em casos onde os empréstimos não apresentam uma taxa de juros predeterminada (ou explícita no
contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar à taxa de juros de referência, que seria cobrada hipoteticamente por uma
instituição bancária no mercado, para financiamento ou compra de um ativo similar, considerando, inclusive, o risco de crédito da
Companhia para esse propósito.
A companhia obteve empréstimos bancários, a taxas de mercado, sendo que, para o empréstimo no valor de 12 milhões realizados
junto ao Banrisul, em junho de 2010, foram entregues a título de garantia, imóveis registrados no Registro de Imóveis da 1ª Zona -
Porto Alegre/RS, registrados contabilmente por R$ 12.524.800,00 (doze milhões, quinhentos e vinte e quatro mil, oitocentos reais),
conforme quadro demonstrativo abaixo:
CREDOR DATA DA OBTENÇÃO
VALOR CONDIÇÕES PRAZO
SALDO DEVEDOR
CIRCULANTE LONGO PRAZO
BCO BRASIL fev/12 5.000 JUROS+CDI 24 meses 2.922 487
BANCO BVA abr/12 7.000 JUROS+CDI 3 meses 6.026 -
BANCO MAXIMA abr/12 12.000 JUROS+IGPM+ IMÓVEIS em garantia
48 meses 0 14.000
BANCO DAYCOVAL
AGO/12 10.000 JUROS+DCI+ IMÓVEIS em
garantia 36 meses 2.874 7.931
SAFRA dez/12 3.000 JUROS+CDI não há 278 0
Total 37.000 12.100 22.418
DEPÓSITOS DE TERCEIROS
Os valores apresentados nesse grupo no montante de R$ 1.154 se referem à conta Cobrança Antecipada de Prêmios, onde são
registrados os prêmios recebidos cujas apólices encontram-se, em processo de emissão, mais a conta Prêmios e Emolumentos
Recebidos.
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
A alíquota do Imposto de Renda é de 15% mais adicional de 10%, quando exceder o valor estipulado, conforme determinação da
legislação. A Contribuição Social sobre o Lucro foi constituída à alíquota de 15%.
A conciliação entre os encargos calculados com base nas alíquotas nominais e aqueles resultantes da aplicação das alíquotas efetivas
apuradas pela sociedade em cada exercício tem a seguinte composição:
IMPOSTO RENDA DEZ/2012
Valor %
Encargo total alíquota nominal -467 (23)
Despesas não dedutiveis -25 (1)
Receitas não tributáveis 3 0
Aliquota efetiva -490 (24)
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Valor %
Encargo total alíquota nominal 301 15
Despesas não dedutiveis 16 1
Receitas não tributáveis -2 0
Aliquota efetiva 316 16
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O Capital Social é de R$ 102.139 mil, composto de ações Ordinárias Nominativas sem valor nominal. A ação do Capital Social
assegura à distribuição de dividendos mínimos, obrigatórios, correspondentes a 25% do lucro ajustado, nos termos do Art. 202 da Lei
das Sociedades por Ações, elevável a critério da Assembléia Geral.
b) Composição Acionária
ACIONISTAS QUANTIDADE DE AÇÕES % DE PARTICIPAÇÃO
GBOEX – GRÊMIO BENEFICIENTE 1.538.870.488 99,96%
DEMAIS ACIONISTAS 552.068 0,04%
TOTAIS 1.539.422.556 100,00%
c) Reserva de reavaliação
Constituída em exercícios anteriores em decorrência das reavaliações de bens do ativo, Investimentos e Imobilizados com base em
laudos de avaliação, emitidos por peritos especializados.
A realização dessa reserva, proporcional à depreciação e baixa, por venda, de bens reavaliados, foi transferida para lucros acumulados
no montante de R$ 89 (2011 ‐ R$ 939). A administração decidiu pela manutenção dos saldos existentes da reserva de reavaliação até
a efetiva realização, conforme previsto na Lei nº 11.638/07.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E MARGEM DE SOLVÊNCIA
Conforme, requerido em legislação vigente, o patrimônio líquido ajustado e margem de solvência, para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2012, estão demonstrados a seguir:
2012
PATRIMONIO LIQUIDO 54.299
Partic. Coligadas 100% Financ. 2.086
Despesas Antecipadas 0
Imóveis Rurais 477
Créditos Tributários 22.789
Ativos Intangíveis 4
Imóveis de renda urbanos que excederam 8% do total do ativo 3.405
Marcas e Patentes 0
Ativo Diferido 0
PATRIMONIO LIQUIDO AJUSTADO 25.538
a) 0,20 da Receita Líquida Premio Retido ult.12m 41.124
b) 0,33 de Sinistros Retidos media ult. 36m 32.185
c) Margem de Solvência - a ou b o> 41.124
d) Suficiência -15.586
RAMOS DE ATUAÇÃO
A Companhia opera com Ramos Elementares e Vida, tendo como seus principais ramos de atuação os que se seguem:
RAMOS PRÊMIO GANHO Comercialização % Sinistralidade %
2012 2011 2012 2011 2012 2011
AUTOMÓVEL /RCF 79.008 46.626 28,35% 37,18% 59,07% 87,42%
A.P.C 24.386 23.207 1,77% 2,83% 21,98% 20,58%
DPVAT 27.838 27.811 1,47% 1,46% 87,92% 87,02%
V.G. 16.772 18.570 21,34% 15,75% 61,45% 41,55%
RC ROD. INT. 5.239 15.248 15,28% 39,22% 94,37% 52,46%
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
31/12/2012 31/12/2011
Caixa 5 16
Bancos 1.126 1.849
Total 1.131 1.865
PARCELAMENTO DE TRIBUTOS
De acordo com o previsto na legislação vigente, a Companhia solicitou o pedido de parcelamento de tributos em aberto, conforme
demonstrado a seguir:
a) Passivo Circulante
Referem-se, basicamente, aos parcelamentos do Imposto de Renda, da Contribuição Social, do PIS, da COFINS, do Imposto de
Renda Retido na Fonte, das Contribuições Sociais Retidas na Fonte e do INSS, nos valores de R$ 5.893 (R$ 5.225 – dez/2011).
b) Passivo Não Circulante
Referem-se, basicamente, aos parcelamentos do Imposto de Renda, da Contribuição Social, do PIS, da COFINS, do Imposto de
Renda Retido na Fonte, das Contribuições Sociais Retidas na Fonte e do INSS, nos valores de R$ 12.681 (R$ 11.517 – dez/2011).
PRÊMIOS A RECEBER
a) Prêmios Pendentes
Ramo
Dezembro de 2012 Dezembro de 2011
Prêmios a receber de segurados
Redução ao valor
recuperável
Prêmios a receber líquido
Prêmios a receber de segurados
Redução ao valor
recuperável
Prêmios a receber líquido
AUTOMÓVEL /RCF 52.095 (530) 51.565 21.276 (249) 21.027
A.P.C 2 - 2 2.328 (266) 2.062
V.G. 482 (42) 440 2.057 (377) 1.680
RC ROD. INT. 2.764 (12) 2.757 8.540 (142) 8.398
DEMAIS RAMOS 2.541 (3) 2.538 1.435 (29) 1.406
Totais: 57.889 (587)
57.302 35.636 (1.063) 34.573
b) Composição Quanto ao Prazo de Vencimento
Dezembro de 2012
Dezembro de 2011
A vencer
49.852
27.482
Vencidos de 1 a 30 dias
4.477
2.420
Vencidos 31 a 60 dias
2.967
2.429
Vencidos 61 a 120 dias
592
403
Vencidos 121 a180 dias
1
425
Vencidos 181 a 365 dias
-
1.684
Acima de 365 dias
-
793
57.889
35.636
Redução ao valor recuperável
(587)
(1.063)
57.302
34.573
c) Movimentação
A tabela a seguir apresenta a movimentação dos saldos da conta de prêmios a receber, desconsiderando os valores dos Juros a
Apropriar, Retrocessão e Riscos Vigentes não Emitidos.
Saldo em 31.12.11 Emissões Cancelamentos Cobrados / Ajustes Saldo em 31.12.12
35.636 255.559 45.408 187.898 57.899
d) Período Médio de Parcelamento
2012 2011
4 parcelas 4 parcelas
SALVADOS E RESSARCIMENTOS Em razão das operações de contratos de seguros nos ramos de Automóvel, Responsabilidade civil Facultativa –RCF_V e RCTO e RCOF, quando ocorrem sinistros com perda total, e o objeto segurado é recuperado, caracteriza-se salvados. Esses ativos são avaliados ao valor justo, deduzido de custos diretamente relacionados à venda do ativo e são considerados necessários para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condições de funcionamento. Sendo composto principalmente de salvados do ramo Automóvel –casco. a) Bens de Salvados à Venda:
Dezembro de 2012 Dezembro de 2011
Permanência até 30 dias 601 503
Permanência até 31 a 60 dias 827 702
Permanência de 61 a 120 dias 708 602
Permanência de 121 a 365 dias 166 140
Permanência a mais de 365 dias 75 60
SALVADOS A VENDA
Ramos Dezembro de 2012 Dezembro de 2011
Automóvel 2.102 1.910
RCF_V 244 33
RCTR Onibus 10 36
RCF Onibus 21 28
b) Ressarcimentos de Sinistros a Receber
Dezembro de 2012
Dezembro de 2011
A vencer
210
348
Vencidos
159
86
369
434
SINISTROS JUDICIAIS
Provisão de Sinistros a Liquidar é calculada a partir de todos os processos referentes a sinistros indenizar ou indenizados, verificando
o risco a partir da análise das demandas Judiciais, em seus diversos estágios processuais; são contabilizados com base na avaliação
interna, tendo em vista o mérito das causas, o estágio processual, a importância segurada contratada e a natureza das coberturas das
apólices. Sendo esses passivos registrados como Provisão de Sinistros a Liquidar. A Seguradora efetua atualização monetária dos
processos de acordo com o índice IGPM-FGV e IPCA. O saldo desta provisão está composto conforme quadro abaixo:
2012
Valor Valor Provisionado
Provável 246 2.994
Possível 1.664 1.664
Remota 10.931 14.377
Total 15.589 19.035
DESENVOLVIMENTO DE SINISTROS
2012 2011
TOTAL RESSEGUROS TOTAL RESSEGUROS
Saldo Início Período: 14.53
8 2.365 10.166 1.284
Total Pago no Período: 2.164 1.270 6.277 679
QTDE AÇÕES PAGAS 103 103 264 264
Novas constituições no período: 5.170 3.411 4.527 1.287
QTDE AÇÕES REFERENTE A NOVAS CONSTITUIÇÕES 464 464 655 655
Subtotal: 17.54
4 4.506 8.416 1.892
Baixa de provisão por êxito: 268 417 1.201 234
Alteração de provisão por Atualização Monetária e Juros: 1.759 7 7.322 707
Saldo Final do Período (Passivo total no exercício atual): 19.03
5 4.096 14.537 2.365
GESTÃO DE RISCO
A Confiança atua em quatro grandes grupos de seguros: Seguro Automóvel, Seguro Patrimonial, Seguro de Transporte e Seguro de
Pessoas.
Seguros do Grupo Automóvel: A principal carteira da Seguradora abrange os ramos Cascos, Responsabilidade Facultativa
– RCF e Acidentes Pessoais – APP, está focada na região sul. A Companhia oferece seguro de automóvel para clientes pessoas física
e jurídica que usam o veículo de forma particular e/ou comercial.
A gestão de risco está fundamentada nos seguintes pilares: mecanismos de aceitação objetivando o equilíbrio da carteira, a fim de
alcançar a maximização de resultado, através da automação da análise e aceitação dos riscos, com a parametrização do sistema de
aceitação, que possibilita a consulta a bases externas, para um melhor conhecimento do risco a ser aceito, dentro da politica de
aceitação prevista do Manual de Subscrição.
Outro pilar é o estatístico atuarial, que consiste na utilização da base de dados interna e externa, objetivando a elaboração de um
modelo de precificação, baseado na frequência e custo médio de sinistros conforme o evento. Obtendo, assim, um preço comercial
que proporciona a competitividade do produto e o equilíbrio econômico e financeiro da Carteira.
Seguros do Grupo Patrimonial: neste Grupo de Atuação temos produtos voltados às Residências, Condomínios e
Empresas. A região de atuação são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A gestão de risco, quanto ao pilar da precificação desses produtos, ocorre pela experiência própria de sinistralidade, dentro das
particularidades especificas de cada ramo. Os tipos de residências (residencial), tipos de atividades empresariais (empresarial) e tipos
de condomínios (condominial). O processo de medição das premissas para a precificação leva em conta boa experiência, meios de
proteção contra incêndio e roubo, sua localidade e tipo de construção, entre outros.
Há gestão quando, a análise do risco ocorre pela automatização do processo de aceitação dos riscos, considerando a analise dos
mesmos e a busca de informações em bases externas. O processo de subscrição segue critérios que avaliam as características de cada
risco onde são considerados, além do estado de uso e conservação do local, outros quesitos, conforme estipulado no Manual de
Subscrição.
Cada ramo, dentro do grupo Multirrisco, contempla uma variedade de coberturas, objetivando atender as necessidades de proteção de
nossos clientes. Dentre essas variedades de coberturas a optar (a básica, e uma conjugação de Incêndio/queda de
Raio/Explosão/Queda de Aeronave), estipulando seus respectivos limites Máximos de Garantias (LMG), que corresponde ao valor
máximo a ser indenizado para a reposição do bem segurado. Conforme o tipo de cobertura, os produtos preveem limites máximos de
indenização (LMI) a serem contratados, que definem o nível máximo de exposição da seguradora, além de franquias que objetivam a
cooparticipação dos segurados nos respectivos prejuízos indenizáveis face à ocorrência dos sinistros.
A carteira de seguros desse grupo esta ressegurado pela Austral Re, na modalidade de Resseguro proporcional Excedente de
Responsabilidade.
Seguros do Transporte: O referido grupo atua nos seguintes ramos: responsabilidade civil; coletivo obrigatório; rodoviário
de passageiros interestaduais e internacional, que atende a Legislação vigente, garantindo indenização de acordo com as garantias
contratadas e responsabilidade civil facultativa, destinada a linhas municipais, intermunicipal, fretamento eventual e turismo.
A Gestão dos riscos para esses produtos, quanto a gestão de risco quantitativa dá-se pelo acompanhamento da experiência da
Seguradora para a precificação dos produtos e para as regras de aceitação de negócios.
Os Seguros de Responsabilidade Obrigatória face aos expressivos valores estipulados para o Limite Máximo de Indenização
(próximo a 2,5 milhões de Reais) por ônibus, conforme previsão de Normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
possuem concentração elevada. Os seguros de responsabilidade facultativa de ônibus formam um conjunto cujo desvio, tanto na
severidade média, quanto na frequência dos sinistros, tem possibilidade remota, pois possuem grande pulverização e baixa
concentração de risco, dado os Limites Máximos de Indenização contratados pelos segurados.
Dentre essas características a Confiança firmou contrato de resseguro com a resseguradora Munich Re, até maio/2012 e Austral, a
partir de junho/2012, de forma a reduzir a exposição a riscos isolados, objetivando a homogenização dos riscos da Carteira e dentro
dos valores que permitem o equilíbrio econômico e financeiro. As modalidades de resseguro firmadas são Quota-parte e Excesso de
Danos.
Seguro de Pessoas: Os produtos oferecidos Grupo de Ramos são diversificados e pertencentes aos seguintes ramos:
Acidentes Pessoais Coletivo, Vida em Grupo, Renda de Internação Hospitalar e Doenças Graves. Os produtos oferecidos estão
estruturados no modelo de repartição simples, ou seja, característica mutualista. Os Seguros de vida coletivos, oferecem
principalmente as coberturas de morte qualquer causa e morte por acidente, concentrados nos ramos de Vida em Grupo e Acidentes
Pessoais.
Os Seguros de Pessoas, comercializados pela Seguradora, são direcionados, também para as empresas de pequeno, médio e grande
portes, como parte de seus planos de benefícios para funcionários. A gestão de risco fundamenta-se, nesses produtos, ao
conhecimento e aprimoramento dos processos de seleção dos riscos a serem assumidos, na identificação do risco que se pretende
segurar, no objeto segurável, no valor máximo em risco, e da disponibilidade de dados necessários para fins de subscrição.
A Seguradora utiliza as seguintes premissas atuariais para seus planos de seguros coletivos:
- utilização de Tábuas Biométricas aprovadas pela legislação, nas coberturas de morte não acidental; e
- observação da sinistralidade estatística e avaliação atuarial do seu equilíbrio.
Existe uma carteira residual referente aos Ramos Doenças Graves e Renda de Internação Hospitalar.
A Seguradora utiliza as seguintes premissas atuariais para seus planos de seguros coletivos:
- base de dados composta por informações referentes das apólices vigentes;
- observação da sinistralidade estatística e avaliação atuarial do seu equilíbrio.
Em uma análise dos Contratos de Seguros da Confiança, firmados com seus clientes, identificamos concentrações dos riscos
conforme Grupo de ramos, considerando os prêmios Brutos e Líquidos, por Grupo de Ramos.
Ano: 12/2012
GRUPO DE
RAMOS PREMIO BRUTO %
PREMIO
LIQUIDO %
% DE
RETENÇÃO
PATRIMONIAL 8.309 4.712 56,71
AUTOMOVEL 128.249
118.974
92,77
TRANSPORTE 11.832 9.632 79,13
PESSOAS 41.485 41.485 100,00
Ano: 12/2011
GRUPO DE
RAMOS PREMIO BRUTO %
PREMIO
LIQUIDO %
% DE
RETENÇÃO
PATRIMONIAL 3.757 2.878 23,39
AUTOMOVEL 87.461
52.007
40,54
TRANSPORTE 27.770 18.240 34,32
PESSOAS 41.105 41.105 0
DIVULGAÇÃO DAS TÁBUAS, TAXAS DE CARREGAMENTOS E TAXAS DE JUROS DOS PRINCIPAIS PRODUTOS
COMERCIALIZADOS
Com referencia a esse item da Circular SUSEP 424 de 2011, para melhor contextualização, é importante a formalização das considerações abaixo:
o grupo de ramo de maior representatividade da Seguradora é o Grupo Automóvel, conforme anteriormente
elucidado;
a taxa de sinistralidade e despesas de comercialização nos seguros de pessoas apresenta uma oscilação, em razão da
mesma dar-se pela analise do grupo e tipo de estipulante; e
para os produtos comercializados, em razão de suas características não utilizamos taxas de juros.
Ramos/Produtos Tábua de Mortalidade
Taxa de juros
Desp. Comercialização
(%)
Sinistralidade (%)
Patrimonial (Ramos 0114,0116 e 0118)
- X- - X- 41,01 34,23
Automóvel (0520, 0531 e 0553)
- X- - X- 28,93 57,84
Transportes (0623 e 0628)
- X- - X- 19,14 50,08
Pessoas (0984, 0982, 0990 e 0993)
- X- - X- 9,66 37,61
No Ramo 0993 Seguro de Vida em Grupo utilizamos a Tabua de mortalidade AT83-M
ANALISE DE SENSIBILIDADE
Objetivando a aferição da sensibilidade foram considerados cenários quando da modificação da principal premissa atuarial que pode
impactar no patrimônio líquido da Seguradora, a sinistralidade, em decorrência da concentração da operação ser Seguro de Danos. No
trabalho de analise foi considerado cenário otimista (redução 5% na sinistralidade) cenário pessimista (aumento de 5% na
sinistralidade).
Fator de Sensibilidade Bruto de Resseguro Liquido de Resseguro
Em 30 de dezembro de 2012
Redução de 5% na
sinistralidade
6.547
1.309
Aumento de 5 % na
sinistralidade
2.946
1.178
TESTE DE ADEQUAÇÃO DO PASSIVO (TAP)
Em atendimento ao demandado pelo IFRS 4 e, em consonância com a Circular 457/2012, a cada data de balanço a Companhia
elabora o teste de adequação dos passivos, objetivando verificar sua adequação às obrigações decorrentes dos contratos e certificados
cuja vigência tenha se iniciado até a data base do teste. O TAP é elaborado considerando o valor líquido contábil de todos os passivos
de contratos de seguros permitidos, segundo CPC 11, deduzidos dos ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de
seguros, como despesas de aquisição diferidas (DAC). As estimativas dos fluxos de caixas futuros são brutas de resseguro, incluindo
as despesas administrativas incrementais e ambiente run-off e os retornos de investimentos.
Para a realização dos fluxos de caixas correntes dos fluxos de caixas, os contratos foram agrupados por Grupo de Ramos, conforme
abaixo descrito.
a) Grupo Patrimonial: Ramos 0114, 0116 e 0118;
b) Grupo Automóvel: Ramos 0520, 0531 e 0553;
c) Grupo Transporte: Ramos 0623 e 0628;
d) Grupo Pessoas Coletivo: Ramos 0982, 0984, 0990 e 0993.
Como conclusão dos testes realizados não foram encontradas insuficiências em nenhum dos agrupamentos analisados, para os
exercícios apresentados.
Porto Alegre, 31 de dezembro de 2012.
Antonio Carlos Lorençatto Carneiro Presidente do Conselho Deliberativo
Sergio Luis Lhullier Renk Antonio Carlos Macedo Munró Diretor Presidente GBOEX Diretor Presidente Confiança Carlos Henrique Radanovitsck Eneida Justen Monteiro Atuário Atuária MIBA 1213 MIBA 1278
Luiz Báfaro Maciel
Gerente Contábil GBOEX CRC/RS – Tecn. 053232/0-6
PARECER ATUARIAL – 31/12/2012
GBOEX – Grêmio Beneficente
A Avaliação Atuarial do GBOEX, em 31/12/2012, foi elaborada de acordo com os princípios e
metodologias próprias de cada tipo de cobertura, todas reconhecidas pelo Instituto Brasileiro de Atuaria
– IBA e aceitas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.
1 - Adequação das provisões Técnicas Constituídas e necessidade de Constituição de PIC
Quanto aos cálculos das Provisões Técnicas constantes no balanço do GBOEX de 31/12/2012
atestamos que:
os cálculos atuariais têm como base os dados e informações contábeis e cadastrais fornecidos
pelo GBOEX;
as Provisões foram calculadas de acordo com as Notas Técnicas, que deram origem aos Planos
de Benefícios da entidade, tendo em vista o que determina a legislação em vigor;
está sendo constituída a Provisão de Insuficiência de Contribuição (PIC) para assegurar a plena
cobertura dos compromissos assumidos pelo GBOEX;
as Provisões Técnicas acham-se devidamente contabilizadas e cobertas, garantidas por ativos,
que atendem o critério de realização dos compromissos com os riscos assumidos pelo
GBOEX;
o Teste de Adequação de Passivo foi elaborado conforme determina a Circular SUSEP
457/2012 e não indicou a necessidade de constituição complementar de Provisões; e
todos os ativos dados em garantia das Provisões Técnicas são vinculados à Superintendência
de Seguros Privados – SUSEP, conforme as determinações legais.
2 – Das Situações relevantes durante o ano
Não foram constatadas alterações cadastrais nem tampouco situações relevantes, durante o exercício de
2012, que pudessem afetar os resultados atuariais dos planos avaliados.
3 – Considerações finais
Considerando todos os resultados apresentados na Avaliação Atuarial, atestamos que o GBOEX
apresenta-se adequado ao que a legislação determina, bem como está constituindo as Provisões
Técnicas para assegurar, aos seus associados, os compromissos assumidos.
Porto Alegre, 31 de janeiro de 2013.
Carlos Henrique Radanovitsck Flávio da Cunha Vianna
Atuário MIBA – 1213 Diretor de Relações com a SUSEP
Parecer Atuarial - Exercício de 2012 – Confiança Cia de Seguros - Controlada
Senhores Acionistas, Administradores, O objetivo de o presente parecer atuarial em consonância com o previsto da Circular SUSEP nº 272/04, apresentar as conclusões da Avaliação Atuarial para todos os ramos de seguros de atuação da Confiança
Cia de Seguros. Para tanto, analisamos as Provisões Técnicas constituídas e a evolução da mesma no período compreendido entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2012, levando-se em consideração o regime de competência atuarial. Realizamos de testes de consistências das Provisões Técnicas a fim de medir se, as metodologias utilizadas estão adequadas e garantindo a solvência da Seguradora. Em conformidade com os resultados da avaliação atuarial, concluímos que o montante de provisões técnicas constituídas em 31/12/2012 é suficiente para o cumprimento das obrigações assumidas, inclusive referente aos riscos vigentes, sendo desnecessária a constituição da PIP. Realizamos o Teste de Adequação de Passivos, em conformidade com a Circular SUSEP nº
457/2012. Não sendo observada necessidade de ajuste das provisões
Diante do exposto, consideramos a Confiança Cia de Seguros em equilíbrio técnico atuarial quanto
aos compromissos assumidos com seus segurados.
Eneida Justen Monteiro - Atuária MIBA nº 1278
Flávio Urubatã Peraes da Silva – Diretor Responsável Técnico
AOS ADMINISTRADORES DO GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE Porto Alegre- RS RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Examinamos as demonstrações financeiras do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE que compreenderam o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do semestre e exercício findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras – A Administração do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas adotadas no Brasil aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração das demonstrações livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também a avaliação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião – Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, do GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e o exercício findos naquela data de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP. ÊNFASE No que se refere aos assuntos tratados na “Nota 6A - Provisões Técnicas” e na “Nota 6B - Outros Débitos” às demonstrações contábeis, conforme reportado nas referidas notas, os valores foram definidos pela assessoria atuarial externa e pela assessoria jurídica da Entidade, respectivamente, nossa responsabilidade sobre tais valores restringe-se apenas quando a adequada contabilização dos mesmos. OUTROS ASSUNTOS Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditados, de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 16 de fevereiro de 2012, que não conteve nenhuma modificação. Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2013. ROSSI AUDITORES INDEPENDENTES CRC RS 3.005 DELSON NEI SANTANA CONTADOR CRC RS “S” 050301/0-4