Post on 17-Apr-2015
Goiânia, 2013.
“Curso De Colposcopia”
Prof. Farm. Hugo Campos Oliveira Santos Especialista em Controle de Qualidade – FF/UFG
Mestre em Ciências Farmacêuticas – FF/UFG Doutorando em Ciências da Saúde – FM/UFG
Higienização, Desinfecção e Esterilização de Instrumentais em
COLPOSCOPIA
Fonte: www.istockphoto.com
REVISÃO
COLPOSCOPIA OU GENITOSCOPIA
COLPOSCÓPIO: mostra as lesões: HPV, AIDS, HERPES, CÂNCER, VAGINOSES...
Técnica que consiste no exame de cólo de útero, vagina, vulva, períneo e região peri-anal aplicando uma solução de 3% a 5% de ácido e lugol na área, visto através do colposcópio.
Fonte: www.google.com/imagens/colposcopy
- Sistema de lentes como microscopio estereoscópico;- Imagens tridimensionais (Video Colposcopia – Monitor).
Fonte: www.istockphoto.com www.google.com/colposcopy
REVISÃO
Colposcopia
No exame, o médico mantém o colo do útero aberto e o banha com uma gaze embebida de ácido. Passado um minuto, as lesões pré-cancerosas aparecem tomando uma cor esbranquiçada, podendo ser vistas através do colposcópio.
Indicações Colposcopia:
Indicações Colposcopia: • Citologia Oncológica Alterada-HPV-NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical)Baixo grau (NIC 1) e Alto grau (NIC 2-3) - classificação de Richart-Ca In Situ -Ca Invasivo-ASCUS/AGUSAtypical Squamous Cells of Undetermined SignificanceAtipias de Células Escamosas de Significado Indeterminado (Português)
• Controle pós-operatório• Controle pós-Radioterapia • Controle condilomatose ano-genital (condiloma plano no
colo?)• Citologia oncótica normal com colposcopia alterada• Controle do parceiro masculino (peniscopia);• Orientação da biópsia
Vírus HPVHuman Papillomavirus
OBS: Médico grego Geórgios Papanicolau (1883-1962), considerado o pai da citopatologia.
Higienização, Desinfecção e Esterilização de Instrumentais
Material limpo é aquele livre de todas as sujeiras indesejáveis, ao passo que material estéril é livre de todos os organismos viáveis.
Todos os pacientes devem ser considerados como uma fonte
potencial de infecção, e todos os artigos e dispositivos acessórios devem
ser descontaminados, limpos e esterilizados com o mesmo grau de
rigorosidade como se realiza cada procedimento médico.
INTRODUÇÃO
De acordo com o modo de uso, Spaulding classificou o instrumental médico como “crítico”, “semicrítico”, e “não-crítico”
É importante destacar que o termo “esterilização” não deve ser considerado equivalente a “desinfecção” e que não existe um estado “parcialmente estéril.”
A desinfecção de alto nível
Elimina bactérias, vírus e fungos
não destrói esporos
bacterianos
ARTIGOS CRÍTICOS
Penetram tecidos estéreis ou sistema vascular e devem ser esterilizados para uso (COLPOSCOPIA)
ARTIGOS SEMI CRÍTICOS
Destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex: Equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização (COLPOSCOPIA)
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
Artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex. comadres, cubas, aparelhos de pressão, etc. Requerem limpeza ou desinfecção de médio ou baixo nível.
PASSOS BÁSICOS PARA PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS
-Descontaminação;
-Limpeza;
-Desinfecção de Alto Nível;
-Esterilização;
-Armazenamento;
- Manipulação Segura e Correta.
1º - Descontaminação
Refere-se às medidas adotadas para assegurar que a manipulação de um instrumento médico seja inócua, ao reduzir a contaminação por microorganismos.
- Inativação da maioria do microorganismos: (Vírus hepatite B e HIV)
- Solução Fisiológica (Mergulhar o material)
- Imersão em Solução Descontaminante (Hipoclorito)
- Bacterisan Descon® e Bacterisan Desincrustante (inox)
- É NECESSÁRIO OUTROS PROCEDIMENTOS
EXEMPLO: Imediatamente depois do uso, coloque os instrumentos e acessórios em um balde limpo com solução de cloro a 0,5% durante 10 minutos.
DEFINIÇÃO: Remoção de material orgânico e sujidades dos objetos.
“Processo que precede as ações de desinfecção e/ou esterilização.”
A limpeza manual enérgica com água corrente e SABÃO LÍQUIDO e DERTEGENTE ENZIMÁTICO elimina o material biológico como sangue,
secreções orgânicas e resíduos teciduais que formam BIOFILME.
2º - LIMPEZA
DILUIÇÃO DE 4 mL/L - Tempo: 2 a 3 minutos - Enxaguar/água
MÉTODOS DE LIMPEZA
-MÉTODOS DE LIMPEZA MANUAL
Água Esterilizada – Deionizada ou FervidaDetergente Enzimático + Artefatos/EscovasFerramentas para desmontarCertificar que não há obstruções no artigoVerificar defeitos no instrumental
-MÉTODOS DE LIMPEZA AUTOMÁTICA
TermodesinfectoraLavadoras – Tipo Ultrassônica
3º - DESINFECÇÃO
DAN - Desinfecção de alto nível
Quando não se dispõe do equipamento de esterilização ou não se pode esterilizar o instrumento, usa-se a desinfecção de alto nível (DAN).
A DAN destrói todas as formas microbianas. Exceto esporos!
1º - A água fervente, em um recipiente limpo oferece uma forma barata e facilmente acessível de DAN. O tempo de contato para os instrumentos deve ser de, pelo menos, 20 minutos depois de iniciada a fervura.
2º - A DAN pode ser feita ao imergir os instrumentos em soluções durante 20-30 minutos. EXEMPLO: GLUTARALDEIDO E HIPOCLORITO 1%.
EXEMPLO DE DAN
GLUTARALDEIDO 2%
Desinfecção de alto nível
Deve-se preparar de acordo com as instruções: a solução ativada a 2% em um
recipiente coberto tem um período máximo de ativação de duas semanas (14 DIAS) e ou quatro semanas (28 DIAS): ver/fabricante .
Como o glutaraldeído forma resíduos nos instrumentos, que são tóxicos, os
instrumentos devem ser enxaguados bem com a água estéril e secos.
É um agente desinfetante bactericida que apresenta rápida e efetiva ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas (ANVISA, 2007).
O tempo de contato é de 20 a 30 min.
CONTRA O GLUTARALDEIDO
Pressões para o abandono
•Estudos sobre toxicidade do glutaraldeído e notificação de vários casos de reações adversas em pacientes e profissionais ;
•Outras opções no mercado (OPA, ácido peracético, hipoclorito);
•Difusão de termodesinfetadoras e de materiais de assistência termorresistentes;
•Surto de infecções pós-operatórias por micobatéria de crescimento rápido.
RDC nº 8 de 27/02/2009 e RDC nº 33 de 16/08/2010 Suspendeu a esterilização química para produtos críticos (endoscópicos)
risco de contaminação por micobactéria.
HIPOCLORITO 1%
Desinfecção de alto nível
- Se for usada água fervida para fazer a solução, pode-se usar cloro a 0,1% e 0,5% para a DAN. Caso contrário, deve-se usar a solução a 1%.
- O tempo de contato necessário é de 20 a 30 minutos.
- A solução é muito corrosiva para o aço inoxidável.
- Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem com a água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um pano estéril antes do uso.
O período máximo de armazenamento da solução preparada é de (1) uma semana.
ÁCIDO PERACÉTICO 0,2%
Desinfecção de alto nível
O ácido peracético é um desinfetante (pronto) com eficácia microbiológica comprovada, biodegradável, mantém suas propriedades em presença de matéria orgânica e tem sido recomendado como substituto ao uso do glutaraldeído 2% e hipoclorito de sódio 1%.
-Imersos por 10 minutos em ácido peracético 0,2% para desinfecção.
sache do inibidor de corrosão
Ácido Peracético Exemplo de Formulação
H3C – C = O + H2O2 H3C - C = O + H2O
OH (C2H4O3) OOHÁcido Acético Peróxido Ac. Peracético Água
de hidrogênio
Grupo Químico Peróxido Orgânico pH – Em torno 2 – 3 (Ácido)
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 6%
Desinfecção de alto nível
-Pode-se preparar com a adição de uma parte de uma solução a 30% com quatro partes de água fervida; o tempo de contato é de 30 minutos.
-Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem com água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um pano estéril antes do uso.
Esta solução danifica as superfícies externas das borrachas e plásticos e
corrói os instrumentos de cobre, zinco e bronze.
ORTOFTALALDEÍDO
Desinfecção de alto nível
Atividade antimicrobiana– atividade superior para micobactéria quando comparado ao glutaraldeído– Concentração de uso: 0,55%– Temperatura ambiente
PONTOS POSITIVOS: - Ação rápida (12 a 20 minutos)- Não requer ativação- Odor insignificante- Excelente compatibilidade com os materiais- Não coagula sangue ou fixa matéria orgânica
PONTOS NEGATIVOS- Mancha pele, membrana mucosa, roupas- Mais caro que glutaraldeído- Irritação ocular ao contato- Atividade esporicida lenta- Exposições repetidas podem alergia
4º - ESTERILIZAÇÃO
A destruição de todos os microorganismos, inclusive os esporos bacterianos em um instrumento (probabilidade de um microorganismo sobreviver é menor de um em um milhão).
-Produtos Químicos Líquidos (imersão)-Vapor sob pressão e Calor (melhor)-Formaldeído gasoso- Gás óxido de etileno, -Plasma-Peróxido de hidrogênio
PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO.
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA - LÍQUIDA
Métodos de Esterilização (IMERSÃO): Glutaraldeído e Ácido Peracético
VERSUS
INDICAÇÃO: artigos semi-críticos que não possam sofrer esterilização pelo calor úmido, EVITAR: instrumentos e acessórios que entram em contato com tecidos sub-
epiteliais lesados, órgãos e sistema vascular.
10 horas p/ esterilização 20 a 30 min. p/ esterilização
ESTERILIZAÇÃO VAPORSOB PRESSÃO
Uma autoclave à vapor é um equipamento feito de metal, com uma porta ou tampa lacrada, na qual altas temperaturas podem ser obtidas por meio de vapor sob pressão.
Exemplo: Autoclave 121°C.
1º CICLO – 1h (primeiro ciclo do dia) depois média 30 min.
INDICADO P/ COLPOSCOPIA
Tipos de AutoclavesGravitacional – o ar é removido por gravidade,
processo lento e permite a permanência de ar residual.
Pré vácuo – evacuação mecânica, sistema o ar é removido, com formação de vácuo.– Alto vácuo- remoção com único pulso– Pulsos de pressurização- injeções e retiradas rápidas de
vapor em temperatura inferior ao do processo
Fonte: NAKAMURA et al, 2003.
Ciclo de esterilização a vapor
Drenagem do ar
Admissão e exaustão do vapor
Secagem
PARÂMETROS
ESTERILIZAÇÃO VAPOR SOB PRESSÃO
Gráfico de Esterilização – Pré Vácuo
Gráfico de Esterilização (Vácuo Fracionado)
Esterilização – ciclo FLASH
Consiste na esterilização de material
termoresistente por meio de vapor saturado sob pressão, em um equipamento ajustado para efetuar o processo em
tempo reduzido, diante de situações de urgência, como contaminação acidental de instrumental essencial ao
procedimento em curso.Seu uso deve ser racionalizado, não devendo ser utilizado para quaisquer implantáveis.
(SOBECC,2000)
Esterilização – ciclo FLASH Esterilização emergencial de instrumentais não porosos
e desembalados num equipamento esterilizador gravitacional por 3 minutos a 132°C. É comumente utilizada nas salas de operação para esterilização imediata de um instrumento que tenha caído ou sido contaminado de outra maneira ou inapropriadamente para compensar inventários inadequados de materiais.
Fonte: RUTALA, GERGEN e WEBER, 1993.
Monitorizarão do cicloEsterilização a vapor
• Mecânicos – registros tempo, T°C e pressão
• Químicos – fita teste, integrador e Teste Bowie-Dick
• Biológicos – Ampolas contendo esporos de Bacilos Stearothermophilus
Integradores - Esterilização Vapor
Integradores de 3 parâmetros (tempo – temperatura – vapor de água saturado) para garantir a eficácia do procedimento de esterilização.
Classe 6:
Classe 5:
Variação colorimétrica franja do amarelo ao azul quando se alcançam os 3
parâmetros. Lingueta inclui uma pastilha reagente amarela e 1 referência azul.
Embalagem – Autoclave Vapor
-Os pacotes pequenos com instrumentos embrulhados devem ser expostos durante 30 minutos.
-O material usado como envoltório deve ser poroso o suficiente para permitir que o vapor atravesse: (TNT), (Campo Operatório), (grau cirúrgico) e (craft)
-Os instrumentos estéreis envoltos têm um período máximo de armazenamento de até 7 dias, caso sejam conservados secos e intactos.
-Uma vez abertos, os instrumentos devem ser colocados em um recipiente estéril. -Autoclaves pequenas são ideais para o uso em consultórios e clínicas.
Autoclave Vapor - DICAS
Esterilização a Vapor Saturado de Alta Pressão
1) Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados em suportes apropriados de forma a permanecerem abertos;
2) Materiais com lumén podem permanecer com ar dentro (por exemplo, endoscópios). Para evitar este problema, devem ser umedecidos com água destilada imediatamente antes da esterilização.
3) Materiais côncavos, como bacias, devem ser posicionados de forma que qualquer condensado que se forme flua em direção ao dreno, por gravidade;
4) Materiais encaixados um no outro (cubas, por exemplo) devem ser separados por material absorvente, de forma que o vapor possa passar entre eles.
Métodos de Esterilização EspecialFORMALDEÍDO GASOSO
A esterilização por este método ocorre através de formaldeído gasoso na presença de vapor saturado, é preciso que haja mistura destes componentes.
O vapor e o gás de formaldeído se misturam (pulsos na autoclave), permitindo que o gás se difunda e esterilize a carga de materiais.
Retirada do gás da câmara da autoclave (evacuações e jatos de vapor ou ar). Realiza-se por fim a secagem e o controle de qualidade.
INDICAÇÃOEste método deve ser utilizado para materiais que não podem ser expostos ao calor - materiais
termosensíveis - como equipamentos elétricos e endoscópios.
“O processo dura cerca de 2 horas a 65oC, se a temperatura for mais elevada o tempo de duração do processo diminui.”
LTSF (Low Temperature Steam and Formaldehyde Sterilization)
Métodos de Esterilização EspecialÓXIDO DE ETILENO
Descoberto em 1859 por Wurtz, é um agente de alta eficiência no que se refere à esterilização de artigos médico-hospitalares, age a baixas temperaturas e possui alto poder de penetração, sem ser corrosivo (DEMARZO, 1997).
Exerce ação através de reação de deslocamento “in vivo”, reação nucleofílica inibindo e modificando a síntese protéica. O mecanismo é atribuído à alquilação (substituição
do H por radicais CnH2n+1 dos grupos SH-; OH- (ZANON, 1987).
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Produto
Saída do Ar (vácuo)
Entrada do AgenteEsterilizante
Oxido de Etileno
Barreira para Microorganismos
Em
bala
gem
Aeração
ÓXIDO DE ETILENO
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ÓXIDO DE ETILENO
STERRAD®
ESTERILIZAÇÃO PLASMA PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Utilizar embalagens compatíveis com o processo polipropileno e poliolefina.
Contra indicação : celulose, pós e líquidos
PARTICULARIDADES:- Temperatura de funcionamento do equipamento: em torno de 45º;- Duração do ciclo de esterilização: aproximadamente, 70 minutos;-Toxicidade: não requer aeração, pois não deixa resíduos tóxicos.
- Processo caro – Uso de Cartuchos e Manutenção Especial.
Indicação: artigos termossensíveis
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RESUMOVALIDAÇÃO DE PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
Colposcopia - Instrumentais
Colposcopia - Instrumentais
Colposcopia Instrumentais - Fértile
Colposcopia - CarpuleInstrumentais - Fértile
Colposcopia - CarpuleInstrumentais - Fértile
Colposcopia - CarpuleInstrumentais - Fértile
Colposcopia - CheronInstrumentais - Fértile
Colposcopia - CheronInstrumentais - Fértile
Colposcopia – Pinça de BiópsiaInstrumentais - Fértile
Colposcopia – Pinça de BiópsiaInstrumentais - Fértile
Colposcopia (leep – Cauterização)
Equipamentos Auxiliares:
• Mesa Auxiliar;• Instrumental de pequena cirurgia;• Espéculos;• Cubas/bolinha de algodão;• Cheron/Pozzi• Formol 10%• Tampão;• Afastadores endocervicais; • Soluções reagentes;• Soluções hemostáticas;• Pinças biópsia;• Cureta canal; e• Material para citologia;
Espéculo Vaginal - Descartável
PAPANICOLAOU
Uso do Instrumental e Aparelhos
RESUMO - COLPOSCOPIA
GLUTARALDEÍDO(30 Min. - Desinfecção)
(10 h. - Esterilização) + Enxaguar SF 0,9%
LAVAR(Detergente-Escova)
Enxaguar - Secar
ESTERILIZAÇÃO VAPOR(60 Min. – 1º CICLO)
(30 Min. – Demais Ciclos)
MONTAR CAMPO(EMBALAGEM) + Fita CQ
VALIDADE: 7 DIAS
BIBLIOGRAFIA
1.BARBOSA, Jackeline Maciel et al. O reprocessamento de endoscópios pelo uso do glutaraldeído: a realidade em serviços de endoscopia de Goiânia, GO. Arq. Gastroenterol 2010; 47(3): 219-224.
2.LORENA, Nádia Suely de Oliveira et al. Mycobacterium massiliense clone BRA100 associado a infecções pós-cirúrgicas: resistência a altas concentrações de glutaraldeído e produtos alternativos para desinfecção de alto nível. Acta Cir. Bras. 2010; 25(5):455-459.
3.LORENA, Nádia Suely de Oliveira et al. Infecção por micobactérias de crescimento rápido após procedimentos videocirúrgicos -a hipótese do glutaraldeído.Rev. Col. Bras. Cir. 2009; 36(3): 266-267.
4.RIBEIRO, Luana Cássia Mirandaet al. Risco ocupacional pela exposição ao glutaraldeído em trabalhadores de serviços de endoscopia. Rev. eletrônica enferm 2009; 11(3).
BIBLIOGRAFIA
5 - MANUAL DE HIGIENE E LIMPEZA HOSPITALAR - COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SOCIEDADE DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E A INFÂNCIA DE CUIABÁ - Cuiabá – Jan/2007.
6 - MANUAL DE NORMAS E ROTINAS TÉCNICAS CENTRAL DISTRITAL DE MATERIAL ESTERILIZADO - SMSA/PBH (2012).
7 - BRASIL, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA> www.anvisa.gov.br, acesso ao site e legislações: 10 de junho de 2013.
ANEXO - LEGISLAÇÃO
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RESOLUÇÃO - RDC Nº 8, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2009Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido - MCR em serviços de saúde.
RESUMO: Fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o instrumental cirúrgico e produtos para saúde utilizados nos procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração.
RESOLUÇÃO-RDC Nº 33, DE 16 DE AGOSTO DE 2010Dispõe sobre a proibição de registro de novos produtos saneantes na categoria "esterilizantes" para aplicação sob a forma de imersão, a adequação dos produtos esterilizantes e desinfetantes hospitalares para artigos semicríticos já registrados na ANVISA e dá outras providências.
Resolução – RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras providências.
RE 515, 2006 – LISTA DE PRODUTOS DE USO ÚNICO – PROIBIDO REPROCESSAR
MUITO OBRIGADO – FIM.
61Acesse: www.doutormedicamentos.com.br
E-mail: hugosantosfarma@gmail.com
APOIO CIENTÍFICO
HPV no Colo do Útero
APÊNDICE vírus da família Papilomaviridae
Epidemiologia• A infecção genital por HPV é a doença
sexualmente transmissível viral mais freqüente e silenciosa;
• O HPV é a mais comum das doenças sexualmente transmissíveis e está presente em 40% das mulheres com idade abaixo dos 35 anos
• A incidência da infecção pelo HPV diminui com a idade, observando-se seu pico ao redor dos 20 anos; 80% das mulheres infectadas não apresentam sintomas clínicos;
Epidemiologia• Em cerca de 60 a 70% dos casos, a infecção
regride espontaneamente e somente 14% progridem até lesões displásicas;
• A persistência da infecção por HPV de alto potencial oncogênico é fator de risco para desenvolvimento do câncer cervical;
• 5 a 10% das mulheres com mais de 35 anos apresentam infecção persistente por vírus de alto risco oncogênico.
Epidemiologia
Prevenção - O uso de preservativo diminui a possibilidade
de transmissão na relação sexual.
- Os exames preventivos são sempre necessários quando existe um parceiro. Entretanto, o fato de se ter mantido relações sexuais com um parceiro infectado pelo HPV, não significa que obrigatoriamente ocorreu a instalação do vírus no novo hospedeiro.
HPV x câncer de colo
• Os tipos de HPV relacionados ao câncer do colo do útero normalmente não são os tipos que causam as verrugas genitais; estas últimas costumam ser causadas por tipos de "baixo risco".
• Um pequeno número de tipos de HPV chamados de
"alto risco" estão relacionados ao desenvolvimento de câncer do colo do útero, vagina, vulva, pênis e ânus. Todos estes cânceres possuem tratamento e podem ser detectados precocemente através de exames simples e periódicos, ou seja, em consulta médica de rotina.
Tratamento
• O tratamento tem por objetivo reduzir ou eliminar as lesões causadas pela infecção
• A forma de tratamento depende de fatores como a idade da paciente, o tipo, a extensão e a localização das lesões.
• Formas de tratamento: - Agentes Tópicos: São substâncias aplicadas
sobre as lesões . Ex: ácido tricloroacético, 5-fluorouracil,
podofilina, podofilotoxina;
Formas de tratamento
-Imunoterapia: Consiste na utilização de substâncias que estimulam o sistema imunológico no combate à infecção. Ex: imiquimod , interferon;
-Cirúrgico: A remoção da lesão pode ser feita através de um processo cirúrgico. Ex: curetagem, excisão com tesoura, excisão por bisturi, conização com bisturi, excisão por cirurgia de alta frequência e laserterapia.
Tratamento
- Homeopatia: utilização de Thuya occidentalis com índice referido de cura considerável, faltam estudos científicos para comprovação de sua eficácia; recomenda-se a avaliação e tratamento do parceiro sexual e o uso do preservativo.
- Vacina: a vacina protege contra o HPV tipos 16 e 18, que estão associados com 70% dos casos de câncer cervical e contra os tipos 6 e 11, que causam 90% das lesões genitais.
Ainda esta em pesquisa a eficácia da vacina.