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VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
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Organizadores e Coordenadores Editoriais
Andréa Pereira dos Santos
Suely Henrique de Aquino Gomes
Eguimar Felício Chaveiro
Resumos do VIII Café com Leitura e
III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito
Anais
Goiânia
Gráfica UFG
20 de Novembro de 2015
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
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© 2015 Café Com Leitura
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada à fonte.
COMISSÃO ORGANIZADORA Profa. Dra. Andréa Pereira dos Santos - Coordenação Geral Profa. Dra. Suely Gomes Profa. Ma. Lutiana Casaroli Profa. Ma. Flávia Martins dos Santos Prof. Dr. Eguimar Felício Chaveiro Mestrando Filipe Reis Mestrando Frederico Ramos Oliveira Mestrando Nelton Moreira Souza Acadêmico Alexsander de Melo Santos CAPA André Roberto Custodio Neves NORMALIZAÇÃO Alexsander de Melo Santos
COMISSÃO CIENTÍFICA Profa. Dra. Andréa Pereira dos Santos Profa. Dra. Suely Gomes Prof. Dr. Eguimar Felício Chaveiro Profa. Dra. Keila Matida de Melo Profa. Dra. Maria Aurora Neta Profa. Dra. Laura Vilela Rodrigues Rezende Profa. Dra. Eliany Alvarenga de Araújo Prof. Dr. João de Melo Maricato Prof. Me. Arnaldo Alves Ferreira Júnior Prof. Me. Rubem Borges Teixeira Ramos Profa. Ma. Lais Pereira de Oliveira Profa. Ma. Lutiana Casaroli Profa. Ma. Flávia Martins dos Santos Profa. Ma. Luciana Cândida da Silva Profa. Me. Bento Alves Araújo Jaime Fleury Curado Prof. Me. Erinaldo Dias Valério Prof. Me. Wellington Ribeiro da Silva Mestrando Filipe Reis Mestrando Frederico Ramos Oliveira
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(RESPONSÁVEL: FILIPE REIS)
C129a
Café com leitura e Seminário de leitura, espaço e sujeito (8. : 2015 :
Goiânia, GO)
Anais dos resumos do VIII Café com leitura e III Seminário de
leitura, espaço e sujeito [recurso eletrônico] / organizado por Andrea
Pereira dos Santos, Suely de Aquino Henrique Gomes, Eguimar Felício
Chaveiro. – Goiânia: GRAFICA UFG; FIC, 2015.
37 p.
ISBN: 978-85-68359-71-6
1. Leitura. 2. Espaço. 3. Sujeito. I. Santos, Andrea Pereira. II. Gomes,
Suely Henrique de Aquino. III Chaveiro, Eguimar. VI. Universidade
Federal de Goiás.
CDU: 028
A revisão gramatical e as ideias espessas e/ou defendidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Disponível também no site: < http://cafecomleitura.fic.ufg.br/>
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................6
GT – 1: ESPAÇO E CULTURA ............................................................................................................... 7
EU TRANSFORMO: BIBLIOTECÁRIO COMO FORMADOR DE LEITORES EM LITERATURA
NEGRO – BRASILEIRA
Elisângela Gomes / Thaís Janaína Wenczenovicz .................................................................................. 8
ATUAÇÕES EDUCATIVAS DE ÊXITO A PARTIR DOS PROPÓSITOS DE COMUNIDADES DE
APRENDIZAGEM
Keila Matilda de Melo / Janete Lopes da Silva Araújo / Letícia Marques Velasco ................................ 9
MOTIVAÇÃO PARA LEITURA LITERÁRIA A PARTIR DE DICAS CATEGORIZADAS PELO
PERFIL DO/DA LEITOR/A
Lucas Ribeiro de Castro / Maria Aparecida Rodrigues de Souza / Maria Aparecida de Castro / Milena
Bruno Henrique Guimarães / Alexandre Bellezi José ........................................................................... 10
POR UMA BIBLIOTECA NA ESCOLA: QUE BIBLIOTECA É ESSA?
Maria das Graças Monteiro Castro ........................................................................................................ 11
LEITURA, LITERATURA E FORMAÇÃO DE LEITORES
Maria Aurora Neta ................................................................................................................................ 12
GT – 2: LETRAMENTO E COMPORTAMENTO INFORMACIONAL ................................................ 13
COMPETÊNCIA INFORMACIONAL ENTRE ACADÊMICOS DE DIREITO: UM ESTUDO À
LUZ DO MODELO ISP
Edilane Neves ........................................................................................................................................ 14
REDE DIGITAL DE CIDADANIA: LEVANTAMENTO DO PERFIL SÓCIO ECONÔMICO E
CONDIÇÕES TECNOLÓGICAS DOS GRUPOS DE CATADORES DE MATERIAL
RECICLÁVEL DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Laura Rezende / Mariana Dourado / Anna Karolina Barbosa Silva / Kellen Rodrigues Martins /
Stéphany Beatriz Alves de Almeida / Thays Oliveira Alvarenga ........................................................ 15
A LEITURA E A ESCRITA NO HIPERTEXTO DIGITAL COMO PRÁTICAS SOCIAIS:
REFLEXÕES NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
Lenir de Jesus Barcelos Coelho ............................................................................................................ 16
GT – 3: HISTÓRIA DA LEITURA E DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO................................. 17
A LETRA E O ESPÍRITO: LITERATURA E RELIGIOSIDADE NA ÉPOCA MODERNA
Phillippe Delfin Sartin ........................................................................................................................... 18
AS SIGNIFICAÇÕES CULTURAIS E A CONFORMAÇÃO DO PENSAMENTO DISPERSO NO
TELEJORNALISMO BRASILEIRO: CASOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO NORNAL
NACIONAL
Rosana Maria Ribeiro Borges ............................................................................................................... 19
GT – 4: LEITURAS FRAGMENTADAS E PRECONCEITOS DE LEITURA ....................................... 20
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REDE SOCIAL LITERÁRIA SKOOB: CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECURSOS
OFERECIDOS
Daiane de Brito Fernandes .................................................................................................................... 21
LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA, PERFORMATIVIDADE E CIBER-RACISMO
Ludmila Pereira de Almeida / Karine do Prado Ferreira Gomes .......................................................... 22
GT – 5: IMAGEM E IMAGINÁRIO ...................................................................................................... 23
CIBERCULTURA: SOBRE IMAGENS, CORPOS E SOCIALIDADES VIRTUAIS
Flávia Martins dos Santos ..................................................................................................................... 24
PARA ALÉM DO “BEIJINHO NO OMBRO”: SIGNOS VISUAIS E REPOSICIONAMENTO DE
MARCA
Gabriela Pires da Costa / Sâmyla Bueno Brandão / Sara Monteiro Fernandes / Flávia Martins dos
Santos .................................................................................................................................................... 25
A FOTOGRAFIA DE HÉLIO DE OLIVEIRA E TRANSFORMAÇÃO DE GOIÂNIA
Lucas Almeida Souza / Gabriel do Valle Martins / Rogério dos Santos Bueno Marques .................... 26
GT – 6: INTERFACES DE LEITURA ................................................................................................... 27
LEITOR UBÍQUO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
Filipe Reis ............................................................................................................................................. 28
RELATOS SOBRE A CIÊNCIA: FONTES NA GALILEU E DA SUPERINTERESSANTE
Frederico Ramos Oliveira ..................................................................................................................... 29
GRUPOS INTERATIVOS E TERTÚLIAS LITERÁRIAS DIALÓGICAS: AMPLIANDO
POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA
Leia das Dores Cardoso Ribeiro ............................................................................................................ 30
POSSÍVEIS LEITURAS DO BIBLIOTECÁRIO (A) NO CINEMA: A PARTIR DO FILME
“CIDADE DOS ANJOS”
Núbia Nogueira do Nascimento / Esdra Basílio .................................................................................... 31
GRUPO PLAFT: CANTANDO E CONTANDO HISTÓRIAS – UMA AÇÃO DE LEITURA
Silvana Maria da Silva Souza / Andréa Pereira dos Santos .................................................................. 33
GT – 7: LEITURAS DE MUNDO PELO VIÉS LITERÁRIO ................................................................. 34
LER É UMA FORMA DE CONSTRUIR E, TAMBÉM, DESTRUIR A LITERATURA
Angelita Pereira de Lima....................................................................................................................... 35
LEITURA E ENGAJAMENTO: UM TRIBUTO A EDUARDO GALEANO, DE LUIZ CARLOS
FADEL
Eguimar Felício Chaveiro ..................................................................................................................... 36
LEITURA E ESCRITA: EXPERIÊNCIAS COM TERTÚLIA LITERÁRIA DIALÓGICA E
GRUPOS INTERATIVOS
Janaina Silva de Assis / Júnia Andréa Magalhães / Keila Matida de Melo .......................................... 37
CRÔNICA: A PROSA LITERÁRIA NO JORNAL
Joselina Alves Cardoso ......................................................................................................................... 38
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BRASIS POSSÍVEIS E CABÍVEIS: ENTRECRUZAMENTOS ENTRE FREY APOLLONIO: UM
ROMANCE DO BRASIL E A HISTORIOGRAFIA FILOSÓFICA DE VON MARTIUS
Wellington Ribeiro da Silva .................................................................................................................. 39
O TRABALHO DO ARTISTA DE TEATRO
Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado............................................................................................ 40
GT – 8: LEITURAS GEOGRÁFICAS .................................................................................................... 41
VÍDEO: UM DIA DE PROSA COM VAQUEIROS DE CANINDÉ
Eduardo Soares Queiroz ........................................................................................................................ 42
AS “CASAS” DO JOÃO-DE-BARRO, O COTIDIANO URBANO E AS FIRULAS: BRASÍLIA
“CIDADE PARQUE”?
Isis Maria Cunha Lustosa ...................................................................................................................... 43
CARTOGRAFIA DO TERRITÓRIO INỸ: SUJEITOS, SUBJETIVIDADES E EXISTÊNCIAS
Tito Oliveira Coelho ............................................................................................................................. 44
A CARTOGRAFIA DOS MAPAS MENTAIS: O CAMINHO PARA DESVELAR O CERRADO
Franciane Prado Gonçalves ................................................................................................................... 45
LEITURA E INTERDISCIPLINARIDADE: FATORES PRIMÁRIOS ÀS PRÁTICAS DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ENSINO BÁSICO
Poliana Ribeiro Dourado / Paulo Marcos Macedo ................................................................................ 46
GEOGRAFIA DOS GARIMPEIROS DE DIAMANTES NO ROMANCE VILA DOS CONFINS, DE
MÁRIO PALMÉRIO
Ricardo Júnior Fernandes de Assis Gonçalves...................................................................................... 47
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Apresentação
HISTÓRIA DO CAFÉ COM LEITURA (S)
O Café com Leitura(s) é um projeto multidisciplinar que tem por objetivo promover debates
sobre as diversas práticas de leitura. É realizado pelo Curso de Biblioteconomia da Faculdade de
Informação e Comunicação (FIC) em parceria com o Instituto de Estudos Sócio-Ambientais- (IESA),
da Universidade Federal de Goiás. Todos os anos é promovido eventos relacionados à temática leitura,
seja em formato de oficinas, palestras e seminários. Nossos principais eventos é o "Café com Leituras"
e o "Seminário de Leitura(s), Espaço e Sujeito" que visam discutir as diversas leituras e como o espaço
contribui para a formação e construção do sujeito leitor.
Abaixo a relação de todos os eventos do Café com Leitura (s) e seus respectivos temas e ano
de realização:
- I Café com Leitura "A ecologia do ser na era da informação". Realizado em 2006.
- II Café com Leitura "Leitura e subjetividade: os desafios de ler na sociedade da pressa".
Realizado em 19 de Novembro de 2007.
- III Café com Leitura "Leitura: desafios e práticas para a formação do sujeito
contemporâneo". Realizado no dia 04 de dezembro de 2009.
- IV Café com Leitura "Preconceitos em Leituras". Realizado 08 junho de 2010.
- V Café com Leitura "Leitura do mundo pela janela literária". Realizado no dia 17 de junho
de 2011.
- VI Café com Leitura (s) e I Seminário de Leitura (s), Espaço e Sujeito "Leituras
Fragmentadas e construção de leitores". Este veio com novidade, pois integrou o I Seminário de
Leitura (s), Espaço e Sujeito, e na palavra leitura acrescentou-se letra "s" entre parênteses que significa
as múltiplas discussões em torno da leitura. Foi realizado no dia 30 de novembro de 2012.
- VII Café com Leitura (s) e II Seminário de Leitura (s), Espaço e Sujeito "Identidade, Gênero
e a Palavra: diferentes práticas de leituras". Realizado no dia 04 de abril de 2014.
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GT - 1
Espaço e Cultura
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EU TRANSFORMO:
BIBLIOTECÁRIO COMO FORMADOR DE LEITORES EM LITERATURA
NEGRO-BRASILEIRA
Espaço e Leitura
Elisângela Gomes1
Thais Janaina Wenczenovicz2
RESUMO
Este artigo analisa a formação do profissional e seu desempenho laboral na atuação de Bibliotecário,
atuando especialmente em Literatura Negro-Brasileira na formação de leitores. Sabe-se que a leitura e
a escolha de obras são inerentes ao profissional que pratica o incentivo à leitura. Esse tem por
finalidade disseminar, por meio de critérios de seleção pré-estabelecidos, obras que auxiliem no
desenvolvimento social e educacional, estimulando o senso crítico dos leitores. Como procedimento
metodológico, o devido trabalho utiliza-se da pesquisa bibliográfica e a descrição e interpretação da
realidade dos sujeitos na compreensão da temática abordada tendo utilizado a técnica de Grupo Focal.
A pesquisa focal foi estruturada em forma de roteiro de questões, baseada na comunicação e na
interação com três profissionais da Biblioteconomia que desenvolvem atividades de promoção e
incentivo à leitura. Para representar os dados a partir de uma perspectiva mais próxima do sujeito,
foram utilizados fragmentos das entrevistas e análise de discurso. Como resultado, é possível afirmar
que a falta de acesso à produção intelectual de negros e negras durante a formação acadêmica das
participantes reflete diretamente na omissão dessa temática na prática de trabalho das bibliotecárias,
fazendo com que este conhecimento fique restrito a uma pequena parcela da população mais
esclarecida.
Palavras-chave: Bibliotecário. Formação de leitores. Literatura Negro-Brasileira.
1 Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pós-Graduanda em
Teoria e Prática da Formação do Leitor pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Email:
zanza18@gmail.com
2 Pós-Doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Instytut Studiów
Iberyjskich i Iberoameryka Uniwersytetu Warszawskiego-Polônia. Doutora em História – Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)/Brasil. Docente Adjunta Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul (UERGS). CAPES/PNDN. Email: t.wencze@terra.com.br
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ATUAÇÕES EDUCATIVAS DE ÊXITO A PARTIR DOS PROPÓSITOS DE
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM
Espaço e Leitura
Keila Matida de Melo3
Janete Lopes da Silva Araujo4
Letícia Marques Velasco5
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar experiências com atuações educativas de êxito a partir dos
propósitos de Comunidades de Aprendizagem, desenvolvido em uma escola municipal de Goiânia,
Goiás. Comunidade de Aprendizagem é tema do subprojeto da Faculdade de Educação da
Universidade Federal de Goiás e é desenvolvido pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência – Pibid. Os princípios de Comunidade de Aprendizagem são apresentados por Braga,
Gabassa e Mello (2010) e se baseiam na aprendizagem dialógica. Atualmente as atuações educativas
de êxito desenvolvidas são: Grupos Interativos, Biblioteca Tutorada com contação de histórias e curso
de informática e, por fim, Tertúlia Literária Dialógica, contando com o auxílio de voluntários e
bolsistas. No entanto, o foco desta análise recairá sobre Biblioteca Tutorada e Tertúlia Literária
Dialógica, que já acontecem desde o ano passado na escola (2014-2105). Tanto uma quanto outra
atuação permitem partilhas de leituras visando a formação do leitor e do escritor. Isso porque, nos dois
casos, a literatura é carro-chefe para a compreensão que o aluno pode ter de si mesmo, do outro e da
vida. Muito embora na Biblioteca Tutorada curso de informática atenda sonhos da escola e da
comunidade.
Palavras-chave: Comunidade de Aprendizagem. Atuações educativas de êxito. Tertúlia Literária Dialógica.
Biblioteca Tutorada. Escola.
3 Professora da Faculdade de Educação e coordenadora Pibid do Curso de Pedagogia da Universidade Federal
de Goiás em Goiânia, Goiás. E-mail: keilamatida@gmail.com.
4 Professora da Escola Municipal Bárbara de Souza Morais e supervisora Pibid do Curso de Pedagogia pela
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás em Goiânia, Goiás. E-mail:
janetealopess@gmail.com.
5 Estudante de pedagogia e bolsista Pibid do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Goiás em Goiânia, Goiás. E-mail: leticiavelasco11@hotmail.com.
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MOTIVAÇÃO PARA LEITURA LITERÁRIA A PARTIR DE DICAS
CATEGORIZADAS PELO PERFIL DO/DA LEITOR/A
Espaço e Leitura
Lucas Ribeiro de Castro6
Maria Aparecida Rodrigues de Souza7
Maria Aparecida de Castro8
Milena Bruno Henrique Guimarães9
Alexandre Bellezi José10
RESUMO
Partindo do pressuposto que o interesse do/a discente pela leitura literária poderia ser diferente, se ele
estivesse motivado para tal, é que se propôs a identificar que tipo de leitura literária causaria uma
reação a ponto de motivar os/as discentes da Licenciatura em Química (LQ) do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) Câmpus Inhumas a ler. Investigar o tema motivação à
leitura literária é de relevância social e política tomando por base os princípios da educação para a
cidadania. Para além da capacidade de emancipação dos sujeitos, a leitura literária proporciona o
exercício de interagir com o mundo a ponto de compreender a vida melhor. Para desenvolver esta
pesquisa fez-se necessário estudar os tipos de gêneros literários, bem como, processos motivacionais.
Os perfis dos/as leitores/as identificados/as na pesquisa divergem em termos de preferência, pois
alguns deles leem por acreditar que a literatura irá ajudá-los profissionalmente, e outros pelo prazer
provocado pela leitura. Concluiu-se que para atuar ativamente no processo de letramento literário é
preciso conhecer as motivações que levam os/as discentes a lerem esta ou aquela obra literária de
maneira a produzir dicas de leitura categorizadas pelo perfil de cada discente.
Palavras-chave: Leitura literária. Perfil de leitor/a. Categorização. Licenciandos/as em Química.
Motivação.
6 Curso Integrado Integral ao Ensino Médio em Química, IFG, castlucas98@gmail.com, Inhumas-GO.
7 Mestra em Educação/PUC Goiás e bacharel em Biblioteconomia/UFG, IFG, mcidarsouza@gmail.com,
Inhumas-GO. 8 Mestra em Ciências da Religião/PUC Goiás e bacharel em Biblioteconomia/UFG, mar.apareci.c@gmail.com,
IFG, Inhumas-GO. 9 Especialista em Gestão de Bibliotecas Escolares/AVM e bacharel em Biblioteconomia/UFG, IFG,
milenabhg@yahoo.com.br, Inhumas-GO. 10
Mestre e bacharel em Ciência da Computação/UNB, IFG, abj.ucg@gmail.com, Inhumas-GO.
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POR UMA BIBLIOTECA NA ESCOLA: QUE BIBLIOTECA É ESSA?
Espaço e Leitura
Maria das Graças Monteiro Castro11
RESUMO
Discussão sobre a importância da biblioteca no ambiente escolar. A biblioteca escolar e seu lugar no
espaço pedagógico, como um centro dinamizador da leitura e difusor do conhecimento produzido pela
humanidade (em qualquer suporte de informação), e constituidor da primeira oportunidade concreta de
acesso ao patrimônio científico e cultural, para a maioria das crianças quando ingressam na escola
pública. A existência de uma biblioteca, no contexto escolar, cria as condições básicas para que o
indivíduo constitua o primeiro elo com o capital de conhecimento acumulado ao longo da história,
cujo registro tenha-se dado sob a forma do texto escrito. O Projeto Leia Goiânia, desenvolvido no
período de 2001 a 2004, como uma experiência de implantação de uma rede de bibliotecas no sistema
municipal de ensino.
Palavras-chave: 1. Biblioteca escolar. 2. Biblioteca escolar e espaço pedagógico.
11
Mestre em Educação FE/UFG doutoranda em Educação FE/UFG, FIC/UFG, gracamcastro@gmail.com,
Goiânia..
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12
LEITURA, LITERATURA E FORMAÇÃO DE LEITORES
Espaço e Leitura
Maria Aurora Neta
12
RESUMO
O texto traz algumas reflexões acerca da leitura como uma prática da cultura e como tal formadora do
leitor – sujeito do ato de ler. Também, discute aspectos da leitura literária que pela força de sua
constituição contribui com a formação humana deste mesmo sujeito, isto feito por meio da sua
condição tanto material como subjetiva. Leitura e literatura se entrecruzam e constituem-se como
elementos da realidade, daí no entrelaçamento de ambas busca-se um olhar acerca do processo de
formação humana que é possível tecer no espaço deste entrelaçamento. No caso deste texto, a
literatura de José J. Veiga no romance: A casca da serpente.
Palavras-chave: Leitura. Literatura. Leitores.
12
Doutora em Educação. Universidade Estadual de Goiás – Campus São Luís de Montes Belos.
maria.aurora@ueg.br. Goiânia/Go.
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13
GT - 2
Letramento e Comportamento Informacional
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14
COMPETÊNCIA INFORMACIONAL ENTRE ACADÊMICOS DE DIREITO:
UM ESTUDO À LUZ DO MODELO ISP
Letramento e Comportamento Informacional
Edilane Neves13
RESUMO
Os estudos sobre competência informacional ganham cada vez mais espaço no âmbito acadêmico,
pois, a capacidade de lidar de maneira eficiente com a informação é garantia de uma formação
educacional de qualidade. A presente pesquisa propõe analisar a construção do trabalho de conclusão
de curso (TCC) de alunos do curso de direito; à luz do modelo de processo de busca de informação
(ISP) desenvolvido por Carol Kuhlthau.Para o desenvolvimento do trabalho foi descrito o contexto da
pesquisa; a definição do conceito do modelo ISP; realizada uma pesquisa sobre o competência
informacional de graduandos do curso de direito ; análise dos resultados; aplicação do modelo ISP à
pesquisa realizada e a discussão dos resultados encontrados diante da aplicação.
Palavras - chave: Competência informacional. 2.Modelo ISP . 3. Carol Kuhlthau.4.Trabalho de
conclusão de curso
13
Bibliotecária – Especialista em Avaliação de Ambientes Informacionais pela FIC-UFG. Instituto Aphonsiano
de Ensino Superior, edilaneneves@yahoo.com.br, Trindade - GO
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REDE DIGITAL DE CIDADANIA: LEVANTAMENTO DO PERFIL SÓCIO
ECONÔMICO E CONDIÇÕES TECNOLÓGICAS DOS GRUPOS DE CATADORES
DE MATERIAL RECICLÁVEL DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Letramento e Comportamento Informacional
Laura Rezende14
Mariana Dourado15
Anna Karolina Barbosa Silva16
Kellen Rodrigues Martins17
Stéphany Beatriz Alves de Almeida18
Thays Oliveira Alavarenga19
RESUMO
A presente pesquisa faz parte do projeto intitulado: Rede Digital de Cidadania no Contexto das
Cooperativas Populares de Catadores de Materiais Recicláveis na Região Metropolitana de Goiânia: A
construção de uma Tecnologia Social. O projeto tem como objetivo levara inclusão digital aos
catadores de materiais recicláveis dos municípios da Região Metropolitana de Goiânia. Inicialmente,
foi necessário realizar um levantamento do perfil sócio econômico dos integrantes dos grupos
decatadores de material reciclável em Goiânia com o intuito de direcionar o planejamento das
capacitações de inclusão digital previstas no projeto. O projeto tem o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Ministério das Comunicações (MC), Incubadora Social da
Universidade Federal de Goiás (UFG) e está sendo desenvolvido por uma equipe do curso de
Biblioteconomia da Faculdade de Comunicação e Informação (FIC).
Palavras-chave: Cooperativas de catadores de materiais recicláveis; Inclusão Digital;Tecnologia
Social.
14
Professora Doutora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás.
lauravill.rr@gmail.com. 15
Assistente Social da Incubadora Social da Universidade Federal de Goiás. marianapdourado@gmail.com. 16
Graduandas do curso de Biblioteconomia, Universidade Federal de Goiás. annakarolinasilva30@gmail.com;
kellendea@gmail.com; ste.almeida.ufg@gmail.com; toathays@gmail.com.
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16
A LEITURA E A ESCRITA NO HIPERTEXTO DIGITAL COMO PRÁTICAS
SOCIAIS: REFLEXÕES NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
Letramento e Comportamento Informacional
Lenir de Jesus Barcelos Coelho20
RESUMO
Vários estudos desenvolvidos no campo da educação apontam para as dificuldades relacionadas a
deficiência da leitura, da escrita e da interpretação de textos impressos, que abrangem uma parcela
significativa de alunos, os quais se apresentam incapazes de compreender o que lêen. No entanto,
percebe-se que com o advento da internet surgem novas formas de leitura e escrita, trazendo para o
cotidiano das crianças e jovens em idade escolar essa nova linguagem, colocando-os, ao mesmo
tempo, na situação de leitor e de autor. Este trabalho propõe reflexões, à luz de autores como Lévy,
Marcuschi, Ramal, Xavier, Soares, Kleiman, Santaella, sobre como se configuram a leitura e a escrita
no hipertexto, bem como sobre o papel social destas práticas e as implicações para o letramento dos
que as utilizam, ou seja, compreender se e como a leitura/escrita de hipertextos pode contribuir para o
desenvolvimento da compreensão leitora das crianças e jovens que têm acesso à internet. Palavras-chave: Letramento. Hipertexto. Leitura. Escrita.
20
Licenciatura em Pedagogia(UEG); Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa na Educação
Superior (Unievangélica); lenirbarcelos.ifg@gmail.com; Instituto Federal de Goiás – IFG.
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
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GT - 3
História da Leitura e dos Registros do Conhecimento
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A LETRA E O ESPÍRITO:
LITERATURA E RELIGIOSIDADE NA ÉPOCA MODERNA
História da leitura e dos registros do conhecimento
Philippe Delfino Sartin21
RESUMO
Procuramos, com o presente artigo, apresentar alguns aspectos das práticas de leitura espiritual
surgidas na Época Moderna, ressaltando sua importância na história da leitura e da escrita no
Ocidente. Apresentamos as experiências de Teresa de Jesus e Inácio de Loyola como paradimáticas no
campo da literatura espiritual. A leitura silenciosa e solitária, os textos ouvidos e meditados, e o
recurso a ilustrações em obras escritas são exemplos do imiscuirem-se subjetividade, literatura e
religião, temas importantes para o mundo contemporâneo. O estudo de tal realidade representa um
ganho em termos de consciência histórica.
Palavras-chave: Literatura. Religião. Espiritualidade. Catolicismo. Mundo moderno.
21
Doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e bolsista do CNPq, sob orientação da
Prof.ª Dr.ª Laura de Mello e Souza. Desenvolve projeto de pesquisa sobre as relações entre a literatura de
espiritualidade e a demonologia em Portugal, Espanha e Itália na Época Moderna. O presente trabalho foi
realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Brasil. E-
mail: philippesartin@hotmail.com
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
19
AS SIGNIFICAÇÕES CULTURAIS E A CONFORMAÇÃO DO PENSAMENTO
DISPERSO NO TELEJORNALISMO BRASILEIRO:
CASOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO NORNAL NACIONAL
História da Leitura e dos Registros do Conhecimento
Rosana Maria Ribeiro Borges22
RESUMO
O presente artigo foi elaborado com o objetivo de debater o conceito de pensamento disperso que
emana de conteúdos jornalísticos, tendo com foco principal dois conteúdos do Jornal Nacional, da
Rede Globo de Televisão: o direito de resposta de Leonel Brizola que, em março de 1994, foi lido por
Cid Moreira, e os editoriais de Arnaldo Jabor sobre as manifestações populares de 2013, que, num
curto espaço de tempo, alteraram completamente a angulação discursiva. A hipótese que se tem é que,
de um modo geral, os conteúdos jornalísticos flutuam de acordo com interesses distantes do interesse
público, o que fomenta a produção do pensamento disperso, compartimentado, fragmentado e distante
da totalidade do mundo e dos seus eventos, bem como interferem nas significações culturais ou
simbólicas individuais e coletivas.
Palavras-chave: Significações culturais. Pensamento disperso. Produção simbólica. Jornal Nacional. Rede
Globo de Televisão.
22
Doutora em Geografia, Mestre em Educação Brasileira, Bacharel em Comunicação Social com habilitação em
Radialismo. Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Informação e Comunicação. E-mail:
rosana_borges@ufg.br. Goiânia (GO), Brasil.
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
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20
GT - 4
Leituras Fragmentadas e Preconceitos de Leitura
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21
REDE SOCIAL LITERÁRIA SKOOB:
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECURSOS OFERECIDOS
Leituras Fragmentadas e Preconceitos em Leitura
Daiane de Brito Fernandes23
RESUMO
O presente artigo objetiva apresentar a rede social literária Skoob, destacando as funções,
opções e recursos oferecidos pela rede. Inicialmente situa as redes sociais no contexto dos
crescentes avanços tecnológicos da sociedade atual e destaca as redes sociais literárias como
novas redes específicas, em que a temática livro / leitura predominam como interesse em
comum. Conceitua redes sociais e redes sociais literárias com embasamento em alguns
autores e em seguida apresenta a rede Skoob, que funciona como uma estante virtual em que
os títulos podem ser classificados em diferentes categorias, como lidos, lendo e quero ler.
Indica as funções da rede e explica os recursos principais Grupos, Resenhas, Trocas de livros,
Cortesias, Top Mais, Meta de Leitura 2015. Finaliza destacando como influenciam no
incentivo a leitura e valorizando a expressão de ideias que acontece por meio das interações
entre os participantes. Palavras-chave: Rede sociais. Redes sociais literárias. Skoob. Expressão de ideias - Skoob.
23
Graduanda em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás. <ufg.daiane@gmail.com>. Goiânia-GO.
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ISBN: 978-85-68359-71-6
22
LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA, PERFORMATIVIDADE E CIBER-RACISMO
Leituras Fragmentadas e Preconceitos em Leitura
Ludmila Pereira de Almeida24
Karine do Prado Ferreira Gomes25
RESUMO
Nosso principal objetivo é discutir como a performatividade da linguagem aponta para a construção
das diferenças sociais através de uma leitura crítica dos discursos racistas dentro do contexto de
ciberespaço. Nosso corpus se compõe por dois acontecimentos nessa rede social, um ocorreu em
agosto de 2013 por uma jornalista brasileira, que ao comentar a chegada dos médicos cubanos ao
Brasil disse “Me perdoem se for preconceito, mas essas medicas cubanas tem uma Cara de empregada
doméstica. Será que São medicas mesmo???”. O outro caso ocorreu no dia 2 de julho de 2015, no qual
a página oficial do Jornal Nacional, recebeu vários comentários pejorativos referentes a cor da pele da
jornalista Maria Júlia Coutinho. Para a discussão trazemos os estudos de Austin (1998) que aponta a
linguagem como um dizer-fazer, no qual a comunicação se torna ação para produzir efeitos no outro e
no mundo; Freire (2001) que aborda a questão de lermos o mundo, isto é, olhar criticamente sobre
como os discursos se constroem em nosso contexto; Lemos (2007) que discute a cibercultura e como
ela modifica nossas relações com o outro e com nós mesmos. Assim, a performatividade da linguagem
torna a ação dos sujeitos no âmbito virtual um ato político sobre o corpo do outro, interpelando-o por
noções indexicais de diferença como de gênero e raça. Dessa forma, ler esses discursos é olhar
historicamente o ciberespaço como parte do real ao se utilizar de saberes hegemônicos que reforçam
hierarquias, no qual, muitas vezes, são impedidas pelo tradicional politicamente correto.
Palavras-chave: Linguagem. Leitura Crítica da Mídia. Ciber-racismo. Corpo.
24
Mestranda em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás. Bolsista CAPES. E-mail:
ludjornalismo@gmail.com. Goiânia-Go.
25
Mestranda em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás. Bolsista CAPES. E-mail:
karinedoprado@hotmail.com. Goiânia-Go.
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23
GT - 5
Imagem e Imaginário
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24
CIBERCULTURA: SOBRE IMAGENS, CORPOS E SOCIALIDADES VIRTUAIS
Imagem e Imaginário
Flávia Martins dos Santos26
RESUMO
O artigo pretende discutir o contexto da cibercultura, que instaura novas relações entre homem e
tecnologia e gera implicações mais amplas em termos organizacionais, culturais, sociais e até mesmo
subjetivos. Corpo e socialidade passam a ser resignificados em meio às diversas imagens virtuais que
circulam nas redes de computadores. Para tanto se faz necessário esclarecer conceitos e
posicionamentos relativos à cibercultura, para que posteriormente se possa analisar as relações
mediadas pela tecnologia e suas implicações na contemporaneidade. Para exemplificar são
apresentados relatos de uma pesquisa etnográfica desenvolvida no metaverso Second Life, na qual o
símbolo corporal parece ir além da mera representação e possibilitar a emergência de socialidades
próprias do contexto da cibercultura.
Palavras-chave: Cibercultura. Corpo. Socialidade. Virtual. Second Life.
26
Doutoranda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Mestre em
Comunicação, Mídia e Cultura pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora efetiva do curso de
Relações Públicas da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG. Email: flaviamartins21@gmail.com
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25
PARA ALÉM DO “BEIJINHO NO OMBRO”:
SIGNOS VISUAIS E REPOSICIONAMENTO DE MARCA
Imagem e Imaginário
Gabriela Pires da Costa27
Sâmyla Bueno Brandão28
Sara Monteiro Fernandes29
Flávia Martins dos Santos30
RESUMO
O presente trabalho é resultado da análise de reposicionamento de imagem da cantora Valesca
Popozuda e a sua relação com as estratégias de comunicação aplicadas no processo de celebritização.
Buscamos analisar os elementos visuais utilizados tanto na fase da cantora como líder do grupo Gaiola
das Popozudas, bem como, a atual fase em sua carreira solo. Períodos estes que transmitem
mensagens e signos divergentes entre si, comprovando as modificações realizadas na imagem da
cantora.
Palavras-chave: Comunicação. Imagem. Celebritização. Marca. Valesca Popozuda.
27
Estudante de Graduação 5º semestre do Curso de Comunicação Social – Relações Públicas da FIC-UFG, e-
mail: gabrielapirescosta@gmail.com. Goiânia-GO. 28
Aluna líder. Estudante de Graduação 5º semestre do Curso de Comunicação Social – Relações Públicas da
FIC-UFG, e-mail: samylabuenob@gmail.com. Goiânia-GO. 29
Estudante de Graduação 5º semestre do Curso de Comunicação Social – Relações Públicas da FIC-UFG, e-
mail: sara.montf@gmail.com. Goiânia-GO. 30
Orientadora do trabalho. Doutoranda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-
GO). Mestre em Comunicação, Mídia e Cultura pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora efetiva
do curso de Relações Públicas da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG. E-mail:
flaviamartins21@gmail.com. Goiânia-GO.
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26
A FOTOGRAFIA DE HÉLIO DE OLIVEIRA E TRANSFORMAÇÃO DE GOIÂNIA
Imagem e Imaginário
Lucas Almeida Sousa31
Gabriel do Valle Martins32
Rogério dos Santos Bueno Marques33
RESUMO
Este trabalho visa interpretar parte da história de Goiânia, analisando a partir das fotografias e visão de
Hélio de Oliveira, buscando assim, identificar elementos imagéticos que retratem parte da expansão da
capital, que fora muito registrada em fotografias dentre o passar dos anos de 1940 a 1980. Construindo
um acervo de referência delimitado por locais chaves que retratem o centro da cidade, e expondo esta
parte imagética ao debate, com relatos de Hélio de Oliveira e Sebastião Carlos, trazendo assim a
oralidade para a mesa da história da cidade.
Palavras-chave: Goiânia, Fotografia, História.
31
Instituto Federal de Goiás, Campus Goiânia, aluno do curso de Controle Ambiental,
lucasalmeida51k2@gmail.com 32
Universidade Latino Americana (UNILA), aluno do curso de Engenharia Civil de Infraestrutura,
gvallemartins@gmail.com 33
Orientador, Instituto Federal de Goiânia, Campus Goiânia/ rogerio.marques@ifg.edu.br
Pibic junior, edital: 022/2012-PROPPG
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27
GT - 6
Interfaces de Leitura
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28
LEITOR UBÍQUO:
DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Interfaces da Leitura
Filipe Reis34
RESUMO
A partir do perfil cognitivo do leitor movente e do leitor imersivo, surge o leitor ubíquo. É o leitor que
ao mesmo tempo em que está corporalmente presente, está também flutuando nas arquiteturas líquidas
do ciberespaço. Esse é o leitor que está em dupla mobilidade, ou seja, está o tempo inteiro transitando
em informação enquanto ele se move. É o leitor que sacia suas necessidades a qualquer momento,
bastando apenas um toque. Fundamentado na categorização feita pela Lúcia Santaella sobre o leitor
contemplativo, movente, imersivo e ubíquo esta pesquisa teve como objetivo refletir o perfil cognitivo
do leitor ubíquo diante da biblioteca universitária. Para isso, buscou-se na análise documental
identificar os produtos e serviços das bibliotecas centrais de uma amostra de biblioteca da Região
Centro-Oeste do Brasil. Percebeu-se que as bibliotecas universitárias, em relação ao seu acervo, estão
atentas às mudanças do perfil cognitivo de leitura dos seus consulentes, contudo há uma
predominância de espaços dedicados ao perfil do leitor contemplativo. Além disso, percebe-se que as
realidades são diferentes para cada biblioteca pesquisada, ou seja, vão diferenciarem por regiões.
Palavras-chave: Leitor ubíquo. Biblioteca Universitária. Leitura.
34
Mestrando em Comunicação pela Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de
Goiás (UFG). Bacharel em Biblioteconomia pela UFG. Pesquisador do Grupo LUMUS (Pesquisas em
Comunicação Científica). E-mail: filipe.reis17@gmail.com, Goiânia (GO), Brasil.
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29
RELATOS SOBRE A CIÊNCIA:
FONTES NA GALILEU E DA SUPERINTERESSANTE
Interfaces da Leitura
Frederico Ramos Oliveira35
RESUMO
A democratização do acesso à informação científica passa pelo jornalismo científico. Discute-se o
impacto que a escolha das fontes tem nas reportagens das edições 290 da Galileu e 351 da
Superinteressante. A partir de levantamento realizado em catorze reportagens, é realizada análise de
conteúdo que aponta enquadramentos sugeridos. Apontou-se que há preferência por entrevistar
especialistas brasileiros, mas quando tratam-se de fontes documentais, as preferidas são
estadunidenses. Por sua vez, livros costumam ser pouco citados, mas quando o são, recebem mais
espaço. Ainda parece existir uma relação entre a visibilidade de uma pesquisa ou instituição com seu
uso como fonte, o que apontaria que o Efeito Mateus descrito por Merton também se manifesta no
jornalismo da ciência. Por fim, aponta-se falta de rigor na seleção e apresentação das fontes, o que
prejudica a qualidade do jornalismo sobre a ciência destas revistas.
Palavras-chave: Jornalismo científico. Fontes. Divulgação Científica. Galileu. Superinteressante.
35
Mestre em Comunicação, Mídia e Cultura pela Universidade Federal de Goiás, participa do Lumus - Grupo de
Pesquisas em Comunicação Científica. e-mail: freddroliveira@gmail.com.
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30
GRUPOS INTERATIVOS E TERTÚLIAS LITERÁRIAS DIALÓGICAS:
AMPLIANDO POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA
Interfaces da Leitura
Léia das Dores Cardoso Ribeiro36
RESUMO
Este trabalho objetiva apresentar o propósito de comunidades de aprendizagem e algumas atuações
educativas de êxito desenvolvidas a partir do projeto Pibid/Pedagogia da Faculdade de Educação da
Universidade Federal de Goiás. O projeto que sustenta as ações do Pibid/Pedagogia possibilita aos
pibidianos formação docente ancorada em um modelo comunitário de escola e conhecimento de
práticas pedagógicas inovadoras com impacto na aprendizagem de alunos da escola básica. Quatro
escolas participam da proposta, duas delas com atuações desenvolvidas nos anos de 2014 e 2015;
outras duas em 2016 e 2017, portanto, o projeto abarca quatro anos. Participam desse projeto vinte e
um bolsistas, cujo eixo de atuação recai sobre língua portuguesa e matemática. Desenvolver as
atuações educativas de êxito: grupo interativo, tertúlia literária dialógica e biblioteca tutorada tornam-
se uma experiência enriquecedora não só para professores que estão em sala de aula, mas para
pibidianos, alunos, voluntários que passam a refletir (sobre), na dinâmica da escola, a prática
pedagógica, a relação professor-aluno, o diálogo escola-comunidade a partir de uma tentativa
democrática de acesso ao saber, de escuta do outro, de participação coletiva, de aprendizado do
conhecimento instrumental do ler e do escrever. Conseguem ainda atuar como sujeitos históricos nos
processos de transformação. Essas atuações apontam a necessidade da participação de todos na
aprendizagem de alunos.
Palavras-chave: Comunidades de aprendizagem. Atuações de êxito. Aprendizagem.
36
Supervisora Pibid/Pedagogia. Pedagoga. Especialista em Método e Técnicas de Ensino pela Universidade
Salgado de Oliveira e Educação Inclusiva pela Sociedade Brasileira de Educação e Cultura. Professora da Rede
Municipal de Ensino de Goiânia. E-mail: leiakardoso@yahoo.com.br
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31
POSSÍVEIS LEITURAS DO BIBLIOTECÁRIO (A) NO CINEMA: A PARTIR DO
FILME “CIDADE DOS ANJOS”
Interfaces da Leitura
Núbia Nogueira do Nascimento37
Esdra Basílio38
RESUMO
O presente trabalho trata de um estudo bibliográfico em que se busca explorar as várias facetas
presentes na imagem estereotipada do bibliotecário (a), em específico no filme “Cidade dos Anjos”.
Por meio de conceitos, procura-se entender um pouco a origem dos profissionais mais antigos e ter um
olhar mais aguçado para as representações dos profissionais da informação nos dias atuais.
Metodologicamente, faz-se uma análise do filme “Cidade dos Anjos”, em que aparece a imagem do
profissional da informação, como foi visto pelo autor Borges (2010). Faz-se uma análise sistemática
das várias representações do bibliotecário (a) retratado nesse filme e uma breve comparação para os
profissionais na atualidade.
Palavras-chave: Leitura. Imagem. Bibliotecário (a). Cinema.
37
Mestra em Geografia (Universidade Federal do Tocantins – UFT). Bibliotecária Documentalista da
Universidade Federal do Tocantins, nascimento.nubia@hotmail.com 38
Mestra em História Cultural (Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-GO), Bibliotecária
Documentalista da Universidade Federal de Goiás, basilio.esdra@gmail.com
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32
A OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO COTIDIANO DO CENTRO DE
EDUCAÇÃO E CONVIVÊNCIA JUVENIL CORONEL GASPAR: PROJETO
CHIQUINHO
Interfaces da Leitura
Simone T. Martins 39
Nislaine C. S. Mendonça 40
RESUMO
Este estudo aborda como lúdico empregado no ambiente escolar, trás êxito no ao aprendizado dos
educandos. Nos dias atuais um dos grandes desafios dos docentes da Educação Infantil é despertar nas
crianças o interesse pelo aprender. E desse modo, utilizando o lúdico onde envolve os educandos no
mundo da imaginação, levando-os a participar ativamente das atividades propostas para o ensino.
Nesse contexto, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, investigada em artigos, livros que
aborda o tema, com o intuito de fornecer suporte para o desenvolvimento do estudo. Com o objetivo
de conhecer a maneira com que as brincadeiras, histórias e ou jogos podem ser usados para despertar o
interesse dos educandos e ainda identificar a importância do lúdico para as crianças. Ao se tratar de
crianças, o despertar e muito importante para a aprendizagem. Assim, o professor deve ser criativo,
dinâmico e comprometido. E cabe a ele, usufruir dos meios lúdicos para atingir o objetivo maior, o de
promover o aprendizado.
Palavras-chave: Brincar. Educação Infantil. Contação de Histórias. Aprendizado.
39
Especialista em Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Goiás,
profsimonetavares@outlook.com, Uuaçu.
40 Mestre em Ciências Moleculares, Universidade Estadual de Goiás, nislaine_bio@yahoo.com.br, Anápolis.
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33
GRUPO PLAFT:
CANTANDO E CONTANDO HISTÓRIAS – UMA AÇÃO DE LEITURA
Interfaces da Leitura
Silvana Maria da Silva Souza
41
Andréa Pereira dos Santos42
RESUMO
O presente artigo faz uma reflexão acerca das experiências do projeto “Plaft: cantando e contando
histórias – uma ação de leitura”, demonstrando a importância do incentivo ao ato de ler e escrever na
formação do cidadão. Aponta também algumas práticas voltadas para o ensino da leitura e da música,
que vem sendo desenvolvidas na casa comunitária Sociedade Beneficente Maria Benta (Sobem),
localizada no Bairro Jardim Nova Esperança, na região noroeste de Goiânia. O foco do texto é mostrar
a leitura e a música como fonte de formação do indivíduo e aproximar as crianças e jovens do hábito
de ler, escrever e cantar, prezando por um envolvimento de forma atraente e divertida através de textos
escritos, da música, de brincadeiras, das histórias contadas e cantadas, (às vezes com o uso de
instrumentos musicais), e assim disseminando a informação e a cultura.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Formação. Indivíduo. Histórias.
41
Acadêmica do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás – UFG, Idealizadora do projeto
PLAFT: Cantando e Contando Histórias, Silvana.beleza@bol.com.br
42 Professora Adjunta do curso de Biblioteconomia da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade
Federal de Goiás. andreabiblio@gmail.com
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34
GT - 7
Leituras de Mundo Pelo Viés Literário
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
35
LER É UMA FORMA DE CONSTRUIR E, TAMBÉM, DESTRUIR A LITERATURA
Anacronismo e fragmentação da narrativa literária para uma crítica à crítica literária em
A rainha dos cárceres da Grécia
Leituras de Mundo Pelo Viés Literário
Angelita Pereira de Lima43
RESUMO
O problema central deste artigo é a figura do leitor, ao mesmo tempo objeto e sujeito da arte literária.
A alteridade na literatura é materializada pela existência do leitor real e das diversas maneiras de
representá-lo na ficção, mais especificamente na metaficção, quando o leitor é invocado a participar da
narrativa. No romance de Osman Lins, essa figura do leitor se apresenta como participante da obra e
como teoria. O leitor é chamado a participar da narrativa e, ao mesmo tempo, uma das personagens é
narrador e leitor crítico de uma obra literária. Disso decorre um jogo delicioso e inteligente de
significações.
O presente artigo é uma releitura dos estudos realizados no âmbito do Programa de Pós-Graduação em
Letras e Linguística, da Faculdade de Letras/ UFG, durante o segundo semestre de 2010, na disciplina
Estratégias da Narrativa, ministrada pela professora doutora Zênia de Faria. A disciplina teve seu foco
programático nos estudos dos aspectos conceituais da metaficção e as análises literárias, tendo
requerido para sua finalização um artigo que reflita os elementos constitutivos da metaficação na
análise literária.
Palavras-chave: Osman Lins; literatura; teoria literária; leitor; romance
43
Professora Adjunta do curso de Jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade
Federal de Goiás. anja.angelita@gmail.com
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36
LEITURA E ENGAJAMENTO:
UM TRIBUTO A EDUARDO GALEANO, DE LUIZ CARLOS FADEL
Leituras de Mundo Pelo Viés Literário
Eguimar Felício Chaveiro
44
RESUMO
As teorias de leitura contrapõem-se, ultimamente, a uma noção preconceituosa de leitura. Não
se considera leitura apenas o ato de decodificação, interpretação e assimilação de obras
canônicas ou de textos feitos por autores do panteão literário dos grêmios autorizados.
Contudo, isso não significa não existir diferenças de qualidades literárias, de sentidos, de
sintaxes de um autor para outro. Não ser preconceituoso não pode conduzir ao risco de cair
numa vala relativista e, por exemplo, legitimar qualquer tipo de texto e de leitura. Há autores
diferenciados na qualidade literária e há, igualmente, leitores com diferenças políticas. Este
artigo está assentado na ideia de leitura como esfera do engajamento (SARTRE, 1988), que
considera o sujeito que lê um sujeito-do-mundo; Isso quer dizer que o leitor, ao produzir a
leitura, envolve nela a sua vida inteira, as suas condições emocionais, o correspondente total
de sua consciência. Há assim um dispositivo ético no ato de ler. Diante disso, cabe perguntar:
qual é o papel da leitura no engajamento humano? De maneira simples, poder-se-ia
problematizar: aquele sujeito que lê pode ter um engajamento diferenciado? Ou então:
qualquer leitura positiva o engajamento do sujeito leitor? Para ancorar as reflexões em torno
desses questionamentos, serão interpretados alguns poemas do poeta carioca Luiz Carlos
Fadel. A poética do autor, fundada em imagens fortes e ritmos compassados, desenha sentidos
éticos e políticos sem titubeios. Sem desagregar a operação estética, seus versos são
inclinações certeiras contra os valores burgueses.
Palavras-chave: Leitura sujeito e existência, literatura engajada, Luiz Fadel, Sartre
44
Professor Adjunto do Instituto de Estudos Socioambientais e do Programa de Pós-Graduação em Geografia –
IESA / UFG. Email: eguimar@hotmail.com
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
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37
LEITURA E ESCRITA:
EXPERIÊNCIAS COM TERTÚLIA LITERÁRIA DIALÓGICA E GRUPOS
INTERATIVOS
Leituras de Mundo Pelo Viés Literário
Janaina Silva de Assis
45
Júnia Andréa Magalhães46
Prof.ª Dr.ª Keila Matida de Melo47
RESUMO
Neste trabalho serão apresentadas as vivências, experiências e aprendizagens adquiridas por meio da
tertúlia literária dialógica e dos grupos interativos, atuações educativas de êxito que fazem parte do
subprojeto “Comunidades de Aprendizagem: a formação docente em um modelo comunitário de
escola” desenvolvido por meio do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PIBID/Pedagogia da Faculdade de Educação da UFG. Um projeto que vem proporcionando o diálogo
entre universidade, escola e comunidade e, além disso, possibilitando aos alunos um contato maior
com a leitura e a escrita, e contribuindo também para a formação docente. Nesse sentido, como
resultado deste estudo, tanto tertúlia quanto grupo interativo se realiza a partir da leitura dialógica, o
que significa que ler não se limita a ler por ler, mas tal entendimento se amplia e se enriquece por
meio do diálogo estabelecido entre leitores. Já a escrita é trabalhada de diferentes formas, permitindo
que os alunos exerçam a prática de escrever estabelecendo, por exemplo, uma relação entre leitura e
mundo a partir da literatura.
Palavras-chave: Tertúlia Literária Dialógica. Grupos Interativos. Aprendizagem. Leitura. Escrita.
45
Graduanda do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás
FE/UFG; Bolsista do PIBID. E-mail: janna-ufg15@hotmail.com
46
Graduanda do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás
FE/UFG; Bolsista do PIBID. E-mail: junmagalhaes@hotmail.com
47 Professora Doutora do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal
de Goiás FE/UFG. Coordenadora PIBID/Pedagogia. E-mail: keilamatida@gmail.com
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
38
CRÔNICA: A PROSA LITERÁRIA NO JORNAL
Leituras de Mundo pelo Viés Literário
Joselina Alves Cardoso48
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar resultado de parte de pesquisa realizada para a
dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Mestrado em Letras – Literatura e Crítica
Literária da PUC GO, em setembro de 2008, cujo título é A Crônica Literária no Jornal: história,
estrutura e funcionamento. Apresentamos uma reflexão sobre os limites entre os gêneros jornalístico e
literário. Levam-se em conta estudos feitos por autores consagrados. À medida que se faz descrição do
gênero em estudo, que é caracterizado pela expressividade poética, estuda-se a característica específica
das tipologias abordadas, a fim de que, ao término do trabalho, o leitor tenha noção geral das teorias
que nortearam este trabalho. Por haver uma relação particularizada entre os cronistas e as empresas
jornalíticas, analisam-se quatro autores goianos (Aidenor Aires, Brasigóis Felício, Gabriel Nascente e
Luiz de Aquino), cujas crônicas são publicadas em dois jornais diários de Goiás: O popular e Diário da
Manhã. Ao longo das análises, incluem-se trechos das entrevistas concedidas pelos cronistas à autora
deste trabalho.
Palavras-chave: Crônica, Jornalismo, Escritores Goianos
48 Mestre em Literatura e Crítica Literária, Instituto Federal de Goiás, e-mail:joselinaalves@yahoo.com.br,
Goiânia
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
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BRASIS POSSÍVEIS E CABÍVEIS: ENTRECRUZAMENTOS ENTRE FREY
APOLLONIO: UM ROMANCE DO BRASIL E A HISTORIOGRAFIA FILOSÓFICA
DE VON MARTIUS
Leituras de Mundo pelo Viés Literário
Wellington Ribeiro da Silva49
RESUMO
Busquei revisitar a dissertação Como se deve escrever a História do Brasil, de Martius, cotejando-a
com o seu romance autobiográfico Frey Apollonio: um romance do Brasil e o diário Viagem pelo
Brasil. Premiado e publicado pelo IHGB em 1845, o tratado encerra um plano historiográfico eivado
de humanismo ilustrado; pragmatismo e historicismo filosófico. Martius acomodou a perspectiva da
hierarquia racial, regionalização centralizadora/monárquica e a necessidade do “historiador reflexivo”
vivenciar lugares, grupos sociais, amalgamando-os sob o condão da historiografia filosófica. Aventei
possibilidades de se percorrer o texto de Martius, elegendo entrecruzamentos entre o mesmo, o
romance e seu diário de viagens. Postulo a recorrência de prismas, lugares-comuns, conceitos e
aconselhamentos dirigidos aos mandatários do poder político brasileiro em ambas as obras o que, a
meu ver, fornece um rico terreno a pesquisas futuras sobre as imbricações, convergências e
distanciamentos entre o histórico e o literário em von Martius.
Palavras-chave: Escrita da história; historiografia; Martius; Brasil; ficção.
49
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás wellribas@hotmail.com
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O TRABALHO DO ARTISTA DE TEATRO
Leituras de Mundo pelo Viés Literário
Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado50
RESUMO
O presente estudo trata-se de uma pesquisa caráter bibliográfico, desenvolvido a respeito dos
profissionais de teatro, seu trabalho artístico, suas vivências enquanto profissional e seus diversos
campos de atuação. Esta pesquisa revela também o desenvolvimento histórico do teatro pelo mundo,
desde a sua origem no ano 2000 a.C. no Egito com as representações litúrgicas, até o século XVIII
d.C. na Hungria e Romênia com os grupos de atores ambulantes. No século XVI inicia-se a transição
para a idade moderna, os teatros em palácios assumiram importância, tanto do ponto de vista da
história cultural quanto da arquitetura. Já o teatro contemporâneo do século XX caracteriza-se pelo
ecletismo e pela quebra de paradigmas arcaicos. O design cênico, a direção teatral, a infraestrutura e os
estilos de interpretação não se vincularam a um único padrão predominante. A gênese histórica do
teatro no Brasil data do século XVII, com o teatro catequético dos jesuítas e com a encenação da
invasão de França e Holanda. As peças eram escritas procurando meios de traduzir a crença cristã para
a cultura indígena.
Palavras-chaves: Profissionais do teatro; Trabalho artístico; Teatro.
50
Graduado em Letras e Linguística pela UFG. Mestre em Letras e Linguística pela UFG. Mestre em Geografia
pela UFG. Doutorando em Geografia pela UFG. Escritor. Pesquisador. Membro efetivo do Instituto Histórico e
geográfico de Goiás. Membro da Academia Trindadense de Letras. Pesquisador. Professor universitário.
bentofleury@hotmail.com
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41
GT - 8
Leituras Geográficas
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
ISBN: 978-85-68359-71-6
42
VÍDEO: UM DIA DE PROSA COM VAQUEIROS DE CANINDÉ
Leituras Geográficas
Eduardo Soares Queiroz51
RESUMO
Este trabalho é um vídeo feito com os vaqueiros do Canindé, cidade do estado do Ceará, localizada à
119 Km da capital Fortaleza. O vídeo mostra contação de causos e cantoria de música.
51
Laboter / Iesa - UFG
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ISBN: 978-85-68359-71-6
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AS “CASAS” DO JOÃO-DE-BARRO, O COTIDIANO URBANO E AS FIRULAS:
BRASÍLIA “CIDADE PARQUE”?
Leituras Geográficas
Isis Maria Cunha Lustosa52
RESUMO
Tecem-se percepções apreendidas no cotidiano urbano da cidade de Brasília e refletem-se a respeito
dos contrastes de programas de governos maquiados pelas estratégias políticas para persuadir os
habitantes e atrair visitantes para a prometida Cidade Parque. O João-de-Barro é o ator basilar nessa
escrita. Percebê-lo, bem como as suas singularidades como pássaro somadas as das suas casas
(pequeninos fornos de barro) atreladas no seu modo-de-vida nas intempéries urbanas, resulta prosear
com a lisura poética sem perder a ocasião de suscitar críticas às firulas de Brasília. Discute-se sobre a
ave forneira; a sua condição de pássaro quando desabitado por impacto; o morador da cidade com
visão diminuta no cotidiano e no seu entorno; a visão particular do quem averigua o percebido e os
assuntos relativos ao urbano ressaltado; o não pagador de promessas – o político – que junto à sua
equipe de expertises idealiza programas contabilizados como gastos públicos, embora esses mesmos
planos estejam acomodados nas gavetas dos gabinetes, ainda assim, servem como portfólios de
projeções virtuais para governantes. Nesse coser de ideias subsidiadas pela geografia, literatura,
composições brasileiras tornadas conexas, informações consultadas em sites coerentes, emerge na
grafia ventilar a propósito de – Brasília, Cidade Parque.
Palavras-chave: João-de-Barro. Brasília. Cotidiano Urbano. Programa de Governo.
52
Doutora em Geografia, Pesquisadora Colaboradora Laboter/IESA,UFG, isismclustosa@gmail.com, Goiânia.
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CARTOGRAFIA DO TERRITÓRIO INỸ:
SUJEITOS, SUBJETIVIDADES E EXISTÊNCIAS
Leituras Geográficas
Tito Oliveira Coelho53
RESUMO
Propomos construir uma cartografia participativa dos problemas socioespaciais dos povos Inỹ
(conhecidos como Carajá) a partir da análise ativista das supostas causas do autoextermínio.
Pressupomos que são três os fatores dessa atitude, que vem se agravando nos últimos anos. A histórica
colonização e a pilhagem das terras para implantar atividades econômicas para atender as demandas
do processo colonial culminaram – após o plantio de cana e café e mineração – na implantação de
outras culturas (relativas ao mercado europeu) da agropecuária predatória, a qual degradou o meio
ambiente cerradense. Os pecuaristas, então, passaram a adentrar a ilha, dando sequência à interferência
cultural, o que agravou os problemas mentais e emocionais dos indivíduos do lugar. Assim, esta
pesquisa busca analisar se tudo isso significou canais para a disseminação de substâncias psicoativas
por meio de homens considerados brancos em parceria com parte da população Inỹ. Por meio desta
análise, propomos manifestar novas cartografias sociais, participativas, da ação e contramapeamentos,
representando aspectos da realidade tal como fenômenos, elementos, atores e ações, bem como por
novas formas de representar o espaço e variados processos participativos de produção. Os problemas
do passado e do presente podem ser mapeados de diversas formas e apontar, cientificamente, as
possíveis formas de atenuar, mediar e conviver pacificamente com supostos problemas socioespaciais
dos povos Inỹ.
Palavras-chave: Geografia. Mapa. Aldeia Karajá.
53
Pós-doutorando em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins, Campus Porto Nacional. E-mail:
titocoelho2000@yahoo.com.br.
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ISBN: 978-85-68359-71-6
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A CARTOGRAFIA DOS MAPAS MENTAIS: O CAMINHO PARA DESVELAR O
CERRADO
Leituras Geográficas
Franciane Prado Gonçalves54
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo a utilização de mapas mentais para representação do Cerrado
possibilitado aos alunos de forma lúdica e criativa para explorar o desenvolvimento cognitivo de certa
realidade representada pelos alunos sobre o Cerrado. A metodologia utilizada para o desenvolvimento
deste trabalho consiste em levantamentos bibliográficos, composto por livros, artigos, dissertações,
produção de desenhos espontâneos. Participaram da atual pesquisa os alunos do 6º e 9º anos de duas
escolas rurais no município de Rio Verde. Os resultados obtidos demonstram que o uso do desenho é
um recurso importante, pois possibilita aos alunos contemplar maior número de variáveis de
elementos, além de ser uma atividade atraente para os educandos, envolvendo todos com maior
participação nas atividades e sendo um recurso indispensável para aulas de Geografia.
Palavras-chave: Cerrado, Educandos, Mapas Mentais, Representações.
54
Acadêmica do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás- Regional Jatai.
Mestranda em Geografia. E-mail: francianeprado@hotmail.com
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ISBN: 978-85-68359-71-6
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LEITURA E INTERDISCIPLINARIDADE: FATORES PRIMÁRIOS ÀS PRÁTICAS
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ENSINO
BÁSICO
Leituras Geográficas
Poliana Ribeiro Dourado55
;
Paulo Marcos Macedo Carnelos56
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo discutir a importância da leitura crítica em âmbito interdisciplinar
nas práticas de Educação Ambiental (EA) presentes no processo de aprendizagem do ensino básico. A
Educação Ambiental surgiu em meio a encontros e conferências relacionados ao meio ambiente. Em
primeira instância, foram discutidos métodos que pudessem poupar os danos causados à natureza,
fatores decorrentes do aumento da demanda por recursos naturais. Os principais eventos que marcaram
a implantação da Educação Ambiental no mundo foram: A Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente Humano, Conferência Internacional de Belgrado e a Conferência sobre Educação
Ambiental. Dentre os temas abordados nessas conferências, mencionamos o ensino e a leitura
interdisciplinares da temática meio ambiente, como ferramentas na busca pelo desenvolvimento
sustentável, tendo como papel primordial a participação da escola no processo de desenvolvimento da
Educação Ambiental. No Brasil, a Educação Ambiental se oficializa em meados da década de 90.
Caracterizados como marco o aniversário de dois anos da Conferência de Tbilissi e a avaliação de
cinco anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano. E, posteriormente, a
criação do ProNEA (Programa Nacional de Educação Ambiental). Pautados no referencial teórico,
fizemos uma análise crítica da importância conferida pela interdisciplinaridade no processo de
aprendizagem a cerca do tema meio ambiente na Educação Ambiental.
Palavras-chaves: Educação Ambiental. Leitura. Interdisciplinaridade.
55
Licenciada em Geografia, UEG, Graduanda em Biblioteconomia, UFG, E-mail: polydourado@hotmail.com,
Goiânia GO. 56
Licenciado em Letras, UNESP, E-mail: carnelospmm@yahoo.com.br, Goiânia GO.
VIII Café com Leitura e III Seminário de Leitura, Espaço e Sujeito. Tema Central: Interfaces da leitura Goiânia, 20 de novembro de 2015.
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GEOGRAFIA DOS GARIMPEIROS DE DIAMANTES NO ROMANCE VILA DOS
CONFINS, DE MÁRIO PALMÉRIO
Leituras Geográficas
Ricardo Júnior Fernandes de Assis Gonçalves
57
RESUMO
Com base na aproximação entre geografia e literatura, analisa-se neste artigo o livro Vila dos Confins,
de Mário Palmério. O objetivo da investigação é identificar no romance, elementos que compõem a
organização espacial da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba a partir da década de 1950, e
compõe o que se denomina de geografia dos garimpeiros de diamantes. Neste sentido, a ênfase são os
garimpos de diamantes e o trabalho dos garimpeiros, cujas vidas são enredadas pelos sonhos de extrair
a pedra rara - diamante. No livro de Mário Palmério, o mundo do trabalho no garimpo e o mundo
político no interior do país e seus sujeitos - os trabalhadores e os políticos – se confluem no espaço e
no tempo em que se desenrolam as tramas dos personagens.
Palavras-Chave: Geografia. Literatura. Espaço. Vila dos Confins.
57 Professor no Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás – Campus Iporá. Doutorando em
Geografia pelo Instituto de estudos Sócio-Ambientais na Universidade Federal de Goiás – IESA/UFG.
Endereço Eletrônico: ricardo.goncalves@ueg.br