Post on 16-Oct-2021
GESTÃO HOSPITALARALDA MARIA GRÜDTNER DE ALMEIDA
ADMINISTRADORA RESIDENTE – HU/UFJF
RESIDECOADM.HU@UFJF.EDU.BR
O Contexto Hospitalar
“Na nossa sociedade, o hospital se insere nas condições de mercado, sofrendo influência das
políticas socioconômicas. É um prestador de serviços no atendimento à saúde na sociedade,
tendo a obrigação de manter-se fiel aos propósitos de restaurar e promover a saúde, dentro de
um bom padrão técnico e num ótimo nível de humanização em suas atividades operacionais”.
(PAULA; SENA, 2009)
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS (1916)
PREVER: visualizar o futuro e traçar o programa de ação;
ORGANIZAR: constituir o duplo organismo material e social da empresa;
CONTROLAR: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas;
COMANDAR: dirigir e orientar o pessoal;
COORDENAR: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
Henry Fayol (1841-1925)
GESTÃO HOSPITALAR
PLANEJAR
ORGANIZAR
CONTROLAR
COMANDAR
COORDENAR
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS NO CONTEXTO HOSPITALAR
GESTÃO HOSPITALAR
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara o hospital como parte integrante de um sistema
coordenado de saúde que deve prestar à comunidade e às famílias completa assistência
preventiva e curativa, podendo também constituir em um centro de pesquisas biossociais e de
formação aos profissionais da área da saúde.
(Portal Educação, 2013)
GESTÃO HOSPITALAR
“A estrutura hospitalar é complexa, devendo simultaneamente incorporar avanços de
conhecimentos, aptidões, instalações e equipamentos que correspondam à tecnologia médica
que também lhe é necessária. Sua complexidade varia proporcionalmente ao grau de
especialização e à diversidade de níveis hierárquicos que essa especialização gera dentro dessa
instituição”.
(GONÇALVES, 1983 apud Portal Educação, 2013)
O que faz o Gestor Hospitalar?
É o profissional que atua no planejamento, na organização e no gerenciamento dos processos de
trabalho em saúde, envolvendo a área de gestão de pessoas, materiais, suprimentos,
equipamentos e recursos em geral.
O Gestor Hospitalar organiza e controla compras e custos, áreas de apoio e logística hospitalar,
bem como acompanha e supervisiona os contratos e convênios.
Pelos princípios da gestão, da qualidade e da viabilidade dos serviços, presta suporte aos setores
fim do hospital garantindo a assistência ao paciente.
(UNISEPE, 2015)
Áreas de Atuação
Hospitais Públicos e Privados;
Policlínicas;
Clínicas e Unidades de saúde;
Casas de saúde;
Laboratórios;
Empresas de exames clínicos complementares;
Farmácias;
Empresas de seguro hospitalar;
Planos de Saúde;
Secretarias de Saúde.
Conhecimentos Necessários
Epidemiologia
Bioestatística
Contabilidade Geral
Gestão de Custos Hospitalares
Estrutura e Arquitetura Hospitalar
Estrutura e Funcionamento do Sistema de Saúde Pública e Privada
Gestão da Cadeia de Suprimentos na Área de Saúde
Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho
Legislação Hospitalar
Planejamento e Negócios da Saúde
Planejamento Estratégico em Saúde
Planejamento Financeiro e Orçamento
Gerenciamento de Pessoas
Políticas de Saúde
Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar
HOSPITAIS NO BRASIL
8%
29%
35%
16%
12%
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro Oeste
REGIÃOHospital
EspecializadoHospital Geral Hospital Dia TOTAL
Norte 77 446 16 539 8%
Nordeste 323 1.456 188 1.967 29%
Sudeste 395 1.682 288 2.365 35%
Sul 90 916 93 1.099 16%
Centro Oeste 139 609 37 785 12%
TOTAL 1024 5109 622 6.755 100%
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES – março 2017
Classificação dos Hospitais
Os hospitais podem ser classificados sob vários aspectos:
Porte
Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
Ex.: Hospital São João com 35 leitos
Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
Ex.: Hospital Universitário de Juiz de Fora com 148 leitos
Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
Ex.: Hospital das Clínicas da UFMG com 435 leitos
Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra
Ex.: Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ com capacidade instalada para 525 leitos
Cherubin & Santos (1997) Gonçalves (1983)
Classificação dos HospitaisFinalidade ou tipo de assistência:
Geral: assiste pacientes de várias especialidades, tanto clínicas quanto cirúrgicas,
podendo ser limitados a grupos etários (como os infantis ou geriátricos) ou grupos da
comunidade (militar), ou ainda apresentar uma finalidade específica (hospital de ensino); ou
Especializada: assiste predominantemente pacientes com alguma patologia
(doença) específica, entre eles estão os psiquiátricos, câncer, HIV, de órgãos, etc.
Regime de Propriedade:
Público: administrado por entidade governamental municipal, estadual ou federal;
Particular: pertencente à pessoa jurídica de direito privado;
Privado sem fins lucrativos: beneficentes ou filantrópicos.
Cherubin & Santos (1997)Gonçalves (1983)
Missão e Valores – HU/UFJF“Formar recursos humanos, gerar conhecimentos e prestar assistência de qualidade na área da saúde à comunidade da região”.
Satisfação dos clientes;
Qualidade e Produtividade;
Imagem Institucional;
Inovação;
Respeito ao Patrimônio;
Fornecedores;
Assistência, Ensino e Pesquisa;
Retorno Financeiro e Social;
Humanização.
Hospital como organização complexa
Lavanderia
Restaurante
Hotel
Farmácia
Clínicas
Capela
Estacionamento
Setores Administrativos
Salas de Aula
Auditório
Laboratórios
Consultórios
Almoxarifado
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR
A efetividade da comunicação nas instituições de saúde reduz a ocorrência de erros e resulta na
melhoria da segurança do paciente. É fácil entender o porquê. O exercício da profissão de quem
trabalha na Saúde é sempre levado ao limite já que direta ou indiretamente os colaboradores
lidam com vidas, e um pequeno erro pode trazer graves consequências.
(Joint Commission International , 2011)
GESTÃO DE PESSOAS“No ambiente hospitalar encontramos diversas categorias profissionais colaborando com o
funcionamento do hospital, visando assegurar a prestação de serviços adequada ã comunidade.
Esses profissionais formam equipes de trabalho que são distribuídas em setores, e todos
seguem as ordens de seus superiores de acordo com a hierarquia do organograma”.
(PAULA; SENA, 2009)
REFERÊNCIAS
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1970.
PAULA. A. S; SENA M. R. B. A Dinâmica da Gestão de Pessoas e o Papel da Liderança no Ambiente
Hospitalar. In: Gestão de Pessoas no Ambiente Hospitalar. Qualitymark, Rio de Janeiro, 2009.
PORTAL EDUCAÇÃO, Curso de Hotelaria Hospitalar, 2013. Disponível em: <
https://www.portaleducacao.com.br/cursos/administracao-1/curso-livre/turismo-e-hotelaria/hotelaria-
hospitalar/615> Acesso em: 25 abr. 2017
UNISEPE. Disponível em: <http://www.faculdadesaolourenco.com.br/cursos/graduacao/Gh/default.asp >.
Acesso em: 25 abr. 2017.