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Gestão Orçamentária e Controle
Turmas de Administração – Marketing e Negócios2º Semestre - 2011
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HISTÓRIA E PROCESSO DE GESTÃOHISTÓRIA E PROCESSO DE GESTÃO 1 – INTRODUÇÃO 1 – INTRODUÇÃO Antiga ferramenta, teve origem no setor público;
Utilizado primeiro como forma de administrar e controlar os recursos financeiros utilizados pelo governo;
Ao longo dos anos, passou a ser utilizado como ferramenta no processo de tomada de decisão;
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SEMANAS 01 e 02SEMANAS 01 e 02
Segundo ANGELICOSegundo ANGELICO::“Orçamento é um planejamento de aplicação de recursos esperados, em programas de custeios, investimentos, inversões e transferências durante um período financeiro.”
História do Orçamento
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Já para PADOVESE:Já para PADOVESE:
...orçamento é processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil atual, introduzindo os dados previstos para os próximos exercícios, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício””.
Em 1919 o ORÇAMENTO foi utilizado pela primeira vez em empresas privadas. Foi desenvolvido para controlar a produção no negócio;
A questão orçamentária HOJE é amplamente discutida e sua relevância é notável pois é processo FUNDAMENTAL naimplementação de um
processo de gestão
História do Orçamento
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O que verificamos com frequência...O que verificamos com frequência...
Demandas do dia-a-dia e pressões por resultados contribuem negativamente com a falta de tempo para efetivar a revisão interna dos orçamentos;
No passado era só uma ferramenta de controle, hoje é o INSTRUMENTO + IMPORTANTE no processo de tomada de decisão....
...TANTO no setor público como no setor privado;
Que em busca da melhor estrutura acaba-se CUSTOMIZANDO para os setores, tornando possível visualizar as diferenças desde sua elaboração, objetivos, expressão, planejamento e controle de resultados
Pressões por resultados...Pressões por resultados...
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Verificamos com muita freqüência é o desconhecimento da importância doProcesso...
Falta de orientação na execução do mesmo.
Setores e departamentos o conduzem de forma isolada e sem, ou quase, nenhuma ajuda ou orientação.
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Revolução nas práticas de gerência...Revolução nas práticas de gerência...
face aos desafios de se gerenciar os investimentos estratégicos, observa-se uma grande revolução nas práticas de gerência nas últimas décadas.
Um dos mais importantes intrumentos da ADM.:Um dos mais importantes intrumentos da ADM.:
Direcionam os rumos;
Fornecem instruções para execução dos planos;
O Orçamento pode e deve reunir diversos objetivos para expressar o planejamento e controle dos resultados....
... Pois a necessidade e as exigências dos cidadãos demandam cada vez mais PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E ESTRATÉGICO como meio de explorar estratégias de aperfeiçoamento da eficiência.
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A ContabilidadeContabilidade desde os primórdios JÁJÁ se fazia presente na vida do ser humano devido a necessidade de contar o rebanho, provisionar o sustento do rebanho no inverno, etc... O ato de controlar, de contar, de provisiornar ao longo dos tempos foi ficando cada vez mais comum entre o ser humano... E uma nova ferramenta chamada de PLANEJAMENTO seria implantada na contabilidade... QUANDO SURGIU A NECESSIDADE DE ORÇARQUANDO SURGIU A NECESSIDADE DE ORÇAR?? A NECESSIDADE DE ORÇAR É TÃO ANTIGA QUANTO A HUMANIDADE Homens das Homens das cavernascavernas precisavam prever a necessidade de comida para os longos precisavam prever a necessidade de comida para os longos invernosinvernos Há vestígios de práticas orçamentárias formais mais antigas que a origem do Há vestígios de práticas orçamentárias formais mais antigas que a origem do dinheiro. dinheiro.
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Origem na Administração Pública:Origem na Administração Pública: Origem na Península Ibérica, com primeiro documento emitido em março de Origem na Península Ibérica, com primeiro documento emitido em março de 1091 por Afonso VI, monarca espanhol, era um conselho de nobres e sacerdotes que 1091 por Afonso VI, monarca espanhol, era um conselho de nobres e sacerdotes que assistiam ao monarca em certas resoluções.assistiam ao monarca em certas resoluções.
Na frança em 1313, uma assembléia formada pela nobreza, do clero e do Na frança em 1313, uma assembléia formada pela nobreza, do clero e do povo , concedeu a povo , concedeu a tailletaille no formato de um imposto para os que não eram da nobreza no formato de um imposto para os que não eram da nobreza para manutencão do exército...para manutencão do exército...
História do Orçamento
2 – História 2 – História
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Em 1815 foi decretada a Lei Financeira Anual mas que não possuía ainda o Em 1815 foi decretada a Lei Financeira Anual mas que não possuía ainda o controle do detalhamento das dotações;controle do detalhamento das dotações;
Já em 1831, o controle passou a ser Já em 1831, o controle passou a ser completocompleto. Algumas regras do sistema . Algumas regras do sistema orçamentário francês são orçamentário francês são usadas até hojeusadas até hoje, como:, como:
Anualidade do orçamento;Anualidade do orçamento;Votação do orçamento antes do Votação do orçamento antes do início do exercício;início do exercício;Orçamento deve ter todas as previsões financeiras para o exercício Orçamento deve ter todas as previsões financeiras para o exercício
(universalidade) e não vinculação de itens de receita a despesas específicas (não (universalidade) e não vinculação de itens de receita a despesas específicas (não afetação das receitas);afetação das receitas);
Mais um pouco de história:Mais um pouco de história:As raízes das práticas contemporâneas de orçamentos, devem-se ao desenvolvimento As raízes das práticas contemporâneas de orçamentos, devem-se ao desenvolvimento da Constituição Inglesa em 1689...da Constituição Inglesa em 1689...Estudiosos consideram que o Orçamento Público surgiu na Inglaterra Medieval, em Estudiosos consideram que o Orçamento Público surgiu na Inglaterra Medieval, em 1215…1215…Nos EUA, em 1789, foi concedida a Constituição ao Congresso para a autorização em Nos EUA, em 1789, foi concedida a Constituição ao Congresso para a autorização em orçar gastos…orçar gastos…No mesmo ano nos EUA foi criado o Depto. do Tesouro, com responsabilidade de No mesmo ano nos EUA foi criado o Depto. do Tesouro, com responsabilidade de preparar e relatar as estimativas das receitas e despesas públicas…preparar e relatar as estimativas das receitas e despesas públicas…
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E no Brasil, como foi a história?E no Brasil, como foi a história?
Contijo relata que a Revolta de Felipe Santos em 1720…
a Inconfidência Mineira em 1789 e ainda...
a Revolta Farroupilha em 1820….são exemplos que marcaram, noBrasil, o descontentamento do povo com impostos sem o respeito ao princípio da legalidade e do consentimento. Só com a vinda de D. João VI, iniciou-se a organização das finanças públicas. Com a abertura dos portos e a criação de tributos aduaneiros houve a necessidade de se criar o Erário Público (Tesouro) em 1808.
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3 – Processo de Gestão e Orçamento3 – Processo de Gestão e Orçamento Na próxima aula continuaremos neste ponto.
3 – Processo de Gestão e Orçamento 3 – Processo de Gestão e Orçamento
Intereção com a sociedade...Intereção com a sociedade...
•Captando informações do ambiente externo e interno... •...e pela forma como os recursos são processados... ...é a expressão da
EFICIÊNCIA e EFICÁCIA da Orgnagização
Na EMPRESAA eficiência empresarial é componente de sua
missão...
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A empresa é considerada umA empresa é considerada um Sistema AbertoSistema Aberto devido
Processo de Gestão e Orçamento
Podemos definir eficiência como: “...a relação existente entre o resultado obtido e os recursos consumidos para conseguir aquele resultado...”
Uma organização para ser Eficaz também tem que ser Eficiente.
EFICÁCIA, para Padoveze “… é quando os objetivos pré-estabelecidos são conseguidos com resultado da atividade do esforço...
Eficiência é a relação existente entre o resultado obtido e os recursos consumidos para conseguir aquele resultado. 9
Podemos dizer que todo SISTEMAPodemos dizer que todo SISTEMA* * é composto de partes e a é composto de partes e a empresa não pode ser diferente..... empresa não pode ser diferente..... •Subsistema institucional•Subsistema de gestão•Subsistema formal•Subsistema de Informação•Subsistema Social•Subsistema físico-operacional
Nós aqui focaremos o subsistema de gestão, dando ênfase no processo de gestão, nas fases de planejamento, execução e controle.
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SEMANAS 01 e 02SEMANAS 01 e 02Processo de Gestão e Orçamento
O processo de GESTÃO tem como base as definições do modelo de gestão da organização, definindo sua maneira de atuar, de acordo com a realidade verificada no momento e deve estar estruturado dentro da lógica do processo decisório….
….IDENTIFICAÇÃO , AVALIAÇÃO e ESCOLHA DE ALTERNATIVAS, CONTEMPLANDO AS FASES DE PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS o importante é que.....
...deve ter como suporte um sistema de informações que facilite as tomadas de decisão em cada uma dessas fases…..
O processo de gestão... É...O processo de gestão... É... ..um conjunto de processo decisório e compreende as fases do: PLANEJAMENTO EXECUÇÃO e CONTROLE ....da empresa e de suas diversas áreas e atividades.
Por PROCESSO entedem-se a sucessão de estados de um sistema que possibilita a transformação das entradas destes nas saídas objetivas pelo mesmo sistema.
Relembrando um pouco de Gestão de Processos e Qualidade..... São atividades coordenadas que envolvem:
Pessoas; Procedimentos; Recursos; Tecnologia.
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PLANEJAMENTO é a definição PLANEJAMENTO é a definição de um plano para ligar uma de um plano para ligar uma
situação desejada com a situação desejada com a situação atual.situação atual.
Processo de Gestão e Orçamento
Divide-se em 2 fases o PLANEJAMENTO:Divide-se em 2 fases o PLANEJAMENTO:
•Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
•Planejamento OperacionalPlanejamento Operacional
No próximo tópico falaremos mais sobre planejamento, mas precisamos, antes mesmo, saber que…
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Etapa inicial do processo de gestãoOnde se define as políticas, diretrizes e obj. estratégicosDe acordo com uma “visão específica de futuro...” Definido o Planej. Estratégico aí vem o Plano Operacional...., por meio de ORÇAMENTOS... de forma a operacionalizar... ...os planos estratégicos da empresa....
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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PLANEJAMENTO OPERACIONALPLANEJAMENTO OPERACIONALÉ onde as coisas “acontecem”Execução deve guardar coerência com o planejado/ programado
Fase de CONTROLE Compreende os controles e análises entre o que foi planejado operacionalmente e o que está sendo executado....
procurando corrigir desvios.... direcionar as divergências.... visando o alcance dos objetivos propostos... Mais adiante abordaremos a
questão muito importante que é planejar!
Processo de Gestão e Orçamento
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4) PLANEJAMENTO4) PLANEJAMENTO
Por que planejar?Por que planejar?4.1 Conceito de planejamento4.1 Conceito de planejamento
4.2 Objetivos empresariais4.2 Objetivos empresariais
4.3 Visão sistêmica da empresa4.3 Visão sistêmica da empresa
4.4 O processo de gestão4.4 O processo de gestão
4.5 Sistema de informação contábil-gerencial (orçamento, contabilidade 4.5 Sistema de informação contábil-gerencial (orçamento, contabilidade
e custos)e custos)
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
Planejar = decidir antecipadamentePlanejar = decidir antecipadamente
“Constitui-se em buscar atingir um estado futuro desejado, envolvendo a gestão de um conjunto de
decisões interdependentes”Russel Ackoff
4.1 Conceito de Planejamento4.1 Conceito de Planejamento
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
4.2 Visão sistêmica da empresa4.2 Visão sistêmica da empresa
A empresa é um sistema aberto e dinâmico.A empresa é um sistema aberto e dinâmico.
Aberto: por que interage com o meio ambienteAberto: por que interage com o meio ambiente
Dinâmico: ao ser afetada, reage através de mudançasDinâmico: ao ser afetada, reage através de mudanças
ENTRADAS SAÍDASPROCESSO
Feedback
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MercadoFornecedor
MercadoConsumidor
ComprometimentoMissão
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
ResultadoEconômico
CONTINUIDADE
Visão sistêmica da empresaVisão sistêmica da empresa
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
OBJETIVOS DOS
PROPRIETÁRIOS
OBJETIVOSDA
EMPRESA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
CONTROLE
RENTABILIDADE
PERMANENTEESPECÍFICOS DETALHADOS
ESTRATÉGICOTÁTICO
OPERACIONAL
REAL
REAL X PLANO
4.3 Objetivos 4.3 Objetivos EmpresariaisEmpresariais
RETROALIMENTAÇÃO
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Objetivo permanente: MissãoObjetivo permanente: Missão
Objetivos específicos: Econômicos e SociaisObjetivos específicos: Econômicos e Sociais
Objetivos detalhados: De cada área, para Objetivos detalhados: De cada área, para cumprimento dos objetivos específicoscumprimento dos objetivos específicos
4.3 Objetivos Empresariais4.3 Objetivos Empresariais
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4.3 Objetivos Empresariais4.3 Objetivos Empresariais
Objetivo permanente: MissãoObjetivo permanente: Missão
É a razão de sua existência.
Caracteriza e direciona o seu modo de atuação, independente das condições ambientais do momento, bem como de suas condições internas.
Exemplo: Exemplo: Nossa missão é descobrir, desenvolver e comercializar Nossa missão é descobrir, desenvolver e comercializar produtos inovadores que curem doenças, amenizem o sofrimento e produtos inovadores que curem doenças, amenizem o sofrimento e melhorem a qualidade de vida da população. Desejamos proporcionar a melhorem a qualidade de vida da população. Desejamos proporcionar a nossos acionistas um retorno que reflita nosso desempenho nossos acionistas um retorno que reflita nosso desempenho excepcional, remunerando adequadamente aqueles que investem em excepcional, remunerando adequadamente aqueles que investem em idéias e trabalham em nossa empresa.idéias e trabalham em nossa empresa.
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Objetivos específicos:Objetivos específicos: Econômicos:Econômicos:
Voltados para o aumento da riqueza dos sócios.Voltados para o aumento da riqueza dos sócios. Sociais:Sociais:
Voltados para a satisfação das necessidades da sociedadeVoltados para a satisfação das necessidades da sociedade
Econômicos:
• Remunerar bem os acionistas• Maximizar o Lucro• Maximizar o Caixa
Sociais:• Bons produtos • Boa remuneração• Cursos• Respeito às leis
A harmonia entre objetivos econômicos e sociais é essencial para continuidade da empresa
4.3 Objetivos Empresariais4.3 Objetivos Empresariais
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Objetivos detalhados:Objetivos detalhados:
Escolha e detalhamento das atividades a serem desenvolvidas Escolha e detalhamento das atividades a serem desenvolvidas pela empresa a fim de alcançar os objetivos específicos.pela empresa a fim de alcançar os objetivos específicos.
Depende do conhecimento, capacidade e habilidade Depende do conhecimento, capacidade e habilidade do gestordo gestor
Depende da eficácia das suas decisões gerenciaisDepende da eficácia das suas decisões gerenciais
gerir = decidirgerir = decidir
4.3 Objetivos Empresariais4.3 Objetivos Empresariais
A gestão é a “energia” que dá vida ao sistema empresa
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
4.4 O Processo de Gestão4.4 O Processo de Gestão OBJETIVOSEMPRESARIA
IS
METAS
SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL-GERENCIAL
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ORÇAMENTOEMPRESARIA
L
EXECUÇÃO
CONTROLE
DECISÕES GERENCIAIS
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Orçamento CustosContabilidade
Controladoria:
Área que dá suporte à gestão.Garantir informações adequadas ao processo decisório.Atividades: planejamento, controle, contabilidade e informações gerenciais.Necessidade de sistema de informação que permita o planejamento e controle dos resultados.Deverá compartilhar informações sobre:
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Orçamento
Simular o desempenho financeiro da estratégia escolhida. Proporcionar planos específicos em termos de datas e de
unidades monetárias. Orientar a administração para o atingimento dos objetivos
da empresa.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Contabilidade
Coletar e manter os registros de todas as transações financeiras (fatos contábeis) nos “livros” contábeis de acordo com princípios da contabilidade e com finalidade de uso externo;
Preparar demonstrações financeiras externas de acordo com exigências do governo.
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4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Custos
Produzir Informações sobre:
Custeio de produtos, Serviços e Atividades;
Controle de custos por Àreas de responsabilidade.
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Orçamento CustosContabilidade
O sistema é alimentado por informações financeiras repassadas pelas demais áreas (marketing, comercial, industrial, suprimentos, recursos humanos, financeira, etc.).
Os registros deverão conter 4 dimensões: produto, centro de custo, conta contábil e linha do resultado.
Vai permitir o controle orçamentário a partir da análise de variações (Real x Orçado).
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Relatórios de análise e desempenho: resultado do período em termos de área/gestores
Relatórios de análise de resultado: margem de contribuição produto/serviço
Relatórios especiais: decisões de investimento e despesas programadas Relatórios finais: atuação da empresa em seu aspecto econômico-
financeiro e patrimonial, análise de resultado dos produtos, análise de resultado global, fluxo de
caixa, balanço.
Exemplos de informações gerenciais geradas para auxiliar a tomada de decisão:
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SEMANAS 03SEMANAS 03PLANEJAMENTOValores R$mil
2009 ORÇADO REAL REAL VS 2009
REAL VS ORÇADO
REAL VS 2009
REAL VS ORÇADO
Vendas Líquidas Brasil 110,0 143,0 150,0 40,0 7,0 36,4 4,9 Vendas Líquidas Exportação 10,0 13,0 15,0 5,0 2,0 50,0 15,4
VENDAS LÍQUIDAS TOTAIS 120,0 156,0 165,0 45,0 9,0 37,5 5,8
(-)Custos Totais (48,0) (62,4) (66,0) (18,0) (3,6) 37,5 5,8 =LUCRO BRUTO 72,0 93,6 99,0 27,0 5,4 37,5 5,8
Despesas com Vendas (24,0) (27,6) (30,0) (6,0) (2,4) 25,0 8,7 Despesas com Marketing (15,0) (17,3) (17,0) (2,0) 0,3 13,3 (1,4) Total Desp. Vendas e Marketing (39,0) (44,9) (47,0) (8,0) (2,2) 20,5 4,8
=MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 33,0 48,8 52,0 19,0 3,3 57,6 6,7
Despesas Administrativas (15,0) (17,3) (16,0) (1,0) 1,3 6,7 (7,2) Despesas/Receiras Financeiras 2,0 2,3 2,0 - (0,3) - (13,0) Total Desp. Financ.+ Adm. (13,0) (15,0) (14,0) (1,0) 0,9 7,7 (6,4)
TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS (52,0) (59,8) (61,0) (9,0) (1,2) 17,3 2,0
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR 20,0 33,8 38,0 18,0 4,2 90,0 12,4
IR (25%) (5,0) (8,5) (9,5) (4,5) (1,1) 90,0 12,4 LUCRO LÍQUIDO 15,0 25,4 28,5 13,5 3,2 90,0 12,4
Margem de Contribuição (%) 27,5% 31,3% 31,5% 4,0% 0,3% 14,6 0,8
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - DREReal x Orçado - Ano 2010
Variação %Variação R$
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
VENDAS LÍQUIDAS Custo Despesas Marketing Despesas Vendas Margem ContribuiçãoPRODUTO ORÇ REAL Var ORÇ REAL Var ORÇ REAL Var ORÇ REAL Var ORÇ REAL Var
PRODUTO 1 42,0 46,0 4,0 (16,8) (18,4) (1,6) (7,0) (6,4) 0,6 (9,8) (11,6) (1,8) 8,4 9,6 1,2
PRODUTO 2 37,0 38,0 1,0 (14,8) (15,2) (0,4) (4,5) (4,7) (0,2) (8,0) (8,3) (0,3) 9,7 9,8 0,1
PRODUTO 3 35,0 36,0 1,0 (14,0) (14,4) (0,4) (3,5) (3,1) 0,4 (5,5) (5,6) (0,1) 12,0 12,9 0,9
PRODUTO 4 25,0 28,0 3,0 (10,0) (11,2) (1,2) (1,5) (2,0) (0,5) (3,0) (3,2) (0,2) 10,5 11,6 1,1
PRODUTO 5 17,0 17,0 0,0 (6,8) (6,8) 0,0 (0,8) (0,8) 0,0 (1,3) (1,3) 0,0 8,2 8,2 0,0
Total 156,0 165,0 9,0 (62,4) (66,0) (3,6) (17,3) (17,0) 0,3 (27,6) (30,0) (2,4) 48,8 52,0 3,3
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOReal x Orçado - Ano 2005
Valores em R$ MM
4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04PLANEJAMENTO
4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial4.5 Sistema de Informação Contábil-Gerencial
Trimestres 1o. 2o. 3o 4o. AnoSaldo Inicial 15.000,00 (25.992,00) 116.383,00 303.583,00 15.000,00
(+) ENTRADAS:Vendas à vista 213.750,00 288.000,00 252.000,00 281.250,00 1.035.000,00 Vendas a prazo - 142.500,00 192.000,00 168.000,00 502.500,00 Outras entradas 100.000,00 - - - 100.000,00 TOTAL DAS ENTRADAS 313.750,00 430.500,00 444.000,00 449.250,00 1.637.500,00
Caixa Disponível 328.750,00 404.508,00 560.383,00 752.833,00 1.652.500,00 (-) SAÍDAS:Compras 150.000,00 70.000,00 50.000,00 150.000,00 420.000,00 Mão-de-Obra Direta 67.992,00 73.875,00 73.050,00 90.900,00 305.817,00 Custos Indiretos (excluir depreciação) 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 200.000,00 Admininistração e Vendas 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 120.000,00 Investimentos 15.000,00 22.500,00 12.000,00 30.000,00 79.500,00 Empréstimos 35.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00 140.000,00 Taxas e Impostos 6.750,00 6.750,00 6.750,00 6.750,00 27.000,00 TOTAL DAS SAÍDAS 354.742,00 288.125,00 256.800,00 392.650,00 1.292.317,00
Saldo Final (25.992,00) 116.383,00 303.583,00 360.183,00 360.183,00
Fluxo de Caixa ($)
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SEMANAS 03 e 04SEMANAS 03 e 04ÁREA X JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL TOTAL VARIAÇÃO
Grupo de Contas REAL REAL REAL REAL REAL ORÇADO ORÇADO ORÇADO ORÇADO ORÇADO ORÇADO ORÇADO ANO ORÇADO REAL X ORÇRemuneração Básica Final (20.950) (20.950) (20.950) (20.950) (20.950) (21.000) (21.000) (22.470) (22.470) (22.470) (22.470) (22.470) (259.100) (259.350) 250Adicionais Remuneração Básica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total Remuneração (20.950) (20.950) (20.950) (20.950) (20.950) (21.000) (21.000) (22.470) (22.470) (22.470) (22.470) (22.470) (259.100) (259.350) 250Encargos Legais (19.500) (19.500) (19.500) (19.500) (19.500) (20.100) (20.100) (21.150) (21.150) (21.150) (21.150) (21.150) (243.450) (246.450) 3.000Encargos Voluntários (5.880) (5.880) (5.880) (5.880) (5.880) (6.000) (6.000) (6.000) (6.000) (6.000) (6.000) (6.000) (71.400) (72.000) 600Total Encargos (25.380) (25.380) (25.380) (25.380) (25.380) (26.100) (26.100) (27.150) (27.150) (27.150) (27.150) (27.150) (314.850) (318.450) 3.600TOTAL DESP DE PESSOAL (46.330) (46.330) (46.330) (46.330) (46.330) (47.100) (47.100) (49.620) (49.620) (49.620) (49.620) (49.620) (573.950) (577.800) 3.850Desp. Adic Pessoal 0 0 (500) (800) (800) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (9.100) (12.000) 2.900Temporários e Estagiários (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (12.000) (12.000) 0Total Outras Desp. Pessoal (1.000) (1.000) (1.500) (1.800) (1.800) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (21.100) (24.000) 2.900Manutenções e Serviços (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (700) (8.400) (8.400) 0Publicações e Consultorias (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (2.400) (2.400) 0Viagens e Representações (50) (30) (120) (70) (32) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (1.352) (1.800) 448Despesas Promocionais (300) (500) (400) (350) (350) (350) (350) (350) (350) (350) (350) (350) (4.350) (4.200) (150)Utilidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Suprimentos (500) (650) (950) (300) (750) (800) (800) (800) (800) (800) (800) (800) (8.750) (9.600) 850Aluguéis e Seguros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Comunicações (252) (252) (260) (350) (300) (300) (300) (300) (300) (300) (300) (300) (3.514) (3.600) 86Contribuições e Donativos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Documentação (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (150) (1.800) (1.800) 0Total Desp Diretas (2.152) (2.482) (2.780) (2.120) (2.482) (2.650) (2.650) (2.650) (2.650) (2.650) (2.650) (2.650) (30.566) (31.800) 1.234TOTAL DESP CONTROLÁVEIS (3.152) (3.482) (4.280) (3.920) (4.282) (4.650) (4.650) (4.650) (4.650) (4.650) (4.650) (4.650) (51.666) (55.800) 4.134Depreciação (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (2.200) (26.400) (26.400) 0Impostos e Taxas (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (325) (3.900) (3.900) 0Recuperação de Despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Despesas de Vendas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras Receitas e Despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Receitas e Despesas Financeiras 50 50 50 50 50 0 0 0 0 0 0 0 250 0 250Bad Debt Losses (PDD) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras Provisões (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (200) (2.400) (2.400) 0TOTAL DESP NÃO CONTROLÁVEIS (2.675) (2.675) (2.675) (2.675) (2.675) (2.725) (2.725) (2.725) (2.725) (2.725) (2.725) (2.725) (32.450) (32.700) 250TOTAL DESPESAS PRIMÁRIAS (52.157) (52.487) (53.285) (52.925) (53.287) (54.475) (54.475) (56.995) (56.995) (56.995) (56.995) (56.995) (658.066) (666.300) 8.234Despesas Manutenções Prédios (825) (850) (950) (925) (850) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (11.400) (12.000) 600Despesas com Limpeza (592) (592) (592) (592) (592) (600) (600) (600) (600) (600) (600) (600) (7.160) (7.200) 40Despeza com Segurança (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (1.200) (14.400) (14.400) 0Despesas com RH (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (750) (9.000) (9.000) 0Despesas com Informática (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (2.000) (24.000) (24.000) 0TOTAL SERVIÇOS COMPULSÓRIOS (5.367) (5.392) (5.492) (5.467) (5.392) (5.550) (5.550) (5.550) (5.550) (5.550) (5.550) (5.550) (65.960) (66.600) 640DESPESAS GERAL (57.524) (57.879) (58.777) (58.392) (58.679) (60.025) (60.025) (62.545) (62.545) (62.545) (62.545) (62.545) (724.026) (732.900) 8.874
Número de Colaboradores 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0
DEMONSTRATIVO DE GASTOS POR ÁREA
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Exercício prático (por favor entregue ao professor na próxima Exercício prático (por favor entregue ao professor na próxima
semana)semana)
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SEMANAS 05 a 07SEMANAS 05 a 07Exercício
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a) No slide anterior você viu uma planilha de fluxo de caixa. Monte um fluxo de caixa de sua empresa, com base em algum modelo já em andamento (consulte algum técnico de sua empresa) ou trabalhe com dados fictícios ou tente fazer um fluxo de caixa hipotético para uma empresa que pretende montar. Faça alguma análise crítica de que ações você poderia tomar com base nos resultados apresentados (corte ou ampliação dos gastos, investimentos, etc....)
b) Tente levantar no seu setor ou em qualquer departamento da sua empresa um Demonstrativo de Gastos por Área onde inclua o demonstrativo dos resultados Real x Orçado . Faça uma análise crítica sobre as diferenças encontradas (eficácia no orçamento) e o que isto pode ter acarretado para empresa em termos de efeitos.
Em tempo: O professor dará mais detalhes sobre estes exercícios em sala de aula.
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SEMANAS 05 a 07SEMANAS 05 a 07Administração de Custos
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5. Administração de Custos5. Administração de Custos5.1 Terminologia contábil básica5.1 Terminologia contábil básica
5.2 Objetivos da apuração do custo5.2 Objetivos da apuração do custo
5.3 Classificação dos custos5.3 Classificação dos custos
5.4 Esquemas de apuração dos custos5.4 Esquemas de apuração dos custos
5.5 Métodos de Custeio5.5 Métodos de Custeio
5.6 Margem de Contribuição5.6 Margem de Contribuição
Antes de iniciarmos exercícios com Orçamentos precisamos revisar alguns conceitos de custos…..
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SEMANAS 05 a 07SEMANAS 05 a 07Administração de Custos
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5.1 Terminologia Contábil Básica5.1 Terminologia Contábil BásicaGasto: Compra com sacrifício financeiroDesembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
(saída de $).Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de
benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).Custo: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de
outros bens ou serviços. (MP + MOD + GIF)Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a
obtenção de receitas.Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e
involuntária.Não é sacrifício feito com a intenção de obtenção de receita.
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SEMANAS 05 a 07SEMANAS 05 a 07Administração de Custos
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5.2 Objetivos da apuração dos custos5.2 Objetivos da apuração dos custos
oApuração do Custo Unitário (Formação do preço de venda, análise da margem de contribuição unitária)
oDeterminação do desempenho (Avaliação de Estoques e Apuração do Resultado: identificação do lucro)
oPlanejamento e Controle das operações (Controle dos custos Real x Orçado: base para padrões e orçamento: Objetivo: redução de custos, aumento do lucro).
oTomada de Decisões:Qual volume deve ser produzido e vendido para que tenha lucro?Qual produto contribui mais para o lucro da empresa?Existe algum produto que deve ser retirado do mix (portfolio)?É melhor produzir internamente ou comprar pronto?Como reduzir Custos?
5.3 Classificação dos Custos5.3 Classificação dos Custos
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Custos diretos ou indiretos:
Identificáveis de maneira clara ou não com cada produto
CUSTO DIRETO
CUSTO INDIRETO
•Identificados de maneira clara direta e objetiva•Distribuídos sem rateio, mensuração direta•Exemplo: Matéria-prima, mão-de-obra direta
•Alocados aos produtos através de estimativas, aproximações•Distribuídos por rateio, mensuração indireta •Exemplo: Aluguel, depreciação, salários dos supervisores.
5.3 Classificação dos Custos5.3 Classificação dos Custos
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Custos variáveis ou fixos:
Variam ou não de acordo com o volume de produção
CUSTO FIXO
CUSTO VARIÁVEL
CF
Custo$
Volume de Atividade
CVCusto
$
Volume de Atividade
5.4 Esquemas para apuração 5.4 Esquemas para apuração dos custos totais dos custos totais
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Exemplo na indústria:
CPP = MAT + MOD + CIF
CPA = EIpp + CPP - EFpp
CPV = EIpa + CPA - EFpa
MAT = Materiais DiretosMOD = Mão-de-Obra DiretaCIF = Custos Indiretos de Fabricação
EIpp = Estoque Inicial de Produtos em ProcessoCPP = Custo da Produção no PeríodoEFpp = Estoque Final de Produtos em Processo
EIpa = Estoque Inicial de Produtos AcabadosCPA = Custo da Produção AcabadaEFpa = Estoque Final de Produtos Acabados
Custo da Produção no Período
Custo da Produção Acabada
Custo dos Produtos Vendidos
MAT = EImat + Compras – EFmat Cálculo do Consumo de Materiais Diretos
MAT = Materiais DiretosEI mat: Estoque Inicial de Materiais DiretosEF mat: Estoque Final de Materiais Diretos
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EMPRESA INDUSTRIAL CÉU AZUL
Considere os seguintes dados da empresa industrial Céu Azul, relativos a determinado período: Em R$Observem que alguns itens não são custos e sim, despesas.
Estoque inicial de matéria-prima $300Estoque final de matéria-prima $420Despesas administrativas de toda a empresa $120Estoque inicial de produtos em processo $240Estoque final de produtos em processo $300Mão-de-obra direta utilizada na produção de bens $600Custos indiretos de produção $480Compras de matéria-prima $720Estoque inicial de produtos acabados $360Venda de 90% do total disponível de produtos acabados por $2.400Frete pago para entregar produtos acabados vendidos $150Juros apropriados sobre empréstimos bancários obtidos $70
PEDE-SE CALCULAR:a) O Custos dos Produtos Vendidos (CPV)b) O Lucro Bruto (LB)c) O Lucro (ou Prejuízo) antes do Imposto de Renda (LAIR)
5.4 Esquemas para apuração dos custos totais5.4 Esquemas para apuração dos custos totaisExercício 1:
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5.4 Esquemas para apuração dos custos totais5.4 Esquemas para apuração dos custos totaisBÁSICO OU SIMPLES: distribuição direta aos produtos
5.4 Esquema simples: 5.4 Esquema simples: PassosPassos
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Consiste em chegar ao custo unitário fazendo a distribuição diretamente
para os produtos.
Passos a serem seguidos:
1. Separação entre custos e despesas
2. Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços
3. Rateio dos custos indiretos
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5.4 Esquemas para apuração dos custos por produto5.4 Esquemas para apuração dos custos por produtoExercício 2:
1. Os custos indiretos de produção da Fábrica de Chocolates Chocobom Ltda. totalizaram R$ 50.000,00 no mês de maio deste ano. Considerando que estes custos foram distribuídos com base no custo direto dos seus produtos, calcule o custo total atribuído a cada um de seus produtos
Custos Indiretos
PRODUTOS Custo DiretoChocolate Branco 8.000,00 Chocolate Escuro 12.000,00 Chocolate Amargo 13.500,00 Chocolate Light 6.500,00
T O T A L 40.000,00
FÁBRICA DE CHOCOLATES CHOCOBOM50.000,00
Administração de Custos
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POR
DE PARTAMENTOS
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1. Separação entre Custos de Despesas;
2. Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos;
3. Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos
departamentos, agrupando, à parte, os custos comuns;
4. Rateio dos Custos Indiretos Comuns aos diversos Departamentos, que
de Produção, quer de Serviços;
5. Escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos
Departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais
Departamentos;
6. Atribuição dos Custos Indiretos, que agora estão só nos
Departamentos Produtivos, aos produtos, segundo critérios fixados.
5.4 Departamentalização: 5.4 Departamentalização: PassosPassos
5.4 Esquemas para apuração dos custos por produto5.4 Esquemas para apuração dos custos por produto
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Exercício 3:
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5.5 Métodos de Custeio: POR ABSORÇÃO5.5 Métodos de Custeio: POR ABSORÇÃO
DESPESAS
VARIÁVEL FIXO VARIÁVEL
RATEIO
RESULTADO
GASTOS TOTAIS
CUSTOS
PRODUTO YPRODUTO X
•São apropriados aos produtos todo custos (fixos e variáveis).•É apurado o custo unitário, que multiplicado ao volume vendido, compõe CPV na Demonstração do Resultado.•Os custos das unidades não vendidas vão para o Ativo Circulante (Estoque).•É o método aceito Fisco para fins de apuração do Imposto de Renda.
5.5 Métodos de Custeio: POR ABSORÇÃO5.5 Métodos de Custeio: POR ABSORÇÃO
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SEMANAS 05 a 07SEMANAS 05 a 07Administração de Custos
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DRE - Custeio por Absorção
Receita Operacional Bruta(-) Deduções sobre Vendas= Receita Operacional Líquida(-) Custo dos Produtos Vendidos= Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais:
VendasAdministrativasFinanceiras
= Lucro Operacional(-/+) Receitas e Despesas Não Operacionais
= Lucro antes do IR e CSLL(-) IR(-) CSLL= Lucro Líquido
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CUSTOS FIXOS DESPESAS
GASTOS TOTAIS
CUSTOS VARIÁVEIS
PRODUTO X PRODUTO Y
RESULTADO
•São apropriados aos produtos somente os custos variáveis.•Os custos fixos são “descarregados” integralmente na DRE do período.•O estoque fica mais baixo pois cada unidade é valorizada somente pelo custo variável.•Permite a análise da Margem de Contribuição.•Este método não é aceito Fisco para fins de apuração do Imposto de Renda.
5.5 Métodos de Custeio: VARIÁVEL5.5 Métodos de Custeio: VARIÁVEL
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5.5 Métodos de Custeio: VARIÁVEL5.5 Métodos de Custeio: VARIÁVELDRE - Custeio Variável
Receita Operacional Bruta(-) Deduções sobre Vendas= Receita Operacional Líquida(-) Custos Variáveis= Lucro Bruto(-) Despesas Variáveis= Margem de Contribuição(-) Custos Fixos Identificados(-) Despesas Fixas Identificadas= 2a Margem de Contribuição(-) Custos Fixos Comuns(-) Despesas Fixas Comuns= Lucro Operacional
(-/+) Receitas e Despesas Não Operacionais= Lucro antes do IR e CSLL(-) IR(-) CSLL= Lucro Líquido
5.5 Métodos de Custeio: Por Absorção x Variável5.5 Métodos de Custeio: Por Absorção x Variável
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DRE - Custeio Variável
Receita Operacional Bruta(-) Deduções sobre Vendas= Receita Operacional Líquida(-) Custos Variáveis= Lucro Bruto(-) Despesas Variáveis= Margem de Contribuição(-) Custos Fixos Identificados(-) Despesas Fixas Identificadas= 2a Margem de Contribuição(-) Custos Fixos Comuns(-) Despesas Fixas Comuns= Lucro Operacional
(-/+) Receitas e Despesas Não Operacionais= Lucro antes do IR e CSLL(-) IR(-) CSLL= Lucro Líquido
DRE - Custeio por Absorção
Receita Operacional Bruta(-) Deduções sobre Vendas= Receita Operacional Líquida(-) Custo dos Produtos Vendidos= Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais:
VendasAdministrativasFinanceiras
= Lucro Operacional(-/+) Receitas e Despesas Não Operacionais
= Lucro antes do IR e CSLL(-) IR(-) CSLL= Lucro Líquido
5.5 Métodos de Custeio: ABC5.5 Métodos de Custeio: ABCActivity Based CostingActivity Based Costing
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•Nasceu nos EUA, na década de 80, desenvolvida por Robert Kaplan e Cooper.
•Fragmenta a organização em atividades pois a atividade descreve o que a empresa faz e, portanto, mostra como o tempo é gasto e quais são os resultados (outputs) dos processos.
•Avalia com precisão as atividades, utilizando direcionadores para alocar custos e despesas indiretas.
•O ABC parte do princípio de que não é o produto ou serviço que consome recursos, mas sim, os recursos são consumidos pelas atividades e estas, por sua vez, são consumidas pelo produto ou serviço.
•Os Recursos são alocados para as atividades através dos direcionadores de 1º estágio (direcionadores de recursos) e desses, distribuídos aos objetos de custo (produtos ou serviços), através dos direcionadores de 2º estágio (direcionadores de atividades)
•Permite o ABM (Activity Based Management). Gerenciamento baseado na atividade
5.5 Métodos de Custeio: ABC5.5 Métodos de Custeio: ABCActivity Based CostingActivity Based Costing
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Recursos Atividades Produtos
Pessoal A1 P1
InstalaçõesA2 P2
Comunicações
Etc. An Pn
5.5 Métodos de Custeio: ABC 5.5 Métodos de Custeio: ABC Activity Based CostingActivity Based Costing
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5.6 Margem de Contribuição5.6 Margem de Contribuição
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É a diferença entre Receita e soma de Custo e Despesas Variáveis.Mostra como cada produto contribui para amortização dos custos fixos e, posteriormente, formar o lucro.
MC = RL – CDV
2ª MC = RL – CDV – CDF id
RL: Receita LíquidaCDV: Custos e Despesas Variáveis
RL: Receita LíquidaCDV: Custos e Despesas VariáveisCDFi: Custos e Despesas Fixas Identificadas
MCT = q x MC/uMCT: Margem de Contribuição Totalq: quantidade/volume MC/u: Margem de Contribuição Unitária
Métodos de Custeio: Métodos de Custeio: ExercícioExercício
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b) O resultado operacional da empresa pelo custeio variável.c) O valor da margem de contribuição unitária por produto.
Itens Bolsas Carteiras Total da EmpresaPreço de Venda Bruto ($) 120,00 75,00 Impostos sobre venda (%) 25% 25%Material direto por unidade ($) 60,00 25,00 Mão-de-obra direta ($) 8,00 4,00 Comissão de vendas por unidade (%) 5% 5%Custos indiretos de produção/mês 75.000,00 Salários administrativos/mês 100.000,00 Propaganda/mês 80.000,00 Outras despesas fixas por mês 20.000,00 Volume de produção/ unidades por mês 30.000 20.000
EXERCÍCIO - EMPRESA COURO MINAS LTDA.
A Indústria de Calçados Couro Minas produz e comercializa bolsas e carteiras em couro. Considerando as informações abaixo e sabendo-se que 80% da produção das Bolsas e 90%da produção das Carteiras foram vendidas. Pede-se calcular:
a) O resultado operacional da empresa pelo custeio por absorção, considerando o volume de produção como base para o rateio dos custos indiretos.