Gestão do Conhecimento e Inovação Material fornecido pelo Prof. Judevan Carvalho Reinaldo Moreira...

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Gestão do Conhecimento

e InovaçãoMaterial fornecido pelo Prof. Judevan

Carvalho

Reinaldo Moreira

Arquiteto, especialista em Administração de Marketing com ênfase em Gerência e

Desenvolvimento de Produtos e Serviços. Auditor Pleno de Sistemas de Gestão da Qualidade.

Consultor em Qualidade, Inovação e Avaliação de Sistemas Construtivos Inovadores.

Curioso em: Música (mas não sei ler partituras...), espiritualidade, expressões populares,

nomes de ruas e bairros... E em saber como algumas pessoas conseguem escrever livros, fazer

filmes, compor músicas, inventar coisas... e-mail:

reinaldo_moreira_18@yahoo.com.br

O desafio....“A Inovação”

Gestão de Pessoas

Logística

Marketing

Gestão do Conhecimento

Comportamento organizacional

Tecnologia daInformação

Psicologia

SociologiaEconomia

Ciência Política

Antropologia CulturalHistória

Fonte: Caravantes adaptado por Judevan

Definição de Competência Individual

Saber agir responsável, que implica a capacidade de mobilizar os conhecimentos, habilidades e atitudes e que suportam as competências organizacionais, de maneira a gerar o melhor resultado diante dos desafios estratégicos estabelecidos pela organização.

Criatividade e InovaçãoCapacidade de gerar e incentivar novas ideias, avaliando a sua viabilidade de implementação, desprendendo-se de paradigmas e modelos mentais preexistentes. Implica interpretar situações e criar soluções não usuais para alcançar os objetivos da organização.

O conjunto de informações que uma pessoa armazena e do qual lança mão, quando necessário – SABER

É ser capaz de usar o conhecimento que possui e demonstrar que sabe – SABER FAZER

O conjunto de valores, crenças e princípios formados ao longo da vida – QUERER FAZER

Benjamin Bloom

O modelo C.H.A. de competências

onhecimento

abilidades

titudes

Níveis de Domínio da Aprendizagem

Visão PessoalDiagnóstico

Pessoal + Trios

Autoconhe-cimento

DCI = Oportunidade de

crescimento

A pessoa que você quer ser

Planos de Ação

Crie um ambiente de aprendizagem:

Oficinas e Caderno de Idéias

e ações

Postura proativa

+ =

Adaptado de McCall

Assuma a responsabilidade por seu desenvolvimento

INOVAÇÃOINVENÇÃO

CRIATIVIDADE

CRIATIVIDADE X INOVAÇÃO X INVENÇÃO

é o produto do génio humano, enquanto gerador de novas ideias, conceitos ou teorias.

é um passo à frente, no qual se delineia um produto, processo ou protótipo resultante da combinação de ideias em que uma, pelo menos, é inteiramente nova, ou em que o modo como essas ideias estão combinadas é totalmente novo, produto da criatividade.

é a transformação de ideias e/ou utilização de invenções, de que resultam aplicações úteis conducentes a melhoramentos.

• O que chamamos de Idade Média é o período compreendido entre a deposição do último soberano do Império Romano do Ocidente, Rômulo Augústulo (476, século V), até a conquista da cidade de Constantinopla, pelos turcos (1453, século XV), pondo fim ao Império Bizantino.

• Esse período, pelas inúmeras invasões territoriais, frequentes guerras e ampla intervenção da Igreja ficou conhecido pelos renascentistas, no século XVI, como a “Idade das Trevas”, a “Idade da Fé” ou a “Espessa noite gótica”. Por Demercino Júnior - Graduado em História

Equipe Brasil Escola

CURIOSIDADES: INOVAÇÃO e IDADE MÉDIA - séculos V a XV

• Mas foi no século XX que a Idade Média foi reconhecida como um período de descobertas que transformaram nosso meio.

• Além de ser a origem de nossa miscigenação (através da mescla de valores da sociedade antiga com os povos germânicos), segundo Jacques Le Goff (1), foi na Idade Média que surgiu a sociedade moderna, que criou “a cidade, a nação, o Estado, a universidade, o moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência e, finalmente, a revolução”.

Por Demercino Júnior - Graduado em HistóriaEquipe Brasil Escola

(1) livro “Para um novo conceito de Idade Média”. Lisboa: editorial Estampa, 1980, p. 12.

CURIOSIDADES: INOVAÇÃO e IDADE MÉDIA - séculos V a XV

INOVAÇÃO: INVENÇÕES DA IDADE MÉDIA - séculos V a XV

• Óculos• Papel• Livro

• Baralho• Xadrez (o jogo)• Carnaval

• Universidade• Algarismos Arábicos• Zero (o número)• Bancos (instituições financeiras)• Garfo

• Anestesia• Vidros nas janelas• Chaminé• Escala e nomes das notas musicais

• Prensa de caracteres móveis• Notários (cartórios) e assinatura

reconhecida

• Sentar à mesa (para refeições)• Moinhos• Carrinho de mão

• Botôes (para roupas)• Roupas “de baixo” e calças

• Bússola• Pólvora

• Relógio mecânico e as horas iguais, independentes da estação do ano • Purgatório

• Papai Noel

Para inovar é preciso ter

A Variável Componente “Criatividade”

Atitudes e meio excessivamente

autoritários.

Medo do ridículo face aos outros.

Pressão conformista do

“sistema”.

Intolerância da organização com atitudes divergentes.

Busca excessiva de certeza.

Punição ao erro.

Falta de tempo para pensar

outras alternativas.

Criatividade: Fatores Inibidores

“Siga as normas.”

“Seja prático.”

“Evite ambiguidades.”

“É proibido errar.”

“Isso não tem lógica.”

“Brincar é falta de seriedade.”

“Busque sempre A resposta certa.”

“Inovação envolve risco...”

Bloqueios e Barreiras à Criatividade

Fonte: VAN OECK ROGER, 1995.

MegatendênciasMercado

Legislação e regulamentaçãoCompetitividade

Sobrevivência e Longevidade

Forças Propulsoras à Inovação

Dados da UnescoRelatório Unesco sobre Ciência:• Capítulo Dedicado ao Brasil – Autores: Carlos Henrique de Brito Cruz e Hernan

Chaimovich*.

• O Brasil vai bem em produção científica, está na 13ª Posição de maior produtor de ciência do mundo, ranking que leva em conta o número de artigos científicos publicados por país.

• Temos no Brasil 1,3 pesquisador por grupo de mil integrantes das forças de trabalho, ante 5,53 na Espanha e 9,17 na Coreia do Sul.

• Cerca de 60% da produção científica nacional se origina em sete universidades concentradas na região Sudeste. Isso demonstra a pouca capilaridade necessária para tornar a indústria do país mais competitiva em termos mundiais.

Anos-base Artigos publicados % mundial Nº. de doutores

1992 7.846 0,8% 554 (1981)

2008 26.482 2,7% 10.711 (2008)

Nota: * Brito Cruz: Diretor Cientifico da FAPESP e Ex-Reitor Unicamp; Chaimovich: Especialista em Política de C&T.

Fonte: Editorial Folha de São Paulo, 12 nov 2010. Relatório Unesco, 10/11/2010.

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

Fonte: Sra. Flora Painter, Chefe de Divisão de Ciência e Tecnologia do BID.Relatório Unesco – 10/11/2010 e Portal Exame – 14/09/2010

Estudo divulgados pelo BID, mostram que o Brasil foi responsável por 60% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em 2007, entre os países da America Latina e do Caribe.

O Brasil destina cerca de 1,09% do PIB para inovação, e sua meta é de 2% do PIB. Um valor que chega a US$ 20 bilhões, base 2008.

Um dos pontos fortes para esta performance do Brasil é o fato de dispor de mecanismos de fomento à pesquisa tecnológica e mesmo com tantas barreiras burocráticas o país apresenta ainda um potencial de crescimento da inovação diferenciado aos seus vizinhos o que poderia melhorar sua posição em rankings internacionais.

Dados da PINTEC (Pesquisa de Inovação Tecnológica) 2008 - IBGE

Uso de benefícios do governo: 4,8 mil empresas sendo:• 70,3% indústria;• 19,1% Setor de P&D;• 10,5% Serviços Selecionados;Nota: A grande maioria das empresas, 3,4 mil, fez atividade de P&D de forma contínua (58,6%). Desse valor, observa-se o percentual dos investimentos em atividades de P&D em relação à receita líquida de venda.

• 2005: 3%• 2008: 2,9%

Análise apenas de empresas industriais

Países comparados* Qte. de empresas Inovadoras Taxa de inovação

Brasil 100.496 38.299 38,1%

Espanha 44.796 14.098 31,5%

Alemanha 64.288 41.581 64,7%

*A Espanha possui uma estrutura similar à brasileira, e a Alemanha foi considerada um país desenvolvido que se destaca no esforço inovativo.

Fonte: Boletim Inovação – Unicamp, 3 nov 2010

Continuação Pintec 2008

Aspectos econômicos 2006 2007 2008

PIB 4% 6,1% 5,1%

Consumo familiar 5,3% 6,3% 5,4%

Investimento das empresas *

9,8% 13,9% 13,8%

Exportações 5% 6,2% (-0,6%)**

Importações 18,4% 19,9% 18.5%

Notas: * Formação bruta de capital fixo, indicador que mede o Investimento nas empresas.** única exceção foi a queda no índice de exportações.Fonte: Fernanda Vilhena, Gerente Pintec, 2008

2003 2005 2008 Observação

Taxa de Inovação 33,3% 33,4% 38,6% Evidencia-se o acréscimo na taxa de inovação por meio de compra de máquinas/ equipamentos.Dá-se menor importância ao P&D para acessar conhecimento e criar novos produtos e processos.

Nº de empresas pesquisadas Brasil

84,7 mil 95,3 mil 106,8 mil

Implementaram produto e/ou processo novo ou melhorado

28,0 mil 32,8 mil 41,3 mil

As 25 Empresas Brasileiras mais Inovadoras –Em Ordem Alfabética

Fonte: Época Negócios.

AMPLA AVAYA BRADESCO BRASILATA BRASILPREV C.E.S.A.R.

CRISTÁLIA DAIICHI SANKYO

ELETRONORTE ENGESET EVEN

CHEMTECH

GVT

SERASA TICKET WHIRLPOOL XP INVESTIMENTOS

IBM JFL LABORATÓRIOS SABIN

LANXESS LEUCOTRON PRATI-DONADUZZI

PREDICTA

CI&T

Ranking das Empresas Inovadoras

Fonte: Época Negócios. Setembro/2010

1 2 3

4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21

Rankings de Inovação

• Metodologia A.T. Kearney

• Seis pilares da inovação:– Estratégia para inovação– Organização e cultura– Processo de inovação– Estrutura e suporte à inovação– Sustentabilidade– Resultados da inovação

Quantos de vocês pensam que inovação é estrategicamente importante para a sua empresa?

Quantos de vocês têm em sua empresa processos/sistemas que facilitam a geração de inovação em vários níveis?

Fonte: Comunidade Ampliar – FDC. Artigo Arruda e Rossi, 2009Para saber mais, acesse o link www.fdc.org.br/inovacao

98%

7 a 9%2004

30 a 35%2009