Post on 25-Jan-2015
description
A GESTÃO DA CARIDADE
Terezinha Clélia Negrello
Selma Braga Sartório
MBA – Gestão e Empreendedorismo Social
Como gerir a Caridade com profissionalismo e resultados sem perder a Espiritualidade ?
Orientadora: Profª Drª Grazziela Maria Comini
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Universidade de São Paulo – FEA/USP
Turma 5 - 2009
Trabalho de Conclusão de Curso das Alunas
A GESTÃO DA CARIDADECONTEXTO
1920 – Contribuição da Caridade – imp. bebidas;
1956/58/59 – Legislação Doações Entidades Assistenciais, UP;
Evolução Histórico Legislativa
1931 – Caixa Subvenções;
1935 – Normas para UP – Três requisitos;
1938 – Criação CNSS;
1942 – LBA (Voluntário Técnico);
1974 – Regulamentação – Ministério Previdência Assistência Social;
1988 – Constituição – Assistência Social dever Estado;
1993 – Criação LOAS – Regulamentação entidades;
1961- Normas para UP – Ampliação de 3 para 7 requisitos;
1998 – Nova categoria – Entidades Filantrópicas;
1999 – Lei das OSCIP’s.
Origem Organizações Assistenciais no Brasil Organizações religiosas
A GESTÃO DA CARIDADE
OBJETO DE INVESTIGAÇÃO
Moradores de Rua - Homens
Albergue e Geração de Renda;
Clínica Dependência Química;
• Católica Reciclázaro • Espírita CAPAF
Albergue Mulheres Vitimizadas;
Asilo Idosos e Deficientes;
Capacitação Profissional e Geração de Renda;
República Idosos;
Albergue Portadoras HIV;
Capacitação Gestores.
• Capacidade – 1.200/dia
• Unidades Atendimento - 11
Moradia;
As. Médica, Psic. e Odonto.;
Capacitação Profissional;
Visitas e Lazer;
República;
Or. Jurídica e Profissional;
Re-colocação Profissional.
• Metodologia: Redução de Danos
• Capacidade – 10/Ano
• Unidades Atendimento - 01
• Metodologia:Desintoxicação e TO
Pensão;
Organizações Assistenciais Motivação Religiosa
A GESTÃO DA CARIDADE
Conhecer a Gestão Organizações Assistenciais Motivação Religiosa
Como atuam:
Gestão: Profissionalismo, Eficiência (resultados)
Espiritualidade: Religiosidade, Carisma (como servir)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
OBJETIVO
Gestão: Peter Drucker – Administração de Organizações sem Fins Lucrativos – Princípios e Práticas
Espiritualidade: Afonso Murad – Gestão e Espiritualidade
Religião e Sociedade: Daisaku Ikeda e Bryan Wilson – Valores Humanos num Mundo em Mutação – Um Diálogo sobre o Papel Social da Religião
A GESTÃO DA CARIDADE
• Organização Católica Associação Reciclázaro
Instrumentos utilizados na Coleta de Dados:
Entrevistas com Gestor - questionário;
Estudo Exploratório Descritivo de duas Organizações Assistenciais Motivação Religiosa
METODOLOGIA
Conversa com colaboradores e beneficiários;
• Relatórios de Atividades;
• Relatório de Resultados;
• Organização Espírita Casa de Apoio e Passagem
Anália Franco - CAPAF
Visitas aos locais de atendimento – conhecer a infraestrutura (física, RH);
Documentos da Organização:• Estatuto;
• Atas de Assembléias;
• Balanço de 2008.
A GESTÃO DA CARIDADE
Atendimentos – 114 no total
Reciclázaro - Casa Marta e Maria
RESULTADOS QUANTITATIVOS
• Empregos informais – 40*;
• Voltaram famílias – 30*;
• Autonomia/moradia – 30;
• Transferidas outros serviços – 36*.
• Empregos formais - 30;
• Moradia provisória - 01;
• Voltaram cidades de origem – 12*;
CAPAF
Internos – 07 total
• República - 01;
• Convidado a sair - 01;
• Saiu espontaneamente - 01;
• Voltou família - 01;
• Encaminhado albergue - 01;
• Saiu, retornou e voltou para cidade de origem - 01;
• Voltou para as ruas - 01;
Dados de 2008 consolidados
* - Números sobrepostos
Dados parciais até julho de 2008
A GESTÃO DA CARIDADE
Reciclázaro
ANÁLISE COMPARATIVA
• Organização de grande porte;
• Financia projetos através de convênios e organismos internacionais;
CAPAF
• Organização de pequeno porte;
• Não realiza capacitações (voluntários);• Realiza capacitações e reciclagem
de gestores e colaboradores;
• Financia projetos através de doações de associados;
• Participa de fóruns e redes e influencia políticas públicas;
• Ausência de religiosidade ou espiritualidade como forma de assistência para colaboradores ou beneficiários.
• Participa de fóruns e redes, mas não influencia políticas públicas;
• Forte presença de religiosidade ou espiritualidade como forma de assistência para colaboradores ou beneficiários.
A GESTÃO DA CARIDADE
Reciclázaro
RECOMENDAÇÕES
• Buscar as origens da fundação da organização;
• Difundir a crença e o carisma entre seus colaboradores;
CAPAF
• Conhecer outras organizações que prestam serviços de mesma natureza;
• Utilizar a espiritualidade como ferramenta de gestão – melhorar (capacitação) para servir melhor;
• Utilizar a espiritualidade como ferramenta de aprimoramento e desenvolvimento de seus beneficiários;
• Profissionalizar o quadro de gestores;
• Introduzir atividades, palestras e dinâmicas de cunho espiritual na programação diária dos beneficiários, sempre de forma voluntária.
• Politizar mais as relações com parceiros e beneficiários.